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Karma e Transformação - Capítulo 4

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Lewym

Arthur agora tinha um corpo feminino. As últimas transformações aconteceram? O que acontece a partir de agora é um mistério.

O desespero toma conta de mim. Eu precisava urgentemente ir até o banheiro. Mas Marco já estava acordado arrumando alguma coisa na sua mochila. Então me levanto o mais rápido que posso pegando minha calça jeans e a vestindo.

- Bom dia cara - Diz Marco - Acordou com pressa hoje?

- É… primeiro dia de aula - respondo - É melhor eu ir pro banheiro antes que fique cheio.

- Verdade. Aproveita e tenta cortar esse cabelo… Eu sempre esqueço que você tem cabelo grande - ele ri

Quando ele fala isso eu fico paralisado. Ele tinha percebido uma mudança? Aquilo que já era complicado estava ficando mais complicado ainda. Chegava a ser assustador. Alguém tinha percebido mais alguma mudança em mim? Então olho pra ele e já percebo a minha primeira mudança. Eu estava um pouco menor, se ontem tinha 1,70 de altura hoje estava com 1,65.

Eu e ele no final de semana tínhamos praticamente a mesma altura. Mas agora eu tinha que olhar pra cima para ver o seu rosto. Então apenas saio do quarto com uma muda de roupas e vou ao banheiro verificar o que mais tinha mudado.

Como se fosse o meu mais novo padrão eu me enfio em uma das cabines tranco a porta e começo a tirar a minha roupa. Quando eu tiro a minha blusa percebo que as mudanças já começavam ali. Meus peitos agora mais se pareciam com pequenos seios de uma adolescente em puberdade. Minha cintura estava mais fina em comparação a ontem.

Olho meus pés e minhas mãos. Minhas mãos estavam menores do que ontem, minhas unhas e dedos delicados, eram mãos femininas. Meu pé estava ainda menor. O chinelo que eu calçava no meu pé parecia aquelas crianças que colocam o chinelo do pai e ficam com pé de pato gigante. Meu pé facilmente era tamanho 34. Delicados e femininos.

Tiro minha calça ficando apenas de cueca. Minha bunda estava visivelmente maior. Mais redonda e empinada. Assim como meu quadril que estava mais largo. Eu podia facilmente perceber que meu corpo agora tinha curvas femininas. Zero músculos. Minhas coxas estavam mais grossas e enquanto minha calça parecia gigante em mim. Minha cueca estava apertada na bunda com excesso de pano sobrando na frente.

Eu não queria admitir. Mas eu era uma menina magra usando cueca. E essa foi a pior parte de tirar. Quando começo a tirar minha cueca o cheiro sobe. Aquilo era cheiro de uma buceta suada. Eu não podia acreditar. Quando termino de tirar minha cueca e olho pra baixo vejo. Eu tinha uma buceta pequena.

Ali estava eu de pé. Uma garota de 1,65. Corpo magro. Uma bunda perceptível. Pequenos seios. Uma buceta apertada. A parte mais masculina em mim eram os cabelos em minhas pernas que continuam os mesmos e a mata atlântica que cobria a minha buceta.

Eu precisava tomar banho e me limpar. Ligo o chuveiro e deixo a água escorrer pelo meu corpo. Eu podia sentir que minha pele também estava mais sensível. Então quando toco minha buceta com o sabonete para poder me lavar um choque passa por todo o meu corpo. Era uma sensação de prazer boa demais para ser ignorada. E isso me deixou assustado e confuso.

Termino de me lavar. Quando termino o banho coloco uma cueca nova, minha calça e uma blusa. E saio da cabine. Só então vejo meu reflexo no espelho, meu rosto também tinha mudado, agora era mais andrógino. Quase como se eu tivesse usado um daqueles aplicativos de celular que mostra sua versão feminina.

Sem opção volto até o quarto e pego um casaco moletom que agora mais parecia uma coberta em mim. Me visto e coloco o capuz indo em direção ao centro estudantil. Só então percebo que aquelas mudanças não me causavam mais raiva, a única coisa que eu sentia era vergonha e medo das pessoas perceberem as transformações do meu corpo.

A verdade é que mesmo nessa situação eu estava com sorte. Eu era um aluno novo na faculdade. As únicas pessoas que me conheciam eram os caras do time, Ashley, Jason e Bonnie. Então ir até a aula depois das transformações era a coisa menos esquisita dos últimos 3 dias.

Conforme vou andando até o centro estudantil minhas coxas começam a ficar assadas no meio das pernas. O jeans largo não era um problema, eu havia conseguido resolver esse problema com um sinto. O maior problema era a cueca que ficava bastante solta na frente roçando entre as pernas e me machucando por não ter mais nenhum volume ali.

Chego na aula. Era a introdução às aulas de cálculo e aritmética. Por sorte as listas de presença ainda não precisavam ser assinadas. Assisto a aula enquanto mando mensagem para Bonnie para poder a encontrar. Eu precisava falar sobre a nova mudança.

Ela logo me responde pedindo para eu me encontrar com ela no almoço. Com o fim da aula vou até o refeitório onde me encontro com ela e Jason. Chegando lá me sento a mesa. E Bonnie logo fala.

- Arthur? É você? Seu rosto parece diferente de ontem. Isso mudou também?

- Aparentemente isso vai continuar acontecendo comigo até resolvermos essa situação. Mas meu rosto não é o meu maior problema agora. Bonnie, eu tenho uma buceta…

Jason que estava bebendo um copo de refrigerante quase se engasga quando escuta o que eu tinha falado. Bonnie arregala os olhos.

- Eu estou todo assado no meio das pernas. Minhas roupas não cabem em mim.

- Arthur… eu.. me desculpa. Eu acho que eu sei como resolver esse seu problema com assadura pelo menos. Vem comigo.

Bonnie se despede de Jason e vamos andando até o dormitório onde ficava o quarto de Bonnie. Chegando lá a colega de quarto de Bonnie estava dormindo. Bonnie me pede para esperar fora do quarto. Quando ela sai ela está segurando uma mochila.

- Bem, eu peguei o que eu precisava. Vamos até o vestiário feminino do campo de futebol. Acho que é o lugar mais vazio para podermos fazer isso.

- Fazer isso o que Bonnie? O que você está planejando fazer comigo dessa vez?

- Eu.. eu não posso falar agora. Mas isso vai te ajudar. Isso eu posso garantir.

Fico desconfiado de Bonnie. Mas o que eu poderia fazer? Tudo já estava indo por água a baixo. Não é como se eu tivesse escolha de ser ajudado ou não por ela. E assim chegamos no vestiário feminino. Aquele lugar realmente parecia um deserto nos dias que não tinham jogos oficiais. Os garotos até usavam o campo durante a semana, mas eram usados apenas para treino do time de futebol. Ninguém nunca entraria no vestiário feminino atoa.

Quando entramos. Bonnie tira da sua mochila algumas velas pretas e começa a posicionar cada uma no chão formando um círculo. Enquanto ela faz isso ela se vira pra mim e começa a falar.

- Eu andei estudando a maldição que coloquei em você. O problema é que ela não foi uma maldição vinculada ao seu sangue. Uma maldição em palavras não tem um limite definido. E o que eu desejava pode ter sido interpretado pelo véu como outra coisa.

- Tá… E o que você planeja fazer?

- Eu preciso vincular a maldição a você. Para que pelo menos assim eu poça fazer uma poção ou um colar que bloqueie a maldição de te transformar novamente.

- Bonnie isso realmente não parece ser uma boa ideia…

- Arthur você precisa me deixar te ajudar a se transformar em quem você realmente quer ser… Amanhã mesmo eu te entrego um colar de proteção.

- Tá e o que eu preciso fazer?

- Bom… eu preciso que você entre no círculo e fique pelada…

Pelada? Sim era isso que ela tinha dito! Mas eu não podia discordar, meu corpo realmente estava mais próximo de um corpo de uma menina do que do meu antigo corpo masculino. Sem muita escolha eu apenas decido participar daquele ritual.

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