#Corno #Grupal #Teen #Traições

O preço sempre é JUSTO. parte 02

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Mariana

Esta é a segunda parte da minha história, "O Preço É Sempre Certo". Recomendo fortemente a leitura dessa parte primeiro para conhecer o contexto e a estrutura da história. Conteúdo adicional e lançamentos antecipados estão disponíveis. Visite meu perfil para obter o link.
Lúcia parava a cada poucos metros para cheirar o cachorro que estivera ali antes dela, enquanto João e Clara a seguiam pacientemente. Eles conversaram um pouco durante os primeiros minutos da caminhada pelo bairro, mas caíram em um silêncio confortável.

Clara finalmente falou: “O que seu irmão disse sobre nos emprestar o dinheiro?”

João suspirou. Ambos estavam estressados ​​desde que o carro dele quebrou no dia anterior, embora ele estivesse tentando proteger Clara disso o máximo possível.
"Ele não tem muito para nos emprestar agora. Acho que ele também está com problemas financeiros. Não sei bem o que vamos fazer." Ele vinha sentindo o peso da situação financeira deles e, até então, não conseguira encontrar nenhum trabalho extra de tutoria para ajudá-los.

“Ricardo voltou à clínica ontem”, disse sua esposa, mudando de assunto e deixando o assunto no ar.
Com a questão do carro, João tinha se esquecido completamente de Ricardo no dia anterior. Ela passou o dia todo provocando-o, dizendo que esperava que Ricardo gostasse da calcinha dela e coisas do tipo, mas depois não conversaram mais sobre isso. Ele sentiu o calor crescendo dentro dele.

"Aconteceu alguma coisa?", ele perguntou a ela, animado para voltar a tocar e deixar as questões financeiras de lado.

"Ele nos ouviu conversando ao telefone", ela disse antes de esclarecer, "sobre o carro". Seus olhos permaneceram fixos no cachorro enquanto ela caminhava.

"Espera aí, o quê?", perguntou João, confuso. Ele não sabia bem aonde Clara queria chegar com aquilo, mas o carro era um assunto delicado e exatamente o que ele queria esquecer.

"Ele me convidou para ir a uma festa com ele, tipo uma festa de negócios", disse Clara, ainda olhando para frente em vez de olhar nos olhos de João.

João sentiu uma onda de entusiasmo, mas sua esposa não parecia estar com vontade de brincar. Ela parecia mais ansiosa do que qualquer outra coisa. Seria conversa fiada ou ela estava falando sério?

"O que você disse?", perguntou o marido, com a boca seca.

"Eu disse a ele que era casada e que não seria apropriado porque ele era meu paciente", ela contou antes de continuar, muito nervosa, "mas ele me disse que nos daria R$ 7.500 se eu fosse com ele".

Ela se virou e observou a reação de João enquanto ele absorvia o que acabara de ouvir. Ficou surpreso com a ousadia do homem em fazer uma proposta tão direta à esposa. Sentiu uma breve pontada de raiva que deu lugar à excitação novamente.

"Ele se ofereceu para te pagar para sair com ele? Tipo, você é uma acompanhante?", perguntou ele, com os sentimentos confusos sobre a situação lhe dando voltas na cabeça. "Que loucura."

"Sim, é uma loucura", ela concordou categoricamente.

"O que você respondeu a isso?", perguntou ele. "Você acha que ele estava falando sério?"

"É, ele estava falando sério mesmo. Eu disse a ele que era inapropriado", disse ela, mas ele sentiu que ela estava escondendo algo.

"Se ao menos isso fosse uma opção real", disse ele, balançando a cabeça. Sua imaginação voltou ao imaginá-la em um encontro com outro homem. Sentiu um calafrio ao pensar nisso.

A esposa dele ficou em silêncio por um minuto antes de falar novamente, com a voz mais suave do que o normal: "Quer dizer, e se eu fosse com ele? Precisamos mesmo do dinheiro."

João ficou surpreso por ela sequer considerar a ideia. Ele poderia achar a ideia atraente, mas não podia pedir isso a ela. "Clara, eu dou um jeito. Não precisamos que você saia com um cara qualquer por dinheiro."

"João, não temos outra maneira de conseguir o dinheiro", disse ela. "Você já disse que seu irmão não pode nos emprestar o dinheiro. Você não vai conseguir aulas particulares suficientes para fazer a diferença. São R$ 7.500 para ir a um coquetel por algumas horas bem na hora em que precisamos. É quase bom demais para ser verdade."

"Você está realmente pensando em fazer isso?", perguntou João, incrédulo.

"Se houver outra maneira de conseguir o dinheiro, então não, mas parece que não temos escolha", disse ela, desesperada. Ele levou alguns instantes para absorver tudo enquanto continuavam a caminhar pela calçada. Sua esposa estava sendo incrivelmente altruísta ao se dispor a fazer isso, mas ele se sentia enojado com o quanto aquilo o excitava.

A ideia de ela sair com outro homem deveria deixá-lo com raiva ou com ciúmes, mas a luxúria estava sobrepujando todas as outras emoções que ele sentia. Ele tinha que admitir que o dinheiro também os ajudaria muito. Ele havia tentado várias coisas, mas não conseguia encontrar uma maneira de fazer o dinheiro render além de algumas semanas, quando a hipoteca vencesse.

João engoliu em seco. "Se você fizer isso, quais são os detalhes? Como eu saberia que você está segura?", perguntou.

"É sábado à noite. Ele disse que seria das 19h às 22h. É um coquetel, e ele acha que ter uma mulher com ele o ajudará a conseguir alguns contratos para sua empresa", ela lhe contou.

"Bem, ele provavelmente não está errado sobre isso", disse João, ainda tentando entender a situação.

"Vou te mandar uma mensagem quando chegar lá e quando for embora", ela disse, abordando a preocupação dele com a segurança.

“Quero que você ative o rastreamento no seu telefone também, para que eu possa ver onde você está”, acrescentou.

"Boa ideia", disse ela com um sorriso. "Você concorda com isso?"

Ele pensou na pergunta por um momento. Sabia que precisavam do dinheiro, mas não era nisso que pensava enquanto ponderava a questão. Tudo o que conseguia imaginar era o homem com as mãos na esposa na festa, como se estivessem juntos.

"É. Acho que você tem razão. É muito dinheiro para deixar passar", disse ele. A culpa o invadiu ao deixar de lado o restante de sua motivação para querer que ela fosse embora.

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O som de saltos no piso de madeira trouxe a atenção de João de volta ao presente. Sua respiração se acalmou enquanto esperava Clara seguir pelo corredor e entrar na sala de estar no primeiro andar da casa. Ela havia passado as últimas horas se arrumando.

Já fazia vários dias que eles tinham concordado que ela fosse ao coquetel com Ricardo. Ela insistira que precisava do dinheiro adiantado, o que o homem concordou.

Os dias que antecederam o sábado foram terrivelmente lentos. João mal conseguia funcionar nesse meio tempo, entre a ansiedade e a necessidade de se aliviar algumas vezes por dia, devido ao tesão que sentia ao pensar na noite seguinte. Ele estava com dificuldade para se concentrar nas aulas e finalmente resolveu exibir um filme para os alunos na sexta-feira.

Ele ainda não tinha certeza se era certo ela sair com ele, mas eles precisavam desesperadamente do dinheiro, e suas fantasias sobre ela com outro homem ajudaram a acabar com algumas de suas dúvidas.

"Uau", João exclamou quando ela apareceu.

"Você acha que está tudo bem?", ela perguntou. "Não tinha certeza se estava muito elegante, mas não quero estar malvestida."

Ele estava curioso para saber o que ela escolheria para esse tipo de evento e tentou pensar na maneira certa de descrevê-la. Elegante, pensou. Não exatamente o tipo de mulher que vai jantar com um homem que não é seu marido só por dinheiro. "Você está ótima", disse ele, com sinceridade.

Ele a olhou de cima a baixo novamente enquanto ela dava uma rápida volta. Ela tinha arrumado o cabelo para a noite. Ela estava usando um vestido rosa suave que era apropriadamente conservador considerando a situação, mas ainda a fazia parecer incrivelmente sexy. O vestido tinha mangas soltas até os pulsos e um decote alto com gola. Abaixo da gola havia um recorte em formato de fechadura que mostrava uma fina lasca de pele no peito até chegar a um pedaço largo e apertado de tecido ao redor do umbigo. Abaixo da cintura apertada, o vestido fluía livremente até cerca de 5 cm acima do joelho. Isso destacava o quão fina era sua cintura em comparação com o peito e as nádegas e acentuava sua silhueta. Seus scarpins nude faziam suas pernas parecerem mais longas e levantavam seu bumbum para torná-lo ainda mais atraente.

Ele notou que ela também estava usando a pulseira que ele lhe dera no último aniversário de casamento. As pequenas safiras adicionavam um toque de cor ao seu traje, que de outra forma seria neutro.

João sentiu um pouco de ciúmes porque sua esposa estava tão bem vestida para jantar com outro homem, mas seu desejo ainda assim prevaleceu facilmente.

Clara olhou para o celular. "Ele está aqui", disse ela. Ricardo viria buscá-la para passar a noite.

Ela pegou a bolsa e passou por João. "Temos certeza disso?", perguntou, implorando por uma última confirmação. Os olhos verdes de Clara o perscrutaram enquanto esperava pela resposta. João engoliu em seco e assentiu.

"Precisamos do dinheiro, e é só uma festa. Mantenha o controle no seu celular. Me ligue se precisar de alguma coisa e me mande uma mensagem como combinamos", disse João, reiterando o que haviam conversado.

Ela assentiu, e a segurança dele pareceu fortalecer sua determinação. "Estarei em casa antes que você perceba", disse ela com um sorriso gentil. Clara abriu a porta e saiu para a noite.

João esperou impacientemente no sofá enquanto sua esposa saía para o coquetel. Ele tentou se manter distraído, mas era difícil não se perguntar sobre sua esposa e o que ela estaria fazendo.

Ela estava incrível esta noite. Se o homem tivesse dado em cima dela enquanto ela estava no trabalho, teria dificuldade em se controlar com a aparência dela naquela noite. O pau de João estava duro só de pensar nisso.

Ele imaginou Clara andando pela festa de braços dados com o homem, todos os olhares voltados para ela, imaginando como ele conseguira uma mulher como ela. Imaginou o homem tentando a sorte, sendo carinhoso enquanto conversavam. A mão dele estava na parte inferior das costas dela, tentando lentamente descer discretamente até a curva do seu bumbum.

O que Clara faria nessa situação? Considerando tudo, ela se mudaria ou deixaria que ele se safasse?

Ele os imaginou juntos na pista de dança, com os corpos colados. A multidão os observava, sem saber que o marido dela estava em casa. Ele passou as horas seguintes sonhando acordado com o que a esposa estaria fazendo e verificando sua localização a cada poucos minutos.

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João releu a mensagem de texto que recebera de Clara alguns minutos antes: "Estamos indo. Ele quer te encontrar quando voltarmos."

Ele não estava ansioso pela provável interação constrangedora com o homem que havia saído com a esposa, mas apreciou o aviso para que pudesse pelo menos estar apresentável. Mudara de roupa rapidamente e agora se perguntava como seria o homem e por que queria conhecê-lo.

O aplicativo em seu celular mostrou a localização de Clara, que agora era na rua deles. Estavam quase em casa. Um minuto depois, o som da maçaneta da porta o fez levantar os olhos do sofá. Ele se levantou e foi até a porta para cumprimentá-los.

A porta se abriu. Clara entrou, elegante em seu vestido rosa-claro. Um homem mais velho, de terno aparentemente caro, entrou atrás dela. João não esperava que o homem fosse tão enorme. Ele era quinze centímetros mais alto que João e significativamente mais largo no peito.

“Ricardo”, o homem mais velho se apresentou e estendeu a mão para João.

"Hã, João. Prazer em conhecê-lo", disse João, sem jeito, pegando a mão do homem. A mão de Ricardo era maior que a de João e ele apertou a dele com firmeza.

"Eu só queria vir aqui e dizer o quanto agradeço por você ter me emprestado sua esposa esta noite. Você devia ter visto alguns caras babando por ela", disse Ricardo com uma risada. João olhou para Clara, que lhe deu um sorrisinho em resposta.

"Fico feliz que tenha dado certo", disse João. "Obrigado por trazê-la para casa em segurança, Ricardo", acrescentou, tentando pôr fim ao encontro.

Ricardo não se mexeu para ir embora ou se despedir. Esperou um instante e disse: "João, ainda não estou pronto para entregar sua esposa para você passar a noite. O que posso dizer? O que você acha de nós três tomarmos um drinque antes de eu ir?"

"Já é tarde, talvez outra hora", respondeu João rapidamente, ansioso para tirar Ricardo dali. Estava pronto para ouvir da esposa sobre o resto da noite e fazer amor com ela.

O rosto de Ricardo demonstrou um breve aborrecimento, mas logo foi substituído por um sorriso. "Sei que vocês dois estão com problemas financeiros. Estou disposto a pagar R$ 2.500 só para tomar um drinque com vocês dois. Não querem agradar um velho?", perguntou ele, com bastante cordialidade.

"O que você acha, João?", perguntou Clara, olhando para ele. Pela expressão dela e pela ausência de surpresa, João percebeu que ela já sabia da oferta antes mesmo de chegarem. Na verdade, ela parecia ansiosa para ver a reação de João.

Dois mil e quinhentos reais por uma bebida, pensou João. Não era nada comparado ao fato de ela já ter saído com ele.

"Hum, sim, claro, parece bom", disse ele. Clara pareceu aliviada com a resposta. João mandou Ricardo se sentar, e ele se acomodou em uma das pontas do sofá.

"Vou pegar as bebidas. Cachaça está bom, Ricardo?", Clara perguntou ao convidado.

"Seria perfeito. Pura, por favor", respondeu Ricardo com um sorriso.

Clara foi até a cozinha pegar as bebidas. Ricardo não escondeu que observava o balanço dos quadris de Clara enquanto ela saía da cozinha.

João sentou-se em uma cadeira em frente a Ricardo. "Então, uh, você trabalha na construção civil?", perguntou João, tentando puxar assunto.

"Empreitada comercial", esclareceu Ricardo. "Construímos principalmente prédios de escritórios e lojas de varejo. Não é muito empolgante, mas paga bem." João não tinha certeza se aquilo era uma provocação por causa dos problemas financeiros ou apenas um comentário inocente. Eles ficaram sentados, sem jeito, esperando Clara voltar.

Um minuto depois, Clara voltou para a sala onde os dois homens esperavam com três copos de cachaça. Ela entregou um copo ao marido e foi entregar um ao convidado. Sentou-se na ponta oposta de Ricardo no sofá, a vários metros de distância. Cruzou as pernas e tomou um gole do copo de cachaça. João não a vira beber bebida alcoólica, exceto em raras ocasiões, quando ela propositalmente desejava coragem líquida.

Ricardo foi o primeiro a falar novamente. "Sabe, João, sua esposa é uma mulher incrivelmente linda", disse ele, olhando para ela. João notou que aquele devia ser o olhar que ela mencionara na primeira vez que ele foi à sua clínica.

“Ah, obrigado”, disse João, sem saber como responder.

"Desde a primeira vez que a vi, tive dificuldade em tirar os olhos dela", continuou ele. "Na minha experiência, não se encontram muitas mulheres como ela. Você tem muita sorte." João estava extremamente desconfortável. Ele podia ter fantasiado com outros homens e sua esposa, mas não esperava que Ricardo falasse com ele tão abertamente sobre a aparência da esposa. Ele olhou para Clara, que estava corando enquanto tomava um grande gole de sua cachaça e evitava contato visual com qualquer um dos homens.

"Sabe, eu tive sucesso na vida e nos negócios", disse Ricardo, ainda monologando para o casal. "E não sou um homem que acha fácil não conseguir o que quer."

"Fiquei observando aquele corpo sarado dela se pavoneando por aí durante semanas na terapia, e fiquei olhando a bunda dela a noite toda naquele vestido", disse ele, com os olhos famintos e fixos em Clara.

"Chega de me perguntar, João. Quero saber como é esse corpo sexy pra caralho", anunciou Ricardo. "Tenho R$ 10.000 aqui." Ele enfiou a mão no paletó, tirou um prendedor de notas e o ergueu. "R$ 10.000 para ela tirar o vestido e dar um show." João engoliu em seco, nervoso. Não havia como Ricardo saber que eles tinham brincado sobre ela lhe dar um show algumas semanas antes. Clara tinha conversado com ele sobre isso? Ele não conseguia acreditar que ela teria falado, a menos que tivesse sido mais do que apenas conversa antes. Mas não importava agora. O pau de João se contraiu com a ideia de Clara lhe dar um show.

Clara e João se entreolharam. Os R$ 10.000 que já haviam arrecadado pela noite pagariam a maior parte dos reparos desesperadamente necessários no carro. Outros R$ 10.000 pagariam tudo e dariam dinheiro para ajudar a quitar os cartões de crédito. João lutava para ponderar seus sentimentos conflitantes. O dinheiro era tentador. No entanto, a ideia de sua esposa mostrar o corpo para aquele homem era algo que ele não conseguia acreditar que estivesse considerando. Um mês antes, ele teria achado indizível, mas desde que Clara mencionou o homem mais velho olhando para ela... parecia que ele tinha um demônio em seu ombro, incutindo pensamentos sombrios em sua cabeça.

"O que você quer que eu faça exatamente?", perguntou Clara cautelosamente, quebrando o silêncio. João não tinha certeza de quanto tempo levara para responder enquanto pensava, mas devia ter sido tempo demais. Clara pareceu ter entendido corretamente que ele estava considerando a possibilidade.

Ricardo sorriu e começou a contar notas de cem reais enquanto respondia com uma pergunta: "Querida, você já foi a um clube de striptease?"

“Não, nós não vamos a lugares assim”, disse Clara indignada.

Ele riu com vontade: "Bem, então você vai ter que imaginar o que as garotas fazem em clubes de striptease. Quero que você se levante e dance lenta e sedutoramente. Como as garotas fazem." A fome nos olhos de Ricardo deixou João inquieto, mas seu desejo estava superando os alarmes em sua cabeça.

Ele olhou para a esposa, mas o rosto de Clara era difícil de interpretar. Ela mantinha uma fachada de calma para esconder o que quer que estivesse sentindo no momento. Ele imaginou que provavelmente fosse desgosto, talvez raiva, mas, claramente, ela estava ponderando o dinheiro em comparação com todos os motivos pelos quais deveria dizer não.

"E eu quero que você tire lentamente esse vestido e depois o que estiver usando por baixo enquanto faz isso", e ele continuou após uma pausa, "mas deixe os saltos." Ricardo pegou as cem notas que havia contado e as empilhou na mesa de centro antes de beber um pouco mais do seu copo.

João já estava com uma ereção completa quando Ricardo terminou de dizer o que queria. Ele se mexeu na posição sentada para tentar disfarçar antes que qualquer um deles percebesse. Olhou para Clara para ver o que ela estava pensando e notou que ela estava olhando para o colo dele. Será que ela tinha percebido o quanto ele estava excitado com isso? Ela o encarou, esperando uma resposta. Ele não conseguia entender o que ela estava pensando, pois ela mantinha uma expressão neutra.

João sentiu o coração disparar enquanto sustentava o olhar da esposa. Era demais. Ele não podia deixar a esposa fazer aquilo. João balançou a cabeça negativamente, ou pelo menos era sua intenção. No entanto, sentiu-se assentir sutilmente. O rosto calmo de Clara demonstrou um breve momento de surpresa antes que ela se recuperasse. Clara sustentou o olhar dele por mais alguns instantes e então assentiu de volta.

"Excelente", disse Ricardo com um sorriso largo. João viu Clara virar o copo e terminar o resto da cachaça.

"João, você pode pegar uma música para sua esposa dançar?" Ele estava olhando para as caixas de som de chão que estavam no ambiente.

"Ah, sim, acho", respondeu João. "Só use o tablet ali. Você pode transmitir o que quiser."

Ricardo se levantou e caminhou casualmente pela sala até o tablet em um dos alto-falantes. Começou a examiná-lo enquanto Clara e João trocavam um olhar constrangedido.

O tom grave do baixo preencheu o ambiente enquanto a batida de uma música começava. Ambos voltaram a atenção para Ricardo. O homem mais velho aumentou o volume, e a sala foi inundada pela música, como se a sala de estar fosse seu clube particular.

Ele empurrou a mesa de centro do meio da sala para perto da parede mais distante, limpando o espaço no meio, e então se aproximou de Clara e estendeu a mão para ela.

Clara hesitou por um instante, depois pegou a mão dele e se levantou. Ricardo a conduziu até o centro da sala antes de se sentar no sofá bem à sua frente. Ricardo parecia em casa enquanto se recostava com os braços no encosto do sofá. Suas pernas se abriram, confortavelmente estendidas.

Clara estava parada no meio da sala, de frente para o homem quase 40 anos mais velho. A música que ele havia escolhido tinha um ritmo lento e uma letra explícita que tornava a situação ainda mais lasciva. Ele viu que Clara estava de olhos fechados.

Ela começou a se mover lentamente no ritmo da música. João estava paralisado, observando a esposa. Ele sempre adorou dançar com a esposa e ver as reações que ela provocava quando dançavam em público, mas aquele era um nível diferente de exibicionismo.

Ela balançava os quadris lentamente ao ritmo da música, mas parecia muito tensa enquanto o fazia. Ela passou as mãos lentamente pelo corpo, enquanto este continuava a balançar. Ela se virou de costas para Ricardo, agora de costas para ele, mas com os olhos ainda fechados. Ela continuou a dançar por um minuto e parecia estar se soltando lentamente. Ele rapidamente olhou para Ricardo, que observava os quadris da esposa balançarem ao som da música.

Ela agora balançava os quadris sensualmente de um lado para o outro ao ritmo da música. Ricardo devia ter uma ótima visão do traseiro dela, percebeu.

A música estava chegando ao fim e logo se transformou em outra, com pessoalidade, com um ritmo mais acelerado. Clara não hesitou e a misturou, inclinando-se para a frente e rolando os quadris no ritmo, de forma mais sugestiva do que antes. O vestido rosa suave esvoaçava em torno de seus quadris e bumbum enquanto ela se movia ao ritmo.

Clara virou-se lentamente para Ricardo enquanto dançava. Ela ainda mantinha os olhos fechados, concentrada na música. Continuou movendo os quadris enquanto levantava os braços acima da cabeça, com as mãos nos cabelos.

Ricardo a observou com fome, quase sem piscar.

Enquanto ela descia as mãos pelo corpo, ela as passou sugestivamente sobre o peito, passando um dedo pela fenda em formato de fechadura entre os seios.

“Acho que está na hora de deixar você um pouco mais confortável”, Ricardo sugeriu à esposa, elevando a voz acima da música.

Ela abriu os olhos e olhou para ele sem perder o ritmo. João observou-a continuar dançando enquanto estendia a mão por cima do pescoço para abrir o zíper da parte de trás do vestido. Ela puxou o zíper para baixo e, em seguida, estendeu a mão por baixo, abrindo lentamente o vestido até a parte inferior das costas.

Ela passou as mãos pelo corpo enquanto continuava a dançar, tirando lentamente o vestido dos ombros. A frente do vestido desceu, expondo suas clavículas. Ela jogou a cabeça para trás enquanto dançava e abaixou ainda mais o vestido, agora revelando a curva de seus seios.

Ela se virou para Ricardo pouco antes de deixar a parte de cima do vestido cair, expondo mais do seu corpo. Lentamente, ela soltou os braços das mangas e deixou a parte de cima do vestido cair. Ricardo observava suas costas torneadas enquanto ela continuava a dançar na frente dele, agora nua da cintura para cima. João podia ver os seios da esposa, e parecia que seus mamilos pequenos e rosados ​​estavam duros enquanto ela dançava para aquele homem que eles mal conheciam.

A ereção de João era tão intensa que chegava a doer. Ele nunca tinha visto Clara fazer algo tão erótico.

"Agora, vamos ver esses peitos", ordenou Ricardo, pronto para que a morena deslumbrante parasse de provocá-lo.

Ela se virou lentamente, as mãos percorrendo o peito, passando pelos seios, enquanto balançava os quadris de um lado para o outro. A música logo se transformou em outra.

"Caramba, esses peitos são de primeira", ele disse para Clara com um sorriso enorme, como se João não estivesse presente. "Eu sabia que você tinha um par lindo na primeira vez que te vi."

Ela olhava diretamente para Ricardo enquanto dançava com movimentos lentos e rítmicos, em sincronia com a música. Seus seios empinados balançavam levemente enquanto ela se movia.

"Tire esse vestido", ele exigiu depois de mais um ou dois minutos observando-a. Ela hesitou e olhou para João. Ele estava tão fascinado que não percebeu que ela estava verificando se ele queria que ela continuasse. A falta de resposta dele lhe disse corretamente que ele não queria que ela parasse.

Ela se abaixou e empurrou lentamente a calcinha apertada para baixo, sobre a barriga esguia, até que ela caísse no chão, formando uma pilha a seus pés. Ela usava uma calcinha fio dental preta feita apenas de barbante e um par de pequenos triângulos de tecido para cobrir o montículo e parte da bunda. Não deixava praticamente nada para a imaginação e não dava sustentação alguma ao seu bumbum definido. Os saltos exageravam o visual, deixando seu bumbum inacreditável. João percebeu que essa devia ser a intenção de Ricardo quando ele lhe disse para não tirá-los.

"Vire-se", disse Ricardo. Clara não hesitou dessa vez. Ela se virou e lhe deu uma visão completa de sua bunda empinada enquanto balançava os quadris de forma totalmente provocante.

"Incline-se e me mostre essa bunda", instruiu Ricardo. A mão do homem parecia agarrar seu pau por cima da calça do terno enquanto observava Clara.

Clara inclinou-se com as pernas esticadas até as mãos repousarem sobre as canelas. Suas costas torneadas estavam retas como uma flecha.

"Chega", disse o homem, olhando-a com desprezo. "Mexe essa bunda pra mim."

João continuou observando enquanto sua esposa fazia o que lhe era dito e balançava a bunda, suas bochechas musculosas balançando suavemente ao som grave que enchia o ambiente. Ele ficou fascinado por sua esposa dançando daquele jeito. Ela continuou balançando a bunda lentamente até que Ricardo falou novamente.

"Tenho outra oferta", rugiu ele por cima da música para que João também ouvisse. "Se você me der uma lap dance, eu te dou o que acho que você merece de gorjeta. Quanto melhor, mais gorjeta eu dou."

Clara se levantou e parou de dançar. Ela olhou diretamente para João, com preocupação estampada no rosto. Ele engoliu em seco. Sabia que deveria dizer não, mas não se cansava de observar a esposa.

Ele a encarou e assentiu novamente. Ela ergueu as sobrancelhas, surpresa, questionando-o. Ele assentiu novamente, confirmando que queria que ela continuasse.

Ela lançou-lhe uma expressão estranha por alguns momentos antes de se virar para Ricardo e assentiu.

O homem mais velho se levantou, caminhou até lá e pegou uma das cadeiras da sala de jantar. João o observou trazê-la de volta e colocá-la no meio da sala. Ele não pôde deixar de notar a grande tenda nas calças de Ricardo enquanto ele se sentava na cadeira.

Clara deu um passo em direção ao homem sentado. Ela parecia incrivelmente sensual apenas com sua calcinha preta e saltos altos. Seu longo cabelo castanho ainda estava preso, a maquiagem impecável e seu corpo perfeito. Ela o lembrava de uma modelo pin-up à moda antiga.

João prendeu a respiração e teve que se forçar a respirar. Ele não tinha ideia se sua esposa sabia dançar no colo, mas a ansiedade o estava matando.

Ela passou por cima do colo de Ricardo, montando nele de modo que uma perna ficasse de cada lado. Ela estendeu as mãos e as colocou em seus cabelos grisalhos, passando os dedos por eles. Começou a balançar os quadris de um lado para o outro, dançando ao som da música novamente. Ela se abaixou lentamente no colo dele até mal ter tocado suas calças e então girou os quadris uma vez antes de se levantar novamente. Ela esticou as pernas e se inclinou para a frente, envolvendo os braços em volta do pescoço dele e aproximando os seios do rosto dele.

Ricardo tirou seu maço de dinheiro e tirou várias notas. João observou enquanto ele colocava a mão para trás e a colocava sob a alça da calcinha da esposa. Clara pareceu corresponder ao incentivo e abaixou os quadris no colo do homem. Ela fechou os olhos novamente enquanto continuava a dança do colo.

"Porra, sim", Ricardo gemeu quando ela colocou seu peso no colo dele.

Ela se afastou dele, segurando-se no pescoço dele. Ela girou os quadris no colo dele, praticamente transando com ele ao som da música por alguns minutos. João sabia, naquele momento, que ela devia estar sentindo o pau de Ricardo. Afinal, ele tinha visto a barraca quando Ricardo se levantou e sabia que o homem não era pequeno. Além disso, pensou, sua esposa estava apenas com sua minúscula calcinha.

João começou a esfregar o pau por cima da calça sem nem perceber, enquanto observava a esposa dando uma lap dance para outro homem, como se fosse uma stripper na sala VIP de um clube. Ele tirou a calça e começou a se masturbar intensamente enquanto observava.

Seus movimentos fizeram com que Ricardo lhe pagasse mais algumas notas, que ele novamente enfiou na alça da calcinha dela. Ela agora tinha o que pareciam dois mil ou três mil reais enfiados na calcinha enquanto continuava a dança de colo. Como antes, a adição de mais dinheiro pareceu fazer Clara reagir. Ela passou de rebolar os quadris a depositar todo o seu peso no colo dele, esfregando-se contra ele.

Ricardo não conseguia mais tirar as mãos da jovem morena. Suas mãos encontraram a bunda dela e a apertaram, puxando-a para si enquanto ela continuava a se esfregar. João arregalou os olhos ao perceber que ela agora estava basicamente acariciando o homem com a boceta por cima das roupas.

Ricardo se inclinou para a frente e pareceu sussurrar algo para ela, mas a música impediu João de ouvir o que era dito. Depois de mais alguns minutos, várias outras notas foram enfiadas na tanga bem na frente, perto do quadril dela. As mãos de Ricardo deixaram sua bunda e agora estavam apalpando seus seios e brincando com seus mamilos enquanto ela continuava a se esfregar febrilmente contra sua virilha.

A música ficou mais suave à medida que a canção chegava ao fim.

Ricardo olhou para João e fez-lhe mais uma oferta. "Eu te dou R$ 25.000 se você me deixar transar com ela agora mesmo", disse Ricardo enquanto apertava os seios dela novamente.

Clara abriu os olhos, o transe aparentemente quebrado. Levantou-se apressadamente, desprendendo-se de Ricardo. Olhou para João pela primeira vez em minutos. Seus olhos passaram do rosto dele para o colo, onde a mão dele ainda segurava seu pênis.

Seus olhos estavam arregalados enquanto ela o encarava. "Preciso de um minuto", Clara disse abruptamente para os dois e saiu rapidamente do quarto, seguindo pelo corredor.

João vestiu as calças novamente enquanto observava a esposa sair do quarto. O som dos saltos dela diminuiu até João ouvir a porta do banheiro se fechar. Sentiu uma pontada de raiva e se virou para Ricardo.

"Você acha que minha esposa é uma prostituta que você pode comprar?", perguntou ele, furioso. Sabia que soava completamente ridículo àquela altura da noite, mas sexo era outra história. Ele havia se perdido na decadência dos últimos minutos, mas agora a culpa o atingia com força. Sentia que precisava proteger a dignidade da esposa.

Ricardo olhou para ele calmamente, imperturbável pela raiva em sua voz. Levantou-se e caminhou até ele, interrompendo a música quando outra começou a tocar. "Todos nós temos um preço, João. É verdade, quer você queira admitir ou não. A única questão é: qual é o seu preço por Clara? Se não são R$ 25.000 por uma noite, qual é?" Ricardo enfiou a mão no bolso do paletó e tirou um maço inteiro de dinheiro. João ficou em silêncio. "Vou transar com a Clara hoje à noite", disse ele como se fosse um fato, "a questão é quanto vai custar."

"Ela não vai fazer sexo com você", João rosnou, com a voz ainda alta. "Isso é o máximo que vai acontecer."

Ricardo o examinou por alguns segundos e pareceu refletir. "Tudo bem, não vou para casa com os tomates azuis esta noite — R$ 100.000 em dinheiro, agora mesmo. Convença-a a voltar e terminar o trabalho que começou", disse Ricardo quase com indiferença. Dava a estranha impressão de que não era a primeira vez que Ricardo negociava o preço da esposa de um homem.

João ficou perplexo com a oferta. "Cem mil..." João parou de falar enquanto olhava para o grosso maço de dinheiro na mão de Ricardo. Ele sabia que cem mil reais era uma quantia que mudaria a vida deles naquele momento. Era quase metade do salário de João, antes dos impostos, como professor. Sem mencionar que se somava ao dinheiro que Ricardo já lhes havia dado naquela noite.

João levantou os olhos do dinheiro para Ricardo: "Deixe-me falar com ela."

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João caminhou pelo corredor e bateu na porta do banheiro. Alguns instantes depois, sua esposa abriu. Ela estava lá, nua, exceto pela calcinha preta e pelos saltos que ainda não havia tirado. Parecia que estava à beira das lágrimas. Ele entrou no banheiro e a abraçou com força.

Clara apoiou a cabeça no peito dele. "Sinto muito, João. Não sei o que aconteceu. Simplesmente saiu do controle. Você deve estar pensando que eu sou uma vagabunda." Parecia que ela ia começar a chorar a qualquer momento.

Ele a abraçou. "Você não é uma vagabunda. Eu estava lá o tempo todo. Eu te disse para fazer isso. Lembra?", ele a lembrou.

Clara olhou para ele. Ele sempre ficava chocado com a beleza dela. Seus cabelos castanho-escuros e seus olhos castanhos profundos a deixavam com uma aparência marcante. Ele se lembrou da sorte que tinha por ser casado com ela.

“Mas por quê?” ela perguntou desesperadamente. “Como você pôde me deixar fazer isso com outro homem?”

"Acho que também me perdi no momento. Observando você", admitiu ele. "Foi muito mais intenso do que eu esperava."

"Será que... isso te excitou tanto assim...?", ela perguntou, olhando para a virilha dele. O rosto dele ficou vermelho de vergonha ao se lembrar de que ela o vira se masturbando.

"É, sério, Clara, é. Foi uma loucura, mas nossa, você estava incrível. Eu não sabia que você dançava daquele jeito. Ver você se entregando tanto me deixou louco", disse ele. "Eu não esperava que aquele drinque acabasse assim."

"Você acredita que ele ofereceu R$ 25.000 só para dormir comigo?", ela riu, ainda à beira das lágrimas. "É tanto dinheiro. Nem consigo imaginar."

O rosto de João deve ter lhe dito que algo estava errado. "O quê?", perguntou ela, com a voz embargada. Ele quase não quis contar à esposa e considerou manter a última oferta em segredo, mas ela percebeu que ele estava escondendo algo.

“João, me diga”, ela disse seriamente.

"Depois que você foi embora, ele disse que nos daria, hã, mais de R$ 25.000", disse ele baixinho. Ele ainda não tinha certeza se contar a ela era a decisão certa, mas ela não desistia.

A expressão no rosto de Clara revelou o quão chocada ela estava. "Mais de R$ 25.000?! Para transar comigo?", perguntou ela, perplexa. "Ele é louco?"

João fez uma pausa, sem saber o que dizer em seguida, e Clara percebeu o que estava acontecendo.

"Meu Deus, você veio ver se eu faria isso", disse ela, afastando-se do marido. "Tá brincando, João? Veio aqui mesmo para me convencer? Ele é mais velho que os nossos pais!" Ela estava ficando brava com ele agora.

"Você não se importava muito com isso alguns minutos atrás", ele disse, arrependendo-se das palavras antes que elas saíssem de sua boca.

Ela o encarou, irritada. "Boa, João. Bom, quanto vale sua esposa para você? Quanto você disse a ele que ele poderia me ter? Hein? R$ 40.000?", perguntou ela com desprezo.

“Cem mil”, ele respondeu, imaginando como ela reagiria a um número tão absurdo.

"...O quê?", perguntou ela, incrédula. Sua raiva desapareceu instantaneamente ao ouvir o número.

"Ele ofereceu R$ 100.000. Em dinheiro", afirmou João novamente.

"Meu Deus." Sua esposa se virou e ficou em silêncio por um momento antes de se virar para ele. "Você realmente gostaria que eu fizesse isso?", perguntou ela, com os olhos buscando a verdade no rosto dele.

“É muito dinheiro, Clara”, ele disse, tentando manter a compostura.

Ela o estudou atentamente. "É, mas acho que uma parte de você quer me ver com ele", disse ela. Ela havia percebido o desejo dele, embora ele lutasse para admitir para si mesmo. "Acho que uma parte de você queria isso há semanas. Você só estava com muito medo de admitir."

“Clara…” ele começou, tentando encontrar as palavras que queria dizer, mas não obtendo sucesso.

“Você tem que me dizer se quer que eu faça isso”, ela insistiu.

Ele olhou fixamente para os lindos olhos castanhos dela. Acenou com a cabeça para ela.

"Não, João. Preciso ouvir você dizer", ela insistiu. Seu tom enfatizava as consequências da decisão.

Ele respirou fundo, lutando contra os sentimentos confusos. Ainda não conseguira admitir para si mesmo, mas conseguiu forçar a resposta. "Eu quero que você faça isso."

“Tem certeza?” ela perguntou. “Não há como voltar atrás, João.”

Ele não tinha certeza se esse desejo vinha da necessidade de dinheiro ou da ânsia de vê-la ir mais longe com Ricardo, mas sabia que não podia dizer não.

“Tenho certeza”, disse ele em tom definitivo, aceitando sua decisão.

Ela segurou o olhar dele por vários momentos antes de se aproximar e beijá-lo gentilmente.

"Eu te amo", disse Clara com sinceridade. Com isso, abriu a porta do banheiro e caminhou de volta para o homem que a esperava na sala de estar.

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Ela entrou confiante na sala de estar. Ele a seguiu timidamente.

“É bom ver que você não mudou”, disse Ricardo em tom de aprovação.

"Dê-nos o dinheiro agora", disse ela sem hesitar. O homem sorriu, pegou o maço inteiro de dinheiro e jogou para João.

“Sinta-se à vontade para contar, mas está tudo lá”, acrescentou, “e vale muito a pena”.

“E você tem que usar camisinha”, acrescentou João.

"Claro", disse Ricardo, com desdém. "Agora, traga esse corpinho gostoso de volta para cá", disse ele, acenando para ela.

Ela deu passos lentos e deliberados em direção ao lugar onde ele estava sentado na cadeira. Quando ela se aproximou, ele se levantou e colocou as mãos em sua cintura para puxá-la para perto. João observou enquanto o homem imediatamente tentava beijá-la, mas ela se afastou instintivamente, interrompendo-o.

“Acabei de pagar por muito mais do que um beijo, querida”, disse ele rindo.

O homem olhou fixamente em seus olhos por alguns momentos e então a empurrou bruscamente de volta para o sofá, atrás dela.

"Ei!" João quase gritou, mas eles não demonstraram que algum deles o ouviu. Ricardo abriu o zíper da calça e a jogou no chão antes de tirar a camisa. Ele se aproximou do sofá em frente a ela, agarrou Clara pelas pernas e puxou seu traseiro para a beirada. O homem agarrou sua calcinha com força e a arrancou antes de começar a se alinhar com sua boceta exposta e desprotegida.

“Ricardo, camisinha”, disse ele assertivamente, falando alto o suficiente para garantir que o homem o ouvisse.

"É, é", respondeu Ricardo, irritado, sem olhar para cima. Ele foi até a calça descartada e tirou uma camisinha do bolso, rasgando-a rapidamente. Com uma das mãos, rolou-a pelo pênis enquanto a posicionava ameaçadoramente sobre a esposa de João.

Ricardo forçou-a a abrir mais as pernas, mantendo os calcanhares firmes, como Ricardo desejara. A cena era depravada. Ele tinha quase idade para ser avô dela. Seu corpo grande e abdômen definido pareciam obscenos tão perto do corpo magro e em forma de Clara. Mas a parte em que João não conseguia deixar de se concentrar era o que se projetava abaixo de sua barriga.

João sempre se achou mediano, pelo que lia online. Seu pênis media uns 12 centímetros, se ele fosse generoso com as medidas. Isso nunca lhe pareceu inadequado, pois sua esposa parecia mais do que gostar de fazer amor. Mas agora que olhava para Ricardo, não conseguia deixar de se sentir inferior. A base do pênis de Ricardo ficava acima da abertura dela, com a ponta quase no umbigo. João estimou que ele tinha pelo menos 18 ou 20 centímetros e era bem grosso.

Ricardo estava pronto agora. Ele se afastou e pressionou a cabeça grossa do seu pênis entre os lábios de Clara. Seu marido a ouviu ofegar enquanto o outro homem a penetrava lentamente. Depois de avançar cerca de cinco centímetros, ele se afastou até quase sair. Então, empurrou novamente, um pouco mais longe desta vez, esticando-a e dando-lhe tempo para se acostumar antes de se afastar novamente.

Cada vez que ele empurrava, ela soltava um suspiro involuntário. Ricardo continuou a penetrá-la lentamente, cada estocada um pouco mais profunda. João recostou-se na cadeira em que se sentara antes e observou enquanto cada vez mais o pênis desaparecia dentro da esposa. No momento em que se perguntava o quanto mais ela seria capaz de aguentar, Ricardo decidiu enfiar o resto do pênis nela de uma só vez.

"ARGH", gemeu Clara, apesar de toda a sua tentativa de contê-lo. Ricardo já estava farto do aquecimento lento e aumentou a velocidade.

"Ugh... Ugh... Ugh..." saiu dela no ritmo das estocadas dele, enquanto ela se acostumava com o maior pau que já tivera. Ela não parecia sentir dor. Na verdade, João admitiu, ela quase parecia estar gostando. Ele tirou o próprio pau para fora e começou a se masturbar enquanto observava.

Ricardo manteve esse ritmo por alguns minutos antes de João notar os sinais reveladores do orgasmo crescente de sua esposa.

João observou em silêncio enquanto esse homem mais velho fodia sua linda esposa de 26 anos na frente dele.

"Porra, sim", disse Ricardo com os dentes cerrados enquanto continuava o ritmo, investindo nela sem parar. "Eu sabia que ia ter que te foder no segundo em que te vi naquela clínica." Ele finalmente diminuiu o ritmo por um segundo para se inclinar e beijar Clara nos lábios. Ela inicialmente resistiu, mas desta vez pareceu ceder e retribuir o beijo um momento depois.

"Seu corpinho durinho nesse uniforme, eu queria te curvar e te foder na hora", continuou Ricardo antes de beijá-la novamente. João viu Clara morder seu lábio no meio do beijo dessa vez. Apesar da descrença, Clara pareceu excitada com o que o homem lhe disse.

"Ughhh", gemeu Clara enquanto arqueava as costas e envolvia a cintura do homem mais velho com as pernas. João sabia que ela estava gozando com força. Ricardo não diminuiu o ritmo, continuando a martelar nela durante todo o orgasmo. O queixo de João estava quase no chão. Ele continuou a se masturbar enquanto assistia à cena obscena.

Ricardo finalmente desacelerou novamente e deu a ela um minuto para se recuperar do orgasmo antes de sair de dentro dela repentinamente. Clara abriu os olhos, surpresa com a sensação de vazio.

"Vire-se e fique de frente para o seu marido", ordenou ele, sem dar espaço para desobediência. João observou Clara, ainda de salto alto, virar-se rapidamente e se virar para ele. Ricardo colocou as duas mãos nos quadris dela e puxou seu bumbum para cima, depois empurrou sua cabeça para baixo, em direção ao sofá.

Clara fez contato visual direto com o marido enquanto se posicionava, com a bunda obscenamente empinada, esperando que Ricardo a penetrasse novamente. Ele não perdeu tempo e se ajoelhou no sofá atrás dela, preparando-se para montar a linda jovem morena.

"Droga, a boceta da sua esposa vale muito mais que cem mil", Ricardo o provocou enquanto movia o pau para cima e para baixo, provocando-a. João olhou para a esposa, que ainda o fitava. "Você devia ter esperado mais", Ricardo riu e mergulhou o pau de volta em Clara.

"Meu Deus", ela ofegou quando ele a penetrou novamente. Ricardo estava penetrando ainda mais fundo naquele ângulo, mas imediatamente estabeleceu um ritmo implacável semelhante ao de antes.

Os olhos castanhos de Clara não se desviaram de João, mas depois de alguns minutos, ele percebeu que estavam começando a ficar vidrados. Ricardo tinha uma mão grande em seu quadril, segurando-a no lugar enquanto enfiava seu pau nela. A outra mão apertava sua bunda com força. SMACK, João se assustou quando Ricardo acabou de dar um tapa na bunda da esposa.

"Mmmm", Clara deixou escapar enquanto seus seios balançavam para frente e para trás no ritmo das estocadas que ela recebia. Ele a fodeu com força por vários minutos, e o corpo dela pareceu responder enquanto ela se empurrava para encontrar suas estocadas. Ricardo abriu um sorriso largo e parou abruptamente de se mover.

João ficou chocado novamente com a reação da esposa. Ela tentou desesperadamente, sem sucesso, se forçar a voltar para se foder no pau do homem. Clara olhou para Ricardo, mas as mãos grandes dele seguravam seus quadris com firmeza para impedi-la de atingir seu objetivo.

Ricardo sorriu diante do desespero dela. "Quer mais? Diga ao seu marido como está bom!", ordenou Ricardo.

Clara não conseguia olhar para o marido. Sussurrou algo inaudível enquanto enterrava o rosto na almofada do sofá.

"Olhe para ele e diga como é bom!" Ricardo ordenou novamente, com os dedos das mãos cravados nos quadris musculosos dela para mantê-la onde ele a queria.

Clara olhou para João com seus grandes olhos castanhos. Um olhar de luxúria que ele nunca vira neles antes. "É tão bom", admitiu ela, audível o suficiente para o marido ouvir. Ele a viu tentar novamente empurrar a bunda de volta para o pau que provocava sua boceta.

"É melhor que seu marido?" Ricardo continuou o interrogatório, aparentemente com a intenção de menosprezar o casal.

"Mmhmm", ela choramingou, dessa vez quase inaudível para João.

SMACK. A mão de Ricardo tocou novamente a bunda firme dela. "Eu não ouvi", disse ele bruscamente.

"Sim..."

“O que você quer?”, perguntou Ricardo. “Diga e você receberá.”

Clara não respondeu, mas de repente empurrou com força, pegando Ricardo desprevenido. Ela conseguiu enfiar metade do pau dele de volta antes que ele se afastasse.

"Puta merda, você precisa muito desse pau, não é?", ele disse com uma risada calorosa.

"Mhmmm", ela gemeu baixinho. Ricardo começou a mexer os quadris novamente, e os olhos dela se fecharam em êxtase. Ele estendeu a mão e agarrou um punhado da juba castanha de Clara para mantê-la no lugar enquanto a penetrava por trás. Cada estocada enviava uma onda de choque por seu corpo flexível e fazia seus seios balançarem para frente e para trás. Ele a fodeu com determinação por vários minutos. Sua resistência era impressionante, pensou João.

Ele viu as pálpebras dela se abrirem levemente durante a foda. Seus olhos estavam desfocados, e ela parecia estar em outro plano de existência. Clara estava inteiramente concentrada na sensação do pauzão batendo em sua boceta por trás.

João continuou a se masturbar freneticamente e chegou ao ponto sem retorno. "Ughh", grunhiu ao gozar. Ele gozou com uma pequena corda no carpete à sua frente. Diminuiu o ritmo das carícias enquanto recuperava o fôlego.

Os gemidos involuntários de Clara continuaram enquanto o homem mais velho continuava seu ataque à boceta de Clara.

Depois de gozar, João saiu da névoa de sua luxúria, e a devassidão à sua frente era difícil de engolir. Sua esposa perfeita estava curvada no sofá, de quatro. Sua bunda estava para cima enquanto um homem com mais do dobro de sua idade a fodia com força. Ele ainda a segurava pelos cabelos como alavanca para poder enfiar seu pau nela com ainda mais força, e, pelo que João percebeu, Clara estava adorando.

“Ugh, ugh, ugh Deus,” ela continuou a gemer de prazer.

Ricardo olhou para João e sorriu ironicamente antes de voltar a falar com Clara. "Se eu soubesse que você era tão vadia, não teria esperado tanto por isso", disse ele, humilhando Clara na frente do marido. João cerrou os dentes.

"Vou te foder toda vez que eu for ao seu escritório de agora em diante, e você vai deixar, não é?", ele mais disse do que perguntou.

Os olhos de Clara estavam fechados enquanto ela ofegava como uma cadela no cio enquanto o homem mais velho usava seu corpo para seu prazer.

"Você vai foder meu pau e fazê-lo gozar toda vez que me vir, hein?", Ricardo exigiu novamente enquanto continuava a bater nela sem parar.

Clara estava quase tremendo de prazer a essa altura. João percebeu que estava prestes a vê-la ter outro orgasmo significativamente mais intenso.

"Responda, e eu deixo você terminar", disse Ricardo. Clara começou a empurrar os quadris freneticamente de volta para as estocadas dele, claramente sem esperar pela permissão dele para terminar.

"Ughhh", ela gemeu quando estava perto de gozar novamente.

“Clara”, a voz de Ricardo cortou como uma faca, pois ele não seria ignorado.

"Porra, simmm", ela gemeu alto, claro como o dia. As surpresas da noite não pararam. João engoliu em seco, com a boca seca. Será que ela estava respondendo à pergunta dele de antes? E, para piorar, ele só ouvira Clara usar aquela linguagem uma ou duas vezes em circunstâncias extremas. Ela nunca usara isso durante o sexo.

Ela continuou se debatendo contra ele e então parou rigidamente ao gozar. "Ohhhhhhhhh, PORRA", ela gemeu.

O grandalhão mais velho havia atingido o próprio orgasmo. Ele tirou o pau da esposa de João e arrancou a camisinha, jogando-a na almofada do sofá com um movimento suave.

"Merda", gemeu Ricardo enquanto acariciava o próprio pau rapidamente até o clímax. João observou o esperma do homem jorrar pelas costas e bunda da esposa em várias rajadas enquanto ele bombeava o pau com a mão.

"Puta merda", disse Ricardo enquanto olhava para a jovem morena com uma expressão extremamente satisfeita, "vale cada centavo". Ricardo deu mais um tapa na bunda firme de Clara antes de se levantar e começar a se vestir. Clara se recostou e se abraçou para demonstrar um pouco de recato.

A mente de João estava em polvorosa, mas ele se obrigou a ir até lá e sentar-se no sofá ao lado da esposa. Ela o encarou, com incerteza nos lindos olhos castanhos. Ele acariciou-lhe a cabeça delicadamente, tentando tranquilizá-la sem palavras.

A voz de Ricardo fez com que ambos olhassem para cima. Ele estava colocando o paletó de volta nos ombros.

"Tive uma ótima noite esta noite, mas vou indo. Clara, te vejo em alguns dias", disse ele com uma piscadela arrogante. João pensou na pergunta que o homem fizera a Clara, bem como na resposta dela, mas tirou isso da cabeça assim que Ricardo fechou a porta atrás de si.

Ele ajudou a esposa a se arrumar e a entrar no chuveiro antes de voltar sua atenção para o dinheiro. Notas de cem reais estavam no chão, em volta da cadeira no meio da sala, várias ainda enroladas na tanga que Clara usara antes, e uma pilha separada sobre a mesa de centro.

Ele recolheu e contou discretamente o dinheiro que a esposa havia ganho durante a noite. Os atos ilícitos dela com Ricardo o deixaram louco enquanto observava, mas dúvidas o inundaram. Teria valido a pena? Ele não tinha certeza. Não sabia quais seriam os efeitos a longo prazo sobre Clara ou o relacionamento deles.

Ele terminou de contar, confirmando pouco menos de R$ 125.000. Seus problemas financeiros estavam resolvidos por enquanto. Ele guardou o dinheiro no cofre do quarto e se juntou a Clara na cama. Ela se enrolou e dormiu depois do banho, exausta de tudo o que havia acontecido.

Ele ficou acordado pelo que pareceu uma eternidade, tentando entender seus sentimentos.

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Na manhã seguinte, João acordou cedo, com a primeira luz do amanhecer iluminando o quarto deles. Ele estendeu a mão para o lado de Clara na cama e a encontrou vazia. Fria, percebeu.

Seu coração quase parou ao se lembrar dos acontecimentos da noite anterior. Ele acordou instantaneamente, com o coração batendo forte enquanto se perguntava para onde Clara teria ido. Saiu da cama e a procurou. Passou pela sala de estar e sabia que levaria um tempo até conseguir ver o sofá sem imaginar a esposa sentada nele. O olhar dela, as coisas que haviam sido ditas. Afastou tudo isso da cabeça e continuou a procurá-la.

Ele a encontrou sentada em uma cadeira de balanço na varanda dos fundos. Clara não disse nada quando ele saiu pela porta dos fundos e se sentou na cadeira ao lado dela. Ela usava um robe de seda azul-claro sobre o pijama e parecia exausta.

“Há quanto tempo você está acordada?” ele perguntou a ela.

“Algumas horas”, ela disse baixinho, evitando contato visual com ele.

João a observou, mas era difícil interpretar sua expressão. Sentia-se incrivelmente culpado à luz da manhã. Ele havia pressionado a esposa a romper os votos matrimoniais. Nenhuma quantia de dinheiro poderia mudar isso. Sentou-se em uma cadeira ao lado da dela.

"Você me ama?" ela perguntou num tom que dizia que ela não tinha certeza da resposta.

"Mais do que tudo", disse ele na melhor tentativa de tranquilizá-la. Ela parecia ter chorado mais cedo naquela manhã. "Eu te adoro."

Ela lhe deu um sorriso fraco e então se concentrou nas árvores balançando na brisa quente da manhã.

"Você falou sério no que disse a ele no final?", perguntou ele. A pergunta o manteve acordado metade da noite.

"Quer dizer o quê?" Clara baixou os olhos para o chão. Ela parecia nervosa.

"Ele disse que ia... hum...", ele se esforçou para pronunciar as palavras. Sentia como se, se as dissesse em voz alta, elas se tornassem realidade.

"Ah", sua voz tremeu. Lágrimas brotaram em seus olhos. "Sinto muito, João. Foi avassalador, e ele não parava de me dizer coisas. Eu me senti tão submissa naquele momento...", ela parou. "Eu não quis dizer isso!" João se ajoelhou diante dela e a abraçou enquanto ela encostava a cabeça nele.

"Está tudo bem, estamos bem", sussurrou ele enquanto abraçava a esposa. Ele sabia que, acontecesse o que acontecesse, eles enfrentariam juntos.

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