#PreTeen #Teen #Virgem

Um Retiro Inesquecível - Parte 8 - O último segredo [FINAL]

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Felipe_x

O desfecho épico de um conto onde quatro adolescentes inexperientes compartilham suas maiores intimidades juntos e misturados, e juntos, guardam um segredo.

Enfim, QUATRO anos depois, eu resolvi dar um desfecho para essa história que foi tão curtida e tão aguardada por alguns. A minha escrita mudou um pouco com o passar dos anos, mas tentei manter
a mesma essência. Espero que gostem.

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Cássia chupava meu pau com uma fome que fazia meu corpo tremer, a boca quente e úmida envolvendo cada centímetro enquanto sua mão apertava a base, controlando o ritmo. A língua dela lambia a glande, sugando o pré-gozo que pingava sem parar. Eu segurava a pia enferrujada, tentando não gemer alto, mas o tesão era demais. Estávamos no banheiro do ginásio, no meio do culto, e o risco de sermos pegos só aumentava a adrenalina.

— Tô louca pra tu gozar, Felipe — sussurrou ela, tirando o pau da boca por um segundo, com aquele olhar safado que me deixava louco. Antes que eu respondesse, ela voltou a chupar, mais rápido, enquanto acariciava minhas bolas.

— Cássia... vou gozar... — avisei, com a voz quebrada, sentindo o orgasmo vindo como uma avalanche.

— Goza tudo na minha boca! — pediu ela, acelerando.

Não aguentei. Com um gemido abafado, gozei forte, jatos quentes enchendo a boca dela. Ela engoliu o primeiro, mas o segundo escorreu pelo canto da boca, pingando nos seios grandes. Cássia riu, surpresa, limpando o rosto com os dedos e lambendo o resto.

— Nossa, Felipe, tu botou bastante leite na minha boquinha! — brincou, ainda de joelhos, ofegante.

— Culpa tua, que chupa assim — retruquei, rindo, sem fôlego.

De repente, um rangido veio do lado de fora — como se alguém tivesse pisado num galho. Nosso coração parou. Nos vestimos em segundos, eu com a camisa torta, ela com a saia amassada. Apaguei a lanterna do celular e abrimos a porta com cuidado, o ferrolho rangendo alto. O ginásio tava vazio, mas o sol da manhã iluminava o corredor. Saímos correndo, dando a volta pelo campo de futebol. No caminho, Cássia bagunçou meu cabelo.

— Tá com cara de quem fez coisa errada, hein? — brincou ela.

— E tu, com essa saia amassada? — retruquei, rindo.

Chegamos ao culto separados, disfarçando. O louvor tava no auge, com todo mundo cantando alto, o que nos deu cobertura pra entrar sem levantar suspeitas. Sentei num banco no fundo, tentando recuperar o fôlego, enquanto Cássia se juntou às amigas na frente. Olhei pro lado e vi Sofia, de cabeça baixa, cantando meio distraída. Meu coração deu um aperto — não era culpa, mas uma saudade estranha do que vivemos na madrugada. Será que ela tava pensando em mim enquanto planejava o encontro com o Henrique?

Depois do culto, o dia seguiu com atividades do retiro — jogos, palestras, dinâmicas em grupo. Eu, Henrique, Sofia e Cássia evitávamos nos olhar diretamente, mas trocávamos sorrisos discretos, como se compartilhássemos um segredo que ninguém mais entendia. Na hora do almoço, sentei com Miguel e Ângelo, que tava mais agitado que nunca, falando sobre um suposto “fantasma” que ele jura que viu no ginásio de manhã.

— Eu tava passando por lá pra pegar uma bola, e ouvi um barulho esquisito! — disse ele, com os olhos arregalados. — Tipo um gemido, sei lá!

Meu estômago gelou. Miguel me olhou de canto, com um sorrisinho malicioso, mas não disse nada. Henrique, que tava na mesa ao lado, engasgou com o suco, e eu dei um chute na canela dele por baixo da mesa pra ele disfarçar. Tentei mudar de assunto.

— Fantasma, Ângelo? Tu tá assistindo filme de terror demais — falei, rindo forçado.

Mas a semente da paranoia tava plantada. Será que o Ângelo tinha ouvido eu e a Cássia? Ou pior, será que ele viu algo na madrugada? O moleque era xereta demais pra meu gosto.

À tarde, enquanto o grupo tava numa gincana, puxei Henrique pro canto pra alinhar o próximo encontro. Ele tava empolgado, mas notei uma pontada de insegurança.

— Cara, tu acha que a Sofia vai curtir comigo? — perguntou. — Ela parece mais na tua.

— Relaxa, ela tá curiosa. A Cássia falou que ela adorou o teu... “pintinho” — provoquei, rindo.

— Vai se foder, Felipe — retrucou ele, mas riu também. — E tu, curtiu a Cássia?

— Foi foda. Ela é... intensa. Mas, sei lá, a Sofia tem um jeito que mexe comigo.

— Ih, tá apaixonado? — zombou ele.

— Não, pô. Só... é diferente.

Decidimos que faríamos uma última ficada, mas dessa vez os quatro juntos, à meia-noite, no mesmo banheiro. Era arriscado, mas o tesão falava mais alto. A ideia de estarmos todos no mesmo lugar, compartilhando aquele momento, parecia o jeito perfeito de fechar o retiro com chave de ouro.

Na noite final, o retiro tava calmo. Sem fogueira, a maioria tava exausta, conversando ou dormindo. Às 23:30, saí do dormitório com a desculpa de ir ao banheiro. Sofia, Cássia e Henrique já tavam na entrada do ginásio, o luar iluminando seus rostos ansiosos.

O ferrolho rangeu quando tranquei a porta do banheiro, a luz da lua entrando pela persiana e misturando sombras nas paredes sujas. Estávamos os quatro — eu, Sofia, Cássia e Henrique — no meio do banheiro interditado, o coração disparado de tesão e adrenalina. Era meia-noite, a última noite do retiro, e ninguém disse nada por uns segundos, só o som da nossa respiração pesada enchendo o silêncio.

Cássia quebrou o gelo, como sempre. Com um sorriso safado, ela puxou Sofia pelo braço e a beijou, um beijo de língua lento e molhado que fez meu pau latejar dentro da calça. Sofia, surpresa, hesitou por um instante, mas logo correspondeu, gemendo baixo enquanto as mãos da Cássia subiam pela blusa dela, apertando os seios pequenos e pontudos. As duas se esfregavam, os corpos colados, e o som dos lábios se chupando era hipnótico.

— Caralho, olha isso! — exclamou Henrique, já tirando a camisa, o pintinho duro marcando a sunga.

Eu não aguentei. Tirei minha calça e cueca num movimento só, meu pau saltando livre, a glande brilhando de pré-gozo. Henrique me olhou, rindo, e tirou a sunga, o pau dele apontando pra cima, menor, mas duro como pedra. Num impulso, me aproximei e peguei no pau dele, como já tínhamos feito no açude. A textura era quente, pulsando na minha mão, e ele riu, meio sem graça, mas segurou o meu também, batendo uma punheta lenta enquanto víamos Cássia e Sofia.

— Tô com inveja, vamo entrar nessa! — disse Henrique, me soltando e puxando Cássia pra ele.

Cássia riu, desgrudando de Sofia, e se ajoelhou na frente do Henrique, chupando o pau dele com vontade, a boca envolvendo tudo de uma vez. Sofia, ofegante, veio até mim, os olhos brilhando de tesão e timidez. Ela tirou a blusa, expondo os seios pequenos com biquinhos claros, e me beijou, a língua tímida mas ansiosa. O gosto dela era doce, misturado com o calor da boca, e minhas mãos foram direto pra bunda dela, apertando por cima do short de pijama. Senti a buceta dela, quente e molhada, marcando o tecido.

Num frenesi, todo mundo tirou o resto da roupa. Cássia, agora nua, puxou Sofia pro chão, deitando ela de costas e abrindo as pernas dela. A buceta da Sofia tava lisinha, rosada, brilhando de molhada, enquanto a da Cássia era gordinha, com pelos aparados, pulsando de tesão. Cássia caiu de boca na buceta da Sofia, lambendo os lábios maiores e chupando o clitóris com um barulho molhado que ecoava no banheiro. Sofia gemia alto, segurando o cabelo da Cássia, o corpo se contorcendo.

— Ai, Cássia... isso... chupa... — murmurava ela, perdida no prazer.

Eu e Henrique nos olhamos, paus duros, e nos juntamos a elas. Me ajoelhei ao lado da Sofia, chupando os seios dela enquanto Cássia chupava sua buceta. Os biquinhos estavam duros, e cada lambida fazia Sofia gemer mais. Henrique, do outro lado, pegou na mão da Cássia e guiou até o pau dele, que ela punhetava sem tirar a boca da Sofia. Num impulso, me inclinei e chupei o pau do Henrique, o gosto salgado do pré-gozo misturando com o calor da glande. Ele gemeu, surpreso, mas segurou minha cabeça, gostando da sensação.

A cena era um caos de tesão. Sofia gozou na boca da Cássia, o corpo tremendo, o mel escorrendo pelo queixo dela. Cássia, ainda ofegante, se virou pra mim e me beijou, o gosto da buceta da Sofia na língua dela me deixando louco. Henrique puxou Sofia pra ele, chupando a buceta dela agora, enquanto eu e Cássia nos pegávamos. Ela se deitou de lado, abrindo as pernas, e eu chupei a buceta dela, a textura inchada e quente pulsando contra minha língua. O sabor era mais forte que o da Sofia, cremoso, e ela gemia alto, empurrando minha cabeça.

— Vai, Felipe, chupa forte! — pedia ela, as coxas apertando meu rosto.

Sofia, recuperada, veio até nós e, num momento de ousadia, chupou meu pau enquanto eu lambia a Cássia. A boca dela, delicada mas firme, era diferente da voracidade da Cássia, e eu sentia o orgasmo subindo. Henrique se juntou, punhetando ao lado, até que trocamos de novo. Agora eu chupava a Sofia, que punhetava o Henrique, enquanto Cássia chupava meu pau, as mãos dela apertando minha bunda.

De repente, o ferrolho tremeu. Um barulho seco, como se alguém tentasse abrir a porta. Nos congelamos, corações disparados.

— Eu sei que vocês tão aí! — sussurrou uma voz. Era o Ângelo, aquele moleque xereta.

— Merda! — murmurou Henrique, já pegando a sunga.

— Abre, ou eu conto tudo! — ameaçou ele.

Sem escolha, abri a porta. Ângelo entrou, com um sorriso safado no rosto. Antes que explicássemos, ele falou:

— Não vou contar nada, juro. Mas quero olhar... e bater uma enquanto vejo.

Olhamos uns pros outros, chocados. Cássia riu, quebrando a tensão.

— Porra, Ângelo! Quer matar a gente de susto? — disse ela. — Tá bom, só fica quieto e não atrapalha.

Sofia hesitou, mas assentiu. Henrique deu de ombros, e eu concordei, coração na boca. Ângelo se encostou na parede, abaixou a bermuda e cueca e começou a bater punheta, o pinto dele duro, menor ainda que o do Henrique. Voltamos à ação, o tesão maior que a vergonha.

Cássia puxou Sofia pra um 69, as duas chupando as bucetas uma da outra, gemendo alto, os corpos suados brilhando sob a lanterna. Eu e Henrique nos juntamos, eu chupando o pau dele enquanto ele punhetava o meu. Sofia gozou de novo, o mel escorrendo na boca da Cássia, que gemia contra a buceta dela. Troquei com Cássia, chupando a Sofia enquanto ela punhetava o Henrique, e Cássia chupava o pau do Henrique, lambendo as bolas dele.

Ângelo, ainda batendo punheta, se aproximou, gemendo.

— Deixa eu participar, vai! Só um pouquinho! — pediu, ofegante.

— Só se elas quiserem — falei, olhando pra Sofia e Cássia.

Sofia negou, tímida, mas Cássia, sempre ousada, riu e disse:

— Vem cá, moleque. Mas é rapidinho.

Ela se ajoelhou na frente do Ângelo, pegou o “pintinho” dele — pequeno, mas duro — e enfiou na boca, chupando com força. Ângelo gemeu alto, segurando a cabeça dela, e em menos de um minuto gozou, jatos fracos enchendo a boca da Cássia. Ela engoliu, rindo, e limpou o canto da boca.

— Pronto, agora tu é cúmplice — disse ela, piscando pra ele.

Ângelo, sem graça, voltou pra parede, sunga melada, prometendo não contar nada. A suruba continuou. Eu gozei na boca da Cássia, que chupava meu pau enquanto Sofia lambia os seios dela. Henrique gozou nos seios da Sofia, que gemia baixo, o corpo tremendo. Cássia gozou de novo, na minha boca, o mel quente escorrendo pelo meu queixo. Sofia, exausta, gozou uma última vez, punhetando o Henrique enquanto eu chupava o clitóris dela.

Terminamos rindo, suados, limpando o chão com nossas camisas. Saímos do ginásio às 2 da manhã, o Ângelo jurando segredo. A paranoia ficou, mas ele tava preso ao pacto agora.

Saímos do ginásio às 2 da manhã, com o Ângelo jurando segredo. A paranoia ficou, mas ele era parte do pacto agora.

Na manhã do último dia do retiro, o refeitório tava lotado, o cheiro de café e pão quente misturado com o burburinho da galera. Eu tava na fila, ainda meio zonzo da noite anterior, a cabeça cheia de flashes da suruba no banheiro — os gemidos da Sofia, a boca da Cássia, o pau do Henrique pulsando na minha mão, e o Ângelo virando cúmplice depois que a Cássia chupou ele. Meu coração acelerava só de lembrar, mas também tinha um peso. Sofia tava na mesa com as meninas, rindo, mas com um olhar distante que eu conhecia bem.

Depois de pegar meu café, vi ela se levantar e ir pro lado de fora, sozinha. Era agora ou nunca. Larguei minha caneca na mesa, ignorei o Miguel me chamando, e fui atrás. Encontrei ela perto de uma árvore, encostada, mexendo no cabelo com nervosismo. O sol da manhã batia no rosto dela, destacando os seus olhos castanhos.

— Oi, Sofia — comecei, parando na frente dela, as mãos no bolso pra disfarçar a tremedeira.

— Oi, Felipe — respondeu, com um sorriso tímido, mas logo olhou pro chão. — Tô tentando processar ontem.

— Pois é... foi louco, né? — falei, rindo meio sem graça, sentindo o calor subir pro rosto. — Tu... curtiu?

Ela respirou fundo, como se escolhesse as palavras com cuidado, e me olhou nos olhos.

— Foi algo, né? Tipo, a Cássia chupando minha buceta, o Henrique me lambendo... e tu, ali, fazendo tudo aquilo — disse, a voz baixa, quase um sussurro. — Mas, sei lá, no meio de tudo, eu ficava pensando em como foi bom contigo aquela primeira noite. Sozinhos. Foi... diferente.

Meu coração disparou. Eu sabia exatamente do que ela tava falando. A suruba foi insana, um caos de tesão, mas nossa noite no banheiro, só nós dois, tinha um peso que nada superava — o jeito que ela sussurrou no meu ouvido, o gosto da buceta dela na minha boca, o jeito que ela gozou tremendo na minha língua.

— Sério? — perguntei, tentando não soar ansioso. — Tipo, tu preferiu... comigo?

— É — admitiu, corando, mas sem desviar o olhar. — Com o Henrique foi legal, ele é divertido, mas... tu me fez sentir, sei lá, especial. E ontem, vendo tu com a Cássia, eu senti uma pontada de ciúmes, acredita? Mesmo sabendo que era só tesão.

— Caralho, Sofia — falei, rindo, mas com o peito apertado. — Eu também. Quando vi tu chupando o Henrique, quis te puxar pra mim. E com a Cássia, porra, ela é daquele jeitinho dela, mas eu ficava pensando em ti, no jeito que tu geme, no teu cheiro...

Ela riu, cobrindo o rosto com as mãos, envergonhada.

— Para, Felipe, isso é muito! — disse, mas logo ficou séria. — E o Ângelo? Meu Deus, quando ele apareceu, achei que a gente tava ferrado. Ainda bem que a Cássia lidou com ele, mas... tu acha que ele vai ficar quieto?

— Espero que sim — respondi, sentindo a paranoia voltar. — Ele gozou na boca da Cássia, tá tão na merda quanto a gente. Se abrir o bico, se fode junto.

— Verdade — disse ela, rindo baixo. — Mas, sabe, apesar de tudo, eu não me arrependo. Foi louco, mas foi nosso.

— É...Foi foda pra caralho — concordei, me aproximando um passo. — E, Sofia... tu foi a melhor parte.

Ela me olhou, os olhos brilhando, e sem dizer nada, se inclinou e me beijou. Foi um beijo de língua, intenso, mas com uma ternura que não tinha na suruba. A boca dela era quente, com gosto de café da manhã e algo que era só dela, e por um segundo esqueci de tudo. Minhas mãos foram pra cintura dela, puxando ela pra perto, e senti o coração dela batendo contra o meu peito. O beijo durou pouco, mas foi como selar o que vivemos.

— Não conta pro Henrique, tá? — pediu ela, rindo, com a testa encostada na minha.

— Segredo nosso — prometi, sorrindo.

— A gente não vai namorar, né? — perguntou, com aquele sorriso tímido que me matava.

— Não. Mas esse retiro... isso vai ficar com a gente pra sempre.

Ela assentiu, apertando minha mão antes de se afastar.

— Vamo voltar antes que alguém note — disse, já andando pro refeitório.

Fiquei parado, o gosto do beijo dela na boca, sentindo que, mesmo sem namoro, a Sofia tinha deixado uma marca que eu nunca ia esquecer.

Dentro, o burburinho continuava. Peguei minha caneca de café, já frio, e sentei com Miguel, que tava devorando um pão com ovo. Henrique tava numa mesa ao lado, rindo com uns caras, mas me lançou um olhar que dizia “a gente é foda”. Cássia tava com as meninas, incluindo Sofia, e piscou pra mim, o sorriso safado lembrando tudo o que rolou na noite passada. Fiquei vermelho, disfarçando com um gole de café.

— Tá com cara de quem não dormiu, hein? — provocou Miguel, com aquele sorrisinho de quem sabia mais do que dizia.

— Dormi mal, colchão duro — menti, sentindo o estômago apertar. Ele já tinha visto eu e Henrique saindo de madrugada antes.

— Sei... — disse ele, rindo, mas não insistiu. Ainda bem, porque o Ângelo entrou no refeitório nesse momento, os óculos de natação pendurados no pescoço, olhando pra todo lado como se fosse dono do maior segredo do mundo.

— Aquele moleque é estranho pra porra — murmurou Miguel, apontando com o queixo. — Tava falando de “gemidos” no ginásio de novo. Tu ouviu algo ontem?

Meu coração parou. O Ângelo tinha ouvido a gente na madrugada da primeira ficada, e agora, depois de chupar ele, a Cássia tinha feito ele cúmplice. Mas ele era impulsivo, um moleque de 12 anos. Será que ia segurar a língua?

— Tô de olho nesse moleque — disse Miguel, mas mudou de assunto, falando de uma gincana que ia rolar depois. Respirei aliviado, mas a paranoia não largava.

O dia passou num borrão de atividades — jogos, palestras, dinâmicas em grupo. Eu, Henrique, Sofia e Cássia evitávamos ficar muito juntos pra não levantar suspeita, mas trocávamos olhares que queimavam. Durante a gincana, vi o Ângelo me encarando de longe, com um sorriso esquisito. Cheguei a pensar em puxar ele pro canto e reforçar o pacto, mas Cássia, que tava passando, me cutucou e sussurrou:

— Relaxa, Felipe. O moleque gozou na minha boca, tá mais preso que a gente. Se abrir o bico, eu conto que ele tava lá.

— Tu é foda, Cássia — falei, rindo, mas ainda com um frio na barriga.

Camila, que tava de olho em mim desde o começo do retiro, apareceu na hora do lanche, sentando do meu lado com um olhar que misturava curiosidade e desconfiança.

— Felipe, tu tava onde ontem de manhã? Te procurei no culto, mas tu sumiu — disse ela, cruzando os braços, os seios apertados na blusa justa.

— Tava no banheiro, dor de barriga — menti, sentindo o suor escorrer. A imagem dela me abraçando no café da manhã, com minha cabeça entre os peitos dela, passou pela mente, mas agora só queria despistar.

— Hum... sei — respondeu, claramente não convencida, mas não insistiu. — Depois a gente conversa, tá? Quero te conhecer melhor.

— Beleza — falei, forçando um sorriso, mas rezando pra ela não xeretar mais.

Na última noite, teve uma oração final, todos de mãos dadas num círculo gigante. Sofia tava do outro lado, e nossos olhos se encontraram por um segundo, um brilho que dizia tudo sem palavras. Cássia, ao lado dela, riu baixo, como se soubesse do nosso segredo. Henrique tava perto de mim, e me deu um soquinho no ombro, murmurando:

— Mano, a gente amassou nesse retiro.

— E num foi? — respondi, rindo.

A volta pra casa foi no ônibus, no fim da tarde. O céu estava alaranjado, e o cansaço do retiro pesava nos ombros, mas a adrenalina das memórias me mantinha acordado. Sofia sentou do meu lado, o que não foi surpresa, mas fez meu coração acelerar de novo. Ela tava com uma blusa folgada e o cabelo preso, o cheiro de shampoo misturado com o calor do corpo dela me lembrando da buceta lisinha na minha boca.

Ficamos em silêncio por um tempo, o ronco do motor preenchendo o vazio. Ela segurou minha mão discretamente, escondendo entre os bancos, os dedos quentes contra os meus.

— Felipe... aquele beijo hoje cedo... — começou ela, a voz baixa, quase engolida pelo barulho do ônibus. — Eu quis dizer que tu foi o melhor de tudo isso. Não só o tesão, sabe? Tu me fez sentir... sei lá, segura.

— Sofia... — falei, apertando a mão dela, o peito quente. — Ontem, mesmo com todo mundo junto, eu só pensava em te puxar pra mim.

Ela riu, tímida, e olhou pro lado, como se quisesse esconder o rubor nas bochechas.

— Eu também — sussurrou ela, e se inclinou, me dando um beijo rápido, só um toque de lábios — Segredo nosso.

Do outro lado do ônibus, Cássia me viu e piscou, o sorriso de quem sabia de tudo. Henrique, sentado atrás, deu um tapa na minha nuca, rindo.

— Safado — sussurrou, e eu mostrei o dedo do meio, rindo também.

Miguel, que tava ouvindo música, tirou o fone e se inclinou.

— Tô de olho em vocês, seus putos — brincou, mas com um tom que me fez lembrar que ele sabia de algo.

— Cala a boca, Miguel — retruquei, mas ri, aliviado por ele ser confiável.

O Ângelo, sentado mais na frente, virou pra trás e me olhou, com aquele sorriso esquisito. Não disse nada, mas o olhar dele era um lembrete: ele era parte do segredo agora, e a gente tinha que confiar na palavra de um moleque de 12 anos. O frio na barriga voltou, mas o tesão das memórias era maior.

O carnaval de 2017 terminou, mas aquelas noites no ginásio nunca saíram da minha cabeça. E eu aprendi que o tesão pode levar a momentos que vão além do corpo, e um segredo bem guardado — mesmo com um moleque xereta no meio — é a melhor lembrança que a gente pode carregar.

FIM

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Comentários (2)

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  • Eu: Ótima saga!!! mto bom!!!

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  • Quick: Saga deliciosa

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