#Gay #Traições #Travesti/Trans

Desabafo do meu amigo III

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Prazer

Eu sabia que Carlos já queria me ver outra vez. Depois de tudo que disse e fiz, vê-lo tão fora de controle era quase divertido. Mas naquela noite, decidi levar as coisas um passo adiante. Afinal, não era só sobre vingança; era sobre provar que eu estava no comando.

Fui à casa de Carlos.
Olhos ainda fervendo de raiva. Eu joguei meu casaco na poltrona e me espreguicei como se estivesse em um hotel cinco estrelas.

— Olha, Carlos, eu poderia ir embora. Mas pensei melhor e acho que vou passar uma temporada por aqui.
Essa noite eu durmo aqui.
Depois vemos.
— O quê? — Ele deu um passo à frente, a voz quase engasgando. — Você tá brincando comigo, Renato.
Sorri, cruzando os braços e inclinando a cabeça.
— Não, Carlos. Não estou.
Ele cerrou os punhos, o rosto ficando vermelho.
— Você não vai dormir na minha casa. E, definitivamente, não vai dormir no quarto do meu filho!
Me aproximei, mantendo o sorriso provocativo.
— Quem disse que você tem escolha?
E outra vou dormir aqui e não dormiria no quarto da minha menina pq?
Carlos parecia prestes a explodir, mas eu não parei.
— Além disso, Carlos, você deveria se sentir aliviado. Eu estou aqui para ajudá-lo. Para guiar o seu filho de uma forma que você nunca conseguiu.

— Guiar? — Ele cuspiu a palavra como se fosse um veneno. — Você só está aqui para me provocar, Renato.
Dei um passo mais perto, ficando a poucos centímetros dele.
— Provocar? Talvez. Mas, veja bem, Carlos, isso não é só sobre você.
Ela quer minha companhia. E, por mais que isso te incomode, é um fato.
Sem esperar uma resposta, caminhei em direção ao corredor que levava aos quartos. Antes de entrar, virei-me para ele, a mão já na maçaneta.
— Vou para o quarto da minha put... .
Carlos veio com tudo para cima de mim.
Levantou a mão para me dar um tapa na cara.
Eu dei dois passos para traz e disse.
Muito cuidado Carlos, aqui quem gosta de levar tapas na cara é sua filha.
Mas não se preocupe, Carlos. Eu cuido bem dela.
Bato com carinho.
A expressão no rosto de Carlos era uma mistura de incredulidade e fúria. Fechei a porta do quarto atrás de mim, ouvindo os passos dele na sala enquanto ele tentava conter a raiva.

Enquanto minha putinha não chegava.
Eu fui tomar um banho.
Tomei meu banho, coloquei apenas um samba canção, fui para sala.
Deitei no sofá de pernas bem abertas.
Carlos tinha saído.
Passou uns 15 min, Carlos chega.
E me vê jogado no sofá da sala com o samba canção largo.
— Que isso aqui?
— Nunca me viu?
— Sua pica quase a mostra, você quase nunca, no meu sofá.
— qual o mal?
Até parece que você nunca viu uma pica.
Sua filha já babou nessa daqui até dizer chega.
Ela chega.
Entra na sala e seu pai ali perto de mim.
E eu ali deitado.
— Quando as coisas dão verdades, aparecem.
Oi amor.
Ela toda confusa.
— Vem cá da um beijo no seu macho.
Carlos sentou no sofá.
Ela veio eu dei um beijao na boca e dei um tapa na sua bunda.
Carlos incrédulo.
— não se preocupe amor seu pai sabe de tudo, e vai ter que acostumar.
Agora vai tomar seu banho, fica bem cheirosa.
E coloca aquela calcinha, bem apertadinha.
Ela me olhou assustada.
Tudo certo, garota. O seu pai só precisa aprender que não manda mais em você.
Ela foi.
Carlos, ali olhando para mim, a ponto de explodir.
— Carlos, tu não quer dormir fora hoje não, um conselho que estou te dando.
— Essa é minha casa.
— Cara eu tô com um tesão do caralho, desculpa aí, mas hoje vai ser a noite toda metendo na sua filha.
Quer saber, deixe-me ir ver como ela já tá.
Fui até o quarto.
Sentei na cama, ela saiu do banho, eu estava ali na cama sentado.
— Mama caralho.
— Meu pai está ali na sala, pelo menos fecha a porta.
— deixe a porta apertar, seu pai sabe que nós estamos aqui, ele não vai vim.
E mesmo se vim, vai vê você engasgada na minha pica.
Vai caralho, ajoelha e m
mama.
Começou a mamar, e eu aumentei o tom de voz, que era para o pai dela ouvir.
— Vai porra mama, sem arranhar os dentes.
— Henrique, vou sair, tá bom?
— Ela não pode falar agora, está ocupada com a boca na minha pica.
Ouço só o barulho da porta batendo.
Continuação...

Comentários (2)

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  • FagGym: Finalmente vc voltou com os contos de pai humilhado pelo macho do filho viadinho!! Eu adoro esse tipo de conto, não pare pq vc é o motivo de mt gozo q dou hahaha OBRIGADO <3

    Responder↴ • uid:8ciprj5p8kl
  • Edson: O conto é excelente! Agora... Esse Renato está usando Henrique, ou melhor, Renata, para se vingar do Carlos por algo do passado entre ambos, relacionados à antiga paixão de Renato, que Carlos levou para cama traindo a confiança de seu agora ex-amigo. Renata, ou melhor, Henrique nem sabe que, ainda que sentindo prazer, ou quem sabe amor, está sendo usado(a) por Renato, que na frente de seu pai, sem que ela saiba, a chama de put*. Enfim, esse Renato nutriu uma sede de vingança por anos, mantendo uma falsa amizade com Carlos, e agora usa de seu filho(a) para lhe dar um golpe fatal. Apesar de não gostar da homofobia de Carlos, não dá pra gostar desse Renato, que apareceu para Henrique como alguém que lhe queria, quando seu objetivo é outro: humilhar seu pai de todo jeito!

    Responder↴ • uid:1ehg13gflbi7q