#Gay #Incesto #Teen

6. Quantos segredos meu tio consegue manter?

5.6k palavras | 1 | 5.00 | 👁️
Thales S.

Seria injusto da minha parte reclamar da permanência dos meus pais no meu novo apartamento, além de que também não seria boa coisa carregar a culpa de ter todo apoio deles, e eles não terem nenhum ato simpático meu.

Por outro lado, meu tio não gostou da ideia de dividir o café da manhã naquele domingo com o seu irmão e a cunhada, afinal suas ideias eram outras, bem mais censuráveis, e não permitiam nenhum tipo de espectador, mas não havia o que pudesse ser feito para evitar. Usou uma foto para mostrar em que estado acordou. Nela, seu pau lindo em riste aponta o teto, inchado, vermelho, as veias sinuosas direcionando o olhar da base engrossada até a ponta molhada. Me falou da vontade de se acabar em mim, e que naquele instante restava apenas uma coisa. Não entrei nos detalhes de saber que Angélica seria comida naquela manhã em meu lugar.

Meus pais chegaram bem cedo e rápido arrumamos juntos todas as coisas que trouxeram no carro. Amaram o apartamento, se desapontaram com a vista repleta de outros prédios enormes quando comparada com a vista bonita e esverdeada de qualquer casa no interior, fizeram amizade com o porteiro e me deixaram tremendo os joelhos por pensar que da boca do velho poderia sair informações demais. Por sorte o homem reconhecia muito bem seu lugar.

Tivemos um almoço de domingo aos moldes que pedem as tradições familiares. Mesa cheia, muita risada, bebida disposta e um homem do outro lado da mesa me olhando indecente. Brincava de segurar o olhar no meu e desenhava no rosto uma expressão libidinosa, grotesca. Quem não estivesse muito interessado no papo alheio, notaria a anormalidade da nossa troca de olhares.

Conseguimos escapar numa ida ao mercado. Inventamos a necessidade de sorvete para a tarde morna e é óbvio que não perderíamos a oportunidade de uns bons minutos sozinhos. No carro, nos beijamos apressados. Suas mãos pesadas mataram a saudade de me tocar com euforia, me amassando, finalmente, enquanto enfiava a língua com força dentro da minha boca. Sussurros, alguns gemidos sofridos, dois paus duros como nunca, as mãos também sobre eles.

No supermercado também não desgrudamos. Quando o corredor esvaziava, Dener me puxava pela cintura e se divertia com a possibilidade de me beijar em público. No caixa, parado atrás de mim, roçou meu corpo com sua mala constantemente exibida e íntimo cheirou meus cabelos. Parecia carinho, mas soava sexual pra mim. Outra vez na garagem nos beijamos afoitos. Dessa vez me coloquei em seu colo como tanto quis outro dia. Montei a pica que estufava a bermuda de algodão do meu tio e me esfreguei imitando uma transa, fazendo o homem babar com o gosto do beijo que aprendeu a apreciar.

- Não consigo ficar longe disso - gemeu pra mim.

- Tá falando do meu beijo ou…

Dener me fazia sofrer com as duas mãos ao redor das minhas nádegas. Queria entrar em minha roupa e fazia isso pelo cós, amassando a pele, entrando o que dava na fenda quentinha da minha bunda.

- Tô falando de tudo - confessou. - Desse beijo, desse corpo, desse cheiro suave do seu pescoço, da bunda empinadinha pra mim. Queria largar aqueles manés lá em cima e fugir daqui com você. Queria passar o dia te usando.

- Vou fingir que não sei o que nos impede e dizer o você já sabe. Me leva contigo, então. Ainda não esqueci sua promessa de me comer em todos os cantos do meu apartamento. Saber disso me deixou tão doido por você - falei manhoso bagunçando os cabelos do homem que respirava o perfume do meu pescoço.

- Te imagino todo puto me esperando vestindo aquela cueca apertadinha que adoro te ver usando, cheirando bem, tudo bem limpinho pra seu macho bagunçar.

- Gosto quando você entende minha disponibilidade pra te servir desse jeito. Sobe lá e acaba com essa brincadeira de família perfeita, tio? Me espera todo aberto no sofá do jeito que eu acho massa.

- Você me dá um tesão fodido por isso, Thales. Esse seu jeito de brincar com o perigo e não ter respeito por nada me deixa maluco. Quem mais falaria assim dos próprios pais?

Nós dois rimos porque era bem verdade, mas em seguida em soltei outro gemido sofrido porque Dener tinha nas pontas dos dedos a resposta que fazia. Quem ousaria tratar os pais dessa forma por causa de outro homem?

- Vou parecer medonho se disser que trocaria tudo isso por uma noite inteira com você dentro de mim? Fudendo meu corpo com força, me fazendo gemer na sua rola?

- Não. Você não me assusta, pelo contrário - Dener suspirou no meio de outro beijo. - Vai me dar ainda mais tesão e eu vou ter que te comer aqui mesmo.

- Faz isso - implorei.

- Não provoca assim, Thales.

- Por favor, me come agora - outra vez implorei me esfregando no colo do homem.

Não teve jeito. Nós dois juntos é o fim do mundo ao redor. Apressado, me prendeu em seu peito e afastou ainda mais o banco para trás. Travou as portas que até ali estavam só fechadas, ligou o ar-condicionado na temperatura perfeita e foi se movendo de forma precisa, parecendo ter ensaiado cada passada de mão, cada respiração. Me fez levantar, desceu a bermuda até as coxas e percebeu que não daria pra deixar nu ainda em seu colo. Precisei desgrudar seu corpo para me desfazer do short e a cueca no outro banco, mas fiz tão rápido que impressionou o homem embaixo de mim quando voltei a sentar suas coxas.

Dener alisou meu rosto com carinho parecendo me pedir permissão, avisando que algo doloroso vai acontecer em seguida. Encarando meu tio, cuspi nos dedos e levei até a bunda o máximo de saliva que pude. Melei a entrada, enfiei os dedos me preparando, gemi com a sensação dos dedos dele me molhando também e sentei, finalmente. Fui guiado enquanto o pau abria caminho e fechei os olhos abraçando os ombros do homem. Com duas erguidas de quadril ele se colocou quase inteiro dentro e o meu trabalho foi gemer baixo e rebolar pra encaixar com perfeição.

Meteu uma vez, duas, três. Foi socando num ritmo apressado, querendo me ver fodido o mais rápido possível, mas não rápido demais para nos fazer perder todas as sensações daquele instante.

- Você é duro pra caralho - elogiei satisfeito.

- Se não for assim não acabo com essa sua malícia, meu putinho. Tenho que ser duro assim pra te deixar aliviado.

- Até parece que não é pra aliviar seu tesão que banca esse perigo todo.

Ele socou mais forte pra me calar de uma vez e tremi fraco em seu colo, perdendo as forças. Juntou nosso peito, mordeu meu queixo, meu pescoço, meus ombros.

- Eu te como assim pra mostrar quem manda - disse me encarando.

- já deixei claro que esse rabo é seu - confessei numa rebolada firme, mesmo tremendo. - Meu cu vai deixar de ser apertado pra te aguentar fundo assim.

- Tô viciado em te alargar assim, Thales. Você sabe que esse cuzinho segura macho, por isso me dá fácil desse jeito.

Sorri entre gemidos e ele me beijou com força, buscando a língua pra chupar. Entreguei o que queria e fui além: escalei o peito enorme do macho pra ter forças de empinar no alto e deixar ele brincar de bombar o rabo.

- Estoura seu garoto - gemi.

- Eu não vou aguentar assim.

- Não precisa… Ai, caramba. Não precisa aguentar, não. Pode gozar dentro, vai.

- Caralho, meu garoto, que delícia poder te abusar assim - disse gemendo e me olhando nos olhos. - Eu não tô aguentando, encaixa de uma vez, vem. Deixa eu te molhar inteiro.

Socou forte tantas vezes e cresceu ainda mais todo encaixado até onde conseguia ficar em mim.

- Tá tudo dentro, tio. Fica assim. Ai, meu rabo não aguenta isso tudo. Goza. Me deixa sentir outra vez. Goza pra mim.

- Tá porra, que delícia. Eu tô gozando. Eu tô jogando tudo dentro. Caralho, meu Thales.

É isso acabou. Não era um gozada como outras que vi o homem entregar. Não era só prazer, deu pra assistir em seus olhos fechados, sofrendo com a dor de também socar tão forte. Com a boca entreaberta e gemendo alto, despreocupado, gozou tão forte, indo tão dentro, que seria possível guardar o líquido grosso por quanto tempo fosse necessário.

Eu, que entre nosso peito atropelado entre gemidos e respiros sôfregos, me masturbava rápido, gozei numa confusão mental capaz de me desmaiar ali mesmo. Fui esperto em me afastar o suficiente para que não sujasse de forma alguma a camiseta de Dener e somente escorresse na minha barriga.

- Porra, cara. O que foi isso?

Falou deixando as costas caírem no banco, cobrando a respiração a normalizar, inflando o peito buscando fazer o corpo se desfazer do transe de gozar em outro homem, mas em momento nenhum tentou sair de dentro. Não conseguia, assim como eu também era completamente incapaz de desmontar seu colo. Era difícil pensar que precisávamos, urgentemente, sair daquela situação e fingir que nada tinha acontecido.

- O sorvete vai derreter - brinquei. Ele riu e me tirou do seu colo.

- Tá difícil assim - pensou alto demais. - Não queria que acabasse.

- Não torna mais difícil do que já é. Eu tô sempre ao alcance dessas mãos. - Busquei elas e beijei cada dedo cheirando a pele. - Não é assim tão impossível gozar dentro de mim sempre que quiser.

- Você torna tudo melhor com essa sua safadeza, Thales. Bora sair daqui, certeza que já estranharam a demora.

- Calma, ninguém vai desconfiar de nada. Tio e sobrinho não podem passear juntos? Qualquer demora é sempre justificável.

Dener me deu um desses sorrisos de rosto completamente iluminado. No fim isso era a verdade, quem desconfiaria de um passeio comum entre tio e sobrinho? O que de tão errado poderiam estar fazendo?

Nos arruamos, vimos um carro chegar e estacionar não muito longe enquanto Dener firmava melhor a rola na cueca melada, ajeitamos os cabelos, secamos as bocas que nos rendem os beijos gananciosos e subimos.

- Vem cá, esse teu perfume tá foda. Não sai da minha cabeça. Você não ajuda se comportando desse jeito. - O cara não se segurou e me puxou pela cintura dentro do elevador. Meteu o nariz no meu pescoço e fungou na minha pele.

- O que eu tô fazendo de errado? - Me defendi manhoso.

- Errado? Nada de errado. Tá tudo certo contigo, eu que não consigo me segurar quando você tá assim todo limpo, todo cheiroso, fica me olhando assim cheio de denguice. Meu pau vai ficar duro de novo.

- Então acho bom essa coisa grandona aí se comportar.

Falei ardiloso tirando as mãos do meu tio que estavam de novo alisando minhas costas e o arranquei do meu pescoço ao mesmo tempo que o elevador se abriu e a imagem de um homem corpulento apareceu. Ele estranhou nosso jeito, nos analisou da cabeça aos pés e entrou desconfiado enquanto saímos.

- Tem vizinhos bem simpáticos - Dener brincou.

- Espero que ele goste de gemidos - falei de um jeito safado.

- Duvido muito - Dener presumiu.

Teve sorvete pra todo mundo, ainda que um tanto derretido, e a culpa disso ficou para o trânsito ridículo da cidade, mesmo que exista supermercados a algumas quadras do prédio. De noite jantamos fora em família outra vez. Denner escolheu o restaurante e fez questão de pagar a conta que vi ter sido alta com uma espiada, já que ele fez questão de me sentar ao seu lado e passar a noite inteira encostando a coxa na minha.

Nos despedíamos no estacionamento quando vi ele sacar o celular do bolso e digitar rápido alguma coisa. Meu celular vibrou, peguei rápido e vi que o remetente daquela mensagem estava exatamente na minha frente.

“Paguei a conta e agora você retribui com o cuzinho.”

A mensagem vinha acompanhada de uma carinha diabólica em roxo com chifres e tudo.

“Quando?” digitei em resposta.

“Vou dar um jeito” respondeu sem me olhar diretamente nos olhos.

- Sabe de uma coisa? - Meu pai cortou o clima de provocação e nos fez olhar para ele, assustados.

- Ah, Denner vai adorar isso. Pode apostar que vai! - minha mãe tomou a fala dele.

- O que eu vou adorar? Tomara que seja um presente beeeeeem legal.

- Fechei um passeio bacana pra gente amanhã à noite. Você vai curtir demais, eu mesmo tô ansioso pra caramba.

- Um passeio? Isso inclui o sobrinho também, ou isso é só pra vocês? - Me interessei.

- Calma filho, você também tá no meio.

- Manda, senão vou ficar me corroendo de ansioso - Dener disse logo.

- Fechei um tour no estádio Morumbi amanhã. E o melhor: de noite. Ouvi muita gente dizer que é bacana demais, então fechei pra nós três.

- Você só pode estar brincando, mano - Dener animou-se. - Eu sempre quis fazer essa parada, você é foda demais!

E como só bons irmãos são paulinos obcecados podem ser, meu tio socou o ombro do meu pai e se jogou em um abraço entusiasmado com a ideia.

Eu que nunca me importei tanto com futebol, não poderia estar mais desanimado com a ideia. Ainda mais porque isso deixava claro que meus pais pretendiam voltar para o interior em dois dias, e não no seguinte como pensei.

Fui dormir admirando outra foto que meu tio Dener deixou. Ele está deitado, a lateral do seu rosto é iluminada em dourado por um abajur que sei existir do lado da cama e dá pra notar seu peito aparecer em cena. Sorri, aperta os olhos e os lábios formam um biquinho mandando um beijo.

Na tarde seguinte tenta me convencer a sair de casa no comecinho da tarde e reclama que está com saudade de algo que tenho. Me pede uma foto, quer bater uma no trabalho. Mando no banho, bem empinado, com resquícios de espuma no corpo. Ouço dele por áudio que queria me lavar e depois me comer em pé, forçando meu corpo contra a parede, metendo bravo. Parece que trepar no carro e provavelmente ter comido a mulher em casa antes de dormir não foi suficiente.

Quando nos juntamos ao restante do grupo de turistas e torcedores no meio da noite paulistana, percebo que aquele é um programa bem concorrido. Deveria achar um privilégio, mas não consigo. Tudo parece entediante.

Meu pai se mostra animado, é claro. Veste a camiseta oficinal, não perde nenhuma das instruções, vibra quando escuta que vamos conhecer até o gramado do estádio e meu tio acompanha as emoções do irmão. Dener está lindo e pra mim seu corpo esbelto é a atração dessa noite. Seu peito marca o tecido da camisa do São Paulo, seu cabelo ainda molhado e penteado dão um tom sério e limpo, e toda vez que permanece ao meu lado desprende dele um cheiro absurdamente masculino. Faço questão de abandonar meu pai para caminhar com o homem que me atiça. Por vezes seus dedos roçam o meu no caminho e eu devolvo o carinho quase segurando sua mão.

Meu pai não se importa com nada ali que não faça referência ao seu time, então não veria quando seu irmão inclinou o corpo para encostar no meu ouvido e sussurrar.

- Quer fugir daqui?

- Do que você tá falando?

- Quero um beijinho - admitiu.

- Você tá maluco!

- Eu tô com tesão - sussurrou.

Chegamos em uma sala destinada às vitórias do time. Meu pai encantou-se. Nos esqueceu e emendou uma conversa com um senhor igualmente fanático. Em passos largos se afastou de nós e esqueceu momentaneamente que estava ali com o filho e o irmão. Olhei ao redor. Era uma sala muito ampla, com muitas distrações, muitos detalhes para conferir. O guia nos informou que ali poderíamos tomar o tempo que quiséssemos, porque em seguida conheceríamos os vestiários e de lá faríamos o caminho que fazem os jogadores em dia de jogo.

Pensei rápido.

- Pai, vou ao banheiro, já que aqui vai demorar um pouquinho.

- Sozinho? - Me olhou preocupado.

- Eu vou com ele - o irmão cortou minha resposta, deixando claro que pensava tão indecentemente quando eu mesmo.

Saímos a passos curtos, silenciosos e calmos. Nossos dedos ainda se cruzando, nossos braços roçando um no outro. Meus pensamentos eram sujos, meu corpo ansiava. Caminhamos por corredores iluminados, vendo salas vazias e convidativas, avistamos os banheiros públicos e ignoramos completamente, afinal tinha gente entrando ali. Dener se afastou enquanto me via pensar e me chamou à distância, rente a um vão escuro, totalmente deserto. Me agarrou pelo braço e num segundo me percebi preso entre seu corpo grandalhão e a parede. Me beijou calmo, finalmente. Nenhuma pressa competia com um gesto de carinho nosso. Colocou rápido as mãos embaixo da minha camiseta e alisou minha cintura enquanto mordia com incrível suavidade os meus lábios. Nunca tinha feito isso, nunca tinha sido tão amoroso ao me beijar.

Larguei um suspiro e sussurrei lutando entre o beijo.

- O problema de me agarrar assim é que eu não resisto e vou ter que fazer uma coisa perigosa.

- Tudo que a gente faz já é cheio de risco, por isso você corre pra mim toda vez - me respondeu dando uma sarrada com o pau no meu quadril.

- A culpa é toda sua. Quem mandou ser um gostosão? Todo mundo fica de olho quando você passa, até os homens ficam te encarando. Acho que tirei a sorte grande conseguindo tudo isso com esse homem.

- E eu continuo só tendo olhos pro garotão aqui. Nenhum deles tem o que eu quero.

- O que eu tenho que te deixa assim tão sem vergonha? - Perguntei fingindo não saber que seu alvo estava nas minhas calças.

Pra responder ele tinha que me virar, e não pensou um segundo pra fazer isso. Girou meu corpo dentro dos seus braços e me colocou de novo contra a parede. Dava pra ver o clarão lá fora e até as vozes saindo abafadas de dentro da sala onde meu pai estava, tudo era divertido demais, mas também arriscado.

- Isso responde? - Meu tio respondeu me fazendo sentir as duas mãos enormes na bunda.

Estava prestes a concordar verbalmente que eu tinha tudo que cega aquele atrás de mim, quando me calei por vê-lo fazer uma linha de beijos sobre a minha camiseta numa direção assustadora. Quase não me segurei quando meu tio precisou se abaixar e esfregou seu queixo bem marcado no meio da minha bunda. Ele estava de joelhos? Não consegui acreditar que um homem daquele tamanho estava, de fato, ajoelhado pra mim. Empinei, suspirei e de repente minha calça caiu o suficiente pra mostrar meu rabo.

- Você tá maluco, Dener? - Perguntei procurando lucidez no que ele fazia.

- Sim, estou - foi sincero. - Vai me impedir? Bora, quero te ver sair daqui e me deixar morrendo de fome dessa bunda. Nem tô te segurando, olha só.

De fato não senti suas mãos em meu quadril e parecia que era isso que me segurava, que me mantinha em pé, tanto que apressei em procurar pelos braços, puxando de volta pra mim. Rindo, Dener agarrou com uma mão na minha cintura, por segurança, e usou a outra pra me abrir.

- Você me surpreende - confessei. - Não achei que chegaria um dia a me tocar assim.

- Faz tempo que fico na vontade de te brincar desse jeito contigo. Sou doido nessa bunda, tô amarradão no seu corpo, na sua pele cheirosa. É tão macio, dá vontade de comer inteiro.

- Principalmente com a boca - conclui.

- Era aí que eu queria chegar. Eu vou te comer inteiro, Thales, principalmente com a boca.

E sem avisos fez o que meu corpo pedia: abriu os lábios e meu rabo, caiu dentro primeiro sugando, depois suspirando. Me arrepiou inteiro a sensação da barba e do bigode roçando o íntimo da minha bunda, mas foi a língua pesada e molhada que me fez tremer. Meu tio partiu para o que de mais safado um homem pode fazer por outro: mexeu a língua no meu cu como se beijasse minha boca. Não com desespero, mas como só um apaixonado pode fazer. Por pouco não me tirou do chão ao me puxar com tanta força para fazer caber seu queixo enfiado no meu rabo, por pouco não me arrancou um grito.

Estávamos no templo do futebol, mas a coisa adorada ali naquele instante era o meu corpo.

Delirei com os beijos em minha cintura, com o jeito gostoso de levantar minha camisa e roçar o rosto em minha pele limpa e morninha ou cada dobra das minhas costelas, não se importando se aquele não era o corpo mais definido do mundo. De pé, mordeu minha nuca e se aproveitou da minha bunda ainda a mostra pra me cutucar com os dedos. Não me penetrou assim, só brincou de beijar meu rosto, morder meu queixo, meus ombros, lamber meus lábios. Parecia me comer, mas só me provocava. Lamentei quando tirou a mão e gemi quando voltou com ela melada, ameaçou enfiar um dedo, mas só circulou meu rabo, desenhando sua devassidão em mim.

- Eu tenho gosto de quê?

- É doce, macio na boca, molinho, mas apertado. Dá pra brincar horas assim só te chupando o rabo, mas agora eu vou te comer bem rapidinho só pra não perder a viagem. Não consigo te largar sem meter a pica antes.

- Então não demora, tô piscando pra você.

- Eu tô sentindo - ele disse bem no meu ouvido.

Ainda de costas, não precisou de muito esforço pra tirar um saquinho do bolso, mostrando-se prevenido, ainda mais do que eu, e rasgou o pacote para despejar o líquido em cima do pau duro que tirou pra fora pelo zíper aberto.

- É o que eu tô pensando?

- Sim, eu peguei um gelzinho pra meter direitinho no meu garotão, agora pisca do mesmo jeito, que eu vou botar com força.

- Faz devagar, você vai me arrebentar.

- Quero te ver sofrer. Pisca pro seu tio, vai. Senão eu boto forte.

- Está me ameaçando? - Minha voz tremeu.

- Não, é um aviso. Eu vou te comer com força.

E sem poupar minha carne, entrou do jeito que bondosamente avisou. Rasgou meu rabo pra caber de uma vez só e me arrancou um grunhido sofrido, foi rápido em cobrir minha boca porque logo virou um gemido e por pouco não extravaso num grito de prazer. Foi pesado o jeito que cravou os dedos na minha cintura e trouxe meu corpo ao seu, encaixando sensualmente o seu quadril no meu, arrebentando o que faltava em mim. Socou ligeiro e profundo, típico de quem não tem muito tempo e o som do nosso sexo ultrapassou o beco escuro daquele estádio. Quando quis gemer tão alto quanto eu, mordeu minha nuca e abafou o próprio ruído. Quando quis me ver gemer do mesmo jeito, curvou o corpo e subiu cravando violentamente o pau em mim.

Nunca tinha feito isso, me comido assim. Em nenhum momento pensei em reclamar, só queria mais daquilo. Tudo com ele parece pouco, meu corpo sempre aguenta mais.

- Vou acabar com você, eu tô falando. Você me provoca e não sabe o risco que é fazer isso.

- Se for pra fazer isso comigo… - Gemi de novo. Impossível controlar. - Não paro de te provocar se for pra ter esse cara.

- Esse cara só aparece em situações extremas.

- Tipo foder o filho correndo o risco de ser flagrado pelo pai? Ai, caralho. Porra, Dener, tá arrebentando meu rabo.

- Tipo isso. É assim que você consegue soltar esse cara. Fico putão quando sei que a gente tá arriscando tudo.

- Eu fico putinha, então. Vai, continua assim. Que pau gostoso você tem.

- Fala de novo, caralho! - ordenou. Pareceu grosseiro e eu adorei.

- Que pau gostoso você tem, tio. Eu amo ele assim todo soca… Ai ai.

- Todo o quê? Fala, meu gostoso. - Socou até o fundo de novo. Provocou um ruído difícil de ser abafado.

- Eu amo quando soca ele até o fundo. Parece que vai me rasgar.

- Te rasgar mais?

- Mais - gemi manhoso usando os braços dele como apoio.

- Eu não aguento você falando isso - confessou sem tanta grosseira. - Eu quero gozar pra você agora.

- Na bunda, não. Por favor, goza na minha boca. Tô com saudade do seu gosto.

- Porra, garoto. Quer meu leite na boquinha?

- Quero ir embora sentindo você dentro da minha garganta.

- Você sabe o que faz, puta que pariu, Thales.

E outra vez sem aviso nenhum saiu de dentro de mim pra girar meu corpo dentro dos seus braços enormes e me fez cair de joelhos no escuro. Obedeci. Olhei para cima, avistei o monumento que é seu peito marcado na camisa inflado por causa da respiração ofegante e expus a língua. A forma lasciva como faço isso é impossível de ser ignorada e assisto o meu tio sorrir emendando seu ato sujo com uma punheta molhada e barulhenta. Dobra os joelhos pra encaixar a rola na minha boca e anuncia gemendo que vai me molhar inteiro.

Faz isso. Inunda minha língua com seu leite e aperta os meus cabelos da nuca ajustando minha cabeça na altura perfeita. Só me solta quando a última gosta despenca e se acomoda nos meus lábios. Mas não me deixa na mão.

- Vem, deixa eu te fazer gozar agora.

Não me surpreende quando agarra o meu pau entre os dedos e me rende a punheta mais gostosa. Massageia com força, alisa o saco, estende o carinho até lá embaixo, quase na bunda, e me faz gozar tão rápido quanto me faz empinar o rabo. Ri da minha cara de prazer e me segura quando os joelhos falham. Me beija compartilhando o sabor da própria porra e termina com selinhos apertados, demorados.

- A gente cheira a sexo. E agora?

- Isso não deveria ser um problema.

- Claro que é um problema - ele insistiu. - Tu reparou bem a quantidade de homem que tem lá fora? É a maioria. Eles são guiados pela putaria. Cheiro de sacanagem chega fácil no nosso nariz, esqueceu? Eles vão ser atraídos por essa sua pele escorrendo meu tesão.

- A ideia de me ver ser desejado por outros caras te assusta? - Provoquei.

- Tá maluco? Eu viro um bicho. Você é só meu, entendeu? Só meu - repetiu segurando meu queixo, os olhos firmes nos meus.

Nem brincando eu teria coragem de negar isso. Já estávamos vestidos e ele decretou o que disse com um beijo molhado, cheio de posse e raiva.

Quando encontramos o resto do grupo dava pra ver claramente no nosso rosto que tinha algo de errado. O cabelo do meu tio não estava mais tão bem penteado e eu andava com dificuldade, sentindo a ardência de aguentar aquele homem dentro de mim. Minha roupa estava amassada e minha boca aparentava estar mais vermelha que o normal. Se isso já era o suficiente para nos entregar, a rola do cara ao meu lado insistindo em se manter dura e marcando a calça completava a certeza.

- Vocês se perderam? - Meu pai perguntou depois de analisar nossos rostos.

O tom das palavras usadas parecia querer entregar uma resposta e desenhar um caminho para a explicação do sumiço. O olhar dele era de dúvida, mas ainda assim muito doce, cordial como sempre foi quando se travava de me educar. Respondi que realmente nos perdemos, mas que acabamos aproveitando o caminho.

- É mesmo o estádio mais bonito do Brasil, eu também me perderia - respondeu com um sorriso decente. Coisa de pai.

Depois virou e nos juntamos ao grupo que já seguia para a próxima sala, os vestiários. A dúvida pairou em seu olhar só por alguns segundos antes de sumir completamente.

- Seu pai não é idiota - Dener sussurrou em meio ouvido.

- Porra, tio. A gente cheira mesmo a sexo.

- Delicioso - ele brincou.

- Não brinca, eu tô com medo. Não precisa nem ser tão inteligente assim pra sacar que a gente tava trepando.

- Quer de novo? - Perguntou o safado.

A provocação me fez rir, mas em resposta desci no ombro duro dele um murro que fez barulho e chamou atenção de quem estava ao redor, inclusive meu pai. Os dois riram pra mim e seguimos. É claro que dava pra sentir, não só na minha cara de satisfação, que eu tinha sido comido de verdade só alguns minutos antes, mas também pelo cheiro que nosso corpo exalava. Havia suor secando, o resquício da porra em meus lábios, a carne abusada, o cheiro quente da pica guardada que gruda nas mãos, é como se vestir de outro perfume. Nenhum olhar de desconfiança era capaz de me tirar o alívio de ser o jovem mais feliz daquele estádio inteiro.

Quando subimos as escadas e na nossa frente o gramado brilhante se desenhou quase infinito, majestosamente verde, prendi a respiração encantado. Meu pai em completo estado de hipnose me olhou boquiaberto. Dener suspirou profundo. Estava iluminado como em um dia de jogo e parecia ser capaz de revelar o mais obscuro dos segredos. Cocei os olhos e vi todo mundo se afastar desbravando o campo, brincando de ser jogador por uma noite. O guia foi chutando algumas bolas para a diversão dos demais e meu pai seguiu com seu novo amigo apontando para todos os lados. Meu tio, que caminhou para longe de mim, pegou o celular a certa distância e digitou algo para depois me olhar, claramente esperando espiar minha reação. Meu celular vibrou no bolso. Era ele.

“Tem um refletor bem acima da sua cabeça. Não faz ideia do quão bonito fica te olhando daqui. Eu poderia te foder no meio desse campo.”

Respondi:

“Agora?”

“No meio de todo mundo” digitou pra mim.

Provoquei:

“Me fode, então.”

Olhei para Dener com um sorriso totalmente brincalhão nos lábios e ele, ainda longe, inventou naturalidade ao descer uma mão e agarrar o saco por cima da calça. Para quem avistasse, era só um homem bonito acima da média dando uma coçada na pica. Para mim, uma declaração.

Essa foi a última noite dos meus pais na minha casa. Depois do passeio no estádio, jantamos um macarrão que preparei e tomamos duas tacinhas de vinho, o suficiente pra deixar os dois bêbados, e eu, tarado. Me masturbei no sofá da sala ouvindo a televisão ligada no quarto, onde meus pais dormiam na minha cama.

Foram embora ainda bem cedo no dia seguinte, logo após o café da manhã que preparei para eles.

Ainda nem tinha entrado no elevador quando abri o WhatsApp e deixei meu tio saber da novidade:

“Adivinha? Meus pais foram embora e agora estou livre. Nem parece que é verdade. Te vejo ainda hoje? Diz que sim.”

❤️ Contos Eróticos Ilustrados e Coloridos ❤️
👉🏽 Quadrinhos Eroticos 👈🏽

Comentários (1)

Regras
- Talvez precise aguardar o comentário ser aprovado - Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Nelson: Que delícia. Fuder, fuder e fuder oh coisa boa. É muito tesao. Seu conto me deixa louco, pau duro e todo babado é cuzinho piscando. Você escreve gostoso e tem sexo em cada palavra e esse tio, meu Deus, isso não é um homem é uma máquina de fazer. Oh inveja.

    Responder↴ • uid:g3j27y2qk