#Gay #PreTeen

Maninho manipulador

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Ale

É longo e possui duplo sentindo, leia por conta própria

A cozinha estava silenciosa, exceto pelo som do congelador sendo aberto. Miguel apareceu na porta, carregando dois picolés, um em cada mão, com um sorriso que não era amigável, mas carregava uma intenção clara, como se soubesse que estava prestes a brincar com o medo de Lucas.

— Vamos brincar, maninho? — Miguel disse, sua voz doce, quase como se fosse uma brincadeira inocente. Mas seus olhos brilharam com algo perigoso, algo que Lucas sabia que não devia ignorar.

Lucas engoliu em seco, olhando para os picolés, mas já sentia o peso da tensão no ar. Ele não queria brincar, mas sabia que não tinha escolha.

— O que é isso? — Lucas perguntou, com a voz hesitante.

Miguel sorriu, seu olhar se estreitando com um brilho travesso.

— Uma adivinhação. Você vai me dizer o sabor, sem morder. Só com a língua. — Ele se aproximou lentamente, dando um passo a mais, e Lucas sentiu a pressão aumentar. — Mas, claro, se errar... vai ter que continuar até acertar, ou até eu decidir que já basta.

O tom de Miguel ficou levemente mais baixo, como se a simples ideia da brincadeira já fosse algo mais... íntimo.

— Vou te vendar. Não vai ser tão fácil assim. Eu quero ver você adivinhar, mas sem pistas, sem poder ver nada. — Ele pegou a venda e, com um gesto calculado, a colocou nos olhos de Lucas. O toque foi suave, mas a sensação de estar cego fez Lucas se sentir vulnerável, completamente à mercê de Miguel.

Miguel ficou parado por um instante, observando o garoto à sua frente, agora completamente imerso na escuridão. Ele podia ouvir a respiração ansiosa de Lucas, o coração batendo mais forte à medida que o medo começava a se infiltrar.
Miguel se recostou na parede da cozinha, observando Lucas, agora completamente vulnerável, ainda com os olhos vendados. A tensão estava no ar, densa, como se o tempo tivesse parado enquanto ele absorvia cada respiração de Lucas. Cada movimento, cada suspiro, ele estava atento a tudo. O picolé, agora completamente derretido, tinha deixado a boca de Lucas inundada de um gosto amargo e gelado, mas a sensação de desconforto era apenas um reflexo do que Miguel queria realmente causar: um domínio absoluto.

Lucas estava com a boca seca, tentando encontrar alguma forma de se libertar daquela pressão, mas a sensação de estar sendo observado, sem poder ver, fazia seu corpo tremer. Ele tentou respirar fundo, mas o medo ainda estava ali, apertando seu peito.

— Está difícil, não é? — Miguel disse, com a voz calma, mas carregada de algo que tornava suas palavras muito mais pesadas do que deveriam ser. Ele se aproximou lentamente, e Lucas sentiu sua presença invadir o espaço ao seu redor, sufocante. — Você devia saber, Lucas... quanto mais você luta, mais difícil fica. Quando você tenta se afastar, eu te puxo mais pra perto. Não adianta resistir, maninho.

Miguel tocou o ombro de Lucas, a pressão do toque quase imperceptível, mas ainda assim poderosa. Ele queria sentir Lucas ceder, sentir a fragilidade que ainda restava em seu corpo, quebrando aos poucos. O jogo estava apenas começando, mas ele sabia que já tinha conquistado algo profundo, uma vulnerabilidade que ninguém mais poderia tocar.

— Sabe o que é mais interessante? — Miguel sussurrou, sua voz agora mais próxima, como se estivesse contando um segredo apenas para Lucas. — Você nunca sabe onde eu estou, não sabe o que vou fazer. Eu sou imprevisível, e você... bom, você é tão previsível. Você vai fazer tudo o que eu pedir. Vai se submeter porque é assim que as coisas funcionam, não é?

Lucas sentiu o gosto do pavor se intensificar, e algo dentro dele se quebrou, uma leve sensação de desespero tomando conta dele. Ele queria falar, queria dizer algo, mas sabia que Miguel controlava tudo. Cada palavra, cada movimento. Ele estava preso, e a venda nos olhos parecia ser a última barreira entre a liberdade e o controle absoluto.

Miguel sorriu, vendo o desespero silencioso se formar nas expressões de Lucas. Ele gostava de ver aquilo, a confusão e o medo se misturando com a subordinação. Tudo isso fazia com que a conquista de Lucas fosse ainda mais prazerosa.

— Quando você for mais velho, maninho, vai entender o que realmente significa estar sob o controle de alguém. Vai ver como tudo fica mais fácil quando você se entrega. Só eu sei o que você precisa. Só eu sei o que você quer. Não é verdade? — A voz de Miguel ficou mais suave, como se estivesse fazendo uma promessa. — Você vai me obedecer, Lucas. Eu sei que vai.

Miguel afastou-se lentamente, deixando Lucas ali, parado, com a sensação de estar mais perdido do que nunca. Ele podia ouvir os passos de Miguel se afastando, mas o vazio deixado por ele ainda estava presente, esmagador, e Lucas sabia que, mesmo sem a presença física de Miguel, ele ainda estava sendo controlado, ainda estava sendo vigiado. Era como se ele nunca pudesse escapar.

— Boa noite, maninho — Miguel disse por cima do ombro, sua voz suave e quase doce, mas havia algo sombriamente real em suas palavras. — Não se esqueça de que eu sempre vou estar aqui. Sempre.
O dia seguinte trouxe consigo a promessa de um novo desafio. A fazenda do avô estava a apenas algumas horas de distância, e Miguel sabia que o clima tranquilo do campo seria perfeito para colocar Lucas à prova mais uma vez. Eles chegaram e, logo, Miguel levou Lucas até o riacho onde costumavam brincar quando eram mais novos. A água estava gelada, mas era a sensação de estar com os pés na correnteza que dava uma sensação de liberdade, ou pelo menos era isso o que Lucas pensava. Miguel, com seu sorriso travesso, sabia que isso era apenas o começo do que estava por vir.

Ao chegarem, encontraram Andre, o primo de 16 anos de Miguel, em pé ao lado da água, seus músculos definidos à vista e o olhar seguro, quase arrogante, que refletia a confiança de quem sabia que era forte. Andre era mais alto que Miguel, com seus olhos verdes e corpo imponente. Lucas observou por um momento, sentindo-se pequeno em comparação, mas Miguel estava ali para lembrá-lo de seu lugar.

— Esse é Andre — Miguel anunciou, com um tom quase possessivo, como se estivesse mostrando a Lucas que havia outra pessoa no jogo. — Ele também adora brincar de força. E adivinha? Vai ser a nossa próxima brincadeira.

Andre sorriu, sabendo exatamente o que estava acontecendo. Ele não dizia muito, mas seus olhos divertidos se encontraram com os de Lucas, e foi o suficiente para Lucas perceber que ele também fazia parte desse jogo de poder e manipulação.

— Vamos ver quem aguenta mais — disse Miguel, enquanto se aproximava de Lucas, colocando as mãos sobre os ombros do garoto com força. — Vai ser divertido, maninho. O jogo é simples: vamos ver quem aguenta mais tempo com o peso nas costas. Eu, você e Andre.

O peso sobre os ombros de Lucas estava ficando insuportável. Cada segundo parecia um minuto, e a pressão que Andre e Miguel impunham sobre ele fazia seu corpo tremer. Ele estava lutando para manter-se de pé, mas a sensação de estar sendo esmagado pelo peso era crescente, como se ele fosse sucumbir a qualquer momento.

Miguel se aproximou, se inclinando para perto de Lucas, seus olhos brilhando com um misto de prazer e malícia.

— Você está começando a ceder, maninho? — Miguel perguntou, sua voz suave, quase como um sussurro, mas com a carga de algo muito mais insidioso. — Está difícil, né? O peso é grande, mas você vai aguentar, não vai?

Lucas tentava respirar fundo, mas o esforço estava além das suas forças. Seu corpo estava gritando de dor, e ele não sabia até onde poderia ir. Ele queria pedir para parar, queria desistir, mas sabia que isso apenas alimentaria a vontade de Miguel de ver até onde ele poderia ser levado.

— Para... eu não aguento mais... — Lucas disse, sua voz trêmula, uma mistura de dor física e impotência. — Está doendo, por favor... para...

Miguel apenas sorriu, e se afastou um pouco para dar espaço a Andre, que estava ao lado, assistindo com uma expressão divertida. Andre não dizia nada, mas seu olhar impunha uma pressão silenciosa. Ele não estava ali para aliviar as coisas, ele estava ali para fazer parte do jogo, para ver até onde Lucas poderia ser levado.

— Está doendo, é? — Miguel repetiu, sua voz carregada de uma malícia divertida. — Você vai precisar aguentar mais um pouco, maninho. Vamos lá, mostre que você consegue. Eu te ensinei a ser forte, lembra? Mas não parece estar muito forte agora, não é mesmo?

Miguel colocou uma das mãos sobre o ombro de Lucas, forçando-o a ficar ainda mais ereto. Ele queria que Lucas soubesse que não havia escapatória, que aquele momento de dor e humilhação era exatamente o que ele merecia.

— Vai, aguenta mais um pouco — Miguel continuou, sua voz soando doce, mas com um tom que exalava controle. — Você vai aprender, Lucas. Você vai entender que, quanto mais dor, mais você cresce. O que é um pouco de dor para você, não é? Eu sei que você consegue, maninho. Me mostre que não é tão fraco assim.

Lucas queria dizer que não podia mais, que não suportava mais o peso, a pressão, o desconforto. Mas as palavras ficaram presas em sua garganta. Ele sabia que Miguel e Andre estavam se divertindo com seu sofrimento, e isso o fazia sentir-se ainda mais pequeno, ainda mais impotente.

— Por favor... para... — Lucas implorou, mas Miguel se inclinou novamente, com aquele sorriso de superioridade.

— Não seja fraco, maninho — Miguel zombou, sua voz mais baixa, quase um rosnado. — Eu sabia que você não ia aguentar. Está vendo? Esse é o problema. Você tem que aprender a aguentar mais, a não ser fraco... E eu não vou te deixar sair tão fácil. Eu e Andre, vamos te testar até o fim.

Andre, que estava em silêncio até então, se aproximou de Lucas e colocou as mãos nos ombros dele, apertando com mais força, como se para reforçar o peso. Ele falou então, com uma voz divertida, mas fria:

— Você não quer que eu aumente a pressão, não é? Isso só vai piorar. Então, aguenta, ou... quem sabe o que vai acontecer?

Lucas não sabia o que mais dizer, o que mais fazer. Ele estava completamente sob o controle de Miguel e Andre, e o peso, tanto físico quanto psicológico, estava começando a esmagá-lo. Sua respiração estava irregular, e ele sentia os músculos dos ombros, costas e pernas começando a ceder.

— Vai, Lucas... Aguenta. Mostre que é homem. Eu te dei essa chance. — Miguel falou, a voz agora mais firme, impositiva. — Não me faça perder a paciência.

A sensação de estar à mercê de Miguel e Andre, de ser apenas um objeto para o entretenimento deles, estava levando Lucas à beira do desespero. Ele não sabia quanto mais aguentaria, mas sabia que não podia mais resistir. Eles estavam observando cada movimento seu, cada respiração ofegante, como se esperassem que ele se quebrasse completamente.

Miguel, com um sorriso satisfeito, ficou observando Lucas, seus olhos brilhando com malícia. Ele queria mais, queria ver até onde o irmão mais novo iria se submeter.

— Eu sabia que você ia aguentar. No fim das contas, você vai me obedecer, não vai? — Miguel disse, sua voz suave, mas com um tom de ironia. — Porque você sabe, maninho... eu sou a única pessoa que pode te ensinar o que você precisa. Você vai aprender a se submeter, você vai ver.

A estrada parecia ainda mais difícil à medida que os buracos aumentavam, fazendo o carro balançar a cada oscilação. O som das rodas passando sobre os buracos tornava o ambiente mais tenso e, dentro do carro, o silêncio pesado reinava entre os passageiros. O cansaço tomava conta de todos, mas André, com a energia de sempre, parecia não querer deixar a atmosfera morrer.

— Ei, Lucas, tem uma brincadeira aqui, acho que vai te divertir — disse André com um sorriso travesso, olhando para o mais novo, que estava sem forças no colo de Miguel. — Vai ser fácil. Só precisa pular no colo do Miguel, como se fosse um cavalo. Vai, tenta. Vai ser divertido.

Miguel, que até então estava relaxado, levantou as sobrancelhas, olhando André com um sorriso sutil. A ideia de brincar com Lucas de uma maneira que o colocasse ainda mais em uma posição vulnerável parecia deliciosa.

— Pula, maninho, vai ser divertido — Miguel disse, a voz carregada de malícia. Ele deu uma leve risada, aproveitando o desconforto de Lucas. — Você não tem medo de se divertir, tem?

Lucas, hesitante, sentiu o corpo tenso. Ele não queria fazer aquilo, mas sabia que não tinha escolha. O que mais ele poderia fazer? A pressão sobre ele estava insuportável, e ele não queria ser mais um motivo de piada, então obedeceu, mas com uma expressão de nervosismo evidente. Com muito esforço, ele fez o movimento, tentando não olhar para Miguel e André, mas sabia que qualquer erro seria pior.

— Isso, assim está melhor — André comentou, observando a cena com um sorriso cruel no rosto. — Agora, tenta não cair, tá? Porque se cair, você vai se machucar... ou será que você gosta disso? Se esfregar assim no colo do Miguel... tem uma sensação boa, não?

Miguel riu baixinho, sem esconder a satisfação. Ele estava completamente no controle da situação, como sempre, e se deliciava com o desconforto de Lucas. A fala de André só aumentava a tensão. Não era apenas uma brincadeira — era um lembrete de quem estava no comando.

— Cuidado aí, maninho — Miguel disse, sua voz cheia de duplo sentido. — Não vai se soltar assim, hein? Porque, no fim, vai ser mais difícil de se levantar se você cair. E você não quer passar vergonha, né? Eu sei que você gosta de ser levado... bem pertinho.

Lucas sentiu uma onda de vergonha invadir seu corpo. Ele queria desaparecer, queria que aquela cena acabasse, mas sabia que os dois estavam se divertindo à custa dele, e qualquer reação dele só pioraria tudo.

A viagem continuava a ser cheia de buracos, fazendo o carro sacolejar a cada curva. As risadas de André e Miguel, abafadas pela vibração do carro, deixavam Lucas ainda mais desconfortável, preso na situação. Ele tentava se controlar, mas o jogo psicológico de ambos estava se tornando insuportável.

Miguel, agora mais relaxado, aproveitou o momento para tocar mais uma vez no cabelo de Lucas, sua mão deslizava de maneira suave, mas com um toque possessivo.

— Isso é só um teste, Lucas — Miguel sussurrou, sua voz baixa e controladora. — Só estou vendo o quanto você pode aguentar. Porque se você cair, vai ser mais difícil para você se levantar, e eu estarei aqui para te lembrar disso sempre.

André, se divertindo com a cena, deu uma última provocação antes de se acomodar no banco.

— Pode ser que você precise de mais treino para essas brincadeiras, Lucas — disse ele, com um sorriso debochado. — Mas talvez você tenha sorte... ou não.

O carro balançava mais uma vez, e Lucas, que já estava exausto, teve que fazer o possível para manter a postura. Mas, no fundo, ele sabia que essa viagem não era só uma questão de distância. Era um teste constante, uma brincadeira onde ele estava sempre no papel de quem precisava obedecer. E Miguel e André estavam aproveitando cada momento disso.

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Ale #Gay #PreTeen

Comentários (1)

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  • Lagartixa: Achei sem sentido.

    Responder↴ • uid:7r053wnvzko