Ilha Do Prazer - Episódio 3: Os corpos não mentem

Com novos participantes, toques, olhares e gemidos silenciosos expõem desejos proibidos: na Ilha do Prazer, os corpos se entregam antes mesmo das palavras!

A manhã começou com o sol forte refletindo nas águas cristalinas da ilha. A ressaca da noite anterior ainda pairava no ar, mas não o suficiente para diminuir o clima de desejo que se espalhava pela casa.

Jonas acordou primeiro, virando-se lentamente na cama da suíte master. O corpo nu de Takashi ainda dormia ao seu lado, braços emaranhados em sua cintura. Jonas observou o rosto do namorado por alguns segundos, mas seus pensamentos estavam longe dali.

— Preciso de um mergulho — murmurou para si, escapando com cuidado dos braços de Takashi e vestindo apenas uma sunga preta antes de sair da suíte.

Na piscina, ele encontrou Davi e Lucas rindo de algo que só eles entendiam. Tinham uma leveza entre eles que contrastava com a tensão crescente que Jonas carregava.

— Bom dia, viado! — disse Lucas, jogando um pouco de água na direção de Jonas.

— Bom dia. Dormiram bem? — respondeu ele, mergulhando na piscina com um suspiro de alívio.

Lucas e Davi trocaram um olhar rápido. Eles se entendiam com os olhos. Tinham algo íntimo, mas sem a pressão do romance — uma amizade colorida de beijos ocasionais, mas acima de tudo, feita de confiança.

— Dormi sim. Mas e tu? Parece meio tenso — provocou Davi, mordendo levemente o lábio inferior.

Jonas sorriu de canto.

— Digamos que a suíte não oferece muita... liberdade.

Em depoimento, Jonas revelou:
"Takashi é intenso. E tudo bem, eu gosto disso... até certo ponto. Mas aqui dentro, com gente nova, com tudo acontecendo ao nosso redor, sinto que ele quer me prender. E eu... quero respirar."

Takashi desceu pouco depois, usando apenas uma sunga vermelha, o corpo ainda brilhando de suor da noite. Ao ver Jonas entre risos com Davi e Lucas, sua expressão mudou.

— Vocês tão se divertindo sem mim? — disse ele, forçando um sorriso, mas com o olhar afiado.

— Relaxa, Taka. Ainda é cedo. — respondeu Jonas, tentando manter o tom leve.

Mas o incômodo era visível.

Pouco depois, todos foram convocados para uma nova prova. Ao chegarem na área de desafios, encontraram um túnel inflável apertado, escorregadio e brilhante de óleo corporal. A produção explicou:

— Vocês vão formar duplas e atravessar esse túnel, só de sunga, completamente besuntados em óleo. A dupla que completar o percurso no menor tempo ganhará um date especial.

As duplas foram definidas: Takashi com Lucas, Jonas com Davi, e Renato com Maurício.

Enquanto os participantes se preparavam, o clima já era de excitação. O óleo era aplicado entre eles, com toques demorados e olhares lascivos. Davi passou as mãos no abdômen de Jonas enquanto o ajudava.

— Você é durinho, hein? — provocou.

— E você tem mãos frias — devolveu Jonas, sorrindo, mas visivelmente excitado.

Takashi observava tudo de longe, a mandíbula cerrada.

A prova começou. A dupla Takashi e Lucas foi a primeira. O corpo de Lucas escorregava contra o de Takashi a cada movimentação no túnel, com gemidos abafados pelo esforço. Takashi segurava a cintura de Lucas, os dois se enroscando e quase se beijando sem querer.

Depois, foi a vez de Jonas e Davi. A tensão entre os dois estava latente. O corpo de Davi rebolava involuntariamente contra Jonas, que não disfarçava a ereção. Um momento em que Davi deslizou e Jonas teve que segurá-lo por trás foi particularmente provocante — suas pelves se encontraram com força, arrancando um suspiro dos dois.

Takashi assistia tudo, olhos escuros de raiva. No fim da prova, ele se aproximou de Jonas, ainda molhado e coberto de óleo.

— Te divertiu bastante, né?

— É só uma prova, Taka.

— É. Mas teu pau não parecia saber disso.

A discussão cresceu ali mesmo, os outros tentando apaziguar. Jonas se afastou, irritado.

A última dupla foi Renato e Maurício. Renato, sempre provocador, passou óleo nas coxas de Maurício lentamente, olhando nos olhos dele.

— Pronto pra me deixar vencer, bonitão?

— Vamo ver se você aguenta o tranco — respondeu Maurício, já com o volume evidente na sunga.

Durante o percurso, Renato fazia questão de esfregar o corpo no de Maurício, roçando a bunda com malícia. Maurício, entre risadas e gemidos contidos, não resistia. Quando saíram do túnel, o volume dele era impossível de esconder.

Davi, ao ver, virou o rosto.

Em off, Davi desabafou:
"Não sei explicar. A gente não é um casal. Mas ver o Maurício daquele jeito com outro... me irritou."

Depois da prova, Maurício tentou conversar com Davi.

— Ei... Aquilo foi só uma reação involuntária, tá? Não foi por querer.

— Sei. Então vai controlar melhor teu corpo da próxima vez — respondeu Davi, seco, e saiu deixando Maurício frustrado.

A produção anunciou que Renato e Maurício foram os vencedores, com o menor tempo.

— Vocês podem escolher: um date entre vocês, ou cada um escolhe alguém pra um date — disse o apresentador.

— Eu quero um date com Maurício — disse Renato sem hesitar.

Mas Maurício olhou para Davi, hesitante.

— Acho que prefiro ter um momento com o Davi.

Renato respirou fundo, decepcionado, mas sorriu.

— Ok... Então vou com o Jonas.

E ali se formaram os dois dates da noite.

NOITE, DATE DE RENATO E JONAS – CABANA À BEIRA-MAR

A cabana de madeira era decorada com velas aromáticas e uma pequena mesa com vinho branco e frutos do mar. As luzes suaves criavam uma atmosfera íntima, quente e perigosa. Renato usava uma camisa branca aberta, o peito marcado por gotas de suor. Jonas, de regata colada ao corpo e short de linho, observava tudo em silêncio.

— Nunca imaginei que ia sair contigo assim, sozinho — comentou Jonas, pegando uma taça de vinho.

— Eu sempre imaginei. Desde o primeiro dia. Só estava esperando a chance.

Renato se aproximou, tocando levemente o ombro de Jonas.

— Posso?

Jonas assentiu. Os lábios se encontraram num beijo demorado, molhado, com línguas famintas se reconhecendo. Renato o empurrou com firmeza contra a parede de madeira, pressionando seu corpo contra o dele. As mãos deslizavam pelas coxas, pelas costas, pelos quadris.

Renato ajoelhou-se e puxou o short de Jonas, revelando uma ereção firme, latejante.

— Eu vou te deixar tremendo — sussurrou antes de começar um oral intenso, ritmado, com a língua explorando cada centímetro.

Jonas se apoiava na parede, arfando, os olhos fechados.

A produção interveio após alguns minutos, pedindo contenção por conta da presença das câmeras. Eles riram, suados, com as bocas ainda vermelhas de desejo.

Em off, Renato disse:
"Foi quente. Muito. Se não tivessem interrompido, a gente ia transar ali mesmo."

DATE DE DAVI E MAURÍCIO – PRAIA ILUMINADA POR TOCHAS

Sentados em almofadas na areia, Davi e Maurício bebiam mojito e observavam o mar. O clima entre eles era carregado de palavras não ditas.

— Desculpa por antes — disse Maurício. — Eu fiquei excitado... mas era a prova, não o Renato.

— Eu sei. Só... me pegou de surpresa. A gente se entende, né?

— Muito. Só não sei o que a gente é.

Davi respirou fundo.

— Eu também não. Mas sei o que eu sinto quando tô contigo.

Maurício se aproximou e tocou o rosto de Davi com carinho. O beijo veio lento, explorador, cheio de desejo contido. Deitaram-se sobre a canga, os corpos se entrelaçando. As mãos tateavam, os quadris se pressionavam.

Maurício subiu por cima, seus beijos descendo pelo pescoço até o peito de Davi, chupando seus mamilos com tesão, fazendo o outro gemer baixinho. Mas pararam antes de irem além.

— Vamos deixar a vontade crescer mais um pouco — murmurou Davi, sorrindo safado.

Em off, Davi revelou:
"Com o Maurício, eu me sinto desejado... mas também seguro. Isso é raro."

FESTA À FANTASIA – ERÓTICA E EXPLOSIVA

A noite chegou com batidas de funk e iluminação vermelha. A festa era temática: fantasias eróticas. Davi veio de bombeiro sexy, Maurício de policial, Jonas de gladiador. Renato apareceu de padre safado. Lucas vestiu couro e coleira. Takashi de ninja sem camisa.

Foi quando a produção interrompeu a música com um aviso:

— Novos participantes à vista.

Dois homens desceram do barco iluminado. O primeiro era Matheus: 26 anos, São Paulo, personal trainer, cor verde no jogo. Loiro, cabelos longos e sarado. Vestia uma fantasia de stripper militar, pronto para deixar o seu ex com ciúmes e desejo de reviver o passado. Atrás dele vinha Rick — ou Ricardo —, 24 anos, Rio de Janeiro, modelo e, no jogo, representa a cor laranja. Fantasia de diabinho, com o short marcando a virilha e um sorriso malicioso nos lábios. Irmão de Renato.

Os participantes se entreolharam, surpresos.

— O ex do Lucas e o irmão do Renato? A produção tá maliciosa hoje — comentou Davi, dando uma risada nervosa.

Lucas ficou imóvel quando viu Matheus.

— Não acredito... — murmurou.

Matheus caminhou até ele.

— Sentiu saudade?

Lucas sorriu, mas havia tensão no ar.

— Só do sexo. O resto você pode guardar.

Enquanto isso, Rick e Renato se abraçaram... forte demais. As mãos se demoraram nas costas um do outro. Rick beijou a bochecha do irmão, mas foi tão próximo aos lábios que pareceu um selinho. Logo depois, os dois já estavam dançando juntos, colados, esfregando os quadris no ritmo da música.

Davi se aproximou de Jonas.

— Eles são... irmãos, né?

— São. Mas parece que não sabem disso — respondeu Jonas, rindo, com um olhar intrigado.

A música aumentava, o álcool corria. Matheus puxou Lucas para um canto.

— Vamos relembrar como era? — sussurrou no ouvido dele, encostando a ereção contra o corpo do ex.

Lucas hesitou, mas mordeu os lábios. O desejo era evidente.

Enquanto isso, Renato propôs um jogo de “body shot”. O primeiro a se oferecer foi... Rick. Ele deitou-se numa espreguiçadeira e jogou tequila no abdômen, passando o sal na virilha.

— Quem vai lamber? — perguntou, sorrindo.

Renato, sem hesitar, lambeu o irmão inteiro até a cintura, pegando o sal com a boca, e depois dando um gole direto da barriga dele. Um selinho entre os dois selou o momento. Olhares curiosos começaram a se espalhar pelo grupo.

— Eles se pegam ou eu tô ficando doido? — cochichou Lucas.

Em depoimento, Jonas comentou:
"Todo mundo sabe que eles são irmãos. Mas o jeito que se olham, se tocam... É incômodo. Mas é excitante também, por mais errado que pareça."

DE MADRUGADA – ENCONTROS QUENTES PELO QUARTO

Com a festa esfriando, alguns foram dormir... outros, se perderam no escuro.

Matheus puxou Lucas para o canto do jardim, encostando-o na parede. Os beijos eram famintos, desesperados. O short de couro de Lucas foi arrancado. Matheus o penetrou com força ali mesmo, contra a parede, tapando sua boca enquanto gemia no ouvido dele. Fodeu o negro até gozar, despejando o leite dentro do ex namorado.

Na suíte coletiva, Rick e Renato dormiam na mesma cama. Rick se virou de lado e puxou o irmão pela cintura.
Aqui não, alguém pode vê - Renato tentava impedir
Seu pau duro mostra que você quer tanto quanto eu - o argumento do loiro era válido e convincente
Tenta ser discreto pelo menos
As mãos se encaixaram por baixo da cueca. Um agarrou o pau do outro e se masturbaram. Os corpos se moveram juntos, discretamente, no escuro. Quando gozaram, Matheus lambeu a mão com o creme do irmão:
Que saudades que eu tava do teu gosto
Eu também, Mat - respondeu Renato, virando de lado e se encaixando no irmão para dormir de conchinhas

No outro canto do quarto, Davi e Maurício dividiam a cama. O beijo começou leve, mas virou um roçar de quadris que logo os levou a tirar as roupas. Davi se sentou sobre Maurício, roçando sua bunda na ereção dele, rindo baixinho.

— Quer me enlouquecer?

— Talvez... — respondeu Davi, antes de beijá-lo de novo, profundo, quente.

MANHÃ SEGUINTE – MISTÉRIO NO AR

O sol mal havia nascido quando Renato encontrou um bilhete na cozinha, ao lado de uma rosa vermelha.

"Eu sei o que acontece entre vocês dois. Não se preocupem... Estou apenas observando. Por enquanto."

Renato olhou para os lados, coração acelerado. O jogo estava só começando.