{O Condomínio} Apaixonado pela Filhinha do Patrão - Continuação
Aos 14 anos, Marcos e a filha de 10 anos de seu patrão vivem um amor proibido, explorando juntos os primeiros prazeres da vida.
PARTE III
Estranhando que Marcos e Raquel ainda não tinham descido, o senhor Antenor subiu para averiguar.
— Preciso sair. Por que ainda não desceram? — perguntou o pai, dirigindo-se a Raquel, já que não viu Marcos.
— Eu cheguei mais tarde por causa do passeio, papai. Acabei de almoçar agora e já ia descer — explicou a menina, tentando parecer natural.
— E cadê o garoto?
— Estou aqui — respondeu Marcos, com a voz um pouco falha, saindo do banheiro. — Desculpe a demora, estava passando mal e precisei ir ao banheiro.
— Então desçam agora. Preciso ir à casa de um cliente — disse Antenor, firme, dando as costas e descendo as escadas.
Marcos e Raquel se entreolharam e trocaram uma risadinha cheia de cumplicidade após a bronca. Por um instante, pareciam ter esquecido as cenas constrangedoras que haviam ocorrido há poucos minutos. Mas logo as lembranças voltaram à mente de ambos, e eles desceram em um silêncio desconfortável para a oficina.
Mesmo sozinhos, evitaram ir para o fundo da oficina, como costumavam fazer. Marcos e Raquel evitavam até mesmo trocar olhares, como se o simples contato visual pudesse reacender o constrangimento que sentiam.
Tentando pôr um fim ao clima pesado, Marcos arriscou puxar um assunto.
— Fiquei impressionado ao ver como você queimou. Naquela hora, dava para ver as marcas do seu biquíni perfeitamente desenhadas no seu corpo — comentou, tentando soar casual.
Raquel corou de vergonha. O rapaz tinha tocado justamente no que mais a constrangia.
— Você deve ter gostado de me ver pelada, né? — comentou a menina, sem graça, evitando o contato visual.
— Desculpa ter ficado olhando, mas você é muito bonita. Não consegui parar de te olhar — respondeu Marcos, com sinceridade, mas também sem coragem de encarar Raquel diretamente.
— Sério? Você me acha bonita? — perguntou Raquel, constrangida, mas com um tom de curiosidade no olhar.
— Sim, você é muito bonita. E eu adorei te ver com essas marcas no seu corpo bronzeado — admitiu Marcos, sentindo-se um pouco mais à vontade.
— Mas eu me arrependi de ficar tanto tempo no sol. Estou sentindo meus ombros ardendo — desabafou a menina, esfregando levemente a região dolorida.
— Sua mãe tinha razão. Você queimou tanto que era só questão de tempo para começar a doer. Quer que eu passe o creme no seu ombro? — ofereceu Marcos, tentando manter a voz calma, embora seu coração já batesse mais rápido.
Raquel hesitou por um instante, mas o incômodo falou mais alto. Ela concordou com um aceno de cabeça e foi buscar o hidratante. Juntos, foram para o fundo da oficina, onde a privacidade era maior.
— Tira a blusa um pouquinho — pediu Marcos, com um tom delicado, quase profissional, mas não conseguiu disfarçar completamente a leve trepidação na voz.
Raquel soltou uma risadinha nervosa, sentindo uma mistura de estranheza e graça na situação. Apesar do constrangimento, acabou obedecendo, puxando a blusa pela cabeça com movimentos hesitantes. O ar frio da oficina fez sua pele arrepiar, mas logo foi substituído pelo calor que emanava de suas próprias bochechas, coradas.
Marcos, com as mãos ligeiramente trêmulas, pegou um pouco de creme e começou a aplicá-lo com cuidado, massageando suavemente os ombros de Raquel. A pele dela estava quente e macia sob seus dedos, e ele sentiu um frio na espinha ao perceber o quão próximo estava dela. Raquel, por sua vez, sentiu um alívio quase imediato, mas também algo mais — uma sensação diferente, um calor que não vinha apenas do hidratante, mas do toque de Marcos. Era algo novo, intenso e agradável, e ela deixou-se levar por aquele momento, sem questionar.
Marcos, no entanto, estava completamente consciente de cada movimento. O prazer de tocar a pele de Raquel era quase intoxicante, e ele não queria que aquilo acabasse. Querendo prolongar o momento, sugeriu:
— Suas costas também estão bem queimadas... Quer que eu passe um pouco de hidratante antes que comece a arder?
Raquel concordou com um aceno leve, relaxando ainda mais sob o toque dele.
— Pode passar onde estiver muito queimado. Tenho medo de doer mais— murmurou, fechando os olhos por um instante.
Marcos sentiu uma euforia discreta ao receber a permissão. Pegou mais creme e começou a espalhá-lo delicadamente nas costas dela, deslizando os dedos do pescoço até a cintura, próximo à borda do short. Cada movimento era lento, calculado, como se ele estivesse tentando memorizar cada curva, cada textura da pele dela. Em seguida, passou para os braços, sentindo a suavidade da pele sob as mãos, enquanto Raquel permanecia imóvel, quase sem respirar.
Depois de um momento, Marcos virou Raquel de frente para ele, aplicando o hidratante na barriga com movimentos ainda mais suaves. Quando suas mãos se aproximaram da região plana dos peitos, ambos sentiram um constrangimento quase palpável, mas nenhum dos dois comentou. O silêncio entre eles era pesado, carregado de uma tensão doce e desconfortável, como se ambos soubessem que algo havia mudado entre eles, mas não estivessem prontos para admitir.
Raquel manteve os olhos baixos, sentindo o calor do toque de Marcos se espalhar por seu corpo, enquanto ele, por sua vez, lutava para manter a respiração estável. O ar na oficina parecia mais denso, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, deixando apenas os dois naquele momento frágil e intenso.
Com cuidado, Marcos subiu até o rosto dela. Passou o creme na testa, no nariz e nas bochechas, com movimentos tão delicados que fizeram Raquel soltar um sorriso tímido. Ele também não conseguiu conter um sorriso, mas a proximidade entre os dois era quase insustentável.
Marcos inclinou-se um pouco mais, tentando enxergar melhor para evitar passar o hidratante nos olhos e na boca dela. Foi então que, num impulso involuntário, seus lábios tocaram os de Raquel. Um beijo suave, quase acidental, mas cheio de significado aconteceu. Era o tão aguardado primeiro beijo de Marcos. Foi apenas um selinho tímido e inocente, porém, repleto de ternura, como se o tempo tivesse parado para que aqueles dois corações pudessem se encontrar.
Eles se afastaram por um instante, olhando-se nos olhos, ambos corados, como se tentassem decifrar o que havia acabado de acontecer.
— Desculpe... Não sei por que fiz isso — murmurou Marcos, confuso e envergonhado, mas incapaz de arrepender-se.
Raquel baixou os olhos, mas um sorriso discreto apareceu em seus lábios, revelando uma mistura de surpresa e contentamento.
— Tudo bem... Eu gostei.
E, como se aquelas palavras fossem um sinal, Marcos partiu para um segundo beijo. Desta vez, mais ousado. Aos poucos, os lábios dos dois se exploraram com mais confiança, guiados pela emoção que os unia. Marcos sentia como se estivesse flutuando, imerso em um sonho que nunca quisesse acabar. Raquel, por sua vez, sorriu internamente ao perceber que estava vivendo um momento tão especial com ele.
O beijo se aprofundou naturalmente, e Marcos, ainda inexperiente, deixou sua língua deslizar suavemente entre os lábios dela. A falta de técnica era evidente, mas isso pouco importava. O que realmente contava era o afeto genuíno que os dois compartilhavam, transformando aquele momento em algo único e inesquecível.
Após o beijo, um silêncio denso pairou no ar, carregado de emoções não ditas. Ambos estavam imersos em seus próprios pensamentos, tentando decifrar o que acabara de acontecer. Marcos sentia uma tempestade de sentimentos: a felicidade de finalmente ter dado o primeiro beijo, mas também uma confusão avassaladora diante da intensidade do que sentia. Ele sabia que Raquel era uma criança ainda, mas não conseguia negar a paixão que fervia dentro dele, mesmo que isso o deixasse dividido entre o que sentia e o que sabia ser certo.
Raquel, por sua vez, já havia encontrado sua resposta. Em sua inocência, aquele beijo marcava o início do namoro deles. Na sua mente, apenas namorados ou pessoas casadas se beijavam. Ela estava confusa, mas feliz por estar namorando com Marcos.
O silêncio que se seguiu ao beijo era denso, carregado de uma tensão que parecia pulsar no ar. Marcos sentia o coração acelerado, suas mãos ainda tremendo levemente ao se afastarem do rosto de Raquel. Ele a olhou, seus olhos escuros buscando os dela, tentando decifrar o que ela sentia. Raquel, por sua vez, estava com as bochechas coradas, os lábios levemente entreabertos, como se ainda estivesse saboreando o gosto dele.
Foi Marcos quem quebrou o silêncio, sua voz rouca e carregada de desejo:
— Vou terminar de passar o hidratante em você.
Raquel concordou com um aceno quase imperceptível, seus olhos brilhando com uma mistura de timidez e excitação. Ela se virou de costas para ele, expondo a pele dourada pelo sol, que parecia convidar ao toque. Marcos posicionou-se atrás dela, suas mãos tremendo levemente ao pegar o frasco de hidratante. Ele começou pela parte inferior das costas, onde a pele macia encontrava o cós do short. Seus dedos deslizaram com cuidado, explorando cada curva suave, até que esbarraram no tecido, empurrando-o levemente para baixo.
Cada vez que seus dedos ultrapassavam a linha da cintura, seu coração batia mais forte, e ele sentia o calor subir em seu corpo. A pele de Raquel era macia, quente, e ele não conseguia evitar a excitação que crescia dentro de si. Com um gesto deliberadamente lento, Marcos puxou o elástico do short dela, expondo parte do bumbum. A pele ali era mais clara, protegida do sol, e o contraste com o restante do corpo só aumentava o desejo que ele sentia. Ele esperou um sinal, um olhar ou uma palavra, mas Raquel apenas arqueou levemente as costas, como se convidando ao toque.
Marcos não conseguiu resistir. Suas mãos continuaram a explorar, agora com um toque mais firme, massageando o hidratante nas curvas suaves das nádegas da menina. Cada movimento era calculado, lento, como se ele quisesse prolongar ao máximo aquele momento. Ele sentiu Raquel estremecer sob seus dedos, um arrepio percorrendo o corpo dela, seguido de um suspiro que escapou de seus lábios. A excitação pulsava dentro dele, e ele sabia que ela também sentia o mesmo.
Com um movimento ousado, Marcos deslizou a mão ainda mais fundo para dentro do short, contornando a virilha e tocando, com as pontas dos dedos sua pererequinha. Assim que seus dedos encontraram a pele macia e quente da parte mais íntima de uma menina, ele sentiu Raquel se contrair levemente. A respiração dela estava mais rápida agora, e ele podia ouvir os batimentos cardíacos dela ecoando em seus próprios ouvidos.
— Posso tirar seu short? Só um pouquinho... — perguntou Marcos, sua voz carregada de desejo, mas ainda buscando a permissão dela.
Raquel arregalou os olhos, surpresa com o pedido. Ela hesitou, sentindo uma onda de vergonha invadir seu corpo. Marcos percebeu sua hesitação e, com uma voz suave e reconfortante, tentou tranquilizá-la:
— Na hora do almoço, quando sua mãe te ajudou, você estava sem o short, lembra?
Raquel balançou a cabeça levemente, ainda envergonhada.
— Sim, mas eu fiquei com muita vergonha.
Marcos sorriu, tentando transmitir segurança, mas não conseguia disfarçar completamente a excitação que o dominava. Seus olhos percorreram o corpo de Raquel com uma mistura de admiração e desejo, enquanto suas palavras saíam suaves, quase um sussurro:
— Não precisa ter vergonha de mim. Nós confiamos um no outro, não é? E eu prometo que não vou contar para ninguém. Além disso... — ele fez uma pausa, sua voz ganhando um tom mais íntimo —, eu já vi tudo mesmo naquela hora. Você é linda, Raquel. Não precisa ter vergonha de mim.
Raquel hesitou por um breve momento, sentindo o coração acelerado e o rosto queimar de vergonha. Mas, ao olhar para Marcos e ver a sinceridade em seus olhos, ela sentiu uma onda de confiança. Apesar da timidez, concordou com um aceno quase imperceptível, sua voz saindo em um sussurro rouco:
— Pode...
Marcos sentiu o coração disparar, como se tivesse recebido uma permissão sagrada. Com movimentos deliberadamente lentos, ele deslizou o short de Raquel para baixo, a menina ainda de costas para ele, revelando cada centímetro de suas pernas e nádegas. A pele dela era suave, dourada pelo sol, exceto nas áreas mais íntimas, onde um tom mais claro contrastava com o resto do corpo. Ele respirou fundo, tentando manter o controle, mas era impossível ignorar a beleza e a sensualidade que se desvendavam diante dele.
Com as mãos levemente trêmulas, ele pegou o hidratante e começou a aplicá-lo, começando pelas nádegas, agora nuas. Seus dedos deslizaram com cuidado, explorando cada curva, cada detalhe da pele macia e quente. Ele sentiu Raquel estremecer sob seu toque, um arrepio percorrendo o corpo dela, seguido de um suspiro quase imperceptível. A excitação crescia dentro dele, mas ele se concentrou em ser gentil, em transmitir confiança e cuidado.
— Você é tão linda... — murmurou Marcos, sua voz carregada de admiração e desejo.
Raquel permaneceu imóvel, mas sua respiração estava mais rápida agora, e ela sentia um calor intenso se espalhando por todo o corpo. A sensação dos dedos de Marcos deslizando sobre sua pele era ao mesmo tempo relaxante e excitante, e ela não sabia ao certo como reagir. Apesar da vergonha inicial, ela começou a se sentir mais confortável, confiando em Marcos e na conexão que havia entre eles.
Marcos continuou a massagear com o hidratante, descendo pelas coxas firmes e suaves de Raquel, até chegar aos pés. Cada movimento era lento, deliberado, como se ele quisesse prolongar ao máximo aquele momento. Ele sentia a textura da pele dela sob seus dedos, quente e macia como seda, e não conseguia evitar a excitação que pulsava dentro dele.
— Terminei atrás. Agora vire para mim — pediu Marcos, sua voz suave e reconfortante, mas com uma leve trepidação que denunciava a excitação contida.
Raquel sentiu o rosto queimar de vergonha novamente, mas respirou fundo, tentando se acalmar. Ele era seu namorado, e no fundo, ela estava gostando da experiência. Com um movimento lento, quase hesitante, ela se virou, expondo a parte frontal do corpo. Os mamilos, apesar de planos, estavam levemente entumecidos, seja pelo frio por estar pelada ou pela tensão do momento. Mas os olhos de Marcos foram direto para a virilha dela, e ele sentiu o coração acelerar ainda mais.
A visão era irresistível. A pele macia e clara, suave como seda, contrastava com a delicadeza dos lábios íntimos de Raquel, expostos e convidativos. A bucetinha era lisa, sem um único fio de pelo, revelando cada detalhe de sua pureza infantil. Os lábios eram apertadinhos, delicadamente fechados, como se guardassem um segredo intocado. A fenda no meio, estreita e suave, parecia convidá-lo a explorar, a descobrir algo que até então só existia em seus pensamentos mais secretos.
— Você é perfeita... — sussurrou Marcos, sua voz rouca de desejo. Ele não conseguia tirar os olhos dela, como se cada detalhe fosse uma obra de arte que ele precisava memorizar. A suavidade da pele, a pureza daqueles lábios apertadinhos, tudo parecia perfeito, como se tivesse sido feito para ele.
Raquel sentiu um frio na barriga, mas também uma onda de prazer ao ouvir as palavras dele. Ela estava confusa. Morria de vergonha de um menino ver sua perereca, mas ao mesmo tempo gostava quando ele olhava. Ela não queria que aquilo acabasse.
Marcos, ainda hesitante, mas incapaz de resistir, estendeu a mão, seus dedos deslizando suavemente sobre a pele macia da coxa de Raquel, aproximando-se cada vez mais daquela área íntima. Ele sentiu ela estremecer, um arrepio percorrendo seu corpo, mas ela não se afastou. Pelo contrário, seus olhos se encontraram, e ele viu neles uma mistura de nervosismo e consentimento.
Sua mão continuou a explorar, agora com mais confiança, seus dedos deslizando suavemente sobre os lábios íntimos de Raquel, sentindo a maciez e o calor que emanavam dali. Cada toque era uma descoberta, uma nova camada de intimidade que os unia ainda mais. Ele sentiu Raquel se contrair levemente, um gemido suave escapando de seus lábios, e soube que ela estava tão perdida naquele momento quanto ele.
Marcos sentiu o corpo tremer enquanto seus dedos exploravam a pererequinha de Raquel. Cada movimento era meticuloso, cuidadoso, mas a excitação que crescia dentro dele era impossível de conter. Ele sentia o calor da pele dela, a umidade que denunciava o prazer que ela também estava sentindo, e isso só aumentava a tensão que pulsava em seu corpo. Seus dedos deslizaram suavemente sobre os lábios apertadinhos, explorando cada dobra, cada detalhe, até que ele não conseguiu mais resistir. O prazer atingiu o ápice, e ele sentiu uma onda intensa percorrer seu corpo, culminando em uma ejaculação incontrolável. O calor se espalhou dentro da calça, sentindo seu corpo arrepiar e estremecer.
Raquel, por sua vez, sentiu um arrepio percorrer seu corpo enquanto Marcos a tocava. A sensação era nova, intensa, e ela não sabia ao certo como reagir. Mas, quando percebeu que ele havia parado de repente, ela olhou para ele, confusa. Foi então que notou a mancha molhada na virilha da calça dele. Seus olhos se arregalaram, e ela sentiu uma mistura de curiosidade e surpresa.
— O que foi isso? — perguntou Raquel, sua voz suave, mas carregada de curiosidade, sem ter ideia do que havia acontecido.
Marcos sentiu o rosto queimar de constrangimento. Ele sabia que precisava explicar, mas as palavras pareciam presas em sua garganta.
— É... é normal — começou ele, hesitante. — Quando um homem sente muito prazer, isso acontece. É chamado de gozar.
Raquel franziu a testa, ainda confusa, mas intrigada. Ela olhou para a mancha na calça dele, e então, com uma coragem que nem sabia que tinha, fez um pedido que deixou Marcos ainda mais nervoso:
— Posso ver?
Marcos engoliu seco, sentindo o coração acelerar. Sempre teve pesadelos com esse momento, de uma mulher ver seu pinto pequeno. Mas Raquel era só uma menina, talvez não tivesse uma noção de tamanho. E como negar o pedido dela, sendo que ela aceitou tudo o que ele pediu.
— Tá... tá bem — respondeu ele, sua voz tremendo levemente.
Raquel, apesar da hesitação, puxou suavemente o cós da calça de Marcos para frente. Para sua surpresa, ele não estava usando cueca, e o pinto dele estava lá, ainda meio ereto e lambuzado pelo líquido que havia escorrido. Ela sentiu um frio na barriga, uma mistura de nojo e fascínio, mas a curiosidade falou mais alto. Com movimentos hesitantes, ela esticou a mão e tocou nele, sentindo a textura macia e quente do órgão.
— É... é estranho — murmurou Raquel, sua voz suave, enquanto seus dedos exploravam timidamente. — É tão macio, mas ao mesmo tempo firme... e isso aqui — ela olhou para o líquido que cobria a pele dele —, é grudento.
Marcos sentiu uma onda de vergonha, mas também de excitação ao sentir os dedos dela explorando-o. Ele não esperava que o toque dela fosse despertar algo tão intenso nele novamente, mas, aos poucos, sentiu o pênis voltar a ficar ereto, pulsando sob os toques hesitantes de Raquel.
— Raquel... — sussurrou ele, sua voz rouca, carregada de uma mistura de prazer e embaraço.
Raquel continuou a explorar, agora com um pouco mais de confiança, sentindo o membro dele crescer e endurecer em sua mão. A sensação era nova, mas também excitante, e ela não conseguia parar. Cada movimento dos dedos dela era uma descoberta, e Marcos sentia o prazer se acumulando dentro dele, impossível de conter. Ele tentou avisá-la, mas as palavras não saíram a tempo. Uma onda intensa percorreu seu corpo, e ele ejaculou mais uma vez, desta vez com uma força que surpreendeu até ele. Um jato quente e espesso atingiu o rosto e a mão da menina, espalhando-se em gotas que escorreram lentamente.
Raquel soltou um pequeno grito, afastando-se rapidamente. Ela levou as mãos ao rosto, tentando limpar o líquido que escorria por sua pele, enquanto olhava para Marcos com uma expressão de surpresa e nojo.
— Credo, Marcos! — exclamou ela, sua voz tremendo entre o susto e a incredulidade. — Eu não sabia que isso acontecia...
Marcos sentiu o rosto queimar de vergonha. Ele rapidamente puxou a calça para cima, cobrindo-se, e desviou o olhar, incapaz de encarar a situação. O coração batia acelerado, e ele mal conseguia pensar direito.
— Eu... eu preciso ir ao banheiro — murmurou ele, sua voz quase inaudível, enquanto se levantava rapidamente, tentando disfarçar a situação.
Ele saiu em passos apressados, deixando Raquel sozinha, ainda tentando processar o que havia acontecido. Ela olhou para as mãos, ainda úmidas, e depois para o espelho próximo, onde podia ver o reflexo do próprio rosto manchado. Havia um misto de nojo e curiosidade em seus olhos, mas também algo mais, algo que ela não conseguia nomear.
Enquanto isso, no banheiro, Marcos se limpou, tentando acalmar o turbilhão de emoções que o dominava. A vergonha era intensa, mas também havia uma excitação residual que ele não conseguia ignorar. Ele nunca havia se sentido tão exposto, tão vulnerável. Mas, ao mesmo tempo, havia algo libertador em saber que Raquel havia visto ele em seu momento mais íntimo e não havia fugido ou zombado dele, como ele sempre temera.
PARTE IV
Os meses passaram como um rio que flui silenciosamente, carregando consigo os segredos de Marcos e Raquel. Um jogo de olhares e toques discretos que só eles entendiam. Pelo menos era o que pensavam. Mas a desconfiança de Antenor crescia a cada dia.
Ele notava tudo: os sorrisos trocados, as conversas estranhamente íntimas, os toques rápidos que pareciam inocentes, mas que, para ele, eram sinais claros de algo mais. Certa tarde, chamou Marcos para uma conversa. O ambiente estava tenso, e Antenor, com um tom firme, disse:
— Marcos, você é um bom funcionário, mas não quero te ver com muita proximidade da minha filha.
A fala foi direta, sem espaço para discussão. Marcos, sem saber como reagir, apenas concordou, sentindo o peso das palavras de Antenor.
Mas Antenor não parou por aí. Instalou câmeras de segurança em pontos estratégicos da oficina, alegando que era para proteger o local de assaltos. Todos sabiam, porém, que a verdadeira razão era outra: Antenor não confiava em deixar Marcos e Raquel sozinhos. Sabia como eram os meninos de 14 anos, e a filha já beirava a adolescência.
Foi difícil para o jovem casal. Apesar do desejo, a relação de Marcos e Raquel teve que se limitar a conversas rápidas e olhares furtivos. Até mesmo no horário do almoço, as regras ficaram mais rígidas. Quando Raquel, por costume, começou a tirar o uniforme da escola na sala, Rute logo a repreendeu:
— Raquel, você já está grande para ficar só de calcinha. Vá para o seu quarto por uma roupa.
O ano que começara tão promissor para Marcos parecia estar desmoronando a cada dia que passava. E, como se não bastassem as dificuldades que já enfrentava, o destino reservava mais uma má notícia. Em dezembro, Antenor decidiu tirar um mês de férias e partiu com a esposa e a filha para sua terra natal. Além de ter que ficar um mês inteiro longe da namorada, Marcos ainda teve que lidar com a frustração de não poder estar ao lado de Raquel no dia do aniversário dela. A data especial, que ele tanto queria celebrar com ela, passou em branco, deixando um gosto amargo de ausência e impotência.
Quando voltaram, Marcos e Raquel não puderam sequer se abraçar direito para matar a saudade. A distância e as restrições só aumentavam a tensão entre eles. Com o passar dos meses, Marcos começou a notar mudanças sutis no corpo de Raquel. Os peitinhos começaram a brotar, marcando as blusinhas que ela usava sem sutiã. As pernas, antes finas, agora estavam mais longas e torneadas, e o bumbum ganhava volume, preenchendo o short de maneira que não passava despercebido. Marcos sentia-se cada vez mais atraído por ela, mas a impossibilidade de tocá-la ou demonstrar seu desejo o deixava em um estado de agonia constante. Ele precisava encontrar uma solução antes que a frustração o consumisse por completo.
Depois de muito pensar, Marcos teve uma ideia. Combinaram de matar aula uma vez por semana, criando assim um momento só para os dois. A casa de Marcos era o lugar perfeito: sua mãe saía cedo para trabalhar, deixando o lugar vazio até o final da tarde. O único obstáculo era Raquel, já que Rute a levava para a escola todas as manhãs. Mas eles planejaram tudo nos mínimos detalhes. Após discutirem cada passo, decidiram colocar o plano em prática já no dia seguinte.
Marcos mal conseguiu dormir naquela noite, a ansiedade tomando conta dele. Quando finalmente adormeceu, sonhou com Raquel, e acordou com a cueca melada, resultado de um sonho que refletia seus desejos reprimidos. Levantou mais cedo que o normal, tomou um banho caprichado e saiu ao encontro da amada, o coração acelerado.
Ele esperava na esquina do supermercado, o ponto combinado para o encontro. Dali, tinha uma visão clara da porta da escola, que ficava no meio do quarteirão. Seus olhos ansiosos logo avistaram Raquel chegando ao lado da mãe. Rute se despediu da filha de forma seca, como de costume, e Marcos lembrou das vezes em que Raquel desabafara sobre a frieza dos pais. Aquela cena só reforçava o que ele já sabia: Raquel precisava de carinho, e ele estava disposto a dar.
Assim que Rute desapareceu de vista, Raquel saiu pelo portão da escola. O coração de Marcos acelerou a cada passo que ela dava em sua direção. Ele não conseguiu esperar e começou a caminhar em sua direção, com passos largos e determinados. Quando seus olhos se encontraram, sorrisos tímidos e corados surgiram em ambos os rostos. Finalmente, puderam se abraçar, e um beijo longo e apaixonado selou o reencontro.
No ônibus, sentaram no fundo, onde tinham mais privacidade. Entre toques carinhosos e olhares cheios de desejo, conversavam animadamente, misturando euforia por estarem juntos e um leve medo de que algo desse errado. A tensão entre eles era palpável, mas também havia uma doce cumplicidade.
Quando chegaram ao condomínio, Raquel não pôde evitar uma leve decepção ao ver a simplicidade do local. Era bem diferente da casa onde morava e dos prédios imponentes que viu nos condomínios da região. Mas isso pouco importava naquele momento. Ela estava ali para estar com Marcos, e isso era o que realmente contava.
Ao entrarem no condomínio, depararam-se com Seu Jairo, que estava saindo com sua carroça. O velho parou, surpreso ao ver Marcos de mãos dadas com uma garota tão mais nova. Com um sorriso curioso no rosto, ele perguntou:
— Bom dia, Marcos! Veio apresentar a namoradinha para a mamãe? — perguntou ele, com um olhar brincalhão.
Marcos sorriu, tentando disfarçar a ansiedade.
— Ela não está em casa, foi trabalhar.
Seu Jairo franziu a testa, pensativo.
— Acho que não. Acabei de ver ela entrando em casa. Estava com um cara alto e loiro.
Marcos sentiu o coração acelerar. Era James, o patrão da mãe. Ele sabia na hora que o plano tinha ido por água abaixo. O rosto de Raquel ficou pálido, e ela olhou para Marcos, seus olhos cheios de pânico. Eles não tinham um plano B. Chegaram tão perto, para não dar em nada.
Mas Seu Jairo, percebendo a expressão desesperada do casal, entendeu o que estava acontecendo. Ele era um homem experiente e bondoso, e decidiu ajudá-los.
— Eu estava de saída, mas se vocês precisam de um lugar... podem ficar na minha casa. É só não bagunçar nada, tá bom? — ofereceu ele, com um sorriso malicioso.
Marcos e Raquel trocaram olhares de alívio e gratidão. Aceitaram a oferta rapidamente, seguindo Seu Jairo até sua casa. Ele abriu a porta, mostrou o quarto e, com um aceno de cabeça, saiu, deixando-os sozinhos.
O quarto era simples, assim como tudo naquele lugar. Mas oferecia a privacidade que eles tanto desejam. A cama estava arrumada, e o silêncio do lugar só aumentava a intimidade do momento. Marcos fechou a porta e olhou para Raquel, seus olhos cheios de desejo e uma ponta de nervosismo. Ela correspondia ao olhar, seus lábios levemente entreabertos, como se estivesse esperando por algo que ambos sabiam que era inevitável.
Ele se aproximou devagar, como se temesse assustá-la, e então, com um movimento suave, inclinou-se para beijá-la. O beijo começou tímido, quase hesitante, mas logo se transformou em algo mais intenso. Os lábios de Raquel eram macios e quentes, e Marcos sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. Ele envolveu-a com os braços, puxando-a mais perto, enquanto suas línguas se encontravam em um ritmo lento e exploratório.
Raquel respondeu ao beijo com igual fervor, suas mãos subindo pelas costas de Marcos, sentindo os músculos tensos sob a camisa. Cada toque dela era como uma faísca, acendendo um fogo que queimava entre os dois. Quando finalmente se separaram, estavam ofegantes, os olhos brilhando com uma mistura de excitação e timidez. O ar ao redor parecia carregado de desejo, e o silêncio entre eles era cortado apenas pelo som de suas respirações aceleradas.
Marcos, sem perder tempo, deslizou as mãos com suavidade por dentro da blusa do uniforme de Raquel. Seus dedos encontraram o delicado sutiãzinho de algodão, e ele sentiu o coração acelerar ainda mais ao perceber o pequeno volume que se erguia sob o tecido macio. Com movimentos circulares e lentos, ele explorou aquela parte íntima de Raquel, sentindo-a tremer levemente sob seu toque. Cada rotação dos dedos era um passo além, uma promessa do que estava por vir.
Raquel arqueou as costas involuntariamente, um suspiro escapando de seus lábios. Seus olhos se fecharam por um instante, e ela sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. A ansiedade e a euforia se misturavam dentro dela, enquanto Marcos continuava a explorar seu corpo com uma mistura de ternura e desejo.
Marcos, com as mãos um pouco trêmulas de ansiedade, segurou a barra da própria blusa e puxou-a para cima. Ele respirou fundo, sentindo o ar fresco contra a pele exposta, enquanto jogava a blusa em um canto do quarto. Seus olhos, agora mais confiantes, voltaram-se para Raquel, que o observava com uma mistura de admiração e nervosismo.
Com movimentos lentos e cheios de intenção, Marcos aproximou-se de Raquel, seus dedos encontrando a barra da blusa do uniforme dela. Ele começou a levantá-la com cuidado, como se estivesse desvendando um tesouro escondido, revelando aos poucos um sutiã de algodão branco, delicado e infantil, adornado com pequenas borboletinhas estampadas. O tecido era simples, mas carregava um charme inocente que só aumentava o desejo pulsante dentro dele. Marcos observou cada detalhe: as alças finas que repousavam sobre os ombros delicados de Raquel, o fecho discreto nas costas e a leve transparência do algodão, que insinuava as formas jovens e tímidas que escondia. A pureza daquela peça, combinada com a sensualidade do momento, deixou-o ainda mais fascinado, como se estivesse diante de algo precioso e intocado.
Raquel ficou parada, deixando que ele a observasse, mas suas bochechas estavam coradas, e ela desviou o olhar por um instante, sentindo um misto de prazer e vergonha. Marcos, no entanto, não tinha pressa. Ele deslizou as mãos por suas costas, sentindo o calor da pele dela, até encontrar o fecho do sutiã. Com um movimento suave, ele o abriu, e a peça caiu lentamente, revelando o torso ainda infantil, mas logo abaixo do mamilo, uma pequena elevação firme, como um botão delicado que começava a desabrochar. A pele ao redor, antes lisa e uniforme, agora parecia mais ampla, com a aréola ganhando um tom levemente mais escuro e um diâmetro um pouco maior. Era como se a natureza estivesse desenhando um círculo mais definido, preparando o terreno para o que estava por vir.
O broto mamário formava uma pequena saliência, quase como uma colina suave em meio a uma paisagem plana.
Marcos ficou sem fôlego por um momento, admirando a visão diante dele. Os brotinhos rosados e entumecidos pareciam convidá-lo ao toque. A pureza daquela imagem o deixou ainda mais excitado, e ele sentiu um calor intenso percorrer seu corpo. Ele não conseguia tirar os olhos dela, como se estivesse memorizando cada detalhe.
Raquel, por sua vez, sentia uma onda de sensações conflitantes. O prazer do toque de Marcos e a excitação de ser desejada misturavam-se com uma leve vergonha de estar tão exposta. Ela cruzou os braços sobre o peito por um instante, mas Marcos gentilmente segurou seus pulsos e os afastou, olhando em seus olhos com um misto de desejo e ternura.
— Você é linda — ele sussurrou, sua voz rouca de emoção.
Raquel sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir aquelas palavras. A vergonha começou a se dissipar, substituída por uma sensação de segurança e aceitação.
Marcos olhou para ela, seus olhos cheios de admiração e desejo, antes de inclinar-se para beijá-la novamente, desta vez descendo pelo pescoço e até os peitinhos. Raquel soltou um gemido baixo, suas mãos agarrando-se aos ombros dele enquanto sentia a boca quente de Marcos explorando seus mamilos. A sensação era nova, mas incrivelmente excitante, e ela não conseguia evitar o tremor que percorria seu corpo.
Enquanto o corpo de Raquel ainda tremia sob os toques habilidosos de Marcos em seus mamilos, ela sentiu o arrepio de antecipação percorrer sua espinha. Seus seios, sensíveis e eretos, respondiam a cada movimento dos dedos dele, como se fossem uma extensão do desejo que crescia entre eles. Foi então que ela percebeu Marcos avançando ainda mais, sua respiração quente chegando mais perto de sua virilha. Ele se ajoelhou diante dela, seus olhos escuros fixos no seu corpo, como se estivesse prestes a desvendar um segredo guardado a sete chaves.
Com dedos firmes, mas delicados, Marcos começou a tirar o short de uniforme de Raquel, revelando aos poucos uma calcinha de algodão azul, estampada com personagens da novela Chiquititas. Um sorriso involuntário surgiu em seus lábios, misto de admiração e fascínio. Aquela escolha inocente, tão contrastante com a intensidade do momento, só aumentava o desejo que ele sentia por ela. Era como se aquela peça íntima carregasse um pedaço da juventude dela, algo puro que ele estava prestes a explorar.
Com movimentos lentos e deliberados, Marcos deslizou os dedos sob o cós da calcinha, sentindo o calor úmido que emanava da pele de Raquel. Ele a puxou para baixo, revelando sua parte mais íntima. Seus olhos percorreram cada detalhe, notando as sutis mudanças desde a última vez que a vira. Agora, sua vulva estava coberta por pequenos e delicados pelinhos dourados, que se concentravam ao redor da fenda, enquanto no topo, surgiam fios mais escuros e macios, como uma sugestão de maturidade. Era uma combinação de inocência e sensualidade que o deixou ainda mais fascinado.
Marcos não resistiu à visão e levou os dedos para explorar aquela área tão íntima. A pele continuava macia e delicada, mas agora havia uma leve aveludade, como se cada toque revelasse uma nova camada de prazer. Os lábios menores, rosados e sensíveis, pareciam convidá-lo a descobrir mais. Ele observou o clitóris, uma pequena protuberância coberta por uma capa de pele, quase como um botão escondido, pronto para ser despertado. Era um tesouro íntimo, guardando segredos que ele mal podia esperar para explorar.
Seu coração acelerou ao ver os lábios delicados, levemente úmidos e rosados, um sinal claro de que Raquel estava tão envolvida pelo desejo quanto ele. A umidade que sentiu ao deslizar os dedos pela fenda só confirmou o que já sabia: ela estava pronta para ele, tão excitada quanto ele estava ansioso.
Raquel sentiu o rosto arder de vergonha ao perceber o olhar atento e os toques exploratórios de Marcos, mas, ao mesmo tempo, uma onda de prazer a dominava, fazendo com que cada nervo de seu corpo ficasse alerta. Havia algo irresistível na forma como ele a observava, como se cada detalhe dela fosse digno de admiração. Ela se entregou àquela sensação, permitindo que o desejo falasse mais alto que a timidez. Seu corpo arqueou levemente, convidando-o a continuar, enquanto suas mãos se agarravam aos lençóis, tentando encontrar algum ponto de apoio em meio àquela tempestade de sensações.
Marcos não conseguia mais conter o desejo que fervia dentro dele. Seus olhos percorreram o corpo de Raquel, desde os peitinhos ainda levemente arrepiados até a vulva úmida e convidativa que ele acabara de revelar. Ele sentiu o próprio corpo responder, o calor se acumulando em sua virilha, enquanto suas mãos continuavam a explorar a delicadeza dela.
Marcos, num único movimento, abaixou a calça e a cueca. Seu pinto pequeno, mas duro, saltou para fora. Era o momento que ele temeu por anos. Mas, felizmente, ele sentia muita segurança com Raquel e tudo ocorreu com muita naturalidade.
Com movimentos lentos e precisos, Marcos posicionou-se entre as pernas dela, que se abriram naturalmente para ele, como se seu corpo já soubesse o que viria a seguir. Ele sentiu o coração acelerar ao se aproximar ainda mais, sua respiração quente tocando a pele sensível da coxa da menina. Raquel arqueou as costas, um suspiro escapando de seus lábios enquanto sentia a proximidade dele, a tensão no ar quase palpável.
Ele não demorou a agir. Com uma mão firme, Marcos guiou seu pinto até a entrada úmida de Raquel, sentindo a resistência inicial que logo cedeu ao calor e à umidade dela. Ele não aguentava de tanta tesão. E quando seu pinto encostou começou a penetra aquela apertada rachinha, gozou.
Mas ele ainda estava duro. E tudo ficou ainda mais escorregadio. Com um movimento lento e controlado, Marcos penetrou-a, sentindo o corpo de Raquel se ajustar ao dele. Ele parou novamente, permitindo que ela se acostumasse com a sensação, enquanto suas mãos acariciavam suas coxas, oferecendo conforto e segurança. Raquel soltou um gemido baixo, misto de prazer e surpresa, enquanto sentia o corpo dele preenchendo o dela de uma forma que nunca havia experimentado antes.
Marcos começou a se mover, devagar no início, permitindo que Raquel sentisse cada centímetro dele dentro dela. Cada movimento era cuidadoso, calculado para maximizar o prazer dela enquanto ele explorava a sensação de estar tão intimamente conectado a ela. Ele sentiu o corpo dela se apertar ao redor do dele, uma onda de calor envolvendo-os ambos.
Raquel começou a se mover com ele, seus quadris encontrando os dele em um ritmo que parecia natural, como se seus corpos já soubessem como dançar juntos. Ela sentiu uma onda de prazer crescer dentro dela, começando na base da espinha e se espalhando por todo o corpo. Seus gemidos ficaram mais altos, mais urgentes, enquanto ela se agarrava a ele, buscando ainda mais daquela conexão íntima.
Marcos aumentou o ritmo, sentindo a tensão crescer dentro dele também. Suas mãos agarravam os quadris dela, guiando-a em sincronia com seus movimentos. Ele podia sentir a umidade dela aumentando, o calor entre eles se tornando quase insuportável. Raquel arqueou as costas, seus peitinhos se erguendo em direção a ele, enquanto seus gemidos se transformavam em gritos suaves de prazer.
"Raquel..." ele murmurou, seu nome saindo como uma prece em seus lábios. Ele sentiu o orgasmo dela se aproximando, o corpo dela tremendo sob o dele, e sabia que não poderia segurar por muito mais tempo.
Com um último movimento profundo, Marcos sentiu Raquel atingir o clímax, seu corpo se contorcendo em ondas de prazer que pareciam intermináveis. Ele a segurou firme, permitindo que ela sentisse cada espasmo, cada onda de êxtase que a percorria. Pouco depois, ele também cedeu ao prazer, seu próprio orgasmo explodindo dentro dela, uma sensação de calor e completude que os deixou ambos sem fôlego.
Eles permaneceram entrelaçados, seus corpos colados como se tentassem fundir-se em um só. As respirações pesadas e sincronizadas ecoavam no silêncio do quarto, enquanto o mundo lá fora parecia desvanecer, distante e irrelevante. Raquel envolveu Marcos em um abraço apertado, seus dedos traçando círculos lentos e carinhosos nas costas dele, como se quisesse memorizar cada curva, cada músculo. Ele, por sua vez, beijava suavemente o pescoço dela, seus lábios quentes deixando marcas invisíveis de afeto. Murmuravam palavras baixas e doces, sussurros de admiração e gratidão que só eles podiam ouvir.
Deitados lado a lado, ainda ofegantes e com a pele brilhando de suor, trocaram olhares carregados de cumplicidade. Sorrisos satisfeitos e descontraídos surgiram em seus rostos, como se tivessem compartilhado um segredo que só os dois entendiam. Enroscados nos braços um do outro, os corpos ainda aquecidos pelo calor do momento, deixaram-se levar pelo cansaço e pela serenidade que os envolvia. O sono chegou devagar, como um convite gentil, e eles sucumbiram a ele, ainda conectados, ainda próximos, como se nada mais no mundo importasse além daquele instante.
Seu Jairo observou os estudantes caminhando pelas ruas, mochilas às costas, voltando para casa após a aula. O velho estava cansado e faminto depois de passar a manhã capinando um lote. Deduziu que o jovem casal certamente já teria partido, e ele poderia voltar para sua casa.
No entanto, ao chegar, deparou-se com uma cena que o deixou imóvel: Marcos e Raquel ainda estavam ali, profundamente adormecidos, seus corpos nus e entrelaçados sob a luz suave que filtrada pela janela. A cama estava desarrumada, os lençóis parcialmente caídos no chão, e o ar no quarto parecia carregado de uma intimidade que ele não deveria testemunhar.
O velho ficou paralisado por um instante, seus olhos percorrendo a beleza juvenil do corpo de Raquel. A pele lisa, as curvas delicadas e a inocência que ainda transparecia em seu rosto relaxado o hipnotizaram. Sem pensar duas vezes, sacou o celular do bolso e, com mãos trêmulas, tirou uma foto. O clique discreto pareceu ecoar no silêncio do quarto, mas os jovens não se moveram.
Seu olhar então caiu sobre a calcinha de Raquel, abandonada no chão próximo à cama. A peça de algodão azul, estampada com personagens infantis, despertou algo nele – uma mistura de fascínio e desejo que não conseguia explicar. Ele se abaixou, pegou a calcinha e a escondeu no bolso, queria outra lembrança daquele momento.
Ao se aproximar da cama, notou algo que o deixou ainda mais excitado: vestígios de sêmen escorrendo da vagina de Raquel. A visão era quase irresistível, e por um momento, ele considerou tocá-la, sentir aquele corpo jovem sob seus dedos. Mas a razão prevaleceu – era arriscado demais. Contentou-se em admirar, com um olhar que misturava desejo e culpa.
Após alguns instantes de contemplação, Seu Jairo decidiu que era hora de acordá-los. Com uma voz rouca, mas firme, chamou:
— Garotos, acordem! Vocês acabaram dormindo.
Marcos e Raquel acordaram sobressaltados, os olhos ainda pesados de sono. Raquel sentou-se rapidamente, os cabelos desalinhados e o rosto marcado pela confusão.
— Que horas são? — perguntou, ainda atordoada, antes de perceber que estava nua diante do velho. — Minha mãe vai me matar! — exclamou, levando as mãos instintivamente para cobrir os peitinhos e a virilha. Vermelha de vergonha, virou-se de costas e começou a procurar suas roupas desesperadamente.
Revirou os lençóis, mas a calcinha não aparecia. O tempo passava acelerado, e ela não podia mais esperar. Vestiu o short às pressas, sem se importar com a falta da peça íntima, e ajustou a blusa da melhor forma que pôde. Marcos, igualmente constrangido, vestiu-se rapidamente, evitando o olhar de Seu Jairo.
Percebendo a aflição dos dois, o velho ofereceu ajudá-los.
— Se quiserem, posso levar vocês na minha carroça. É mais rápido do que ficarem parados no ponto esperando o ônibus.
O casal trocou um olhar rápido, hesitante, mas sabiam que não tinham tempo a perder. Concordaram com um aceno silencioso.
A velha carroça de madeira, puxada por um cavalo cansado, cortava as ruas tranquilas do bairro, rangendo a cada solavanco. Seu Jairo fazia o animal correr o mais rápido que podia, enquanto Raquel, sentada ao lado de Marcos, mal conseguia se concentrar. O coração batia acelerado em seu peito, certamente a mãe já estava na escola.
Quando chegaram, a cena que os aguardava confirmou seus piores temores. Do lado de fora da escola, Rute andava de um lado para o outro, o rosto marcado pela aflição. Seus olhos, arregalados e vermelhos, buscavam respostas em cada pessoa que passava. Funcionários e pais tentavam acalmá-la, mas ela parecia à beira de um colapso.
— Minha filha sumiu! — dizia ela, a voz trêmula e quase em prantos. — Ela nunca fez isso! Algo aconteceu, eu sei!
Ao ver Raquel saltar da carroça de Seu Jairo, o alívio e a raiva se misturaram no rosto de Rute. A jovem engoliu em seco, sentindo o peso do olhar da mãe antes mesmo de qualquer palavra ser dita. Cada passo em direção a Rute parecia uma eternidade, e Raquel mal conseguia respirar.
Rute não precisou de explicações. Seu olhar atento captou cada detalhe — a filha chegando com Marcos, o cabelo desgrenhado, as roupas amassadas, a expressão de culpa estampada no rosto da filha. E então, viu a mancha úmida na virilha de Raquel, uma mistura de sêmen e sangue que contava uma história que ela não queria acreditar. A verdade se impôs diante dela como um soco no estômago, deixando-a sem ar.
A decepção veio primeiro, seguida de uma raiva surda que queimava em seu peito. Sem levantar a voz, mas com uma firmeza que cortava como uma faca, Rute disse:
— Não quero ver esse garoto na oficina nunca mais. Se ele aparecer lá, conto tudo para seu pai. E só Deus sabe o que poderá acontecer.
Raquel sentiu o coração disparar. Seu Antenor jamais aceitaria aquilo. A simples ideia do pai descobrindo a verdade fazia suas mãos suarem frio. Mas não teve coragem de argumentar. Apenas baixou a cabeça, os olhos cheios de lágrimas, e foi para casa, ao lado da mãe, em silêncio, engolindo as palavras que queria dizer.
Marcos ficou parado no meio da rua, o olhar perdido, enquanto Rute se afastava. Sentiu um vazio imenso, como se parte dele tivesse partido junto com Raquel. Sabia que aquela não seria a última vez que se veriam, mas também sabia que o caminho à frente seria cheio de obstáculos.
Antenor, como sempre, não estranhou que mais um funcionário sumisse de repente. Todos os anteriores haviam feito o mesmo. Mas o segredo, no entanto, não ficou guardado por muito tempo. Meses depois, a barriga de Raquel começou a denunciar o que ninguém ousava dizer em voz alta. O choque deixou Antenor sem chão. A raiva o consumiu, e por um momento, ele quis espancar Raquel, mas Rute interveio, colocando-se entre os dois.
— Você está doido?! Ela está grávida! — gritou Rute, protegendo a filha com o próprio corpo.
Antenor então quis matar Marcos. Mas o rapaz, corajosamente, enfrentou-o.
— Eu amo sua filha e quero casar com ela. Vamos criar nosso filho juntos — disse Marcos, com uma determinação que surpreendeu até a si mesmo.
Antenor mandou o garoto sumir, ameaçando-o com palavras duras, mas Marcos não desistiu. Continuou insistindo, aparecendo na casa de Raquel, mesmo sabendo dos riscos. O clima na família ficou insuportável, e Raquel, cada vez mais pressionada, sentia-se dividida entre o amor por Marcos e o medo do pai.
Por fim, Raquel decidiu ir embora. Foi morar com Marcos e a mãe dele, no Condomínio. Os pais dela não queriam permitir no começo, mas sabiam que aquele bebê ligaria sua filha ao Marcos para sempre. Acabaram cedendo.
Raquel Longe da família, mas ao lado do homem com quem dividia aquele segredo — que, agora, tinha nome e destino.
Miriã.
No Condomínio, Marcos e Raquel puderam se assumir. E agora, com a pequena Miriã, se tornaram mais do que um casal, agora eram uma família.
***
EPÍLOGO
Nos dias atuais...
O sol nascia sobre o condomínio, derramando sua luz dourada e anunciando a chegada de mais um dia. Seus raios atravessaram a janela do quarto de Marcos, despertando-o suavemente. Ele se espreguiçou, lembrando-se do compromisso que havia marcado com Seu Jairo. Desde que Maria do Socorro, sua mãe, aceitara o convite de James, seu patrão, para morar no exterior, Marcos e Seu Jairo haviam se tornado mais próximos. A ausência da mãe deixara um vazio, mas também abrira espaço para que o idoso ocupasse um lugar especial em sua vida.
Marcos sabia que havia um passado conturbado entre sua mãe e Seu Jairo, algo que nenhum dos dois jamais comentara. Ele respeitara o silêncio, entendendo que algumas histórias não precisam ser desenterradas. Com o tempo, porém, a relação entre ele e o velho se transformara em uma amizade sólida. Seu Jairo, já debilitado pela idade, não tinha mais forças para puxar a carroça, e foi assim que surgiu a parceria entre os dois: o idoso tinha a clientela, e Marcos, a força física. Juntos, coletavam entulhos e limpavam lotes, e Marcos aproveitava para recolher eletrodomésticos quebrados, consertá-los e vendê-los.
Naquela manhã, ao tentar sair da cama, Marcos sentiu o peso suave de Miriã sobre ele. A garota dormia profundamente, com uma perna e um braço repousados sobre seu corpo. Como de costume, ela usava apenas uma calcinha, sem se importar de ficar com os peitinhos típicos de meninas de 12 anos de fora. Com cuidado, Marcos afastou os membros dela e levantou-se, preparando-se para o dia que se iniciava. Do outro lado da cama, Felipe, seu caçula, dormia abraçado à Raquel.
Minutos depois, Marcos batia à porta de Seu Jairo. Estranhou a demora em receber uma resposta. Após alguns instantes de silêncio, decidiu contornar o barracão e abrir a janela da sala. Chamou pelo velho novamente, mas só o eco de sua própria voz respondeu. Uma inquietação começou a tomar conta dele, misturando-se a um pressentimento sombrio.
Preocupado, Marcos entrou pela janela. O coração acelerou quando encontrou Seu Jairo deitado na cama, imóvel. Sacudiu-o levemente, chamando seu nome em voz baixa, depois mais alto. Nada. O velho havia partido. Enquanto lutava contra o choque da perda, algo chamou sua atenção: uma caixa de sapatos antiga, ao lado do corpo. Curioso, Marcos abriu-a e sentiu um frio percorrer sua espinha. Dentro, havia várias calcinhas infantis e fotos de meninas. Foi então que notou uma das calcinhas caída no chão. Ao pegá-la, notou que Seu Jairo havia gozado nela. Um nojo profundo tomou conta dele, e ele a jogou longe, como se estivesse queimando sua mão.
Saltou em direção ao banheiro para lavar as mãos, esfregando-as com força, como se pudesse apagar a sensação repugnante. Pendurada no registro, outra calcinha infantil secava, um testemunho silencioso das perversões do velho. Marcos deduziu que Seu Jairo havia se "divertido" com aquelas peças íntimas no dia anterior.
Após lavar as mãos, voltou a investigar a caixa. Seus dedos tremiam ao segurar uma das fotos: uma garotinha de cerca de oito anos, nadando em uma piscina de plástico, vestindo apenas uma calcinha. Atrás da foto, um nome estava escrito à caneta: Flávia. O desconforto cresceu quando Marcos reconheceu uma das meninas nas imagens. Era Dani, uma moradora do condomínio, retratada em poses semelhantes, nadando de calcinha numa piscina de plástico, com cerca de sete anos.
Mas nada o preparou para o que viu a seguir: uma calcinha azul, com estampa de personagens das Chiquititas. Ele reconheceu aquela peça na mesma hora. Era a calcinha que Raquel usara no dia em que perderam a virgindade, ali mesmo, naquela cama. Junto, uma foto dele e Raquel dormindo nus, tiradas ali naquele quarto, no dia em que transaram pela primeira vez.
Seu Jairo não era um velho bondoso como todos, inclusive Marcos, acreditava.
Adoleta
Comentários (11)
...: Poucos repararam que o Jairo é de outro conto do autor, e ele tambem deve ser o avô e pai de Marcos
Responder↴ • uid:8cips3f6zimAdoleta: O primeiro a comentar! 👏 👏 👏
• uid:1clnio1u7u9d6Frank4: A próxima parte é só em 2016 Adoleta? Skskskksks
Responder↴ • uid:1dkylbk05le0aFrank4: Quis dizer em 2026 skskks
• uid:1dkylbk05le0aAdoleta: Eu demoro muito pra fazer um conto assim. E estou na correria também
• uid:1clnio1u7u9d6MSP: Oloko parece ate roteiro de novela😅muito bom👏aguardando os proximos capitulos.
Responder↴ • uid:g3jki1nd30Adoleta: Obrigada pelo "roteiro de novela" rsrsrs Fico feliz que tenha gostado!
• uid:1clnio1u7u9d6Carlos Alexandre: Parabéns, excelente conto, será que Miriã também vai ter uma história??
Responder↴ • uid:5jyb7wmop4kxAdoleta: Vai ter uma grande participação em breve.
• uid:1clnio1u7u9d6Filipe Santos: Que conto maravilhoso, Adoleta! Eu me identifiquei com o Marcos, pois infelizmente tenho um pênis pequeno assim como ele. Tem alguma forma de entrar em contato com você, Adoleta? Aguardo o seu retorno.
Responder↴ • uid:1dmw9sw5zywk1Adoleta: Olá Filipe! Fico feliz que gostou. Pênis pequeno é um problema para a maioria, mas eu, particularmente, amo. Tenho um e-mail, respondo todos, mas demoro um pouco, algumas semanas, às vezes, por falta de tempo. [email protected]
• uid:1clnio1u7u9d6