#Assédio

Pagamentos de Desespero Cap. 04

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Eu sou a Ana Clara, uma mulher que achava que controlava tudo, mas acabei presa numa rede de chantagem, prazer e vício. Tudo começou num fim de semana quente em Salvador, onde me envolvi com o Pedro, um cara que prometeu tirar meu marido, Ricardo, de uma acusação injusta. O preço? Meu corpo, minha dignidade e, aos poucos, minha sanidade. Com uma câmera escondida, registrei cada aventura ardente, mas uma droga roubada me arrastou pro fundo do poço. Te conto como cheguei lá, com detalhes picantes e uma culpa que queima, te deixando curioso: será que eu saí dessa? Acompanhe essa história cheia de fogo, traição e reviravoltas.

O sol de domingo invadiu a suíte de um hotel chique na orla da Barra, em Salvador, pelas cortinas finas. Eu, Ana Clara, 28 anos, tava jogada no sofá, só de meias 7/8 pretas, devorando um pão de queijo e um café preto, enquanto a TV passava um programa qualquer. Meu corpo ainda tremia do que rolou na noite anterior, mas minha cabeça já tava no próximo passo. Era hora de vazar.

Entrei na suíte principal com um empurrão na porta. O Pedro, 42 anos, tava enroscado com a Larissa, uma mulher que parecia saída de um anúncio de perfume caro. Ele abriu os olhos, grogue, com o cabelo bagunçado e um cheiro de sexo e suor no ar. “Tô de saída”, avisei, cruzando os braços. “Acabou nosso acordo, beleza? Cumpre o que prometeu, ou te coloco na roda.”

Pedro riu, com aquele jeito cínico que me dava vontade de dar um soco. “Minha palavra contra a tua, Ana. Boa sorte.”

“Pode ser”, retruquei, com um sorriso gelado. “Mas a galera lá fora adora uma mulher jovem, frágil, chorando na TV. Você, um cara de meia-idade? Vai virar cinza na reputação, mesmo que eu não leve nada.”

Ele estreitou os olhos, mas não recuou. “Seu marido vai saber de tudo.”

“Ricardo tá preso por 12 anos, Pedro. Não faz diferença”, disparei, com a voz firme, embora meu estômago revirasse. “É destruição mútua, meu chapa.”

Pedro suspirou, mas seus olhos brilharam com malícia. “Tá bom, Ana. Mas não vem me dizer que não curtiu cada segundo disso.”

Dei um meio sorriso, mais por desafio que por concordar. “Curti, sim. Mas sabe no que eu pensava enquanto tava contigo? No Ricardo. Sempre no Ricardo.”

Ele deu de ombros, como se não ligasse. “Beleza, mas, tecnicamente, você é minha até o café da manhã acabar.” Ele se levantou da cama, pelado, pegou um travesseiro e jogou na minha direção com um sorriso safado. “Seu café da manhã tá aqui, Ana. Combinado é combinado.”

Olhei pra ele com nojo, mas me ajoelhei. O cheiro dele, um misto de colônia cara e suor, invadiu meu nariz. Peguei seu pau, meio mole, e coloquei na boca, sentindo o calor úmido enquanto lambia devagar. Um peido alto escapou de mim, ecoando no quarto. Pedro riu. “Que isso, Ana? Tô te deixando nervosa?”

Ignorei, focada em acabar logo. Não demorou pra ele ficar duro, e engoli fundo, com a garganta apertando. “Isso, Ana, exatamente como te ensinei”, ele gemeu, ofegante. “Leva esse talento pro seu marido. E, caramba, essas meias pretas te deixam um tesão.”

Queria dar um tapa na cara dele por falar do Ricardo, mas só acelerei, chupando com força até ele segurar minhas orelhas e enfiar tudo. “Ana! Ana!” ele gritou, gozando forte, com jatos quentes descendo pela minha garganta. Engasguei, tossi, e um pouco de vômito subiu, misturado com o pão de queijo. Tossi por um minuto, limpando a boca com raiva. “Que merda, Pedro”, rosnei, rouca.

“É pão de queijo?”, ele zombou, olhando o canto da minha boca. “Safada, não engorda por causa do seu marido, hein?”

“Vai se foder”, retruquei, levantando pra tomar banho. No chuveiro, a água quente escorreu pelo meu corpo, e o tesão que ainda sentia me pegou de surpresa. Abaixei o chuveiro, me agachei e deixei o jato bater na minha buceta, esfregando até gozar, com o corpo tremendo e um gemido abafado. Era um alívio, mas também um lembrete do que eu tava virando.

Vesti uma calça jeans e uma camiseta básica, com o cabelo solto e maquiagem leve, como se fosse só uma viagem qualquer. Enquanto arrumava minhas coisas, a Larissa apareceu, num robe de hotel, com um monte de roupas que o Pedro tinha comprado pra mim naquele fim de semana. “Pega tudo, Ana”, ela disse, com um tom quase maternal. “Você fica um arraso com essas roupas. Faz o Ricardo aproveitar.”

Olhei pras lingeries, saltos e vestidos justos com desdém, mas assenti. “Quer os vibradores também?”, Pedro zombou, entrando no quarto.

“Ela tem um homem de verdade em casa, seu babaca”, Larissa retrucou, com um sorrisinho. “Inteligente e gostoso.”

Pedro riu. “Aposto que ela não dá o cu pra ele. Esse é meu, Ana. Sua virgindade anal é minha.”

Senti um aperto no peito, uma culpa que queimava. “Não é bem assim, Pedro”, Larissa corrigiu, séria. “Perder a virgindade anal dói pra caralho. O tesão vem depois, com prática.”

“Pff, tanto faz”, Pedro cortou. “Ei, Larissa, liguei pra Camila. Ela tá chegando. Quando acabar esse papo de mulherzinha empoderada, tira essa roupa e vem pra cama. Vamos foder a Camila do nosso jeito. Ela é uma delícia, né?”

Ele saiu pro quarto, e eu fiquei com Larissa. “Camila?”, perguntei, confusa.

“Uma garota de programa que a gente chama às vezes”, Larissa explicou, com um suspiro. “É boa gente, bonita pra caramba.”

Ela se virou pra ir pro quarto, mas segurei sua mão e puxei pra um beijo leve. “Não quero borrar meu batom”, murmurei, envergonhada. Larissa sorriu, melancólica, e deixou o robe deslizar pro chão enquanto ia pro quarto. “Que bunda”, pensei, com um misto de ciúmes e desejo.

Sozinha, me esgueirei até a bolsa do Pedro e peguei um frasco de “viagra feminino” que ele guardava. Estava quase cheio. “Quero sentir isso com o Ricardo, com quem eu amo de verdade”, pensei, com um fogo no peito. Chamei um táxi e desci pro saguão do hotel, mandando uma mensagem pro Ricardo dizendo que meu voo tinha pousado e que eu tava indo pra casa, no Rio de Janeiro.

No caminho, tirei o frasco da bolsa e pinguei um conta-gotas cheio debaixo da língua. O gosto amargo queimou, mas segurei até chegar no Leblon, onde morávamos. No elevador, já sentia o calor subindo, o coração acelerado. Digitei o código da porta e entrei. Ricardo se levantou do sofá, surpreso, e eu larguei a mala, pulei nos braços dele e o beijei com fome, com a língua invadindo sua boca.

“Não quero papo agora. Só quero te foder”, sussurrei, com a voz rouca de desejo. Um peido alto escapou enquanto o beijava, e ele riu, sem ligar. “Tá com saudade, é?”, perguntou, já me carregando pro quarto.

Jogou-me na cama, e arrancamos as roupas um do outro. Os dedos dele deslizaram entre meus lábios, encontrando-me encharcada. “Caralho, Ana, que saudade você tava?”, ele brincou, com um sorriso torto. “Mete logo, quero te sentir dentro de mim”, implorei, com o corpo pegando fogo.

Ele obedeceu, e seu pau deslizou fácil, brilhando com meus sucos. Cada estocada era uma explosão de prazer, como uma dança que só o Ricardo sabia conduzir. Não era só o corpo dele, era o amor, o jeito que ele me via como Ana Clara, não só como um corpo. Toquei meu clitóris, e o orgasmo veio rápido, um grito rouco ecoando enquanto meu corpo convulsionava. “Para, para!”, pedi, tremendo. Ele parou, ainda duro, e me puxou pra um beijo. Chorei contra o peito dele, avassalada. “Foi o melhor sexo da minha vida”, solucei. “Não sabia que podia ser assim.”

Ele acariciou minhas costas, confuso, mas carinhoso. “Tá, mas… eu ainda não gozei”, disse, meio sem graça. Sorri, ainda molhada, e desci pra chupá-lo até ele ficar duro de novo. Subi nos quadris dele, guiando o pau pra dentro, e comecei a rebolar, sentindo ele me preencher. Outro peido escapou, e ele riu. “Tá animada, hein?” Balancei os quadris, e o orgasmo dele veio forte, com jatos quentes dentro de mim. Belisquei meus mamilos, e gozei de novo, esguichando por ele todo.

Caímos na cama, ofegantes, com os lençóis encharcados. “Precisamos trocar isso”, Ricardo riu, dando um tapa molhado na cama. Enquanto trocávamos os lençóis, ele perguntou, tentando soar casual: “Então… isso foi novo. O que rolou nesse ensaio?”

Fiz uma pausa, escolhendo as palavras. “Foi um ensaio de lingerie em Salvador, com nudez. Tinha outros modelos, homens e mulheres. Não transei com ninguém, mas tinha casais transando pras fotos. Ver aquelas cenas, tocar os corpos… fiquei louca de tesão, mas não podia me aliviar. Cheguei aqui explodindo.”

Ele sorriu, aliviado. “Então, que sorte a minha estar aqui pra te apagar esse fogo.” Rimos, e passamos o resto do dia e da noite transando, com meu corpo ainda sob efeito da droga.

Na segunda-feira, Ricardo recebeu a notícia de que as acusações contra ele sumiram, além de um aumento de 25% e uma semana extra de férias. Fiquei aliviada, mas com uma pontada de culpa. O ensaio tinha sido só uma desculpa pra transar com o Pedro e livrar o Ricardo. Ele falava em usar o bônus pra comprar uma casa em Búzios, mas eu sonhava com uma viagem pra Fernando de Noronha.

As semanas passaram, e eu usei o “viagra feminino” que peguei do Pedro. O sexo com Ricardo era incrível com a droga, mas sem ela, eu não gozava tão forte. Comecei a precisar dela pra sentir prazer, e isso me assustava. Tentei esconder as coisas novas que aprendi com o Pedro, introduzindo aos poucos com a desculpa de “apimentar nossa vida sexual”. Ricardo aceitou sem desconfiar, mas ele não era bobo. Percebia que algo estava errado com as acusações que apareceram e sumiram do nada.

Quando o frasco acabou, o sexo perdeu a graça. Comecei a ficar irritada, suando, com cólicas e tremores. Liguei pro Pedro, desesperada. “Quero mais do viagra feminino”, pedi, com a voz trêmula.

“Você quer o que roubou de mim, Ana?”, ele zombou. “Sabe o que quero em troca.”

“Por favor, Pedro, eu pago”, implorei.

“Não quero dinheiro. Aparece na minha casa hoje à noite.” Ele desligou e mandou o endereço por mensagem.

Quando Ricardo chegou, eu parecia doente. Disse que ia ao pronto-socorro e insisti pra ir sozinha. Ele ficou preocupado, mas deixou. Na casa do Pedro, em Copacabana, ele me recebeu com um robe e duas taças de champanhe. “Colocou droga nisso?”, perguntei, desconfiada. Ele riu, tomou um gole e disse que não. Esvaziei a taça e fui direta: “Quero o frasco e vazar.”

“Frasco?”, ele riu. “Quatro doses, e é minha melhor oferta.” Mostrou um frasco pequeno, pingou quatro doses e me entregou com uma pipeta. “Paga primeiro”, exigiu, abrindo o robe, com o pau já duro.

Ele esguichou a droga na minha boca, e esperamos o efeito. “O que disse pro seu marido?”, perguntou, com um sorriso maldoso.

“Que tô no pronto-socorro”, respondi, seca.

“Boa! Realista, considerando sua situação”, ele zombou.

A droga bateu, e o prazer voltou, mas com ele veio a vergonha. “Chupa”, ele ordenou. Obedeci, chupando até ele gozar rápido. “Você lembrou direitinho”, ele riu. Depois, me mandou abrir as pernas. Ele meteu com força, e, com a droga, gozei, mas sem a conexão que sentia com Ricardo. “Você é linda e burra, Ana”, ele zombou. Saí de lá com as doses, humilhada, mas aliviada.

Encontrei a Larissa na rua. “Ana? Você tomou o frasco todo, não foi?”, ela gritou, largando as compras. “Você precisa de reabilitação agora!”

“Vou parar sozinha”, insisti, fugindo dela.

Tentei racionar as doses, mas a abstinência me deixava doente. Ricardo achava que era gripe. Quando tomei a última dose, o sexo com ele foi selvagem, mas não tão bom. Comecei a ressentir ele por não notar meu sofrimento.

Enquanto isso, Ricardo e um colega, o João, descobriram que o Pedro fabricou as acusações contra ele, apagando os rastros depois. “Por que ele faria isso?”, Ricardo se perguntava. João prometeu investigar mais.

Outro “ensaio” de três dias foi marcado. Ricardo notou meu medo, mas não insisti. No hotel, encontrei o Pedro com dois caras, o Diego e o André. “Onde tá a Larissa?”, perguntei, nervosa.

“Residência médica, sem tempo pra nós”, Pedro riu. “Conheça o Diego e o André. São legais.”

“Duas garrafas”, exigi. “Ou vou pra polícia e reabilitação.”

“Sem roupas, sem consolos. Só abre as pernas”, ele disse, me dando uma dose. Fiquei os três dias sendo fodida por eles, com a droga me fazendo gozar sem parar. O pior momento foi no domingo, exausta no chuveiro, com o Diego me comendo por trás e o André mijando no meu rosto. Vomitei, desabei na cama, e senti o André enfiando no meu cu, com uma dor lancinante que me fez apagar.

Em casa, Ricardo agia como se nada tivesse acontecido. Comecei a odiá-lo, achando que tudo era culpa dele. O Pedro, viciado como eu, começou a ser carinhoso, e, por necessidade, criei um apego estranho por ele. O Diego e o André, do cartel, forneciam a droga pro Pedro, que distribuía pra ricos em Salvador. Eles adoravam me humilhar nos fins de semana.

O sexo com Ricardo virou diversão, mas eu o odiava por sua passividade. O Pedro me ensinou a injetar a droga, e o prazer explodiu, mas minha vida com Ricardo desmoronou. Ele e o João descobriram que o Pedro usava o esquema pra desviar milhões. Eu, magra e com marcas de agulha, fui internada numa intervenção. No hospital, descobri que a clamídia não tratada me deixou estéril. Ricardo tentou me fazer falar, mas eu só chorava, chapada.

Dois dias na reabilitação, e o Pedro me achou, fingindo ser médico. Mostrou o frasco, e saí com ele, rindo, molhada só de ver a droga. “Vamos transar na sua cama de casal”, ele sugeriu. Concordei, com raiva do Ricardo. “Ele precisa saber o que merece por isso!”, exclamei, tirando uma foto nossa de cueca e mandando pro Ricardo. “Que ele veja o que causou!” Pedro riu, excitado com a ideia de profaná-la nossa cama.

Nos despimos e começamos as preliminares, a droga tornando cada toque elétrico. “Tá na sua cama sagrada, Ana! Agora é minha!”, Pedro provocou. Pensei: *Quando o Ricardo vir isso, vai lutar por mim, pedir desculpas por me negligenciar. Vamos recomeçar, limpos.*

O código da porta soou. “Me fode agora, ele tá entrando!”, pedi. Pedro riu, me levantando pro estilo cachorrinho enquanto Ricardo entrava, taco de beisebol na mão. “RICARDO! OI, AMOR!”, gritei, gozando enquanto o esperma do Pedro escorria pelos lençóis. Ele escorregou, esguichando mais.

Pedro viu o taco e me jogou no Ricardo. O golpe pegou de raspão no meu lado, e Ricardo parou. Pedro, chapado, riu. “Ele vai me matar! Ai, não!” Ricardo o fez tropeçar, ergueu o taco, mas hesitou. Pedro *queria* morrer?

“Não vou te matar”, Ricardo disse, abaixando o taco. “O FBI e a empresa onde trabalhávamos vão te punir. Todo mundo sabe dos seus esquemas de chantagem e desfalque.”

“Chantagem?”, gaguejei.

“Pedro forjou as provas contra mim pra te fazer implorar por ajuda”, Ricardo cuspiu. “Ele já fez isso antes. Falou tudo online, achando que os e-mails eram criptografados. Não eram. Você transou com ele à toa, Ana.”

Pedro se vestiu, desafiador. “Foda-se! Tô indo pra um país sem extradição. Tenho grana que vocês nunca vão achar. Vem, Ana.”

“Suas carteiras de cripto tão zeradas, Pedro”, Ricardo zombou. “Sua selfie na academia mostrou sua chave num post-it, seu idiota.”

Pedro empalideceu. “Qual é o seu plano? Segurança cibernética num banheiro do terceiro mundo?”, Ricardo provocou.

“Tenho grana pra me virar enquanto planejo”, Pedro retrucou.

“Seu único plano é se drogar, Pedro, e você sabe disso. Você é um viciado igual àquela coisa ali”, Ricardo apontou pra mim, sem olhar.

Fui até ele, desesperada. “Eu escolho você, amor, a gente pode—”

“Não existe ‘a gente’, Ana”, ele cortou. “Você matou a mulher que eu amava, nosso amor, nosso futuro. Você é uma assassina. Sai da minha vida. Vou dançar e mijar no seu túmulo.”

Ele quebrou o abajur e meu criado-mudo com o taco. Chorei. “Onde—”

“QUÊ? SEU ROMEU NÃO TEM CASA? SAI DAQUI, PORRA!”, gritou, jogando meu passaporte. Peguei, atordoada, e vesti um robe de cetim vermelho que Pedro jogou, calçando sandálias.

“RICARDO! POR FAVOR!”, gritei enquanto Pedro me arrastava, deixando a porta aberta.

Ricardo sentou no sofá, chorando por mim pela última vez.

Na casa do Pedro, em Copacabana, fiquei catatônica, revisando nosso amor. Conheci Ricardo na praia de Copacabana, após vencer um concurso de biquíni. Ele me tratou como pessoa, não como corpo, e isso me conquistou. Propôs casamento em Fernando de Noronha, ao nascer do sol. Depois, lembrei do olhar cruel ao me expulsar.

“A única notícia que quero é onde você tá enterrada pra eu dançar e mijar no seu túmulo”, ele disse.

Peguei um taco de golfe no armário do Pedro. Enquanto ele arrumava a mala, me aproximei. “Ana, a Larissa deixou umas roupas”, ele disse, sem notar. Acertei a nuca dele com força. Ele não morreu, só se contorceu. Algemei seus pulsos e tornozelos com as algemas sexuais dele.

“Ana, o qu—”, ele arrastou, grogue.

Peguei uma faca na cozinha, joguei na cama e liguei pro 190. “Você vai precisar de uma ambulância, seu filho da puta”, sibilei, com lágrimas escorrendo. Tinha cinco minutos antes da polícia chegar.

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Ricardo soube de tudo pelo agente do FBI. Mutilei o rosto e os genitais do Pedro. Não adiantou no tribunal. Pedro pegou 20 anos por desfalque e posse de drogas. Gastei tudo com advogados, mas o júri viu as fotos da mutilação e comprou a narrativa da promotoria: eu era cúmplice viciada que traiu o marido leal, surtando quando não pude ter tudo. Peguei 30 anos por agressão, sequestro e tentativa de homicídio.

Ricardo se divorciou fácil. Escrevi cartas que ele nunca leu, jogando fora até mudar de endereço, e elas voltaram.

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Na prisão, o rosto desfigurado do Pedro me assombrava. “Ana Clara aconteceu comigo”, ele disse ao colega de cela. “Mostrei quem ela era, e ela odiou, então me culpou.”

Ele riu, entre a loucura e a tristeza, dizendo que eu deixei “um centímetro pra ele mijar”.

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Aos 50 anos, saí após 25 anos, presa exemplar. Trabalhando como caixa num mercado no Leblon, meu cabelo grisalho e rugas entregavam a idade. Me exercitava religiosamente, sonhando em reconquistar Ricardo. Meus diários e fotos alimentavam essa esperança. Perdoaria qualquer vida nova dele, nos casaríamos de novo, envelheceríamos juntos. Almas gêmeas, né?

Um homem grisalho e em forma entrou com uma mulher ruiva deslumbrante. As alianças brilhavam. Tremi, reconhecendo Ricardo. Ele não me notou no começo, depois congelou. “A-Ana?”

Assenti, chorando. A esposa perguntou: “Você conhece ela?”

“Vamos. As crianças tão esperando”, ele disse, sem me olhar de novo.

“É a Ana?”, a mulher perguntou, chocada. “A SUA Ana?”

“Era”, Ricardo respondeu, saindo com ela.

Naquela noite, chorei, mas perder a esperança não te faz chorar; te mata por dentro. Aquela mulher vivia minha vida. Ricardo tinha filhos, algo que eu, estéril, nunca daria. Relembrei minhas escolhas idiotas: ir com Pedro, roubar a droga, ignorar a Larissa. Tantas decisões erradas me trouxeram aqui, sem futuro.

Consegui heroína na casa de recuperação. O calor dela me envolveu. Não queria mais futuro, só êxtase. Quem precisa de esperança? Heroína entende você. O futuro é simples: mais heroína. Descomplicado.

Não sabia que Pedro saiu da prisão antes e me procurava. Ele queria me encontrar, mostrar o que sentia por mim. Nosso reencontro seria longo. Ele tinha muito a dizer, muito a mostrar.

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