Entre a fome e a vergonha!
Era uma tarde sufocante em Recife, o sol escaldante refletindo nos paralelepípedos do Bairro do Recife, quando tropecei em algo que mudaria minha trajetória. Um cartão vermelho, brilhante como um farol, estava preso entre as pedras da calçada, quase como se me esperasse. Em letras douradas e pretas, gritava: EMPÓRIO DOS DESEJOS. Um triângulo neon prometia 25% de desconto, e no verso, um mapa rudimentar apontava para uma rua que eu conhecia bem, pertinho do Marco Zero, por onde passo todos os dias voltando da faculdade. O cartão era chamativo, quase cafona, mas funcionava. Ele se alojou na minha mente como uma semente, pronta para germinar.
Eu sou Mariana, 23 anos, estudante de jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco. Sempre fui a garota certinha, que corava com piadas picantes e desviava o olhar quando o assunto era sexo. Minha vida era uma rotina segura: aulas, cafés no Cais do Apolo, noites estudando em meu apartamento no bairro de Boa Viagem. Mas, três meses atrás, uma noite com um amigo de turma, regada a cachaça e confissões sussurradas, acendeu algo em mim. Foi uma experiência desajeitada, mas reveladora, que me fez questionar quem eu realmente era. Aquela Mariana tímida ainda existia, sussurrando dúvidas, mas uma nova versão, curiosa e destemida, começava a emergir, como uma onda quebrando na praia.
Guardei o cartão no bolso da minha mochila, mas ele parecia vivo, pulsando com um segredo que eu ainda não entendia. A cada dia, eu o espiava, escondido entre meus cadernos, e as letras douradas dançavam na minha mente. A ideia de visitar aquele lugar proibido crescia, enraizando-se nos meus pensamentos mais profundos. Eu imaginava o que encontraria: brinquedos estranhos, lingeries ousadas, talvez pessoas que viviam sem as amarras que eu sempre carreguei. O cartão era um convite, mas também um desafio. Será que eu tinha coragem? Será que podia cruzar aquela linha?
A curiosidade virou obsessão. À noite, deitada na minha cama, eu fantasiava sobre o Empório dos Desejos. Imaginava corredores escuros, cheios de objetos que prometiam prazeres desconhecidos. Pensava em como seria tocar algo assim, sentir algo novo, liberar a parte de mim que eu sempre reprimi. Cada vez que abria a mochila e via o cartão, sentia um calor subindo pelo peito, uma mistura de medo e excitação. Era como se ele soubesse algo sobre mim que eu ainda não admitia, como se me desafiasse a descobrir.
Decidi agir numa manhã quente de verão, com o céu de um azul tão vivo que parecia zombar da minha hesitação. Escolhi uma roupa mais ousada do que o usual: uma saia jeans curta, que abraçava meus quadris e terminava bem acima dos joelhos, e uma regata branca, leve e ligeiramente transparente, que revelava o contorno do meu sutiã preto. Era um look que me fazia sentir exposta, mas também poderosa, como se eu estivesse testando os limites da minha própria coragem. Prendi minha câmera escondida – um pequeno broche na alça da mochila – que gravava tudo. Registrar minhas aventuras era minha marca, uma forma de processar o que sentia e compartilhar com quem quisesse me acompanhar. Ajustei os óculos escuros no rosto, respirei fundo e peguei o ônibus até o Cais do Apolo, descendo dois pontos antes para caminhar pelas ruas vibrantes do Bairro do Recife até a loja.
O Empório dos Desejos ficava numa esquina discreta, a poucos passos da agitação dos bares e restaurantes que lotam o bairro à noite. A rua era mais calma, com casarões coloniais de fachadas desgastadas, algumas janelas cobertas por tábuas, como se guardassem histórias esquecidas. O cheiro de maresia misturava-se ao aroma de café vindo de uma cafeteria próxima, mas havia algo de decadente no quarteirão, como se ele escondesse segredos sob a luz do sol. A loja em si era um contraste gritante: um prédio de concreto com grades nas janelas, coberto por uma camada de poeira que parecia querer apagá-lo. Placas de neon piscavam frases como PRAZER 24/7 e BRINQUEDOS XXX, algumas letras apagadas, outras tremendo como se desistissem de brilhar. Uma seta amarelada apontava para uma entrada sombria, quase engolida pela sombra de uma marquise enferrujada.
Fiquei parada na calçada, o coração disparado, a câmera escondida capturando cada segundo. O calor de Recife grudava na minha pele, e a regata colava no corpo, destacando cada curva. A saia, curta demais, fazia minhas pernas parecerem mais longas, mais expostas, e eu me sentia vulnerável, como se todos os olhares do mundo estivessem sobre mim. "Não vou entrar", pensei, imaginando cenários assustadores: e se alguém da faculdade me visse? E se eu entrasse e nunca mais saísse, engolida por aquele mundo desconhecido, vendida para algum estranho em uma noite da qual nunca me lembraria? Minha mente pintava imagens dignas de um filme de terror, com becos escuros, silhuetas ameaçadoras e portas que se trancavam sozinhas. Um peido nervoso escapou, e eu ri, envergonhada, olhando ao redor para garantir que ninguém ouviu.
Mas a curiosidade era mais forte, como uma corrente me puxando para o fundo do mar. Eu queria um brinquedo, meu primeiro, algo que me ajudasse a explorar essa Mariana que eu mal conhecia. Queria sentir o controle, ou talvez perdê-lo, como nas fantasias que me mantinham acordada à noite, imaginando toques, gemidos e sensações que nunca ousei confessar. Queria algo que me fizesse sentir viva, que desafiasse a garota tímida que sempre fui. Respirei fundo, ajustei a mochila e decidi investigar.
Caminhei pelo quarteirão, procurando coragem. Passei por um ateliê de artesanato com redes de pesca penduradas na vitrine, um bar fechado com cadeiras empilhadas do lado de fora e uma loja de souvenirs vendendo camisetas com estampas de coqueiros. O sol queimava meu pescoço, e o suor escorria pelas costas, grudando a regata ainda mais na pele. Finalmente, encontrei um beco estreito, escondido entre muros pichados e portões enferrujados. O silêncio ali era pesado, quebrado apenas pelo zumbido de um ventilador em algum lugar e pelo som distante de uma sanfona tocando forró no Marco Zero. No fundo do beco, um pequeno estacionamento vazio, com espaço para uns poucos carros, levava à porta dos fundos da loja. Era ela, a mesma fachada cinzenta, agora com uma placa piscando ENTRADA em letras vermelhas intermitentes.
Meu estômago revirou, e outro peido escapou, me fazendo corar. "Seja corajosa, Mariana", sussurrei, ajustando os óculos escuros. "Você chegou até aqui." A porta de aço era fria ao toque, e o rangido ao abri-la ecoou no meu peito, como se anunciasse minha chegada a um mundo novo. O ar condicionado lá dentro me envolveu, um contraste gelado com o calor de Recife. O chão de concreto brilhava sob luzes fluorescentes, e prateleiras altas lotavam o espaço com cores vibrantes: brinquedos, lingeries, revistas, tudo disposto como um convite perigoso. O teto escuro parecia engolir a luz, criando uma sensação de intimidade claustrofóbica. O silêncio era cortado por um baixo pulsante, uma música lenta que vibrava no meu corpo, como se quisesse sincronizar com meu coração acelerado.
Meus tênis ecoavam no chão polido enquanto eu avançava, tentando parecer casual, mas meus olhos saltavam de um item para outro. Revistas com capas explícitas – casais em poses sensuais, mulheres amarradas com cordas vermelhas, homens em couro com chicotes – fizeram minhas bochechas queimarem. Senti um calor constrangedor subindo pelo pescoço, e outro peido escapou, abafado pela música, mas suficiente para me fazer querer sumir. Fileiras de lingeries de renda preta, espartilhos de vinil brilhante, máscaras de borracha e saltos altíssimos brilhavam como convites perigosos. Senti um formigamento na pele, imaginando como seria usar algo assim, sentir o tecido frio contra meu corpo, ser vista por olhos famintos, talvez até desejada.
Mas foram os brinquedos que me paralisaram: vibradores em tons de rosa, roxo e azul neon, plugs de vidro com detalhes brilhantes, contas anal que prometiam sensações intensas, objetos em formatos que desafiavam minha imaginação. Alguns eram realistas, com veias e texturas que pareciam pulsar sob a luz; outros eram abstratos, como esculturas de um mundo alienígena, com curvas e ângulos que sugeriam prazeres desconhecidos. Havia um vibrador com uma ponta dupla, prometendo estimular dois pontos ao mesmo tempo, e um plug com uma pedra brilhante na base, como uma joia secreta. Cada objeto era uma porta para um novo mundo, e eu estava na soleira, hesitando, meu coração batendo tão forte que parecia que ia explodir.
Eu estava tão absorta que quase não notei a voz. "Perdida, querida?" Era suave, mas firme, como um convite carregado de segundas intenções. Virei-me e lá estava ela, Lívia, atrás de um balcão apertado, cercada por uma bagunça de caixas, DVDs com capas berrantes e produtos exóticos como "poções de prazer" e "chicotes de plumas". Seus traços eram marcantes: olhos castanhos profundos, quase negros, que pareciam ler minha alma; lábios cheios com um sorriso irônico que sugeria segredos; um queixo forte que transmitia confiança. Não era uma beleza convencional, mas sua presença era magnética, como se ela dominasse aquele mundo sem esforço. Seus cabelos cacheados caíam sobre os ombros, e ela parecia perfeitamente à vontade, como se a loja fosse uma extensão dela mesma.
"Procurando algo específico ou só explorando?" perguntou, inclinando-se ligeiramente, o movimento sutil, mas calculado, como se testasse minha reação. Minha garganta secou. Minha regata colava na pele, o decote revelando a curva dos meus seios, e a saia jeans, curta demais, parecia gritar minha vulnerabilidade. Senti meus mamilos endurecerem, traídos pelo ar frio e pela intensidade do momento. Tentei ajustar a roupa, puxando a barra da saia, mas o tecido só esticava mais, destacando cada curva. Outro peido escapou, e eu quis desaparecer, mas Lívia nem pareceu notar, seu olhar fixo nos meus olhos, como se pudesse ver através de mim.
Lívia usava uma regata preta justa, destacando seios perfeitamente esculpidos, e uma calça de couro vermelha que brilhava sob as luzes. Mas o que me chocou foi o volume inconfundível entre suas pernas – um contorno grosso, quase escultural, pressionado contra o couro, como se desafiasse a gravidade. Meu estômago revirou, uma mistura de pânico e fascínio. Era grande, impossível de ignorar, e meus olhos, traidores, não desgrudavam. Era como se aquele volume tivesse vida própria, pulsando sob o tecido, prometendo algo que eu não sabia se queria enfrentar. Meu coração acelerou, e senti um calor subindo entre minhas pernas, uma reação que me assustou e excitou ao mesmo tempo.
"Eu... só vim dar uma olhada", gaguejei, as palavras saindo desconexas, como se minha boca não obedecesse ao cérebro. Tentei recuar, abrir espaço, mas minhas pernas pareciam presas ao chão. A música pulsava, bum, bum, bum, ecoando no meu peito, e Lívia apenas sorriu, como se soubesse exatamente o que eu sentia. Ela saiu de trás do balcão, revelando uma portinha escondida entre as caixas, e veio até mim, cada passo lento e deliberado. O ar entre nós ficou denso, elétrico, como se uma tempestade se formasse. Eu queria fugir, mas também queria ficar, descobrir até onde aquela sensação me levaria.
Pensei em como seria ser como ela, livre, sem medo de abraçar cada desejo. E se eu não corresse? E se eu cruzasse aquela linha? A ideia me assustava, mas também me incendiava, como um fogo que eu não sabia que carregava. Fiquei, deixando a música me ancorar, enquanto meus olhos voltavam às prateleiras. Eu queria um brinquedo, algo para começar, mas a variedade me deixava tonta: vibradores de silicone em tons vibrantes, plugs de vidro com detalhes brilhantes, contas anal que prometiam sensações intensas. Cada objeto era uma promessa, e eu me perguntava como seria usá-los, sentir o peso, a textura, a dor misturada ao prazer.
Enquanto vagava pelos corredores, a tensão crescia, uma fome que eu não conseguia nomear. Meus dedos roçaram uma caixa preta com letras prateadas: Êxtase Duplo. A imagem na capa – uma mulher de cabelos cacheados, corpo arqueado em êxtase, lábios entreabertos em um gemido silencioso – me hipnotizou. A descrição prometia vibrações profundas e um toque externo que "despertaria cada nervo até o clímax". Minha calcinha já estava úmida, e o calor entre minhas pernas era insuportável. Num impulso, minha mão deslizou sob a saia, tocando o tecido molhado. Mordi o lábio, tentando me conter, mas a necessidade era mais forte, como uma onda que não podia ser parada.
Meus dedos circularam meu clitóris, primeiro lentos, hesitantes, depois frenéticos, cada toque enviando choques de prazer pelo meu corpo. O prazer vinha em ondas, e a imagem da mulher na caixa parecia me guiar. Eu imaginava ser ela, perdida no êxtase, livre de qualquer vergonha. A música pulsava, bum, bum, bum, sincronizando com meu coração, e eu estava tão perto, tão perto do ápice. Pensei em usar o brinquedo, talvez dois, um na frente e outro atrás, explorando cada canto do meu corpo. A ideia de algo na minha bunda, esticando, doendo, mas também prometendo prazer, me fez gemer baixo, o som abafado pela música. Imaginava a dor inicial, o desconforto dando lugar a uma sensação nova, intensa, que me levaria a lugares que eu nunca explorei.
"Mariana?" A voz de Lívia me arrancou do transe. Ela estava ali, no fim do corredor, os olhos arregalados, um misto de surpresa e algo mais perigoso. Meus dedos congelaram, ainda entre minhas coxas, a calcinha nos tornozelos, a saia levantada, expondo tudo. A vergonha me engoliu, como se o chão pudesse me engolir, mas Lívia não recuou. Seus lábios se curvaram num sorriso suave, quase reverente, e, sem dizer nada, ela puxou a calça para baixo.
Lá estava ele, o pau que não saía da minha cabeça, grosso, ereto, brilhando com pré-sêmen, como uma escultura viva. Minha respiração parou. Lívia começou a se tocar, lenta e confiante, os olhos fixos em mim, como se me desafiasse a continuar. "Vai, querida", sussurrou, a voz rouca. "Se deixa gozar pra mim." Fechei os olhos e me entreguei, o orgasmo me rasgando com uma força que me deixou tremendo, ajoelhada, ofegante, o corpo mole contra a prateleira.
Quando abri os olhos, Lívia estava mais perto, o corpo tenso, a mão acelerando sobre o membro. "Você é tão... perfeita assim", gemeu, antes de gozar. Jatos quentes atingiram meu rosto, minha barriga, minha coxa, marcando minha pele com um calor que parecia queimar. Ri, nervosa, o som saindo agudo e descontrolado, enquanto ela sorria, pegando lenços de uma prateleira lotada de lubrificantes e poções. "Achei que você ia querer se limpar", disse, com um tom brincalhão, como se o que acabara de acontecer fosse natural.
Mas então ela apontou para o teto. "Você não estava sozinha." Sete câmeras piscavam, suas lentes frias capturando cada segundo. "Backup em tempo real", disse, com um sorriso travesso. "Não dá pra apagar, mas relaxa, eles tiveram um show e tanto." Meu sangue gelou. Quem viu? O que fariam com aquelas imagens? A ideia de ser exposta, de ter minha vulnerabilidade gravada, me assustava, mas também acendia algo novo – uma vontade de explorar mais, de ser vista, de desafiar meus próprios limites.
Saí da loja com o Êxtase Duplo na mochila, o sino da porta tilintando atrás de mim. O ar quente de Recife me envolveu, mas eu ainda tremia, o corpo marcado pelo que vivi. Minhas aventuras estão todas no meu perfil no www.selmaclub.com, onde compartilho cada detalhe com quem quer mergulhar nesse mundo. O que vem a seguir? Será que volto ao Empório? Será que Lívia estará lá, com aquele sorriso que promete mais? Será que vou experimentar o brinquedo na minha bunda, sentindo a dor e o prazer se misturarem, como imaginei? Só sei que essa Mariana, a que cruzou a linha, está apenas começando, e mal posso esperar para descobrir aonde essa jornada me leva.
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