#Outros

Ela nunca esperava ser pega Cap. 02

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**Resumo**: Eu, Sofia, uma mulher tentando me redescobrir após um divórcio, mergulho em aventuras intensas e relações fugazes, registradas com uma câmera escondida. Entre encontros picantes e momentos de solidão, encontro Bruno, um cara que me puxa para um ciclo de desejo e vazio, até que um reencontro com meu ex, Diego, e sua nova família me faz confrontar minha própria jornada. É um caminho torto, com peidos constrangedores, sexo ardente e a luta para me reconstruir, sem finais perfeitos, mas com uma faísca de esperança.

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Eu caminho pelo mercado de rua na Feira de São Cristóvão, no Rio, com o pescoço esticado, vestindo uma legging que abraça minhas coxas como uma segunda pele, o cabelo solto balançando com o vento quente, óculos escuros de armação dourada brilhando sob o sol. As pessoas me encaram. Algumas cochicham. Eu finjo que não percebo, mas cada murmúrio é como uma agulha na minha pele.

Decidi virar a chave da minha vida. Acordo às 5 da manhã pra fazer pilates na praia de Copacabana, o suor escorrendo enquanto o sol nasce. Pintei uma mecha verde no cabelo, que me deu uma vibe de 25 anos por uns dias, apesar dos meus 34. Posto minhas aventuras no meu perfil, com hashtags tipo #VidaNova e #SemFiltros, tudo gravado com uma câmera escondida que captura cada momento. À noite, sozinha, seguro uma taça de vinho com a mão trêmula, o coração acelerado.

As madrugadas são um inferno. Quando o sono não vem, deslizo pelos apps de namoro, dando match com caras que me chamam de “gostosa” ou “‘máquina’”. Isso acende algo em mim, como se eu fosse uma fogueira prestes a apagar. Por um instante, sinto o calor de ser desejada. Mas na manhã seguinte, acordo em lençóis embolados, com o cheiro de sexo e decepção no ar, às vezes com um cara roncando ao lado, às vezes com o corpo dolorido, pegajoso, e a sensação de vazio que não explica. Será que vou acabar sozinha pra sempre? Será que é isso que mereço?

Os caras não querem saber de mim, não de verdade. Eles curtem meu corpo, minha risada fácil, o sexo sem amarras. Eu me convenço de que estou no comando, que escolho essa vida, que isso é liberdade. Mas cada banho que tomo, tentando lavar o cheiro deles, me deixa com a sensação de que algo meu fica preso na pele.

**Conhecendo Bruno**

Era uma quarta-feira abafada quando cruzei com Bruno no Café do Alto, em Santa Teresa. Eu estava com meu laptop, fingindo atualizar meu portfólio de design gráfico, vivendo de bicos e da pensão que Diego, meu ex, pagava.

Bruno me reconheceu na hora. “Sofia, né? Ex do Diego?”

Levantei os olhos, surpresa. Ele era alto, com ombros que pareciam esculpidos, um relógio caro brilhando no pulso, cabelo penteado com gel. Eu me lembrava dele das festas antigas, o cara que contava piadas meio pesadas e ria como se fosse dono do lugar. Antes, eu o achava insuportável. Agora, ele parecia… interessante.

“É, sou eu. E tu, Bruno, né?” respondi, com um meio sorriso.

Ele pagou meu café, chegou perto demais, o cheiro de perfume misturado com algo azedo, como cerveja velha. Elogiou meu cabelo, minha voz, até o jeito que eu segurava a xícara. Não era sutil, mas eu tava sozinha, e ele tava ali, todo disponível. Quando me chamou pra sair no sábado, topei na hora.

**A Primeira Noite**

Fomos a um bar na Lapa, com luzes neon e música alta. Bruno pediu cachaça de primeira, falou sobre “negócios” e “fechar contratos” como se eu ligasse. Eu ri quando ele esperava, assenti enquanto ele se gabava do seu Jeep novo, deixei ele roçar a mão na minha coxa. Sabia o que vinha pela frente e deixei rolar.

No apartamento dele, com vista pro Pão de Açúcar, tudo era clean, frio, como se ninguém morasse ali de verdade. Ele me encostou na janela, o vidro gelado contra minhas costas, e me beijou com força, as mãos apertando meus quadris até doer. Tirei a roupa, ele me chamou de “linda”, e eu gemi porque era o que ele queria ouvir.

Ele abriu o zíper, tirou o pau — uns 16 centímetros, nada fora do comum. Eu me ajoelhei, sentindo o chão frio, e o coloquei na boca, a língua brincando na ponta enquanto ele segurava meu cabelo com força. De repente, ele empurrou fundo, quase me fazendo engasgar, um peido escapando de mim pelo esforço, o som abafado mas constrangedor. Ele nem ligou, só meteu mais forte, usando minha boca como se eu fosse um brinquedo. Depois, me virou, me inclinou contra a janela e entrou com tudo, sem preliminares, só dor e calor. Meu corpo tremia, o anal ardendo como fogo, mas eu aguentei, gemendo alto, meio por prazer, meio por instinto. Será que isso é tudo que sou agora? Um objeto pra prazer dele?

Foi rápido, mecânico. Quando terminou, ele já tava no celular, distante, enquanto eu juntava minhas roupas, o corpo dolorido, a mente vazia. Ele nem ofereceu me levar pra casa.

**O Padrão**

Eu repetia pra mim mesma que era só sexo, nada além. Mas continuava respondendo as mensagens dele às 2 da manhã: “Tá acordada?” ou “Vem pra cá, rapidinho”. Às vezes, ele me levava pra eventos chiques, me exibindo como um troféu. Outras, nem me beijava, só me puxava pro quarto, me usando como se eu fosse descartável. Uma noite, ele me pediu pra usar uma lingerie preta que comprei na Renner com o cartão estourado. Deixei ele gravar, a câmera escondida capturando tudo, enquanto ele me chamava de coisas que antes eu achava excitantes, mas agora só me faziam sentir suja. Um peido alto escapou no meio, e ele riu, me dando um tapa na bunda. “Relaxa, gata, é natural,” disse, antes de continuar. Será que um dia alguém vai me querer por quem sou?

Depois, no banheiro dele, com o rímel escorrendo e marcas roxas nos quadris, eu me olhava no espelho e sentia que tava sumindo. Como se eu fosse só um eco, uma sombra do que já fui.

**Encontrando Diego e Laura**

Num sábado de manhã, fui ao mercado da Glória, tentando fugir da solidão que pesava no meu apê. Coloquei óculos escuros e fui, fingindo que precisava de frutas que nunca cozinharia.

Vi eles antes que me vissem. Diego e Laura, de mãos dadas, Laura segurando a pequena Alice, Diego carregando o filho caçula nos ombros, todos rindo de algo bobo, como se fossem um comercial de margarina. Pareciam tão… completos.

Fiquei paralisada. Por um segundo, quis correr até eles, fingir que ainda fazia parte daquele quadro. Então Diego me viu. Seus olhos cruzaram os meus, e não tinha raiva, só uma pena que cortou como faca.

Laura acenou, educada, o que doeu mais que qualquer grito. Virei as costas e fui embora, o coração na garganta. Em casa, abri uma garrafa de vinho às 11 da manhã. Quando Bruno mandou um “Vem pra cá, traz aquela lingerie vermelha”, eu fui, sem pensar.

**O Momento em que Tudo Rachou**

Quatro meses de rolo com Bruno. Estávamos num bar em Ipanema, com uns colegas dele. Eu não era “a Sofia”, nem “namorada”. Era só… ali, um acessório que ele tocava quando queria.

No banheiro, encarei meu reflexo. Olhos fundos, pele sem vida, lábios rachados. Eu me lembrava de como era antes — não perfeita, mas inteira. Lembrava dos olhares de Diego, cheios de carinho, mesmo nas brigas. Agora, eu era só um passatempo pra um cara que nem gostava de mim.

Voltei pra mesa. Bruno tava rindo com a bartender, a mão no braço dela, os olhos brilhando. Eu era invisível. Quando me notou, ele só disse: “E aí, pronta pra ir?”

No Uber, ele tentou me puxar pro colo, o hálito azedo de uísque quente no meu pescoço. Não senti nada. No apê dele, ele me jogou na cama, arrancou minha roupa e começou a meter, o anal ardendo de novo, um peido escapando no calor do momento. Ele riu, mas eu não. Algo quebrou.

“Para,” eu disse, empurrando ele.

“Que merda é essa?” ele retrucou, irritado.

“Não dá mais,” falei, a voz tremendo. “Tô fora.”

Ele riu, como se fosse piada. “Você tá aqui, qual é?”

“Não me toca, caralho,” gritei, me enrolando no lençol.

Ele revirou os olhos, se jogou na cama. “Vai embora, então.”

Vesti minha roupa, peguei minha bolsa, as mãos tremendo, e saí sem olhar pra trás. Será que agora eu consigo me encontrar?

**O Rastejar de Volta**

Não virei a página de uma hora pra outra. Não teve milagre, nem virada de novela. Mas bloqueei o Bruno, apaguei as mensagens, os vídeos que ele mandava de madrugada. Parei de beber de dia, cortei o vinho à noite. Comecei a ligar mais pros meus filhos, ouvindo de verdade sobre a escola, os amigos, as pequenas coisas que eu ignorava.

Fiz terapia, mesmo odiando o silêncio e as perguntas que me forçavam a me enxergar. A terapeuta foi direta: “Você tá mendigando amor de quem nunca vai te dar.” Chorei, não de tristeza, mas porque vi o quanto tava perdida.

**Cruzando Caminhos de Novo**

Na primavera, encontrei Diego no estacionamento de um shopping em Recife, onde buscávamos as crianças. Elas corriam, rindo, enquanto Laura conversava com outra mãe.

Fui até ele, o coração disparado. “Oi,” disse.

Ele me olhou, cansado, mas com um brilho gentil. “Oi.”

“Eu… tô tentando mudar,” falei, quase sussurrando.

Ele assentiu. “Que bom.”

“Eu sei que errei. Com você, com tudo,” admiti.

Ele olhou pra Laura, que nos observava. “Espero que você se encontre, Sofia,” disse, e era sincero. Doeu mais que qualquer bronca.

Vi ele voltar pra Laura, abraçando-a, beijando sua testa, as crianças rindo ao redor. Eu fiquei ali, sozinha, com as chaves na mão, o sol queimando meus olhos.

**Depois**

Não tive um final de conto de fadas. Aluguei um apê pequeno em Olinda, adotei uma gata chamada Luna e arrumei um trampo numa lojinha de artesanato. Continuei na terapia, voltei pro pilates, aprendi a cozinhar um risoto decente em vez de jantar vinho.

Namorei às vezes, com cuidado, sem cair nos mesmos buracos. Aprendi a dizer não. Descobri que estar sozinha era melhor que ser usada. Com as crianças, o laço foi se reconstruindo, com abraços tímidos e papos leves que me faziam sorrir.

Às vezes, na varanda, olhando as luzes do Recife, penso na Sofia de antes. Nas escolhas erradas, nas partes de mim que entreguei a quem não merecia. Choro, não por arrependimento, mas por luto por aquela mulher que se perdeu. Será que um dia vou me sentir inteira de novo?

Não tô curada. Não tô inteira. Mas tô viva. E, por enquanto, isso basta.

Quer saber mais das minhas aventuras, com todos os detalhes picantes e momentos crus? Elas tão todas no meu perfil em www.selmaclub.com, gravadas com minha câmera escondida, cheias de histórias que vão te fazer rir, chorar e querer mais. E, por favor, se curtiu esse conto, não esquece de dar 5 estrelas — é um jeito de apoiar minha jornada e me ajudar a continuar compartilhando essas histórias que vêm do fundo da alma. Você não sabe o quanto isso significa pra mim.

**O Fim**

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