Uma Pelada com Beatriz
Com a Festa Junina se aproximando, Mateus se preocupa com quem ele deveria dançar a quadrilha. Em meio a tantas opções, Beatriz, sua amiga de infância, acaba chamando sua atenção.
Esta história contém referências a outras histórias e acontecimentos relevantes em relação a alguns personagens que apareceram em O Declínio de Nicole, então lembre-se de ler as anteriores para entender todo o contexto!
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O dia estava chegando.
Nessa época, a escola toda fica agitada, o motivo é simples: A festa junina estava cada vez mais próxima.
Já que os professores e trabalhadores da escola estariam responsáveis pela comida, alguns alunos preparavam a decoração e outros se ocupavam com as barracas de jogos.
Enquanto isso, haviam os que se preparavam para a atração principal: a quadrilha. Alunos de todas classes participariam, então era necessário organizar.
Cercada por sua turma da sétima série, Nicole, a representante de classe, tentava anotar o nome de cada um de seus colegas que queriam participar. Não era algo simples de se resolver, afinal…
Para participar de uma quadrilha era necessário um par.
Isso era importante não só pela dança, mas também pelo motivo de sua escolha. Tinha que ser alguém importante, não é?
Afastado de todos, sentado em sua carteira, Mateus, um menino de pele escura e cabelos cacheados, abaixava sua cabeça, sentindo-se torturado por esse dilema cruel. Seus dedos apertavam sua cabeça entre seus curtos cachos.
Não é como se aquela decisão fosse algo indispensável, ele podia só não participar, mas aquele era um passo importante para a sua adolescência.
O que ele mais queria, na verdade, era uma namorada.
Seu amigo, Lucas, já estava namorando uma menina da sexta série e planejava dançar a quadrilha com ela.
Talvez ele também devesse procurar uma garota de outra turma pra namorar, afinal, suas colegas…
Mateus virou seus olhos para a multidão que havia se formado ao redor da representante de classe.
Arrastando Bruno pelas mãos até ela, duas meninas apontavam o dedo indicador na folha de nomes.
“Ei, dá pra colocar o meu nome com o do Bruno?”
Samara pediu, espantando tanto Nicole quanto Larissa.
“Não! Coloca o meu nome!”
Larissa insistiu, afundando ainda mais seu dedo na folha.
“Calma… Vocês vão ter que se decidir…”
Nicole encolheu o corpo enquanto as meninas cruzavam olhares raivosos.
“S...Só tem um jeito de resolver isso.”
Atrás delas, Bruno que também estava envergonhado ergueu a mão, atraindo os olhares delas.
Nicole observou seus colegas em silêncio por um momento.
“Eu não acho que vocês podem dançar em trio…”
Enquanto a confusão ainda rolava, Mateus cobria seu rosto, sentindo até vontade chorar.
Como Bruno podia ser tão sortudo assim??? Ele já não estava satisfeito de namorar uma? Qual era a necessidade de mais uma?!
Ele sentia seu sangue ferver de inveja.
Se aquelas duas não podiam, quem ele deveria convidar?
Talvez Vitória? Ela era mais cheinha que as outras, mas sua bunda era gostosa. Sempre que ela estava por perto, ele não conseguia tirar os olhos.
Mas ela era muito infantil, não fazia seu tipo.
Talvez Nicole? Não, ela era muito chata. Vivia chamando a atenção dele por coisas inofensivas como puxar a cueca de seus colegas e falar sobre pornografia na escola.
Além de ser magrela. Aquela menina não tinha curva nenhuma, qual seria a graça de ficar com ela?
Talvez Yasmin? Ela também era magrela, mas não agia igual Nicole. Ela era quietinha na dela, provavelmente deveria ser safada por dentro.
Mas pensando bem, ela não se interessaria por ele. Os dois não combinariam de jeito nenhum.
Talvez…
“Ei, Juliana.”
Mateus ouviu o nome da próxima menina em sua lista ser chamado e ergueu o rosto para a multidão de colegas.
“Topa ser meu par?”
Quem perguntava, ao contrário do que ele esperava, era Victor, o garoto popular da turma. Seus cabelos loiros e lisos, com uma franja que caía sobre um de seus olhos, eram idolatrados até por meninas de outras turmas.
É lógico que aquilo surpreendeu todo mundo. Victor nunca havia deixado claro se gostava de alguém, muito menos que ela pertencia à mesma turma que ele.
Os gritos de surpresa foram altos, pressionando a menina a uma resposta naquele exato momento.
Sem jeito, Juliana abaixou a cabeça e olhou para ele de canto com um sorriso envergonhado.
“Tá bom, eu topo.”
Ela respondeu, sem conseguir esconder seu rosto corado.
Em sua carteira, Mateus apertava ainda mais forte seus dedos contra a própria testa.
Como ele se atrevia?! Juliana era a menina mais gostosa da turma, aquela era a única opção lógica no meio de todas.
Aquelas coxas malhadas. Aquela bunda definida. Seus seios já em desenvolvimento, maior que os da maioria das meninas da turma.
Maldito Victor!
Mesmo frustrado, Mateus tentou se acalmar.
Nenhuma outra garota chamava sua atenção, pelo que ele se lembrava.
Isso foi, até ele olhar para o lado direito.
Ali, uma menina de cabelos loiros e ondulados, caindo um pouco acima de seus ombros, sentada em sua carteira, tão longe da multidão quanto ele.
Ela rabiscava em seu caderno, completamente distraída.
“Bia?”
Mateus chamou por ela, chamando sua atenção.
“O que foi?”
A menina resmungou, olhando somente de canto para ele.
“Você não vai participar da quadrilha?”
Ele perguntou, levemente esperançoso.
“Claro que não. Nunca participei disso.”
Ela voltou seus olhos para seu caderno, onde em momento algum parou de rabiscar.
“Sério? Não quer tentar pelo menos uma vez… e dançar comigo?”
O menino sentia seu coração acelerar só de tomar coragem de pedir aquilo.
Porém, aquela pergunta causou uma reação que, de alguma forma, ele já esperava receber dela.
Bia franziu as sobrancelhas e ergueu o lado direito de sua boca, enojada.
“Hã?! Você é gay?”
Ele não conseguia não rir de si mesmo por dentro.
É claro que ela responderia isso.
Aquela era Beatriz, uma garota que ele conhecia desde o jardim de infância, e, de uma certa maneira, ela era diferente das outras meninas.
Desde criança ela era grosseira e briguenta. Odiava a cor rosa e passava a maior parte brincando com os meninos e jogando futebol.
Ele se lembrava até mesmo de uma situação em que ela tentou fazer xixi de pé no gramado, junto com eles.
Aquela foi a primeira vez que ele viu uma vagina…
Uma memória que não esqueceria até aquele momento.
Listando suas colegas, ele havia se esquecido dela, afinal, até pouco tempo atrás, Beatriz era muito parecida com um menino.
Se vestia como um, agia como um, mas parecia que sua mãe não a deixava mais ficar com cabelo curto, apesar de ainda não estar tão longo assim também.
Naquele momento, porém, seu rosto ainda era fofo, diferente dos meninos de sua idade, e seu corpo…
Nem se fala.
Mateus nunca havia parado para reparar, mas os seios dela já estavam crescendo, e suas coxas, por conta do quão esportiva ela era, ficavam no nível de Juliana.
Por conta disso tudo, Beatriz parecia ter aceitado que era uma menina no fim das contas, mas seu jeito não havia mudado nem um pouco.
Ela não era amiga de nenhuma das meninas e vivia jogando bola com os meninos, como sempre. Mateus sempre teve uma amizade próxima com ela, mas era idêntica a que ele tinha com seus amigos.
De alguma forma, ele encarou aquilo como algo positivo. Ela o conhecia bem, tão bem quanto ele a conhecia, então talvez eles pudessem se dar bem juntos.
Sim, romance. Era o que ele queria.
O garoto tentou se convencer, fingindo não sentir as contrações de seu pau dentro da cueca.
A quem ele estava enganando?
Mateus voltou a abaixar sua cabeça na carteira, chegando até mesmo a bater sua testa.
O que ele mais queria mesmo era transar! Ele precisava apertar um par de seios pela primeira vez! Ele precisava esfregar o seu pau contra a bunda de uma garota!
Ele precisava meter!
O garoto agonizava em sua carteira, atraindo o olhar enojado de Beatriz outra vez.
O sinal do intervalo logo tocou, dispersando a multidão no meio da sala.
“Gente, amanhã vai ser o último dia pra colocar o nome na lista, tá bom? A gente precisa começar a ensaiar logo.”
Nicole avisou antes da professora chegar.
Ainda em sua carteira, Mateus não podia acreditar que ficaria mais um ano sem par na quadrilha.
Seus amigos, mesmo com treze anos, já estavam namorando, ele não podia ficar para trás. Porém, mesmo determinado, ele não sabia nem por onde começar.
No fim da aula, Mateus ouviu seus amigos o chamarem na saída da escola.
“Ei, vocês tão livres pra jogar hoje de tarde?”
Lucas perguntou.
“É claro.”
Victor se aproximou deles, já sorrindo.
“Não tô com cabeça não, foi mal.”
E, já distante deles, Renan andava pela calçada cabisbaixo.
“O que ele tem?”
Os meninos se perguntaram.
“Sei lá.”
No fundo, Mateus não se sentia tão mal. No fim das contas, ele não era o único sem um par na quadrilha.
E sem uma namorada.
Ele riu por dentro. Era óbvio que o motivo pra ele estar arrasado daquele jeito, mas não é como se fosse da sua conta.
“Você vão jogar onde hoje?”
Do outro lado, a voz de Beatriz chamou a atenção dos garotos.
“Naquele campinho de sempre. Você quer jogar também?”
Lucas olhou para ela, abrindo espaço na roda.
“Claro que quero. Não entendi por que não me chamaram antes.”
A menina até mesmo cruzou os braços.
Vidrado no rosto dela, Mateus ergueu sua mão.
“Eu posso também!”
Ele disse, sem hesitar.
“É, você a gente já esperava…”
Lucas piscou algumas vezes para ele, segurando as risadas.
Ver aquela menina como uma menina de verdade naquela manhã havia despertado nele algo que ele nunca havia sentido antes.
O campinho em que os garotos se encontravam para jogar era um terreno baldio no bairro onde Lucas morava, que não era longe dos outros.
Eles costumavam se encontrar lá praticamente toda semana para jogar futebol no fim de tarde, e naquele dia não era diferente.
No horário marcado, Mateus apareceu, não muito diferente dos outros, vestindo sua camiseta de time e uma bermuda. Sem nenhuma surpresa, Beatriz também vestia-se da mesma forma, com um boné.
Os meninos arrumaram as traves com tijolos e começaram a jogar. Além de Mateus, Lucas, Victor e Beatriz, mais dois meninos da turma apareceram para jogar.
“Vamos fazer três contra três?”
Lucas atraiu os outros para o centro do campo.
“Mas como a gente vai diferenciar os times? Da última vez, o Mateus fingiu que tava no meu time e roubou a bola.”
Victor reclamou, ao que Mateus respondeu em gargalhadas.
“A culpa não é minha se você é distraído.”
“Isso é simples, um time fica sem camisa.”
Lucas deu a solução simples, ao que todos concordaram sem pensar demais.
Depois de separados, Lucas e um dos meninos tirou a camiseta. Foi só então que Mateus percebeu o que havia acontecido.
Em seu time só havia o outro menino e Victor. E se eles decidiram que ficariam sem camiseta sem pensar, isso significava que…
Seus olhos se viraram para Beatriz, que terminava de puxar sua camiseta para cima, revelando seu sutiã esportivo.
“Ei, Bia! A gente esqueceu de você! Dá pra trocar, se você quiser!”
O rosto de Lucas imediatamente avermelhou-se, a medida que ele evitava olhar para ela.
“Nós podemos ser o time sem camiseta, sem problemas.”
Victor apontou para si mesmo, mas a menina se virou para eles sem vergonha nenhuma.
“Ué, por quê?”
Beatriz não entendia o motivo para tanto nervosismo.
Os meninos analisavam o corpo dela sem acreditar.
Seus seios, apesar de não serem tão grandes assim, tinham seu formato perfeitamente à mostra no tecido fino do sutiã. Sua barriga era definida, com alguns músculos no relevo, parecida com a de alguns meninos da idade dela.
“Vamos logo, gente, antes que anoiteça!”
Ela bateu palmas, tentando chamar a atenção deles novamente.
Dentre eles, quem realmente não podia acreditar no que estava vendo era Mateus. E eles estavam em grupos opostos, aquela era uma oportunidade perfeita.
O jogo começou e, enquanto os meninos jogavam sério, Mateus fazia questão de marcar Beatriz para ficar perto dela.
A menina recebeu a bola de Lucas e correu para o outro lado da quadra, pronta para chutar para o gol.
Aproveitando-se da situação, Mateus a acompanhou e esticou seu braço para o lado, a fim de impedi-la. Apesar disso, suas mãos esbarravam nos seios dela.
O garoto sabia que se fechasse seus dedos, ela suspeitaria, mas só aquela sensação em sua palma já era o suficiente. Eles eram suaves, macios, por dentro daquele sutiã.
Mateus fechou os olhos, sentindo-se realizado.
Enquanto ele se distraía com aquilo, Beatriz chutou a bola no gol sem se importar.
“Goooooooooool!”
Ela correu até os meninos do seu time para comemorar.
“Ei, Mateus! Se liga, ela tava com a bola! Por que não fez nada?”
Victor gritou, mas ele já não se importava.
Estava no céu.
O jogo continuou e, apesar de seu time ter perdido, sentia-se vitorioso.
Ao longo do jogo, os meninos foram se despedindo, até que, depois de uma hora, só sobrassem Mateus e Beatriz no campo.
“Você tá fraco hoje, hein?”
Ela o provocou, mostrando a língua pra ele.
“Aham...”
Completamente distraído, o menino nem se importou. Seus olhos estavam focados no peito dela.
Naquele momento, Beatriz ergueu uma sobrancelha e abaixou o rosto, procurando o que ele tanto olhava.
Ela, então, finalmente se tocou do motivo. Por mais que gostasse da presença dos meninos e se sentisse um deles, era inegável que seu corpo estava mudando.
A menina não podia mais dizer que era um menino junto com eles como fazia antigamente.
Apesar daquilo incomodá-la um pouco, Beatriz viu naquele momento uma vantagem.
Seus dedos seguraram a borda do sutiã e o puxaram para cima, revelando seus seios por completo para ele.
Os olhos de Mateus se arregalaram.
Naquele momento, o tempo parou.
Os pequenos peitos de Beatriz, que já tinham um formato redondo e maior que os da maioria de sua turma, lentamente se ergueram e caíram por conta do movimento que a menina havia acabado de fazer.
Seus mamilos pequenos e rosados estavam levemente eretos. Suas aréolas, igualmente rosadas, tinham um pequeno formato oval ao redor deles.
Parecia tão macio. Tudo que ele queria era tocá-los, apertá-los, talvez chupá-los…
E o tempo voltou a passar, assim que a menina puxou de volta seu sutiã, cobrindo-os, ela roubou a bola dele e chutou direto para o gol.
“Goooooooooooooool!!! Hahahah!”
Beatriz caía na gargalhada, comemorando mais uma vitória.
Aquilo era muito injusto. Mateus estava sem palavras.
Era a primeira vez que ele via seios, que não fossem os de sua própria mãe, que ele nem considerava.
Era diferente. Aquela menina tinha sua idade. Não era um par de peitos qualquer.
Frustrado, o garoto resmungou, tentando esconder a ereção que se formava dentro de sua bermuda.
“Vou mijar, já volto.”
Ele caminhou até o mato ao lado do campinho e abaixou as calças, distante dela.
Deixada para trás, Beatriz virou seu rosto para ele com curiosidade.
Aquilo, de certa forma, foi nostálgico. A fez lembrar dos tempos de infância, de quando jogavam juntos.
Sozinho, Mateus segurou seu pênis, ainda enrijecido. Apesar da vontade de fazer xixi, era impossível daquela forma. O que ele estava pensando?
Aquela havia sido somente uma desculpa para pensar em outra coisa, ele não estava com vontade de verdade.
O que ele tinha na cabeça mesmo era como convencer aquela menina a dançar na quadrilha com ele. Depois disso, ele com certeza a pediria em namoro.
Não tinha outra em sua cabeça. Aquela era a menina perfeita.
Distraído em seus pensamentos, Mateus virou o rosto para o lado e viu Beatriz chegar ao lado dele.
Por instinto, ele cobriu sua virilha, mas logo notou que ela não parecia interessada.
“Também tô com vontade.”
Ela falou, entre risadas, enquanto abaixava sua bermuda completamente para baixo.
Para sua surpresa, aquela menina usava uma peça íntima que se parecia com uma cueca. Seria mesmo uma?
Ele não teve tempo de pensar, já que ela logo foi abaixada também, forçando os olhos de Mateus a quase se esticarem para fora.
“O que você pensa que tá fazendo? Ficou louca?”
Ele a questionou, olhando para trás para ver se ninguém estava vendo aquilo.
O lugar onde eles estavam era um pouco mais baixo que o campinho, então mesmo que os carros passassem na rua, não seria possível enxergar a menos que entrassem no terreno.
Isso o tranquilizou.
“Hm? O que tem?”
Beatriz olhou para ele de canto, enquanto sua mãos desciam para sua buceta, coberta por pelos escuros, e abrindo seus lábios.
De pé, a menina começou a fazer xixi ao lado dele.
A presença das mãos dela e os pelos, dificultava a visão de Mateus, mas ele sabia que depois daquilo ele definitivamente não conseguiria mais fazer xixi, com toda a certeza.
“Você não tem vergonha?”
O garoto perguntou, tentando evitar olhar para ela.
“Ah, você tem?”
Beatriz dobrou levemente os joelhos e os afastou um pouco, para evitar que a linha de xixi encostasse em suas roupas abaixadas.
As palavras dela deixaram o menino pensativo.
Se ela estava mesmo tão à vontade assim perto dele, talvez fosse injusto da parte dele.
“Claro que não…”
Mateus largou seu pau enrijecido e ergueu os braços lentamente, colocando-os atrás da cabeça.
Ainda observando-o de canto, Beatriz desceu seu olhar até o pau do menino.
“Você tá duro?”
“O que você acha?”
Ele resmungou, virando o rosto completamente para ela.
A garota havia acabado de terminar de fazer xixi e virou seu corpo para ele.
Beatriz vestia apenas seu sutiã na frente do garoto, como se fosse natural. Da mesma forma, ela o via com as calças abaixadas também.
“Como você consegue?”
Mateus resmungou outra vez.
“O que tem? Te incomoda eu ficar assim? Eu achei que fosse normal os meninos ficarem pelados na frente um do outro.”
Ela deitou a cabeça no ombro, sem entender as reações dele. Mateus estava completamente vermelho e gritava com ela a todo momento.
“Não é normal! E mesmo que fosse…”
O menino desceu os olhos para a virilha dela, coberta por pelos pubianos pretos.
“Já entendi.”
Ela o interrompeu, enquanto terminava de tirar sua bermuda e pisava nela para cobrir o gramado. Ali, ela se agachou.
“O meu é um pouco diferente. Você quer ver?”
O garoto foi tomado por um susto.
“Tem certeza?”
Mateus se abaixou junto e se aproximou dela lentamente, seu coração batia cada vez mais forte, o suficiente para senti-lo em suas mãos latejantes, que se apoiavam no joelho da menina.
“Se você mostrar o teu também…”
Beatriz, no fim das contas, realmente não se importava com aquilo. Não sentia vergonha, mas por algum motivo, ter alguém olhando diretamente para o meio de suas pernas fazia seu corpo esquentar.
Seus olhos desceram até o pênis de Mateus, que continuava apontando o mais alto possível.
Ele realmente era diferente dela. Aquele órgão esquisito se esticava para fora e se erguia de um jeito estranho. O dela não era daquele jeito, mas não era muito diferente.
Entre as pernas dela, Mateus se deparava com o que deveria ser a vagina da menina, mas…
Não, com certeza era, ele já havia estudado aquilo na aula de ciências. Ele havia decorado cada parte daquele lugar, como uma maneira de se preparar para o dia em que fosse finalmente ver uma pessoalmente.
Aquilo no meio das pernas de Beatriz era o seu clitóris, mas… não deveria ser menor? Não é como se fosse tão grande quanto um pênis, mas ainda era o suficiente para parecer uma glande, quando ainda mole.
A prova disso era que a menina não tinha um saco, igual ele. Embaixo do clitóris da menina havia uma pequena fenda, envolta por pequenos e finos pelos.
“É tão grande…”
Mateus deixou um comentário escapar e logo tapou a própria boca.
“Não é?!”
Beatriz fechou os olhos e sorriu com orgulho.
“Mas não tanto quanto o seu…”
Um sorriso que logo se desmontou quando abriu seus olhos de novo para ver o pau do menino em sua frente.
Hipnotizado, Mateus esticou sua mão para frente e passou seu polegar de baixo para cima na buceta da menina.
“Ei…”
Beatriz pensou em reclamar, mas a sensação da mão do menino em seu corpo foi algo tão diferente e inesperado que ela mesma se interrompeu.
Distraída pelas sensações novas, a menina caiu para trás, ainda de pernas abertas para ele.
“Você já se masturbou antes?”
Mateus perguntou, tremendo acima dela.
“Todo menino faz isso, seu idiota.”
Ela revirou os olhos, mas logo voltou sua atenção para sua virilha, onde o garoto encaixava a dele.
De uma maneira desajeitada, ele insistia em tentar masturbá-la com o seu polegar. A menina entendeu aquela ação como um convite e agarrou seu pau com sua mão direita.
Ela já sabia que o jeito certo era puxar a pele para frente e para trás, mas naquela posição não estava sentindo nada.
“Deita aqui comigo.”
Abaixo do menino, Beatriz ergueu seus ombros e puxou o menino pelo braço, fazendo-o cair ao lado dela, na bermuda que ela havia colocado no chão.
Ali, ambos tinham acesso um ao outro, olhando constantemente para baixo.
Com uma abertura melhor, Mateus sentia seus dedos molharem enquanto esfrega a buceta da menina, indo desde a entrada até o seu clitóris, que estava claramente enrijecido também.
Então aquilo acontecia com meninas também? Ele se surpreendia com sua descoberta.
Do outro lado, Beatriz tentava focar em masturbá-lo também, mantendo o movimento contínuo e aumentando a velocidade de seu braço aos poucos. O líquido que vazava da ponto do pau do menino alcançava seus dedos.
No fundo, ela sentia inveja. Por que o dela não era tão grande quanto o dele? Era tão injusto.
Mas ao mesmo tempo… tão excitante…
Beatriz não conseguiu impedir que um baixo gemido saísse de sua boca.
Ouvindo aquilo, Mateus ergueu seu rosto ao mesmo tempo que ela e seus olhos se encontraram.
Os dois sequer haviam percebido que estavam tão próximos um do outro. Suas respirações ofegantes chocavam naquele espaço minúsculo que havia entre eles.
Reagindo ao tesão que sentia, Mateus moveu seu quadril para frente, contra o corpo de Beatriz, que, sem pensar, redirecionou-o até o meio de suas pernas.
Eles nem mesmo olhavam mais para baixo, seus olhos estavam vidrados um no outro, ouvindo somente a respiração pesada e as batidas dos corações, conforme o pau de Mateus abria caminho por entre os lábios da buceta de Beatriz, misturando seus líquidos.
O contato inevitável com o clitóris da menina fez com que ela contraísse seu corpo. Seu grelo estava tão sensível, que naquele ponto podia gozar a qualquer momento.
E sabendo disso, ela também empurrou seu quadril para frente.
Sem usar suas mãos, os dois se masturbavam juntos.
Incapaz de aguentar aquele prazer intenso, Beatriz apertou os olhos. Queria focar somente nele naquele momento.
Porém, Mateus, em sua frente, viu algo que não acreditava. Sua amiga de infância estava tão atraente naquele momento.
Ele já estava cansado de saber que ela era realmente uma garota, ao contrário do que ela insistia em dizer, mas ali em sua frente, o que ele sentia era completamente diferente do que estava acostumado.
Seu cheiro, suas bochechas, até mesmo o suor que deslizava pelo rosto era atraente. As mechas loiras de seu cabelo grudavam em sua testa depois de tanto jogar bola e depois se masturbar junto com ele.
Hipnotizada pela aparência dele e pela sensação molhada em seu pau, Mateus desceu seus olhos para os lábios da menina. Rosados, soltando ar a cada segundo para respirar.
Mateus não conseguiu se segurar e avançou contra ela, beijando sua boca. Surpresa, Beatriz arregalou os olhos, mas não se intimidou.
Seus lábios continuaram se encontrando entre estalos, que eventualmente permitiram que suas línguas se encontrassem, ao mesmo tempo que ambos se esfregavam um no outro.
Como suas mãos não estavam mais ocupadas com masturbação, eles acabaram se abraçando e Beatriz subiu em cima dele.
O pau do menino deslizava para cima e para baixo por cima da buceta molhada da menina, encostando no início de sua bunda.
Nenhum dos dois aguentava mais. Beatriz esticou suas pernas, contraindo seu corpo contra o dele e, em um último instinto, Mateus empurrou seu quadril para cima mais uma vez e permaneceu ali, finalmente atingindo o orgasmo junto com ela.
Os jatos de porra saltaram como um vulcão em erupção, manchando a bunda da menina e deslizando de volta entre as pernas dela.
Iluminados pelo sol do fim da tarde, os dois permaneceram ali, seminus e deitados um sobre o outro, por um certo tempo, até que Beatriz finalmente se levantou com suas roupas em mãos.
Ainda tonto por conta do orgasmo, Mateus virou seu rosto para a menina, que vestia a cueca e a bermuda sem se importar com a sujeira que haviam feito.
Estava mesmo sentindo aquilo?
Talvez… aquela fosse a menina perfeita para ele.
Mateus engoliu seco, com medo de ter se apaixonado.
Não, ele precisa levar essas coisas com calma. Não poderia se apressar.
O sexo ele já havia conseguido, mas uma namorada? Ainda não era certeza.
“Ei, Bia…”
Enquanto se erguia para se vestir também, Mateus chamou a atenção dela.
“Hm?”
Beatriz terminou de colocar sua bermuda e olhou para ele, curiosa.
“Você tem certeza que não quer dançar a quadrilha comigo?”
O garoto desviou o olhar, envergonhado.
“Quê?! Você é gay?”
A menina novamente olhou para ele com nojo, surpreendendo-o.
“Você fala isso depois de tudo que a gente fez?!”
Mateus gritou com ela.
“Mas isso é diferente…”
Beatriz, de repente, desviou o olhar. Suas bochechas brancas se avermelharam.
O garoto fechou a boca e ergueu as sobrancelhas, diante daquela reação.
“Se for nas minhas condições, eu aceito.”
Ela completou, para a confusão do menino.
Condições? Do que ela estava falando?
Comentários (1)
Pe: Bom pra caralho!!! Não pare, preciso saber o fim desse enredo. Poste mais vezes, se puder!!!
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