#Bissexual #Teen

A Noite de Festa Junina - Parte 1: A Barraca do Beijo

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Tippy123

Esta história é o clímax de vários acontecimentos através da série e é SUPER recomendada a leitura das histórias anteriores para entendimento completo

Então aquela era a sensação do sexo?

Na casa de Bruno, seu namorado, Larissa esticava seu corpo nu com prazer sobre a cama dele. Havia acabado de perder sua virgindade e ainda se recuperava de um orgasmo.

Acompanhando-os, Samara também estava ali. Tudo aquilo havia acontecido graças a ela.

Perdida em suas sensações, Larissa fechou os olhos bem apertado.

“E-Ei, o que…”

Ela ouviu seu namorado gemer, mas não parecia tão estranho, considerando o que haviam acabado de fazer.

Mesmo assim, de olhos entreabertos, ela observou os dois, que estavam sentados próximos às pernas dela.

Ali, Samara abaixava sua cabeça para…

Os olhos de Larissa se arregalaram com surpresa. Ela sabia muito bem o que era aquilo.

A boca de Samara envolvia o pau de Bruno, movendo-se para cima e para baixo.

Com um estalo, aquela menina finalmente se afastou dele e se virou para Larissa.

“Sam…?”

A garota sentada congelou ao notar que estava sendo observada.

“O que você tá fazendo?”

A pergunta de Larissa ressoou no ar.

Após pensar rapidamente, Samara tentou disfarçar o nervosismo.

“Eu… tava limpando ele. Eu posso te limpar também...”

Limpando? Larissa virou seu rosto para seu namorado, ainda pensativa.

Ela sabia muito bem o que aquilo era, mas algo além disso a incomodava.

“Não, tudo bem… Eu vou no banheiro.”

Larissa se levantou da cama e os deixou ali.

Fechada no banheiro, a menina apertou seu peito, que batia intensamente.

Por acaso… Samara gostava de Bruno também? Seria esse o motivo para ter feito aquilo?

Ou talvez não, afinal, quando ela e Bruno fizeram o mesmo com Vitória, ela acabou fazendo coisas com ele também.

Porém, naquele momento eles estavam namorando. Samara não poderia simplesmente fazer aquilo sem dizer nada.

Mas seus pensamentos eram somente fachada, Larissa sabia muito bem disso.

O que a mais machucava não era o que sua amiga havia feito com seu namorado, mas sim que ela tivesse participado somente por causa dele em vez de...

A menina respirou fundo novamente.

...por ela.

Aquela tarde havia sido tão boa e eles só conseguiram porque ela estava junto. Esse era o grau de importância de Samara.

Se fosse assim, então ela já sabia a solução, por mais estúpida que fosse parecer.

Depois de se limpar, Larissa voltou para o quarto, onde os dois ainda terminavam de se vestir.

“Samara.”

“O-Oi…”

A menina novamente tentava não demonstrar seu nervosismo, mas estava ficando cada vez mais difícil.

“Você... quer namorar com a gente?!”

Larissa superou sua vergonha e fez o pedido, surpreendendo não somente a outra garota, como também seu namorado. A menina estufava suas bochechas avermelhadas.

“O quê?! Como assim?!”

Bruno perguntou, ao lado de Samara, que também gostaria de perguntar o mesmo, mas resistiu mesmo assim.

“Tem certeza?”

Ela perguntou friamente, seu rosto mantinha a mesma expressão insensível, demonstrando no máximo uma sobrancelha levantada.

“Tenho.”

Larissa fechou suas mãos com força. Já não aguentava mais a vergonha, mas precisava perguntar.

“Hmmm… Ok, eu aceito.”

Ouvir a resposta dela foi aliviante.

Bruno ainda encarava as duas, tentando entender o que havia acontecido. Algo que ele ainda era incapaz de fazer mesmo durante os dias seguintes.

Ao contrário do que ele esperava, Samara parecia bem com a ideia. Os três passaram a se sentar juntos durante o recreio e se reunir para fazer trabalhos da escola.

Uma semana se passou e ele já havia se acostumado com suas duas namoradas, por mais estranho que aquilo ainda fosse.

Larissa, por sua vez, apesar de realmente gostar dele, se sentia mais à vontade com a presença de Samara. Qual era o nome daquela sensação? Poderia mesmo comparar os dois sentimentos da maneira que fez naquele dia?

Na sala de aula da sétima série, seus olhos se viraram para a menina ao seu lado.

Naquele dia, Nicole caminhou até a mesa do professor durante o recreio e chamou por seus colegas.

“Mais alguém quer participar da quadrilha?”

Já estava chegando a Festa Junina e aquela era uma decisão importantíssima. Larissa já havia pensado em colocar seu nome com Bruno, mas não queria deixar Samara de fora.

Perdida em seus pensamentos, ela viu a menina a olhar e se levantar da carteira.

“Se você não vai, então eu vou.”

Samara riu enquanto caminhava até Bruno.

Larissa então se levantou e correu até eles, onde Samara já o levava até Nicole.

“Ei, dá pra colocar o meu nome com o do Bruno?”

A menina pediu, espantando tanto Larissa quanto Nicole.

“Não! Coloca o meu nome!”

Larissa se viu pressionada a tomar aquela decisão.

As duas então viraram uma para a outra, cruzando olhares raivosos.

“Calma… Vocês vão ter que se decidir…”

Amedrontada, Nicole tentou acalmá-las, o que parecia impossível.

“S...Só tem um jeito de resolver isso.”

Do outro lado, Bruno ergueu a voz, ainda tímido.

Larissa arregalou os olhos e se voltou para sua colega, esperançosa.

“É verdade! Nós três vamos dançar na mesma dupla!”

Nicole piscou duas vezes, observando seus colegas em silêncio por um tempo.

“Eu não acho que vocês podem dançar em trio…”

“É, não faz sentido. São duplas.”

Samara concordou.

“Então, isso quer dizer que você não quer dançar comigo?”

Larissa olhou diretamente nos olhos da menina de cabelos compridos, que somente a encarou de volta.

O rosto de Samara se avermelhou levemente e ela desviou o olhar. O que estava acontecendo? Larissa não costumava ser tão direta assim com o que sentia…

“Eu não ligaria…”

Foi a resposta dela, enquanto Larissa virava seu rosto para Nicole com olhos brilhantes.

“Tá bom, eu vou perguntar pra professora se tem como.”

Nicole, a menina de cabelos alaranjados, revirou os olhos e anotou os nomes dos três numa mesma fileira da lista.

Havia alguma coisa de diferente naquele ano, ela só não sabia apontar exatamente o quê.

Ao erguer seus olhos para sua turma novamente, Nicole viu uma multidão de reunindo perto dela. Todo mundo queria tanto participar assim?

Ela já havia dançado nos últimos anos, mas nunca significou nada demais. O menino que fazia seu par era só mais alguém da turma que acabou sobrando.

Naquele ano, talvez acontecesse o mesmo.

Seus olhos se viraram para Renan, um garoto ruivo que conversava com seus amigos em outro canto distante da sala.

Ou talvez… ela acabaria nem dançando naquele ano.

No meio daquela bagunça, outro menino se aproximou dela. Ele era o mais alto da turma, com cabelos lisos e loiros que caíam sobre um de seus olhos.

Ao vê-lo ali, no meio da multidão, não somente ela, como todos da turma, o acompanharam.

“Ei, Juliana.”

Victor, o menino mais popular da turma, chamou a atenção da menina que sentava perto de Nicole.

“Topa ser meu par?”

Aquilo obviamente causou ainda mais barulho. Ninguém esperava que ele fosse escolher alguém para a dança.

E aquela pergunta em público somente obrigava Juliana a responder.

“Tá bom, eu topo.”

Em meio aos gritos de comemoração, Nicole ergueu seus olhos, buscando Renan.

O garoto, distante dali, estava boquiaberto.

Ela não conseguiu não sentir dó dele. Todo mundo sabia que Renan gostava de Juliana há muito tempo, não que ele tentasse manter segredo.

Aquela, porém, era a primeira vez que convidavam Juliana na frente de todo mundo, e, principalmente, dele.

Renan não teve nem coragem de protestar, ficou em silêncio, cabisbaixo.

E foi da mesma forma que Nicole se sentiu. Não havia sequer uma esperança de que talvez fosse sua abertura para chamá-lo, já que ele só pensava em Juliana.

Não que ela fosse capaz de pedir também, aquilo quebraria completamente seu orgulho.

“Anota aí então.”

A voz de Victor a trouxe de volta à realidade.

“Ah, sim.”

Nicole pegou a lista e escreveu.

Victor e Juliana.

E suspirou.

“Gente, amanhã vai ser o último dia pra colocar o nome na lista, tá bom? A gente precisa começar a ensaiar logo.”

Nicole avisou a turma, ainda mantendo seu olhar firme em Renan.

Aquela era a última oportunidade dele. Apesar de tudo, ela ainda sentia uma fagulha de esperança.

O dia seguinte chegou.

Renan passou todas as aulas em silêncio, debruçado sobre a carteira.

Nicole não conseguia entendê-lo. Já não estava acostumado com todas as vezes que ela deu um fora nele? Por que não aceitava de uma vez por todas?

No fim das contas, se Nicole queria mesmo que algo acontecesse, caberia somente a ela tomar essa iniciativa.

A semana se passou e finalmente o dia chegou.

A Festa Junina estava montada no ginásio da escola com inúmeras barraquinhas enfeitadas com bandeirinhas ao seu redor, separadas entre sessões de comidas e brincadeiras.

Ao anoitecer, os alunos, professores e convidados se reuniam ali no meio para dançar com a música alta e aproveitar o evento.

Sim, música alta, pensou Yasmin, que se aproximava da entrada da escola, já arrependida de ter aceitado ir.

Odiava ambientes como aquele, não bastava o barulho, a quantidade de pessoas não ajudava em nada.

A menina de cabelos pretos e óculos vermelhos vestia um vestido com as mesmas cores, ao lado de sua namorada de cabelos verdes, que usava um vestido alaranjado com algumas peças de tecido roxas costuradas nele.

“O que tá esperando, Min-min?”

Rafaela abraçou a menina por trás e a guiou para dentro da festa.

“A gente pode ficar fora do ginásio, por favor?”

Yasmin a acompanhava contra sua vontade, apertando seus olhos em agonia.

Sua namorada parou de caminhar e encarou ela com um sorriso.

“Tudo bem, mas só por enquanto. Daqui a pouco a gente entra pra ver o que tem lá dentro, tá bom?”

Rafaela passou a mão pelas bochechas, imaginando a quantidade de doces que a esperavam lá dentro.

Ao lado delas, Nicole, que usava um vestido amarelo, havia acabado de sair do ginásio e caminhava pelo pátio até notar a presença das duas.

“Yasmin! Adorei a tua roupa!”

A menina correu para cumprimentá-la.

Assustada, Yasmin virou seu rosto para Rafaela.

“A-Ah! Essa é a pessoa que eu queria te apresentar…”

Nicole e Rafaela se olharam logo em seguida, enquanto Yasmin continuava falando.

“A Nicole é a amiga que eu falei, e… Essa é a minha namorada.”

“Namorada?”

“Nicole?”

“Espera, você é a Rafa?”

Para a surpresa de Yasmin, as duas continuaram conversando normalmente, como se não fossem completas desconhecidas.

“Quanto tempo!”

“Eu quase não te reconheci com esse cabelo verde!”

“Hehehe! O que achou?”

Rafaela balançou a saia do vestido, se mostrando para Nicole, que ainda estava surpresa.

“Espera… Vocês já se conheciam?”

Yasmin interrompeu a conversa das duas.

“Você esqueceu que eu estudava aqui ano passado, sua boba?”

A resposta de Rafaela ainda não fazia sentido para ela.

Ainda mais enquanto sua namorada era levada por Nicole para ver o resto da turma, que ela continuou cumprimentando como se fossem conhecidas.

“É a Rafa? Nossa, o que você fez com o cabelo?”

Juliana, em um vestido azulado, correu até ela com uma maçã do amor na mão. As duas conversavam da mesma forma que Nicole, como velhas amigas.

No fim das contas, não era porque Yasmin não interagia com ninguém de sua sala, que Rafaela passava pelo mesmo problema.

Ela realmente era tão popular assim?

A menina não conseguia deixar de admirar sua namorada, apesar do choque.

Inevitavelmente, Yasmin era levada para dentro da festa, seguindo sua namorada.

No ponto onde sua antiga turma se encontrava, Rafaela encontrou Beatriz ao lado de Mateus e não conseguiu deixar de dar gargalhadas.

“Vocês realmente não deixam de ser uns palhaços, né? O que tão fazendo dessa vez?”

A menina loira na frente dela orgulhosamente mostrava sua camisa xadrez azul abotoada, um chapéu de palha e calça jeans, enquanto o menino de cabelos cacheados, envergonhado, usava um vestido rosado, enfeitado de florzinhas.

“Eu perdi uma aposta, tá bom?”

Mateus cruzou os braços, emburrado.

“Não esperava te ver aqui, Rafa.”

Beatriz se aproximou dela para cumprimentá-la com os punhos.

“Eu vim com a minha namorada.”

Rafaela apontou para Yasmin, que estava logo ao seu lado, completamente encolhida.

“Namorada?”

Os olhos de Beatriz lentamente começaram a brilhar quando ela se voltou para a menina mais baixa.

Uma menina como Rafaela estava namorando outra menina sem se importar com o que os outros estavam pensando? Aquilo era incrível.

“Hmmm, acho que tô vendo todo mundo aqui, só falta… Cadê a Vitória?”

Olhando para os lados, Rafaela concluiu.

“Hunf… Os professores deixaram ela fazer uma barraca do beijo, então ela já foi pra lá.”

Nicole resmungou.

“Uma barraca do beijo?!”

Sem hesitar, Rafaela pegou Yasmin pelo braço e a arrastou até onde a menina de cabelos alaranjados apontou.

“Rafa!!! O que achou? Ficou linda, né?”

Com um vestido rosado enfeitado de morangos, Vitória abriu os braços, apresentando sua barraca que ficava no canto do ginásio.

Logo atrás da menina, um longo cabideiro escondia a parte de trás com uma cortina rosada.

“Uau. Como funciona?”

Os olhos de Rafaela brilhavam enquanto Yasmin permanecia em um tímido silêncio ao lado dela.

“É só me dar uma das fichinhas que você compra lá na frente e você pode entrar com uma pessoa pra beijar.”

Depois de Vitória explicar, Nicole logo se aproximou da barraca com seus olhos estreitos.

“E qual a necessidade da cortina? É bom que você não queira esconder alguma coisa indecente aí atrás.”

Ouvindo o que a menina dizia, Vitória não conseguiu deixar de se envergonhar.

“Nossa, Ni, não sabia que você gostava de olhar os outros se beijarem.”

“Não! Não foi o que eu quis dizer!”

A menina rapidamente se irritou, enquanto a outra tentava conter suas risadinhas.

“Relaxa, eu também gosto, mas prometo não olhar se você trouxer alguém aqui.”

“Eu não sou igual você, sua pervertida!”

Em meio a resmungos, Nicole saiu dali apertando os punhos e batendo os pés no chão.

“Idiota, idiota, idiota!”

No fundo, o que Vitória disse a fez pensar demais.

E se ela trouxesse Renan ali?

Não! Ela não deveria pensar nesse tipo de coisa!

Falando nisso, onde estava Renan? Seus olhos observaram a multidão à procura do garoto.

“Ela não muda nunca, né?”

Rafaela riu enquanto observava a menina se afastando, mas seu sorriso aos poucos se desfez ao ver que sua namorada continuava envergonhada.

Os olhos da menina se voltaram para o interior da barraca do beijo.

“Ei, Vivi, podemos usar a barraca uma vez?”

Rafaela entregou uma ficha para Vitória, surpreendendo Yasmin.

“Claro!”

“Hã? O quê? Por quê?”

Enquanto Vitória abria caminho para dentro da barraca, Yasmin se desesperava, mas era levada por sua namorada mesmo assim.

O lugar estava enfeitado com corações e luzes rosadas que circulavam o teto na sombra.

“Relaxa, você tá muito nervosa.”

Rafaela a puxou pelo braço e, no momento em que as duas se esconderam atrás da cortina, a abraçou.

“Desculpa… Eu nunca participei de uma festa junina antes.”

“Sério?”

Yasmin estava prestes a continuar falando, mas ergueu seu rosto para o alto.

De alguma forma, mesmo com o som abafado e as vozes das inúmeras pessoas ali dentro, o interior da barraca do beijo parecia silenciosa. Ela podia até mesmo ouvir melhor o que Rafaela dizia.

A menina então finalmente entendeu porque sua namorada havia a levado para dentro dali.

“Obrigada.”

Yasmin então devolveu o abraço.

Seu coração ainda batia enquanto ela erguia o rosto para sua namorada. Sua respiração tão próxima da dela.

O clima estava realmente perfeito para um beijo.

Do outro lado da cortina, Vitória avistou Larissa e Samara e ergueu seus braços.

“Meninas!”

Quando se aproximaram, Larissa, que tinha seu cabelo solto e enrolado acima do ombro, ergueu os olhos para o letreiro.

Ao lado dela, Samara tinha seu cabelo preso em duas trancinhas.

“Eles realmente te deixaram fazer isso…”

“Toda essa ideia de juntar casal pra quadrilha deixa as pessoas assim, né? Se eu pudesse trazer meu namorado…”

Vitória se apoiou no balcão da barraca, sonhando acordada.

“Você não convidou o seu namorado pra nossa festa junina?”

Larissa perguntou inocentemente, enquanto Vitória recebia olhares de Samara que quase perfuravam sua pele.

“Ele disse que não ia poder, infelizmente.”

“Ah, que pena.”

Enquanto as duas lamentavam, Bruno se aproximou delas com seu punho fechado e o abriu em cima do balcão da barraca de Vitória.

Dali caíram duas fichinhas.

“Eu posso entrar com duas pessoas?”

Arranjando toda a coragem que restava em seu corpo, Bruno perguntou, ofegante, surpreendendo não somente Vitória, como também as duas que estavam atrás dele.

“Mas… Hã?”

Vitória olhou para Larissa e em seguida para Samara, sem entender o que estava acontecendo.

“Claro, eu acho? Só espera um momentinho que tem gente agora.”

Logo ali atrás, as duas namoradas eram incapazes de ouvir o barulho de fora durante seu beijo caloroso. Rafaela segurava o rosto de Yasmin para trazê-la para perto, lambuzando os lábios dela com sua língua.

A menina mais baixa retribuía o beijo, ainda nervosa.

Apesar do lugar onde estavam, ela sabia que do outro lado daquela cortina estava uma multidão que poderia muito bem ver aquilo.

Mas, por algum motivo, esse pensamento só a deixava ainda mais excitada.

A mão direita de Rafaela então soltou seu rosto e lentamente deslizou pela cintura dela, alcançando seu quadril aos poucos.

Com um estalo, elas terminaram o beijo e Yasmin ergueu os olhos para sua namorada.

Quando Rafaela finalmente colocou sua mão por dentro da saia dela, Vitória assobiou para o interior da barraca.

“Meninas, só avisando que tem gente na fila, tá bom?”

As duas saltaram no lugar, assustadas com a voz repentina da outra menina.

“Tá bom!”

Rafaela ergueu o queixo e gritou, voltando-se então para sua namorada.

“Tá mais calma agora?”

“Sim…”

Yasmin abaixou a cabeça, segurando firme a barra vermelha de seu vestido.

“Então podemos voltar.”

Rafaela estava pronta para sair, quando sua atenção se voltou para baixo, onde sua namorada erguia a saia até a cintura.

Ali, ela viu a calcinha rosada de Yasmin, levemente umidecida.

“Você queria ver, né?”

A menina desviou o olhar, enquanto Rafaela cobria o rosto, quase caindo para trás.

“Eu quero!”

Mudando de ideia, a mais alta abraçou sua namorada, tentando mantê-la atrás da cortina, enquanto Yasmin se esforçava para caminhar para fora, depois de largar seu vestido.

“Mas tem gente esperando, vamos logo!”

“Não, eu vou pedir mais!”

Rafaela apertou os punhos, determinada a gastar todo o dinheiro de sua mesada na barraca do beijo.

Vitória sorria vendo Yasmin arrastando a menina para fora.

Observando as duas, o rosto de Bruno ficou tão vermelho quanto um tomate.

Havia tomado tanta coragem quando comprou as fichas, mas só parou pra pensar no que estava fazendo depois.

Atrás daquela cortina, todo mundo saberia o que os três estariam fazendo…

Não, ele não poderia pensar bobagens, seria somente um beijo.

Determinado a beijar cada uma de suas namoradas uma vez, Bruno caminhou até o interior da barraca.

“Vamos!”

“Fiquem à vontade!”

Vitória sorria, dando abertura para as meninas, que podiam perceber de longe o nervosismo do garoto.

Da mesma forma que Yasmin e Rafaela, os três se espantaram com o clima diferente do lugar, em comparação com o lado de fora.

Depois de observar a decoração, os olhos de Larissa e Bruno se encontraram e os dois se encararam com timidez.

Era ali onde eles iriam…

Larissa virou seu rosto para o lado por um instante e seu foco imediatamente mudou para Samara, que terminava de puxar sua calcinha de renda de dentro de seu vestido roxo.

“O que você tá fazendo?!”

“É o prêmio dele. Não é todo dia que você toma iniciativa, garoto.”

Samara se voltou para Bruno, depois de puxar sua calcinha pela perna, e se aproximou dele.

“Quer ou não quer?”

O menino tremeu ao ouvir a pergunta dela, mas Larissa continuou seu protesto.

“Ficou doida? Tem um monte de gente lá fora!”

“Mas ninguém pode ver a gente aqui dentro, então me fala.”

Samara se aproximou ainda mais de Bruno, trazendo seu rosto para perto.

“Eu quero…”

Ele respondeu antes de um beijo.

Diante daquela cena, Larissa não conseguia mais se conter.

Ela sentia que deveria ter ciúmes do menino naquele momento, mas era justamente o contrário.

O que realmente a indignava era que Samara havia aceitado o namoro somente por causa dele?

Ora, isso era óbvio. As duas eram meninas, a única coisa que as conectava era gostar de Bruno, mas mesmo assim.

O que ela sentiu quando viu Samara acima dela naquela tarde foi diferente.

“O que foi?”

Depois de separar seus lábios dos do menino, Samara olhou de canto para ela.

“Ele entregou duas fichas, então você tem direito a um beijo também.”

Vendo o pequeno sorriso se esticando nos lábios de Samara, Larissa inflou as bochechas e saltou até os braços dela. Pega de surpresa, a outra não foi capaz de escapar do beijo que recebeu nos lábios.

As duas continuaram se beijando na frente de Bruno, que somente as observou sem saber como reagir.

Quando suas bocas se distanciaram por um instante, Samara viu o rosto de Larissa em lágrimas.

“É tudo ele, ele e ele... Quando você vai olhar pra mim também?”

A surpresa quase desmontou a expressão séria que Samara insistia em manter.

Ela tinha certeza de que conseguiria uma reação divertida se causasse ciúmes em Larissa, mas nunca imaginou que aquela seria a causa.

Aquela descoberta a fez sentir vontade de rir, mas não podia. Não poderia deixar seus sentimentos transparecerem.

“Se você quer o seu prêmio também, é só pedir.”

Samara voltou a beijá-la, aproveitando para abraçar seu corpo. Esticando suas mãos por trás dela, ela puxou o vestido lilás de Larissa, deixando sua bunda coberta por uma calcinha azul exposta para Bruno.

O garoto olhou para baixo, boquiaberto e voltou para o beijo delas, onde Samara piscou para ele.

Entendendo o recado, Bruno abaixou seu corpo e puxou a calcinha de Larissa para baixo, deixando a bunda da menina completamente exposta.

Sem hesitar, o menino aproximou seu rosto e a beijou enquanto agarrava firme. Seus dedos apertavam as nádegas da menina, abrindo-as de leve para revelar seu buraquinho.

Mesmo envergonhada, Larissa tentou focar no beijo com Samara. Queria aproveitar aquela chance para fazer o que mais sentia vontade.

Suas mãos desceram pelo corpo dela até entrar por baixo de seu vestido.

Ali, ela sentiu os pelos úmidos de Samara na ponta dos dedos e continuou indo mais fundo até sentir a pele da menina. Estava tão quente e molhada que foi fácil se localizar para masturbar a buceta dela.

Seguindo seus movimentos, Samara aproximou seu corpo dela, facilitando o acesso, enquanto do outro lado, Larissa empinava sua bunda, deixando que Bruno beijasse e lambesse sua buceta.

Interrompendo o beijo por um instante, Samara sussurrou.

“Bruno… Tira pra fora.”

O menino arregalou os olhos e ergueu seu corpo, ainda tremendo.

Ele tinha tantas perguntas para fazer, mas sabia que não tinham tempo para isso.

Envergonhada, Larissa olhou para trás, ainda com lágrimas nos olhos. Ela moveu seu outro braço, que estava desocupando somente abraçando Samara, para trás e abriu sua bunda para ele.

Não podia acreditar que estava mesmo fazendo aquilo, mas era tarde demais para voltar atrás.

“Vai logo.”

Ela mordeu os lábios.

O menino olhou para baixo, onde podia enxergar claramente o cu e a buceta de Larissa, cercados por finos pelos pubianos pretos e iluminados de rosa pela luz do interior da barraca do beijo.

O líquido da lubrificação dela se derramava e brilhava ali.

Era impossível ele responder de outra forma.

Bruno abaixou sua calça jeans junto de sua cueca e apontou seu pau, que já estava babando, contra a bunda da menina.

Sem resistência, ele conseguiu entrar com tudo, atingindo o mais fundo dentro da menina. Seu movimento não parou, indo para frente e para trás, e assim sentindo a umidade de dentro dela.

Aquilo era o suficiente para fazê-lo gozar em segundos.

Do outro lado, Samara voltava a beijar sua namorada, enquanto retribuía o ato dela entre suas pernas, masturbando-a de volta. Seus dedos somente massageavam o clitóris dela no mesmo ritmo em que o pau de Bruno entrava e saía.

O barulho do sexo era camuflado pelo som da festa.

Cercada pelas duas pessoas que mais amava, Larissa se sentia completa novamente. A sensação do toque e o beijo de Samara ao mesmo tempo que o pau de Bruno a preenchia era o suficiente para fazer suas pernas tremerem.

Quando sentiu que ia cair, a menina firmou seus pés no chão e empurrou sua bunda para trás no mesmo momento em que o garoto moveu seu quadril para frente.

Por mais que estivesse se segurando o tempo todo, o estímulo vindo do encontro da glande do menino com a parede no fundo da vagina da menina foi forte demais para ele.

Ali, Bruno sentiu os músculos do interior dela o apertarem durante as contrações e não teve escapatória. Ele segurou Larissa pelo quadril enquanto jorrava gozo dentro dela.

“Ei, pessoal! Tem gente na fi…”

Enquanto o menino se afastava de sua namorada, vendo sua porra derramar na calcinha dela, ele ouviu a voz de Vitória chamando por eles.

“Hã?! O que vocês tão fazendo?! A barraca do beijo não é pra esse tipo de coisa!”

“Ah! F-Foi mal!”

“Desculpa, Vi!”

Ouvindo os gritos de Vitória, Bruno e Larissa terminaram de se vestir, enquanto Samara somente observava os dois de braços cruzados.

“Quantas fichas você quer pra fingir que não viu?”

“Você acha que pode comprar o meu silêncio?”

Vitória franziu a testa ao olhar para ela, mas depois resmungou.

“Da próxima vez, me chamem pra participar…”

Ela voltou para o balcão da barraca, dando risadas disfarçadas para as pessoas que esperavam ali.

Do outro lado da quadra, a professora chamava seus alunos.

“Nicole, cadê tua turma?”

“Ah, eu vou chamar eles.”

A baixinha esticou as costas, pronta para procurá-los.

“Diga que a quadrilha já vai começar.”

Nicole mordeu os lábios ao ouvir o aviso de sua professora.

Comentários (2)

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  • Pe: Muito bom!!! Não demore para os próximos, por favor!!!

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  • Carina Rodrigues 3: Delicia chupar uma rola eu gosto

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