Meu negão, Ger
Meu nome não é importante. Essa é a primeira vez que escrevo ou que conto o que aconteceu a alguém, então perdão se parecer estranho.
Entrei no ensino médio em 2015, aos 14 anos. Era um menino de altura mediana, magro e, pelo que diziam, bonito. Havia recém entendido minha sexualidade na época, não tinha experiência alguma e ainda estava no armário, mas já tinha noção dos meus desejos que estavam à flor da pele. O maior de todos logo se tornou Gerson.
Gerson era um aluno dois anos mais velho que, por ter repetido, estava na mesma série que eu. Encantei-me por ele assim que o vi no primeiro dia de aula e desse dia em diante não conseguia tirar da minha cabeça seu sorriso largo, suas mãos grandes, a pele cor de chocolate, o jeito meio marrento, o corpo alto e musculoso por conta dos esportes que praticava; tudo nele parecia ter sido escolhido a dedo para a minha perdição, para fazer ser impossível enxergar qualquer outra coisa quando ele estava por perto. Era especialmente difícil nas aulas de educação física, nos jogos internos e em toda situação que tivesse que ver sua camisa e aquela maldita bermuda branca grudando nos seus músculos brilhando de suor. Um suor de cheiro delicioso que impregnava o banheiro e me fazia ser sempre o último a sair do banho. Foi graças a isso que se deu início ao meu paraíso.
Em 2018 (agora com 18 anos), no nosso último ano, tivemos uma aula de educação física especialmente intensa no mesmo dia em que Gerson teve um compromisso perto do colégio pela manhã. Quando ele tirou os sapatos para se banhar, o odor foi tão intenso que parecia que meu nariz estava enfiado dentro das suas meias. Os outros meninos começaram a reclamar, mas eu estava inebriado demais para entender de fato o que eles diziam. Quando ele tirou a bermuda e o cheiro da cueca se juntou, foi demais para mim, tive que correr para o box antes que me vissem ficando excitado.
Quando terminei, ainda conseguia sentir intensamente aquele cheiro maravilhoso e eu não ouvia nada além de mais um chuveiro ligado, então conclui que Gerson ainda estava no banho e os outros tinham ido para casa. Olhei para fora e confirmei: tudo vazio exceto pela bolsa sobre a qual repousava o pedaço de pano que me levaria à loucura. Perdi o controle. Corri até o banco onde estava a bolsa, peguei a cueca e coloquei no meio das minhas coisas. Vesti-me tão rápido quanto consegui para que ele não me visse - acabei até rasgando a costura da minha camisa. Voltei para casa com a roupa molhada, cabelo bagunçado, coração a mil e um sorriso no rosto.
Passei a noite inteira me deliciando com aquele cheiro de macho. Imaginando que era o próprio Gerson pressionando minha cabeça contra a sua virilha, obrigando-me a inspirar aquele perfume que eu tanto amava, torturando-me até eu implorar para que ele finalmente me deixasse sentir o seu gosto. Imaginei que eram os seus dedos entrando e saindo de meu cuzinho, acariciando a borda enquanto me chamava de princesa. Imaginei que era sua mão apertando firme o meu pescoço enquanto eu gozava, mandando-me gemer o seu nome num fio de voz, com o meu rosto coberto pela sua cueca, no exato lugar em que seu pau estava horas atrás.
Quanto mais embriagado eu ficava naquele cheiro, quanto mais eu imaginava ser dominado e usado por aquele Deus, mais eu queria. Foi assim a noite, a madrugada, até sabe-se lá que horas. Quando acordei nem percebi que havia dormido e já era hora de voltar à escola. Dei uma última cheirada na cueca, escondi-a e segui minha rotina. Assisti às aulas, falei com meus amigos e fiz o que tinha que fazer, tudo normalmente. Tudo pensando em voltar para casa o mais rápido possível, mas uma coisa me impediu.
No portão de saída, Gerson disse que queria conversar. Ele sabia de tudo. Fomos para um lugar mais afastado e ele disse que sabia o que eu fizera, que já havia notado como eu o olhava, como reagia no banheiro enquanto os outros reclamavam do “fedor” dele e que sabia o que acontecia no chuveiro. Entrei em pânico, pedi desculpas, prometi devolver a cueca e implorei para que não contasse nada a ninguém. No meio do desespero, não percebi que estava começando a falar alto até que ele me segurou pelo braço, com muita força, e me mandou calar a boca. Pensei que iria apanhar ali mesmo e não sei se senti mais medo ou tesão. Parte de mim queria correr e outra queria se ajoelhar e beijar os seus pés, mas nenhuma das duas coisas aconteceu. Gerson disse que não iria contar a ninguém se eu o ajudasse.
Como eu já disse, Gerson repetiu duas vezes o primeiro ano. Quando entrei no colégio e nos dois anos seguintes, o ajudei de bom grado, mas nada muito significativo. Esse ano estava sendo muito difícil para a turma de modo geral, principalmente para ele, e eu era um dos únicos alunos sem problema em matéria alguma. Assim, Gerson disse que não contaria a ninguém desde que eu o fizesse se formar sem ir para a recuperação.
O acordo era simples: eu faria seus trabalhos, atividades, daria as respostas das provas e colocaria seu nome nos trabalhos em grupo, e, em troca, ele manteria meu segredo. Concordei sem nem pensar duas vezes. Mas, como não sou besta, perguntei se poderia ficar com a cueca, ao que ele respondeu que “tanto faz” para a minha alegria. Num surto de coragem, perguntei se poderia também ganhar algo a mais em troca da ajuda e, surpreendentemente, ele concordou. Disse que eu poderia pegar uma cueca nova quando o cheiro da que eu tinha saísse, mas somente se ele ficasse satisfeito com o meu resultado. Desse modo prosseguimos.
Salvo nos trabalhos em grupo em que tive que convencer meus amigos a deixá-lo participar, não nos falávamos mais do que o normal em público, apenas lhe entregava os trabalhos sem que ninguém soubesse e trocamos algumas mensagens a respeito. Passei o restante do ano revirando noites, dando meu melhor em tudo que ele me pedia, esforçava-me mais nos trabalhos dele do que nos meus, para toda terça-feira, após a aula de educação física fazermos a troca. Eu devolvia a anterior e ele deixava a recém usada nas minhas coisas, e todo o meu esforço valia à pena. Eu me sentia a putinha mais feliz do mundo.
Algumas vezes, quando queria que eu caprichasse em um trabalho específico, deixava também suas meias ou a camisa, meus presentes favoritos eram as cuecas e meias que ele usava nos treinos de futebol. Os treinos ocorriam pela manhã e ele me entregava as peças de roupa logo antes da aula começar. Era quase impossível me concentrar em algo pelo resto do dia com aquilo tão perto do meu alcance. Uma vez, fingi que estava me sentindo mal só para sair mais cedo e aproveitar enquanto ainda estavam úmidas.
Com o tempo, Gerson parecia feliz com os elogios que tinha passado a receber dos professores. As mensagens ficaram mais frequentes e ele ficou mais generoso. Presenteava-me fora dos dias estipulados, com peças usadas por mais de um dia, uma vez, com uma cueca na qual havia gozado na noite anterior. Tenho certeza que as outras pessoas dentro do ônibus sentiram o cheiro do sêmen seco através da bolsa, mas eu não me importei. Lambi aquele pedaço de tecido como se a minha vida dependesse disso, tentando sentir o gosto de qualquer resquício que ainda estivesse lá. Foi a mais difícil de devolver, e só o fiz por ordem dele.
Quando tinha vontade de me provocar, fazia as entregas diretamente. Mandava que eu esperasse os outros meninos saírem, punha-me de joelhos no chão do banheiro e colocava a roupa usada na minha boca. Eu conseguia sentir, através do tecido, aqueles dedos longos deslizando pela minha língua enquanto sua outra mão erguia o meu queixo. Tinha vontade de chupá-los, mas o medo de que ele parasse era maior. Tinha vontade de segurar seu pau por debaixo da toalha. Podia vê-lo se enrijecer e sabia que ele também gostava daquilo, do poder que exercia sobre mim, mas de novo o medo de que ele parasse era maior e eu só olhava e imaginava.
A esse ponto ele já não usava mais o meu nome em particular, passei a ser “putinha”, “vadia” e “viadinho”. Obviamente eu nunca reclamei de nenhum desses nomes. Lembro vividamente da primeira vez que ele usou cada um em voz alta. Lembro de quando os usava com os dedos na minha boca, quando eu estava ajoelhado à sua frente. Lembro de como eu queria que aquela toalha caísse, que ele fodesse a minha garganta, batesse na minha cara e me tratasse como a putinha dele. Era tudo que eu queria ser.
Lembro de como fiquei triste quando nos formamos, porque sabia que eu já não tinha mais utilidade para ele. Como esperei que ele ainda me quisesse como seu brinquedinho. E, principalmente, como essa esperança foi destruída quando ele começou a namorar uma menina que era da nossa turma e me bloqueou. Hoje não tenho mais contato nenhum com Gerson, só as lembranças e as fantasias para as quais eu me masturbo até hoje. Escrevi esse relato inteiro olhando para uma foto dele, que só consegui depois de criar um fake no instagram, lembrando do seu cheiro, da sua força, da sensação do seu toque na minha língua e imaginando tudo que eu imaginava naquela época. Como deve ser maravilhoso o gosto do seu pau, a sensação dos seus pés pressionando meu rosto, das suas mãos me apertando, me batendo e, principalmente, a sensação de ser fodido por um macho tão perfeito. Coisas que espero um dia descobrir.
Espero um dia encontrar outro como ele. Um que esteja disposto a ser o meu mestre. Meu dono.
Comentários (3)
Anônimo: Um negão e tudo
Responder↴ • uid:1e8n790bk7litMestre Alex: hehe só esperando um putinho submisso
Responder↴ • uid:b91x1mxsb5rqPass12y: Negão é MT gostoso sou novinho T3le: Lcs137
• uid:y2sv225oq15q