#Abuso #Gay #PreTeen #Teen

Relato - Farei você dizer o quão orgulhoso está de mim

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NinguémImportante

Um relato de quando fiz crossdressing pela primeira vez e meus pensamentos sobre

Saudações novamente pessoal! Admito que estou gostando de escrever para vocês, e tem me ajudado bastante a me entender, principalmente quando vocês falam comigo e conversam! Por sinal, já quero aproveitar e pedir a paciência de vocês quando forem falar com a minha pessoa, ser autista é foda e tem muita coisa que eu não entendo, então se eu falar alguma coisa que soe esquisito ou mesmo ofensivo, por favor me fale! Do resto, vale o mesmo de sempre: contatos aqui nos comentários pra quem quiser papear, eu mesmo irei chamar, só peço que responda e não me dê ghost/block.

Bom, vamos ao relato
Primeiramente, tenho que dizer que como disse em contos anteriores minha sexualidade foi explorada muito cedo, mais cedo do que deveria com toda certeza. E por conta disso, eu desenvolvi alguns vários fetiches que já comentei aqui com vocês, um deles que ainda não foi debatido foi o fetiche por femboys. Para ser mais específico, o desejo de comer um ou ser comido sendo um, e devido a minha família eu sabia que isso seria impossível. Eu tinha 16 anos (acredito) quando a escola que eu estudava decidiu fazer um "trote", basicamente, meninos viriam de meninas e vice versa. Nessa idade, eu já era um depravado, vivia se enroscando com garotos online, alguns mais velhos outros mais novos mas nunca a coisa real mesmo, tinha vários namoradinhos virtuais (alguns até 3 anos mais novos que eu) mas de fato ainda não me conhecia, eu reprimi minha sexualidade (sou Pan, lembrando) por muito muito tempo, e quando comecei a trocar nude com um garoto (eu tinha 12 na época), foi um choque pra mim, e aceitar que sentia atração por meninos um choque ainda maior. Bom, no dia que a escola anunciou o trote, eu fiquei muito empolgado, seria a primeira vez em que eu poderia finalmente ser eu mesmo, depois de anos me escondendo, fingindo ser "normal", e eu fiz questão de me produzir: arrumei uma colega pra me fazer maquiagem, descolei uma saia, depilei o corpo como pude e até ensaiei a minha voz (fato divertido: você pode usar o mesmo treinamento que dubladores usam para deixar a voz mais fina ou grossa, basta procurar um personagem que te atraia para se inspirar e praticar imitar seu tom e jeito de falar) para deixar o mais feminina possível. O dia chegou, e nossa como foi bom... até hoje me abre um sorriso lembrar desse dia. Um dos melhores da minha vida. Eu me senti tão... livre usando uma saia, ser chamado de fofo, ser fofo de fato... Foi uma liberdade que vocês não tem noção, mas mais do que alegre, aquilo era tão novo pra mim e tão já erotizado pela minha experiência com femboys que me deixou super excitado. Mais tarde, já em casa, eu vesti a minha roupa de femboy e bati uma nela, não pensando em nada a não ser o quanto haviam me elogiado, o quão fofo e inocente eu estava (Corromper a inocência é um fetiche comum embora possa ter suas implicações e a ideia de eu ser corrompido por outro de forma não literal me excitou e me excita), toda a validação que eu recebi me excitou demais, e até hoje para me ter basta falar que sou um bom garoto, me chamar de bebê, saca? Eu adoro ser querido, ser adorado, ser desejado, mesmo que a pessoa seja uma tarada que só quer me corromper, me abusar, tudo isso me deixa ainda mais duro kkkk... Nesse dia eu infelizmente não cheguei a vestir calcinha, embora eu teria adorado, mas foi um dos melhores momentos da minha vida mesmo assim, eu me senti tão bem que até hoje tenho as fotos desse dia guardadas.
Já aproveitando que o assunto é crossdressing, eu acho que sempre tive esse desejo desde quando era criança (criança entenda 7 a 10 anos), mas por conta da família achar certas coisas tabu ("Homem usando saia?!? Onde já se viu?!? Que viadagem! Esse ai não é nem bicha, é tricha, porque é bicha 3 vezes!") sempre suprimi esse lado mais gay, mas isso claro não me impediu de diversas vezes pegar escondido a calcinha da minha madrasta (meu Pai deu um pé na bunda de minha Mãe antes de eu nascer), vesti-la e bater uma com ela, e confesso, esses momentos eram uma delícia. Sentir a calcinha apertada no cuzinho, a pressão no pau, a sensação de ser um depravado, o fato da calcinha ser da minha madrasta... Nossa que gostoso, embora eu me sentisse um pouco mal depois e ficasse preocupado por razões óbvias. Eu sempre fui gordinho, então convido vocês leitores a imaginar como seria: um garotinho, gordinho, vestindo uma calcinha rosada, com o pauzinho durinho e sentindo muito prazer só pela calcinha estar roçando no cuzinho, com aquela cara inocente, rechonchuda fofinha e uma bunda que parece um travesseiro, agora imagine esse garoto gemendo de tesão por estar batendo uma desse jeito kkkkk... Felizmente meu rabão se manteu mesmo depois de crescer, e meu pau continua mediano.
Enfim, vamos analisar isso, a começar pelo desejo de ser "mulher". Como devem saber, crossdressing é bem comum mas o motivo que leva a gostar varia, no meu caso, a sensação de não ter poder é misturado com uma figura que sempre encherguei como sendo a autoridade (por conta do meu abuso) e isso gera uma retomada de controle, de poder, como se eu estivesse no lugar delas mas não para abusar de outros lógico. Depois, vem a questão de se expressar, eu queria fazer aquilo pois não podia expressar minha sexualidade (por homens) de forma livre por conta da família e de preconceitos que eu sozinho tive que superar, por isso a sensação de liberdade foi tão gratificante. Quanto as calcinhas, acredito que seja fruto do desejo reprimido e minha já atração por mulheres mais velhas se manifestando dessa forma, ou claro, o trauma.
Hoje em dia eu não faço mais crossdressing mas adoraria fazer, sinto muita falta de poder ser livre desse jeito, até de vestir calcinha ksksk mas sabem, uma lição importante para se tirar disso tudo: ser você mesmo e não ter medo disso é muito mais gratificante do que ter que viver se escondendo. Quando eu deixei de gostar de CEP sem o E, meu pensamento foi que não queria ter que jogar meus sonhos no lixo por causa de um desejo temporário que nem refletia quem sou de verdade, e mais do que isso: eu não aguentava mais viver com medo. Já tinha medo de me mostrar, de ser diferente (se chama masking, é algo que os autistas acabam fazendo pra se misturar e isso gera uma dor tremenda), de ser eu simplesmente por gostar de homens também, no fundo o que eu queria era alguém me entendesse, alguém que ficasse do meu lado e me aceitasse como sou, gostar disso, se render desse jeito e só... se estagnar, se acomodar com isso não me traria paz, apenas mais dor. Eu quero que as pessoas gostem de mim por quem sou, em toda a sua sinceridade, e não que eu tenha que me esconder ainda mais ou pior, acabar buscando validação, atenção e relacionamento apenas nesse nicho... eu jamais teria paz vivendo assim, mesmo que eu não buscasse o relacionamento o medo sempre estaria ali, eu nunca seria aceito com isso e o que eu queria no fim das contas era exatamente isso... E depois, uma verdade ainda maior: Não posso escapar da minha consciência. Eu poderia mentir pra mim mesmo, poderia dizer que está tudo bem e que é normal e funcionaria por um tempo, mas vale a pena sufocar minha consciência dessa forma apenas para ter um prazer que só vai me jogar mais ainda pra fossa? Gozar é uma delícia, é uma forma de escapar desse mundo de merda que a gente vive e sobrevive, mas será que fazer de tudo por isso vale a pena? Para mim... acho que não, pois no fundo desse buraco de alma, só queria que outros dissessem o quanto se orgulham de mim por ser quem sou.

Enfim, mais um conto, mais uma reflexão! Espero que aproveitem e por favor, caso queiram que eu escreva sobre algo, basta pedir! É sempre legal papear com vocês 🙂

Comentários (5)

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  • Alguém: Muito bom seu relato. Me identifico com isso e gosto dos dois lados. É muito libertador!

    Responder↴ • uid:1enutxq47u1vq
    • NinguémImportante: Que bom! Me conta da sua experiência amigo

      • uid:8effb9rk0c2
    • Dom: Se quiser entrar em contato: dominadorseu arroba y4hoo ponto com

      • uid:1doq0jmzxq2r1
  • Sluttynerd: Te entendo amg, a primeira vez que usei uma saia é meia longa eu quase tive um orgasmo de felicidade por como me sentia no espelho

    Responder↴ • uid:1dovcvzra2u02
    • NinguémImportante: Você faz isso também é? Legal

      • uid:3ynzgfrut0d4