A netinha da minha vizinha
Tem um ditado que diz " A oportunidade faz o ladrão" . E a oportunidade alivia o tesão.. Nomes ficticios
Quando me formei fui passar uma temporada numa cidade pequena onde o prefeito contratava temporariamente profissionais pra prestar serviços pra população enquanto o hospital não ficava pronto era só atendimentos mais simples ,gripe , curativos , pequenas cirurgias , dar pintos aferir pressão etc problemas mais graves era até então levados pra cidade próxima ou pra capital transportados nas 2 ambulâncias que tinham ,o salário era razoável ainda mais pra um recém formado . Consegui alugar uma casa mobiliada que era da esposa do prefeito aluguel razoável era numa espécie de vila . Trabalhava na clínica que tinha das 7 as 13 de 2 a 6;, no restante do tempo era livre. Fiquei lá por quase 3 anos quando houve eleições e o novo prefeito cancelou os contratos e paralisou a obra do hospital alegando falcatruas que o povo depois descobriu que não era verdade até hoje não entendi por que não reelegeram o que já estava coisas desse nosso país mas deixa pra lá vamos ao que interessa . Na casa próximo a que eu morava tinha uma senhora que morava com a filha e a neta logo no 1 mês que estava lá ela foi na clínica com a neta na ocasião tinha 8 anos dizendo de ela estava febril e sentindo dores na barriga o pediatra estava ocupado ,e o clínico também . Como eram minhas vizinhas dona Adelaide veio falar comigo dizendo que Leandra estava febril e queixando de dor na barriga , como enfermeiro o máximo que poderia fazer era aferir os dados vitais e temperatura mas por ser afilhado de médico das antigas meu padrinho me dava digas antes mesmo de eu pensar em fazer enfermagem ou seja alguns macetes que ao longo da profissão e na falta de aparelhos já que na época dele não se tinha tanta tecnologia . Quando o termômetro apitou Leandra estava com 38 , 5 de febre e continuava queixando de dor na barriga falei com o pediatra os sintomas dela que disse assim que desse a examinava . Acho que foi DEUS quem me fez agir assim falei pra dona Adelaide deitar Leandra na maca e embora não fosse minha função examinei Leandra apertando sua barriguinha devagar pra não machucar ao apertar no lado direito ela gemeu mais forte aí me lembrei do macete que meu padrinho deu tirei o tênis e a meia do pé direito da Leandra levantei um pouco o calcanhar e deu um soco na parte debaixo do pé na mesma hora Leandra deu um berro desconfiei aí que se diz estar no local certo na hora certa Alex o cirurgião geral estava acabando de chegar pra pegar plantão ao vê-lo o chamei poucos tinham amizade com ele fora da clínica eu era um desses que tinha . O cumprimentei e expus o quadro de Leandra que parecia ser apendicite , Alex foi examina-la antes de todos os outros pacientes e confirmou as minhas suspeitas Leandra começou a chorar aí ouvir a palavra cirurgia falei com dona Adelaide pra ir em casa pegar umas roupas pra ela e Leandra e voltar o máximo rápido possível enquanto pedia uma das ambulâncias para transporta-las pra cidade mais próxima onde tinha hospital geral Alex já tinha conversado com o colega que já estaria esperando elas chegar pra operar Leandra , assim que dona Adelaide voltou já encaminhamos ela e Leandra pra ambulância Leandra segurou minha mão e não soltou de maneira alguma e pediu que fosse com ela diante do medo dela falei com o Saulo porteiro e segurança pra avisar a enfermagem que estava indo por ser supervisor de enfermagem éramos poucos enfermeiros e enfermeiras de nível superior normais eram na época atendentes , auxiliares e poucos técnicos que tinha ., dona Adelaide foi na frente com Rogério o motorista e atrás Leandra eu e Fernanda Aux .assim que chegamos na saída da cidade falei pra Rogério ligar a sirene e mete o pé . Em 1 h estávamos chegando no hospital a distância era dava quase 4 h em velocidade normal. Descemos da ambulância e dr Alberto com quem Alex tinha conversado já aguardava Leandra não saltou minha mão em momento algum nem quando estava indo pro bloco Alberto só perguntou é sua filha ou parente falei não e neta da minha vizinha aí ele disse então entra com ela no bloco assim fica mais tranquila falei pra ela Le (como a chamava) vou só trocar de roupa pois não posso entrar assim no bloco mas vou ficar ao seu lado o tempo todo. Fui no vestiário coloquei roupa do bloco e entrei a supervisora veio ao me encontro e me levou na sala onde seria a cirurgia Leandra estava apavorada eu baixei a máscara pra ela me reconhecer já que todos na sala estavam iguais quando ela me viu se acalmou o anestesista já foi aplicando a anestesia geral e Leandra apagou me afastei pra não atrapalhar o procedimento infelizmente na época a cirurgia era aberta poucos hospitais já tinha vídeo pra fazer videolaparoscopia . Mas Alberto procurou não deixar uma cicatriz grande depois da cirurgia com. Leandra já na sala de recuperação pra poder ir pro quarto ele me disse que o apêndice já estava quase supurando aí falou que Alex tinha comentado sobre o que eu tinha feito e quis saber como eu tive essa ideia falei que era macete de meu padrinho médico antigo e falei pra você ver Alberto o CRM dele é 3005 Alberto se assustou pois o dele era 20450 (Nota crm inventado) fui tranquilão dona Adelaide que devia estar preocupada quando sai do bloco conheci Katia filha dela e mãe de Leandra só a conhecia de nome .Katia me abraçou e agradeceu aí disse o que Alberto havia dito aí dona Adelaide disse ainda bem que temos um ANJO como vizinho eu ri e falei que nada estou mais pra um pequeno capetinha e ri em seguida Alberto veio falar com elas e disse que Leandra ficaria mais alguns minutos na sala de recuperação e depois iria pro quarto enquanto isso fui agradecer a supervisora por permitir a minha presença no bloco.as coisas acontecem como DEUS quer e o mundo é bem pequeno mesmo descobri que a Ângela supervisora do bloco era prima de um colega meu de escola . Não.poderia esperar Leandra acordar e ir pro quarto pois a ambulância precisava retornar falei com dona Adelaide e Katia que quando Leandra recebesse alta me ligar lá na clínica que eu fazia questão de vim pega-las . No caminho de volta que demos conta que não havíamos almoçado falei pra Rogério parar num posto onde tinha uma churrascaria e nos 3 fomos almoçar já era quase 14 h eu paguei o almoço já que Rogério e Nanda peguei a nota só por pegar fui ressarcido pela prefeitura.. (Caro leitor o conto está longo mas era preciso pra entender ) aguarde a continuação.
Comentários (3)
MauroCampos35: É cada uma que vemos nesse site kkkk
Responder↴ • uid:bcr18glvgpv7Ninguém: Se esse "conto" tivesse mais dois parágrafos acho que eu já poderia pegar um diploma de enfermagem...
Responder↴ • uid:81rcpug0zkqJOel: entao basicamente todo o conto serviu de introduçao para um conto..vulgo prefacio ?
Responder↴ • uid:1de8egi2dgkyc