O Jogo na Obra
O sol castigava a obra em construção, um amontoado de concreto e vigas de aço no coração da cidade. O calor fazia o ar tremular, mas o trabalho não parava. Entre os pedreiros, dois se destacavam: Jonas, 38 anos, alto, com a pele marcada pelo sol e músculos definidos pelo trabalho pesado, e Carlos, 35, mais compacto, com um sorriso fácil e olhos que pareciam sempre guardar um segredo. Eles trabalhavam lado a lado, pás e carrinhos de mão movendo-se em sincronia, a camaradagem entre eles evidente.
Naquele dia, um casal de jovens apareceu perto da cerca. Matheus, 24 anos, magro, com cabelos castanhos bagunçados e um jeito inquieto, segurava a mão de Pedro, 25, de pele clara, corpo atlético e um olhar que misturava curiosidade e desafio. Eles haviam passado pela obra antes, trocando olhares com os pedreiros, mas hoje pararam por mais tempo, sussurrando algo entre si enquanto observavam Jonas e Carlos.
Jonas foi o primeiro a notar. Ele enxugou o suor da testa, a camiseta cinza colada ao peito largo, e deu um leve aceno. “Ei, vocês aí, tão perdidos?” perguntou, a voz grave com um toque de provocação. Carlos, ao lado, riu baixo, largando a pá e cruzando os braços, o olhar fixo no casal.
Matheus corou, mas Pedro respondeu com um sorriso atrevido. “Só dando uma olhada. Parece... interessante por aqui.” A pausa na frase era intencional, e Jonas captou o tom imediatamente. Ele trocou um olhar rápido com Carlos, que ergueu uma sobrancelha, como se dissesse: Por que não?
“Tá vazio hoje,” disse Jonas, apontando para a obra. “Se quiserem ver de perto, é por conta de vocês.” O convite era um teste, e o casal não hesitou. Matheus apertou a mão de Pedro com mais força, mas os dois passaram pelo portão improvisado, o coração de ambos acelerado por razões diferentes.
A obra era um labirinto de paredes inacabadas, o cheiro de cimento fresco misturando-se ao calor humano. Jonas e Carlos levaram o casal a uma área coberta, onde a sombra oferecia um alívio relativo. “O que vocês tão procurando, hein?” perguntou Carlos, encostando-se numa pilha de tijolos, os braços musculosos brilhando de suor.
Pedro deu um passo à frente, o olhar fixo em Jonas. “Talvez algo que a gente não encontra todo dia,” disse, a voz firme, mas com um toque de excitação. Matheus ficou mais quieto, os olhos pulando entre Pedro e os pedreiros, uma mistura de nervosismo e fascínio no rosto.
Jonas sorriu, percebendo o jogo. Ele se aproximou de Pedro, perto o suficiente para que o jovem sentisse o calor de seu corpo. “E tu, o que acha disso?” perguntou, virando-se para Matheus, que engoliu em seco, mas não desviou o olhar. “Tô... de boa,” respondeu Matheus, a voz tremendo levemente, mas havia um brilho em seus olhos que denunciava seu interesse.
O ar estava carregado. Carlos se moveu para trás de Pedro, as mãos calejadas roçando de leve os ombros do jovem, testando. Pedro não recuou; pelo contrário, inclinou-se contra Carlos, os lábios entreabertos. Jonas, ainda de frente para Pedro, lançou um olhar para Matheus. “Tu gosta de assistir, né?” perguntou, a voz baixa, quase um ronronar. Matheus assentiu, o rosto vermelho, mas os olhos fixos na cena que se formava.
O primeiro beijo foi entre Pedro e Jonas, quente e direto, com a força de quem não tem tempo a perder. As mãos de Jonas seguraram a nuca de Pedro, enquanto Carlos, atrás, deslizava os dedos pela cintura dele, puxando a camiseta para cima. Pedro estava preso entre os dois, o corpo respondendo com arrepios a cada toque. Matheus, a poucos passos, observava, o coração disparado, uma mistura de ciúme e excitação o prendendo ao lugar.
As roupas começaram a cair. A camiseta de Jonas revelou um torso largo, coberto por uma camada de suor que brilhava à luz fraca. Carlos tirou a dele também, o corpo mais compacto, mas igualmente poderoso. Pedro, agora sem camisa, era o centro das atenções, os dois pedreiros explorando sua pele com mãos calejadas e bocas famintas. Jonas desceu os lábios pelo pescoço de Pedro, enquanto Carlos, ajoelhado, abria o cinto dele com uma lentidão provocadora.
Matheus não conseguia desviar os olhos. Ele se encostou numa parede de concreto, a textura áspera contra as costas, enquanto via Pedro gemer baixo, as mãos agarrando os cabelos de Jonas. Carlos, com um sorriso travesso, olhou para Matheus. “Tá gostando do show?” perguntou, antes de voltar sua atenção para Pedro, tirando o resto das roupas do jovem com movimentos precisos.
O calor da obra parecia amplificar tudo. Jonas levantou Pedro com facilidade, encostando-o contra uma pilha de sacos de cimento, as pernas do jovem envolvendo sua cintura. Carlos se posicionou ao lado, beijando o pescoço de Pedro, as mãos explorando onde Jonas não alcançava. Cada gemido de Pedro ecoava no espaço vazio, e Matheus sentia o próprio corpo reagir, preso entre o desejo de participar e a estranha satisfação de apenas observar.
A dinâmica era clara. Pedro se entregava aos dois pedreiros, o corpo tremendo sob os toques combinados, enquanto Matheus permanecia na sombra, os olhos arregalados, absorvendo cada detalhe. Jonas murmurou algo no ouvido de Pedro, baixo demais para Matheus ouvir, mas o efeito foi imediato: Pedro arqueou o corpo, um gemido mais alto escapando. Carlos riu, a voz rouca. “Esse aí sabe o que quer,” disse, lançando um olhar para Matheus, como se o convidasse a se aproximar.
Mas Matheus ficou onde estava, o peito subindo e descendo rápido. Ele via Jonas e Carlos tomarem Pedro de formas que o faziam estremecer, os movimentos dos pedreiros marcados por uma mistura de força e cuidado. A cena era crua, intensa, os sons dos corpos se misturando ao zumbido distante da cidade. Pedro, perdido no prazer, parecia alheio a tudo, exceto às mãos e bocas que o dominavam.
O ápice veio em ondas, Pedro primeiro, seguido por Jonas e Carlos, os três ofegantes, suados, colados uns aos outros. Matheus, ainda na parede, sentiu o próprio corpo tenso, o prazer indireto quase tão avassalador quanto o que via. Quando tudo terminou, o silêncio tomou conta, quebrado apenas pelas respirações pesadas.
Jonas foi o primeiro a se mover, ajustando a calça com um sorriso satisfeito. “Vocês são cheios de surpresas,” disse, olhando para o casal. Carlos deu uma risada, batendo de leve no ombro de Pedro, que ainda recuperava o fôlego. “E tu, gostou da vista?” perguntou Carlos a Matheus, que finalmente saiu da sombra, o rosto vermelho, mas com um sorriso tímido.
“Tô pensando em passar aqui amanhã,” disse Matheus, a voz mais firme agora, enquanto segurava a mão de Pedro. O jovem sorriu, ainda meio atordoado, mas claramente satisfeito.
Jonas acenou, o olhar divertido. “A obra não vai a lugar nenhum.”
O casal saiu, as mãos entrelaçadas, o calor da tarde parecendo mais leve. A obra ficou para trás, mas a memória daquele momento — dos olhares, dos toques, do jogo silencioso entre eles — permaneceria por muito tempo.
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Comentários (1)
Escriba-T-JC: Texto muito bem escrito, cada frase muito bem cuidada, muito bem pensada. Uma escrita muito elegante. Eu sou um pouco mais explícito em meus textos, uso palavras mais cruas e impactantes, mas sei reconhecer um estilo de qualidade como esse seu... Parabéns!
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