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Capítulo 2: O Vestiário

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vms

Capítulo 2: O Vestiário
A tarde estava abafada na Cidade Universitária, o sol do Rio de Janeiro castigando o concreto da quadra de esportes da faculdade estadual, ainda em greve. Felipe, com o coração acelerado, seguia Edinho por entre os corredores desertos do campus. O mulato, como sempre, caminhava com aquela confiança que fazia Felipe se sentir pequeno, mas estranhamente seguro. Desde aquela primeira vez no quarto dos fundos, o branquinho havia se tornado uma sombra de Edinho, submisso aos desejos dele, incapaz de negar qualquer comando que saísse daquela voz rouca.
— Vem comigo, branquinho. Hoje vai ser diferente — disse Edinho, um sorriso malicioso curvando os lábios enquanto o guiava até o vestiário da quadra. Felipe hesitou por um instante, mas a mão firme de Edinho em seu ombro o empurrou para dentro do espaço úmido e escuro, cheirando a suor velho e azulejos mofados.
O vestiário estava vazio, ou assim parecia. Edinho trancou a porta principal com um giro rápido da chave que carregava no bolso — um privilégio que conseguira sabe-se lá como — e puxou Felipe para o cubículo de uma das privadas, o espaço apertado mal acomodando os dois. Sem perder tempo, ele baixou o short surrado, revelando o pau grosso e escuro, já duro, pulsando nas mãos calejadas enquanto se esfregava com um olhar faminto.
— De joelhos, vai. Tu sabe o que fazer — ordenou Edinho, e Felipe, obediente, caiu de rodillas no chão frio, o coração batendo forte contra o peito. Ele abriu a boca, envolvendo o член de Edinho com os lábios, sentindo o gosto salgado da pele quente contra a língua. Edinho gemeu baixo, segurando a nuca de Felipe com força, guiando os movimentos enquanto o branquinho chupava, a saliva escorrendo pelo queixo, os sons molhados ecoando no cubículo.
Depois de alguns minutos, Edinho puxou Felipe pelo cabelo, levantando-o com um movimento brusco. — Vira, branquinho. Hora de dar esse cuzinho — disse ele, já cuspindo na mão para lubrificar o pau. Felipe, vestindo uma calça de moletom cinza que escolhia exatamente por ser fácil de arriar, baixou a peça até os tornozelos, apoiando as mãos na parede enquanto Edinho se posicionava atrás dele. O mulato esfregou a cabeça do pau contra a entrada de Felipe, forçando devagar até deslizar para dentro, arrancando um gemido alto do rapaz. As estocadas começaram lentas, mas logo ganharam ritmo, o som da carne batendo contra a carne preenchendo o espaço apertado.
Foi então que a porta do vestiário rangeu. Felipe congelou, o corpo tenso, mas Edinho não parou, continuando a meter com força, as mãos agarrando os quadris dele. Dois rapazes entraram no cubículo, seus vultos visíveis pelo canto do olho de Felipe. Eram amigos de Edinho, ele sabia disso — já os vira na quadra antes, observando-o de longe com sorrisos que agora faziam sentido. Um era moreno claro, magro, com cabelo raspado nas laterais; o outro, mais escuro, tinha o corpo atlético e um olhar penetrante.
— Que isso, Edinho, já tá comendo o veadinho? — disse o moreno claro, rindo baixo enquanto se aproximava.
Felipe tentou recuar, o pânico subindo pela garganta, mas Edinho o segurou firme, ainda enrabando-o com estocadas profundas. — Calma, branquinho. Eles só vieram assistir… e aproveitar um pouco. Tu vai gostar, eu prometo. Ninguém vai te machucar — sussurrou ele, o tom calmo contrastando com a força dos movimentos.
Antes que Felipe pudesse protestar, o rapaz mais escuro abriu a braguilha do jeans, puxando para fora um pau moreno e duro, ligeiramente curvado. Ele deu um passo à frente, segurando o queixo de Felipe com uma mão enquanto esfregava a cabeça do membro nos lábios dele. — Abre a boca, veadinho. Tu já tá no ritmo — disse, a voz grossa carregada de autoridade.
Felipe, atordoado, obedeceu, deixando o rapaz enfiar o pau em sua boca enquanto Edinho continuava a socar por trás. O cubículo era um caos de calor e sons: os gemidos abafados de Felipe, o grunhido baixo de Edinho, o rangido do chão sob os pés dos três. O pau na boca dele tinha um gosto diferente, mais amargo, e o rapaz segurava sua cabeça com as duas mãos, metendo devagar, a ponta batendo no fundo da garganta. Edinho acelerou, o suor pingando das sobrancelhas enquanto agarrava os ombros de Felipe, os corpos colados num ritmo frenético.
— Porra, esse branquinho aguenta mesmo — riu o moreno claro, assistindo tudo com os braços cruzados, o volume na calça denunciando que ele também queria sua vez. Mas naquele dia, ele só olhou, enquanto o amigo mais escuro gozava primeiro, enchendo a boca de Felipe com jatos quentes que ele engoliu sem escolha, os olhos lacrimejando. Edinho veio logo depois, um grunhido gutural escapando dele enquanto se derramava dentro de Felipe, o líquido escorrendo pelas coxas trêmulas do rapaz.
Os dois se afastaram, deixando Felipe ofegante, apoiado na parede, as pernas bambas. Edinho deu um tapa leve na bunda dele, rindo. — Tá vendo? Eu disse que tu ia gostar. Agora tu é nosso, branquinho.
A partir daquele dia, virou rotina. Felipe começou a escolher roupas ainda mais práticas — calças de elástico, camisetas largas —, sabendo que, ao fim da tarde, Edinho o levaria ao vestiário, e os amigos estariam lá, esperando sua vez. Ele não resistia mais; o medo inicial deu lugar a uma entrega total, o corpo moldado aos desejos deles, o Rio ao fundo testemunhando em silêncio

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Comentários (2)

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  • Nelson: Que Maravilha. Sonho de consumo que não consegui realizar.

    Responder↴ • uid:81rj3z1d9a3
  • Luiz: Que conto maravilhoso!!! como é bom ter um dono que faz o que quer com o corpo do viadinho é muito gostoso

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl