Depois do clube com o meu pai
Desculpem-me por não ter continuado a minha história, mas a minha vida tem andado muito atribulada. Agora vou contar o que aconteceu depois de ter passado o dia com meu pai e seus amigos no clube.
Depois daquela tarde, eu passei a me sentir muito estranho: eu passei a olhar os olhos de outra forma. Mas não qualquer homem, apenas aqueles que fossem maduros, a partir dos 40. Não sei dizer exatamente quando começou, mas um dia eu tava vendo uma pelada na quadra de esportes perto de casa e achei o goleiro bem sexy. Olhei sua barriga enorme, sua bunda bem gordinha e fiquei imaginando como ele seria nu, como seria de pau duro e como transaria.
Fiquei assustado com esses pensamentos e fui embora na hora, com medo de que alguém conseguisse ler os meus pensamentos.
Eu saí de lá, mas não tirei aquilo do pensamento. O pior é que as coisas só aumentaram: vendo tv aparecia um coroa que eu achava gostoso, andando na rua e via um barrigudo charmoso e até na praia. Certo final de semana, eu levei a minha família na praia e em vez de ficar olhando a bunda das mulheres, eu olhava a bunda dos coroas cobertas pelas sungas enormes; em vez de olhar os peitos das mulheres balançando, olhava o peito peludo dos que passavam no meu campo de visão.
A coisa tava me deixando louco! Eu até tinha sonhos eróticos com homens maduros e acordava de pau duro igual na adolescência. Mas eu sabia quem era o culpado de tudo isso: o meu pai. Eu não sabia direito o que fazer ou dizer a ele, mas tinha que falar com ele.
Um dia saí direto do trabalho e fui falar com ele.
- Pai, preciso te falar uma coisa, falei depois que me sentei no sofá.
- Fala, filho, aconteceu alguma coisa?
- Aconteceu alguma coisa?_ perguntou meu pai assustado, ignorando a tv.
- É que...
- Fala logo, to assustado.
Como eu não conseguia falar, ele então entendeu do que se tratava e desligou a tv e passou a falar mais baixo.
- É por causa daquilo que aconteceu entre nós? O que houve? Você tá se sentindo culpado?
- Não, não é isso. Não é exatamente isso...
- É o quê?
- É...
- Não me diga que eu te machuquei... eu sei que você era virgem e a primeira vez é muita dolorida. Eu te machuquei? Me perdoa, filho.
- Não, pai! Não é isso!
- É o quê?
- Eu...eu...
- Você quer de novo?_ perguntou devagar, com muito cuidado.
Eu coloquei as mãos no rosto e comecei a chorar.
Comentários (1)
Luffy 1: Continua essa história ela tá boa
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