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Paulinho e o segredo do vestiário. Parte 6

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Militar do Sul.

Nos últimos dias de Ricardo na sua cidade Natal, ele se deixaria cair na tentação.

O domingo de manhã revelava-se extraordináriamente frio, mas o nascer do sol impunha-se majestoso cim um céu que se transmuta em um azul límpido. Eram 7:oo horas, e Ricardo encontrava-se sentado na varanda de casa dos pais, envolto em um cobertor, já estava acordado há algum tempo. Ele observa o sol estendendo seus raios de luz como braços sobre os campos distantes, onde o vapor se elevava do gramado e as vacas pastavam. Mexendo no bigode e sem pensar em nada específico enquanto apreciava a paisagem, refletia : aquilo sim era a verdadeira vida, longe da agitação e do estresse da Grande Porto Alegre. Aquele momento oferecia a Ricardo uma pausa na sua mente de acelerados comflitos internos consigo.

O barulho de utensílios vindo da cozinha indicava que sua mãe acordara para preparar o cafe, enquanto o pai provavelmente ainda negava-se sentir o frio, ainda estava na cama. - Velho preguiçoso. Disse consigo irônico.
Mas tarde, os três se sentariam a mesa e em seguida ele o pai preparariam a lenha para o fogo de chão para o evento familiar que teriam logo mais.

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Em meio a gritos de uma festa familiar, os gritos de "truco" ressoavam, marcando o ritmo do entardecer que trazia consigo o mesmo frio da manhã. A casa dos pais de Ricardo, tornou-se um epicentro de uma celebração reonia mais de sessenta pessoas entre parentes e amigos. As crianças corriam eufóricas, enquanto alguns homens desafinado o frio aquecidos pelo álcool, vestiam apenas Bermudas e regatas. As mulheres corpulentas de descendência italiana serviam o quentão fervilhando na cozinha movimemtada. No centro da mesa, um leitão assado ocupava a atenção de alguns que ainda se serviam testemunhando um banquete onde a carne era abundante. A cerveja, a caipirinha e o quentão fluiam livremente, acompanhada de pratos repletos de linguiça e coração de frango forrados com a tradicional farofa. A distância, alguém se encarregava de apagar as brasas do fogo de chão, enquanto outros traziamos restos da costela de boi envolta em alumínio, pronta para ser compartilhada com quem estava indo embora. Uma fogueira improvisada as presas para aquecer o ambiente, indicava que a festa acabaria tarde, o que chamava a atração das crianças.

Ricardo, cansado de perder no jogo de cartas, cedeu seu lugar ao irmão e, cambaleante efetivo pelo álcool , caminhou ate a varanda segurando seu copo de cerveja. Enquanto apoiando-se na pilastra, seu olhar percorreu o espaço detendo-se na criançada brincado em volta da fogueira.
Ali, notou que o sobrinho particularmente querido estava na roda, o observava. Existia alguma sinergia entre os dois, algo volátil, ou poderia ser desajustavemente carmico? ...O começo de uma relação velada aos olhos de todos. O amor. O guri que permaneceu observar o tio, parecia querer impressiona-lo, girando o bombril flamejante, espalhando faíscas iluminado a tarde virando noite. Sem nenhum adulto intervindo, outros guris o acompanham com a brindeira perigosa. Enquanto permaneceu assistindo o espetáculo, Ricardo sorriu ao sobrinho que na nefasta atitude de rodar sua arma solatando faíscas, fez o tio sentir um misto de nostalgia e alegria conduzida pela aquela emoção. Com álcool no sangue e contemplando a alegria e travessuras dos guris, o fazia lembrar de sua própria Infância.

A cena era um retrato vivido da vida famíliar e comunistaria, as gerações que se encontravam e compartilhavam momentos simples,mas significativos.Entretanto para quebrar o clima, a chegada repentina da cunhada atraída pela animação, trouxe um momento de alerta ao cunhado que comia o sobrinho com os olhos. A reação natural da mãe ao perceber o perigo da brincadeira com fogo, foi dar um grito de interação. O guri naturalmente reclamou, mas não tinha escolha se não obedecer a mãe. Outros adultos cuidaram para por fim aquela brincadeira igualmente chamando a atenção dos outros guris. Para Ricardo, esse momento de interrupção trouxe uma urgência inesperada, a necessidade fisiológica de esvaziar a bexiga abarrotada de cerveja convertida em urina, o que fez esquecer momentâneamente o sobrinho querido.

Ele caminhou ate o banheiro, de longe percebeu que uma fila grande impunha limites para sequer ter espaço no corredor da casa. Era um passar e entrar de gente tagarelando que quando o viam, lembravam--lhe que era o anfitrião e mesmo tempo o convidado da sua festa. Um parente seu, bem dizer, um primo, começou uma conversa enquanto esperavam.
Depois dois homens chegaram furando fila para acompanhar o primo chato. Eram amigos dele, dois homens grandes dando ver as barrigas salientes quando se movimentavnam. Quando uma moça saiu do banheiro, os três entraram como se ansiosos para urinar. Soltando risinhos, cercaram a privada no aperto do banheiro e deixaram de fechar a porta esquecendo da privacidade. Tiraram os pênis fora mesmo na presença de crianças, o mijo preso estourava fora do sanitário e nos pés um dos outros. Os risos dos marmanjos aconteciam enquanto Ricardo e os outros esperam pacientes. Uma mulher reclamara da falta de vergonha e Ricardo que observava os homens resolveu fechar a porta. No momento ouvia-se somente o som batendo na água da privada. Quando saíram, um deles demonstrou querer vomitar e desistência de muitos. Os guris falavam em urinar no mato e a mulher que reclamou antes, exigia que os homens limpassem aquela bagunça.
Ricardo decidou sair para dar a volta por trás da casa e usar o banheiro do barracão do pai que ficava a alguns metros da casa. Ele era o único a saber do segundo banheiro.
No caminho, o primo que se livrou da mulher reclamando, lhe deu um tapinha nas costas, lembrando esperar ele para mais uma rodada de truco, Ricardo o ignorou.

Nos fundos da casa obviamente não havia viva-alma dando a escuridão fantasmagórica a frete, óbvio porque ninguém dos convidados sabia da existência do banheiro do barracão. Apenas algumas crianças brincavam a uns trinta metros quando ele passou a marquise. Enxergando o barracão a distância no escuro onde havia de atravessa por árvores lotadas de mechericas da época, Ricardo sentiu o gramado alto, gelando e úmido molhando seus pés mesmo calçado com tênis. O banheiro era logo ao lado do barracão de alvenaria, onde Ricardo esticou a cabeça, e mesmo no escuro, deu enxergar o trator velho que o pai usava para o arrado nas colinas de suas terras. Acendeu a luz dando um corredor.

Enfim, quando entrou no banheiro, tirou o pênis imediatamente para o primeiros jatos de urina bater a água. Ele escutava os gritos das das crianças enquanto a tensão fisiologica desaparecia no esvaziar da bexiga. Foi quando uma voz infantil disse querer usar o banheiro. De repente, um guri de uns oito anos surgiu agoniado querendo antrar. Ricardo de um sobressalto quanto o guri se impôs segurando a barriga. A criança parecia agoniada.

-Que foi? Perguntou . Está com tanta vontade assim.
-O guri balançou a cabeça.
Ricardo que soltava os últimos jatos de urina com o pênis pingando saiu um pouco a porta vigiar o corredor . Notou que nos fundos a porta da casa principal porta continuava fechada e entre a escuridão depois das árvores não se via ninguém, a festa acontecia a distância.

Convidou o guri entrar, e não pensou duas vezes em fechar a porta.
O guri ficou ali, com uma careta de dor a sua frente , o encarando,apertando a barriga como se Ricardo o restringi-se baixar as calças e sentar na privada. Parecia esperar autorização para isso.
-Eu não terminei, mas vou ceder minha vez a ti, afinal sua situação parece ser bastante complicada. Não tenha vergonha... vamos. Não quer cagar na calça, quer.
O guri estava muito apurado para responder, baixo a calça que parecia caber dois dele e, sentou na privada. Um som flatulênto aconteceu junto de algo aquoso bater na água. O guri olhava para os lados evitando o rosto do homem a sua frente, parecia envergonhado, mas demonstrou-se aliviado. Ricardo olhava para ele, não era nenhum de seus parentes, não sabia quem era aquele pequeno intruso.
Talvez fosse filho de algum amigo da família, ou da vizinhança. Uma criança inocente e tímida, estranha, não era por menos vendo alguém o observando fazer suas necessidades.
Uma oportunidade única pensou, Ricardo, que naquele momento na pele do vampiro sabia que aquela seria uma presa oportuna . Sem se questionar e alcoolizado,
a perversão sobrepunha a sua moral.
-Caguaneirra? Perguntou ao pequeno.

O guri balançou a cabeça, junto a um sorriso envergonhado,depois passou notar o pênis do homem que não havia sido guardado. Quando o dono do bichano peludo percebeu os olhares da fedelho , o deixou endurecer. Instantaneamente o pau ja estava rente ao ventre
-Parece que tu nunca viu o pau de um homem antes?!
-Não.
-Tu é filho de quem?
-Do visinho, senhor. Respondeu o guri, enquanto atento ao pau duro.
-Moras muito longe?
-A duas quadras, acho...
-Sua mãe está aqui?
-Não.
-O que está fazendo na minha festa?
-Eu ouvi, ouvi o barulho e minha mãe deixou eu vir. Eu conheço a dona Regina. E ela deixou eu entrar. (Disse, referindo-se a mãe de Ricardo. Ricardo suponhou que o fato, o guri conhecer sua mãe e de certo frequentar a casa, e principalmente porque conhecia o banheiro no barracão, por estar ali. Pensou que pela mãe conhecer aquele fedelho, devia ter cuidado no que pretendia fazer.
-Mas a festa é minha... E eu não te convidei.
-Mas a dona Re...
-Mas? Tem que me pagar por estar aqui.( Sussurrou Ricardo.) Todos pagaram... E tu, entrou na minha festa, está usando meu banheiro e encheu o vaso de merda.
-Mas eu não tenho nenhum dinheiro.

-Mas pode pagar de outro jeito... Ricardo olhou bem nos olhos do pequeno, se aproximou dele segurando o pênis rijo escorrendo a fio longo, transparente. Arregaçou o prepúcio revelando a cabeça inchada para ofereceu...

-Uma chupada e fica tudo bem.
-... Não ...não sei... Gaguejou o guri.
-Vamos lá, guri. Só uma chupadinha.
Enquanto o guri demonstrava duvida, Ricardo pareceu impaciente levando o pau na boca do coitado a força . A glande encostou nos lábios antes dele desviar e o fio de pre gozo esticou ligando da ao pau acabando por escorrer... O guri limpou a boca com o ante braço, quis se levantar, mas foi impedido. Mas uma vez como sempre nos abusos, Ricardo se via numa encruzilhada do medo ser flagrado, mas era vencido pela vontade. Uma festa para sua despedida, e ele perdia completamente o controle.
Era muita gente participando, e no banheiro distante não esperava ninguém bater a porta naquele momento oportuno com aquele guri que ele nem conhecia.

-Seja bonzinho, e chupa só um pouquinho.
Ricardo segurou a pequena mão do oponente miúdo relutante para segurar seu pau, depois forçai o guiar a boca, que sem escolha, começou a chupar com movimentos débeis. Engolindo no máximo a metade anatomica do pau imundo , enojado, contrária o rosto que era sua única reação.
Ricardo, ali, em pé, sofria de prazer imaginando sua presa como sendo seu sobrinho. Afegava o cabelo, mormurava palavras sujas enquanto a criança se afogava. Passaram-se alguns minutos e o guri dava intervalos para recuperar o fôlego e cuspir no chão do lhe seria desagradável. Depois, as ordens o pobre voltava ao trabalho sem saber o objetivo e o desfecho daquilo. As mãos passaram seguraram seu queixo forçando a lember os testículos peludos,o guri parecia nauseando com o cheiro de suor de um dia inteiro. Era lembrado de não fazer sons . Para Ricardo, mesmo recebendo prazer, o orgasmo não perecia ser instantâneo como sempre, talvez o álcool agindo no sistema nervoso impedisse ser precoce. Talvez por um lado isso seria bom, com mais tempo de prazer, mas naquele momento era pra ser uma rapidinha e evitar fragas. Ricardo começou usar as mãos e se masturbar, lembrou do que Sandrão fez com Paulinho,e pediu o guri abrir a boca para gozar dentro. O pequeno obedeceu sem opção. Enquanto esforçava-se concentrando-se na guela da boca minúscula, toda aberta, o êxtase parecia não vir . Ricardo já ouvira do álcool segurar a gozada, ele mesmo sabia por experiência esfolado mulheres. Ansioso, sabia não ter tempo e desistiu, imaginou lá fora alguém procurar por ele podendo bater na porta a qualquer momento. Guardou o pênis, o guri se viu aliviado.
-Vamos... Bora, levanta e saia. (Ricardo Disse em tom áspero levantando o guri pelos ombros .) E não fale isso a ninguém, tá bom?
-Eu tenho que se limpar.
-Então, se limpe rápido.
O guri inclinou o tronco começado limpar o bumbum do resto de sua diarreia , os olhos assustados sustentavam o medo e a vergonha enquanto olhava o homem mal que enfiou o pinto na sua boca. Desenrolava maços de papel a cada passada ate se sentir limpo. Ricardo em pé, acabou por se excitar novamente assistindo aquilo, antes do guri levantar a calça, quis conferir :

-Deixa eu ver se essa bunda esta bem limpa.
Inclinou o tronco da pobre criatura desvalida de qualquer defesa, abrindo seu bumbum magro, seus olhos cresceram diante do minúsculo botão rosa ainda um pouco sujo. ",Tu não quer deixar freiadas de merda na cueca, não é amiguinho?! O guri assentiu mexendo a cabeça.

Ricardo puxou e desdobrou uma genuína camada de papel e, começou limpar em meio as nádegas da criança, quando terminou, não a livrou. O guri de cabelos castanhos e olhos claros fundos e serenos , era um palito. Não se sabe que por desnutruição ou se aquela anatomia era de sua genética. As mãos exploraram o pouco de carne daquele pequeno passarinho indefeso, que diferente de Paulinho, ou do sobrinho, tinha as nádegas minguadas. O dedo indicador passou acariciar onde não devia , depois cuidadoso forçou entrar com certa facilidade , por causa da diarreia . Quando alcançou o objetivo, o guri fez uma careta de dor e Ricardo sentiu dentro o dedo sendo envolvido por algo pegajoso. Mechendo mais fundo, sentia sensação da maciez da carne virgem . Na sua cabeça só passava sexo, se pudesse ele comeria aquele cuzinho pequeno demais para seu pau de quinze centímetros. Pensou em sentar no vaso, puxar o guri para seu colo e entrar o pau faminto.
-Fique assim. Disse, dobrando o tranco do guri, o deixando de quarto. Levantou-se para baixar as calças, em seguida se ajoelhou puxando o pequeno bumbum, cuspiu na mão e lubrificou o pau .
Na hora nem pensou nas medidas guiando, indo ao objetivo, a mão abraçada ao pau. O guri sabia o que estava acontecendo, mas não esperava seu ânus apertado ser rasgado ao ponto de fazê-lo soltar um :Aiiiiiiii... ", agudo , e com corpo caindo de lado se retorcer todo . Ricardo sussurrou que ele calasse a boca. Mas quando o guri demonstrava chorar, e Ricardo o observando sofrer , repensou que seria demais estourar o cabaço do coitado daquele fedelho. Ele de repente pareceu arredio, não sabia se o guri aguentaria seu pau.

-Posso ir tio? Disse o guri com uma carreta de choro.
Quando Ricardo escutou aquilo soando como um apelo, levantou o guri e subiu sua cueca junto a calça, e disse :Sim.
Antes, abraçou a criança e pediu desculpas, e também lembraria o coitadinho não contar a ninguém. Ricardo não o ameaçou, tenho que lembrar que ele não era desses. Entretanto, disse face a face que de jeito nenhum, ninguém podia saber do que aconteceu ali. Abriu a porta e vigiou fora, ouviu apenas vozes passando a escuridão, para enfim libertar o pequeno pássarinho da gaiola de pecados.

A festa parecia ir longe, mesmo com a partida de alguns convidados. A noite caia, e em volta da fogueira, um grupo alimentava as chamas com mais lenha,enquanto o calor e a luz dançante uniam um círculo de adultos e crianças para formarem equipes uma brincadeira conhecida acontecer : A montaria, onde os mais velhos servinham de montaria aos mais novos para competiam apostando corridas animou a criançada.

Ricardo, observava tudo da varanda, alguém passou lhe oferecendo uma cerveja, que foi negada. Quando a pessoa insistiu, foi ignorada com ele virando as costas para assistir a brincadeira. Não demorou muito a notar o guri que ele abusou no banheiro postando, solitário em frente a figueira sem nenhum adulto para lhe servir como montaria. O coração de Ricardo apertou ao ver a criança isolada em meio a festividade.

Sua mãe se aproximou, preocupada, dizendo que o estava procurando por minutos. Ricardo que processava a solidão do guri, apontou para para fogueira e perguntou a mãe quem era aquela criança, que falou que a conhecia.

-Joaquim Felipe. Filho da Célia, a costureira. Lembra dela?
-Não. Porque?

-Como não? Você chegou ate namorar com ela!

Ricardo ficou surpreso com a revelação, buscou lembranças da tal Célia e sentiu um baque ao materializar-la como ex-namorada de adolescência retrocendendo o passado.
-Célia, ela ainda mora no bairro?
-Sim, na mesma casa, só que agora erdada dos , pais,falecidos.

-O Seu Clóvis, e a D. Regina, morreram?

-Faz tempo, Ricardo...

Celia a jovem Loira cobiçada pelos adolescentes locais, foi um tipo de musa local, mas ela escolheu Ricardo. E foi com ela que perdera a virgindade, claro, não obstruindo as experiências homossexuais dele ao longo do caminho, que todo guri experimenta. Isso se a penetracao vaginal não fosse contada. Célia, um ano mais velha que ele, iniciou Ricardo aos quinze anos,mas como a maioria dos amores adolescentes, o relacionamento não durou muito.

Outras namorandas vieram e quando Ricardo saiu do exército, buscou independência partindo para Porto Alegre, ainda muito jovem. Trabalhou muito e juntou dinheiro, depois que entrou para o corpo de bombeiros, estudou para subir de cargo,e conseguiu em uma época mais viável que hoje, comparar uma casa . O tempo passou e Ricardo esqueceu de Célia e muitos amigos, relembrar da bela loira de olhos azuis estava sendo naquele momento algo estranho. Pesava do fato ter abusando do filho da namorada de adolescência há momentos.

Ricardo pediu licença a mãe, desceu da varanda e caminhou ao encontro de Joaquim. O guri levou um susto ao vê-lo de repente ao seu lado, encolheu-se dando um passo atrás da fogueira. Passou olhar as chamas com brasas estalando para não dar atenção ao homem . Ricardo olhava a criança minguanda com penúria encolhida com os bracinhos entre as pernas, a claridade iluminava seu belo rosto algelical em frente o inferno, com ele sendo o diabo ao seu lado . "- Ele é tão pequeno."
O vampiro, seu lado escuro e pervertido naquele momento adormecia em um caixão chaviado a cadeados em volta a correntes de moral e compaixão.
O guri o voltou-se a ele com cautela, pensava: o homem mal vai querer que eu volte ao banheiro com ele para colocar o pinto na minha boca novamente .

-Acho que tu não tem um cavalinho como os outros guris. Quer ser meu cavaleiro?

O guri sibilou, parecia desconfiado, mas não viu a malicia de antes no semblante do homem, um tempo sem responder, acabou por aceitar balançando a cabeça. Ricardo sorriu, e o guri demonstrou-se recíproco.

Quando montou seu congote, Ricardo sentiu como ele era leve, uma pena de passaro, não quis se torturar pensando no abuso, seguiu ao grupo apostando corrida dizendo que tinha um novo competidor na área. O sobrinho estava a frente no congote do pai. Joaquim começou mostrar-se alegre, e o sobrinho de Ricardo demonstrava mediato ciúmes com destintas expressões no rosto.

Ricardo propôs apostar com o irmão, o parecia meio injusto. Enquanto o guri no seu congote não pesava nada, o sobrinho, do irmão, com doze anos, era robusto e pesado. No entanto o irmão aceitou... e perdeu como previsto.
O sobrinho fechara o rosto ao tio toda vez que ele se aproximava e tentava qualquer interação. Enciumado , achava que havia sido trocado .

A brincadeira continuava, o irmão estava muito bebendo e o sobrinho irritado, fez sinal para querer decer das costas do pai. Depois o guri seguiu num ar birrento dentro da casa.

Os convidados começaram a se despedir dando trégua, finalizado a brincadeira, apesar de alguns homens insistindo no jogo de cartas, algumas mulheres tinham o bom senso de ajudar arrumar a bagunça. O pequeno Joaquim estava feliz, quando viu as mulheres que separavam comida para ser destribuiada caminhou ate elas. Uma chance apereceu a Ricardo conciliar com o sobrinho birrento, ao vê-lo retornar e parecendo urinar a beira da mata, sentiu uma chance de explicar as coisas de adultos. Mas em tudo,seria uma oportunidade de chegar ao seu lado para urinar, afinal, a cerveja ainda fazia efeito na sua bexiga. Olhou para os lados, os adultos se afastavam e caminhando não perderia a chance de um abuso. O sobrinho notou sua presença de imediato, ainda enburrado não disse nada. Ricardo olhou para trás, não viu ninguém, tirou o pênis fora para urinar.

-Tu está brabo por causa do que?
-Nada. Não tô brabo...
O sobrinho olhou para o pênis, mesmo no escuro, dava ele ver os detalhes.
-O que aconteceu com a gente no banheiro, ontem... É o nosso segredo, não é?
-Não contei a ninguém, tio. Se quer saber.
Quando o sobrinho olhou novamente para a virilha , desta vez viu que o pênis estava rijo. Olhou para atrás com Ricardo olhando também, como precaução. O guri olhou para o tio, que notou algo no seu olhar, o pequeno pênis também estava rijo. Depois o guri caminhou para o mato, mas não entrou muito adentro, Olhava Ricardo que sentiu algo subir o estômago. Era um sinal? Um sinal para que entrasse na mata? Quando o sobrinho desapareceu entre os arbustos, ele o seguiu.

A escuridão imperava relevando apenas silhuetas de duas pessoas frente uma a outra, escutava-se sussurros masculinos, o sobrinho estava masturbando seu tio. Estava muito frio, muito frio, ali, e entre as folhagens eles vigiavam qualquer aproximação.
Ricardo olhava fixo de como os frenesi da mão pequenas em seu pau agia com profissionalismo a punhata alheia. Onde o sobrinho aprendera de usar a mão amiga tão bem ? Ele devia já ter feito isso em alguém. Ricardo pensou, em um amiguinho qualquer do sobrinho, num troca, que guris nessa idade fazem muito. Mas seu pau era relativamente grande para uma mão pequena demonstrar tanta destreza ... Então seria um adulto o professor? Pensou ate no absurdo do irmão ter abusado do filho. Não! Seu irmão não seria tão podre como ele...
Iria testar o sobrinho arriscar pedir outro tipo de experiência.
-Tu ja chupou alguma vez?

O Sobrinho que assintiu com a cabeça, mas parcia muito ansioso para dizer com palavras, vigiava a distância todo tempo ... Ricardo demonstrou-se surpreso, não havia nele receio de pedir ao sobrinho...
-Então não faria para o tio um boquete?
O sobrinho não disse sim, nem não, apenas ajoelhou-se em frete a virilha e mandou ver aquecendo o pau do tio.

Ricardo ergueu a cabeça, entra os galhos, o céu limpo, estrelado, as afagavam o cabelo e sentiu o pecando descobrindo que amava guris. Paulinho, seu sobrinho, o pequena Joaquim. Ele amava todos eles, e se arriscaria para ama-los, não se importava mais se seria pecado ou não. Não importava pois a recompensa era maior que o arrependimento, ele setia a pressão no pau como uma eletricidade vindo dar-lhe um cheque prazeroso, único.
Contar as estrelas não adiantava para segurar, ele queria dar ao sobrinho a semente da criação, seu sangue, o mesmo sangue correndo nas veias da criança. Ele sabia que não seria o primeiro, pela desenvoltura do guri com apenas doze anos chupar um pau. Sabia que outro havia esporreado naquela boquinha.
-Quem foi? Me conte... quem tu mamou antes que eu.
Sussuarava ele com a cabeça erguida contando as estrelas. Foi um homem, não foi?
-HunHun... Falou o sobrinho com a boca ocupada.
-Quem foi, quem foi o desgraçado?
-O padre...o padre, Fernando... Respondeu e enfim o guri, depois voltando.
-O padre, aquela.. aquele...filho da puutaaaaa.... Ohhhhhhhhh ohhhhhhhh ohhhhhhhh.

O esperma veio, enchendo a boca o sobrinho, mas foi mandado estomago abaixo sem nenhuma frescura cada jato, cada gota, ate o último suspiro do tio.

O não buscou sua satisfação, talvez mais tarde no conforto da sua cama, soiu primeiro que o tio da mata para não levar suspeitas. Um guri inteligente, sábio, Ricardo buscava todos os adjetivos para defini-lo, mas tinha certeza de uma coisa, que ele se definiria como homossexual. Essa ideia pesou um pouco na sua cabeça, como sendo ele uns dos culpados do sóbrio torna-se algo tão repulsivo diante a sociedade. Não ele não tinha culpa alguma, foi o padre, o padre do confecionario que confessou ao próprio Ricardo o amor por guris novos. O desgraçado violou seu sobrinho, mas sem ele Ricardo teria pucas chances com o que teve com filho do seu irmão. O irmão, Ricardo não queria pensar no irmão, e quando o encontrou pronto para ir partir da sua festa, teve vergonha de abraça-lo. Pior foi com a cunhada, que com certeza confiaria a ele em qualquer situação, o filho. O sobrinho se encontrava dentro carro, só olhar de costas, deixava Ricardo com vontade de endurecer, e antes do carro partir, os dois se olharam segundo de um sorriso recíproco.

Restos de comida eram preparados para alguns convidados com paciência de esperar, outros agradeciam negendo e se despediam de Ricardo.
O pequeno Joaquim voltou a seu lado, olhando-o de baixo, Ricardo o viu desamparo e a compaixão lhe tomava.
-Onde você tava.
-Por aí. Porque, sentiu minha falta?
O guri não respondeiu, olhou para as mulheres que separavam os restos da festa. - Esta com sono, não é?
O guri mecheu a cabeça, como sendo a única coisa que sabia fazer para dar as respostas. "Ele é estranho" . Pensou Ricardo. "Talvez com algum tipo de retardo.
-Onde moras?
O guri apontou a frente dando a rua. E enfim falou.
-Depois daquele daquele poste...
Ricas forçou a vista, eram muitos postes iluminado a escuridão, não tendo ideia nenhuma de referência.
-Ok, vou te levar pra casa.
O guri abraçou sua perna, e soltou um sorriso, depois olhou novamente as mulheres no trabalho com os restos abundantes de carne.

Ricardo percebeu que o coitadinho esperava ser oferecido uma sacola cheia como os demais, pediu uma das primas que ajudam com as sobras, e garantir para seu novo amiguinho uma sacola bem cheia. Solicitou as chaves da camionete do pai e com Joaquim ao seu lado, caminharam ate o veículo.

O pequeno Joaquim, com seus olhos brilhantes e inocentes, batia palmas no painel, com uma expressão pura de alegria no rosto. Ricardo o observa, havia ganhado sua confiança. Joaquim tinha a boca muito bonita com lábios vermelhos, finos, como os da mãe, a mulher que um dia ele namorou. Ele nem ele acreditava que o filho da sua namorada de adolescência teria chupado seu pau. - Sou o maior creatino da face dessa terra. Disse consigo. Talvez como o amigo Sandrão, ele fosse mesmo. O guri esticava-se curioso o painel com números e ponteiros. Ricardo o acariciou deslizando as mãos sobre as costas magras. O sobrinho não matara sua vontade?

O vampiro estava solto sem correntes da sua prisão moral e diante Joaquim. Guiando a camionete pelos ruas aquela hora tranquilas, decidiu perguntar se o guri queria controlar o volante.
A surpresa no olhar de Joaquim era um misto de alegria e euforia, o guri não pensou duas vezes, respondendo :sim.
Enqueto dirigia com uma mão, Ricardo então bateu no espaço entre suas pernas com a outra, pedindo o guri sentar-se. Joaquim arrastou-se, passou entre as pernas e posionou-se , não havia nele sequer ideia de um novo abuso acontecer. Ricardo lhe pediria se levantar-se, queria somente sentir o peso das nadegas minguadas da criança esmagando seu pau. Parou a camionete, abriu a braguilha com tremendo esforço e tirou o pau fora, fechou um pouco as pernas e desceu um pouco a coluna.- Vamos brincar um pouquinho. Tu vai dirigindo sentado no meu pau. Fica tranquilo, não vou colocar dentro, apenas sente em cima.
O guri, sibilou, desconfiado. Vamos, Joaquim, não vou machucar a ti. É só brincadeirinha que nos homens fazemos. Abaixe a calça.

O guri virou-se enxergando o enorme órgão apontando como uma estaca, direto seu bumbum, e imaginou a dor.

-Vai doer?
-Já disse, não vou colocar dentro, apenas sente-se em cima.
O guri sibilou mais uma vez, desconfiado, ainda parecia indeciso. Vamos, Joaquim, não vou te machucar.
-Promete?
-Promete, amiguinho, pela alma da minha,mãe... Abaixe essas calças, Joaquim, vamos. Senta em cima do pau do tio Ricardo.
O guri baixou a calças com ajuda de Ricardo e conchego-se bem onde ele queria, as escapulas magras encostaram seu peito forte, e a excitação o tomou.

As mãos de Ricardo seguravam as do guri sobre o volante enquanto a criança achava estar realmente dirigindo, imaginando ser um motorista, . - Talvez tu queira ser um caminhoneiro quanto crescer . Disse o pervertido com os lábios roçando o ouvido do guri, que contrariando-se ao sentir o calor e o cheiro do bafo azedo de cerveja.
Mas felicitado por ser o motorista , Joaquim concordou. Também sentia a pau duro em meio suas nádegas, o lambuzando, mas concentrado com as falas, estava desconectado do abuso. Quando era lhe perguntado a direção a tomar, o guri virava-se e com seus olhinhos brilhantes e gestos animados mostrando a personificação da inocência, indicando a estrada.

Ricardo adorava aquela compostura inocente. Tudo havia de ser conquistado, nunca forçando como no banheiro, em que agiu daquela forma por estar exatamente bebando. Resumiu ganhar confiança, seduzir e se aproveitar tirando a vantagem da inocência, O bombeiro Ricardo Reno sentia estar se aperfeiçoar no quesito atrair e ganhar a confiança de guris novos.
Dava escutar o som de cascalho esmagandos pelos pneus, depois, não havia mas asfalto adiante, e com Joaquim no colo, Ricardo sentia uma mistura de sensações junto um compilado de sentimentos sexuais primitivos . Havia de concentrava-se entre a cócega que o tesao lhe causava junto a estrada a frente.
-Então, Joaquim, o que seu pai faz?

-Ele é do exército.

-Serio?... E o que exatamente, ele faz, lá?

-Ele dirige caminhão.

O pequeno diálogo sobre o pai do guri revelou a conexão com o militarismo entre o pai e Ricardo. Sendo bombeiro, ele sabia como a hierarquia funcionava nesse meio e, Imaginou o pai de Joaquim não sendo muito importante na sua função. Dirigir caminhão, o pai também não devia ser muito velho, no máximo com trinta anos, um militar sem nenhuma parente, um residente em no máximo cinco anos seria dispensado. Mesmo assim, Ricardo mostrou-se cauteloso a ameaça se o guri desse com os dentes sobre as ditas brincadeiras de homens, e o ocorrido no banheiro. Ricardo não queira sentir a fúria de um pai cujo o filho algum tarado o fez chupar o pau.

Essa revelação trouxe um novo olhar sobre a perceptiva de ser descoberto. Mesmo muito comum nos anos 80/9 os abusos sexuais com menores, um abusador descuido pagava um preço alto, quando exposto. Não era tão devastador como nos dias de hoje em que a vida seria destruída e o suicídio, o caminho mais fácil a se seguir. Entretanto , afetaria de algum modo devastador a vida desse, e o pior seria a vergonha diante a família.

Enquanto Ricardo estava entre o pecado e a fragilidade pensativa, o guri apontou virar a direita onde três casas mais simples conjugavam um grande terreno com estradas empoeiradas.

-Ali. Disse a criança, apontando exatamente a distância na casa do meio. Ricardo parou a caminhete : a distância , os faróis revelavam a frente o campo imenso distante com uma cerca de arame enfarpado barrando a entrada. Parecendo couteloso, o guri saltou do seu colo, subiu a calça e sentou no banco, ao lado. Olhava seu amigo adulto concentrado a frente com semblante serio. Como se pergunta-se porque o homem não continuaria ate a porta da sua casa, o guri notou algo diferente no rosto no momento sem aquela aura que passava a confiança de antes .

Depois a atenção passou ao pau, ainda duro, inchado no aperto da braguilha, uma contração e pareceu-lhe vivo. Ricardo virou-se ao guri que notou em seus olhos a indolência querendo algo a mais dele. O guri sabia, e teve certeza quando o homem legal desligou a chave da ignição e as luzes frontais se apagaram, e em seguida, as da cabine Naquele instante no escuro, Joaquim sentiu medo, olhava a fora e sentiu-se desprotegido. Voltou atenção ao homem legal que deu lugar ao mal.
-Não tenha medo, Joaquim. Eu so quero que ti me faça um carinho.
Mais uma vez, o guri sabia. "Chupar, o homem queria aquele carinho. E ele só tinha que obedecer sem exitar. O braço esticou e as mãos inclinaram sua nuca para a virilha.

Enquanto o pequeno Joaquim chupava seu pau, Ricardo afagava seus cabelos e gemia. Cauteloso, permanecia atento se alguém daria as caras na estrada, logo atrás da camionete. Ele agradecia pelo frio, que de certo impedia de pessoas andar naquele bairro aquela hora : mas corrigindo, não era um bairro, apenas um conjunto de poucas casas, o resto a era um campo vazio onde bovinos pastavam.

Olhou para baixo, onde a cabeça do guri subia e descia lentamente com a boca pequena mal dando conta da glande, muito menos de conseguir completar o coito oral ate metade do pau. A inexperiência era tanta que os dentinhos arranhavam a carne entre as dilatadas , mas para Ricardo, o contato aumentava o prazer,só com as vezes havia de alertar o guri para não morder.

O pobrezinho devia estar com mandíbula cansada, mas não dizia nada, sendo sempre um figura paciva, nem cuspia do desagradável pre-gozo, engolindo tudo sem dircordia. A choupada não era como fazia Paulinho, muito menos como a excelente sucção dada momentos antes pelo sobrinho. Em tudo, era o começo e de certo o primeiro pau daquele pequeno fedelho, que com certeza havia cido aprovando .

Ricardo estava relaxando, mesmo que a ansiedade as vezes incomodando o tirasse a concentração. O prazer prioridade e ele no casa dos trinta anos era saudável o suficiente para dar mais uma gozada.
A frente, fora do carro, a vastidão escura, dava ver o céu estrelado...outra vez o céu estrelado o concedia o prazer. Uma corrente de ar passando a fresta do lado da sua janela fez com que os pelos levantassem, uma corrente elétrica passou seu corpo inteiro. Respirarou fundo, e serrou os olhos, esticou as pernas... e urrou, o guri tossiu, como se engasgando. Ricardo viu quando a cabeça de Joaquim se afastou ao de certo sentir o gosto do primeiro jato de esperma, o outro atingir seu o rosto, depois outro o fazendo se afastar por completo parando no seu cabelo. Teve que segurar o pau para terminar de esporrar e o último jato forte atingir o volante. Duas linhas ainda cobriram o banco em meio suas pernas. Depois fadigado, encostou no banco, respirou fundo, e sentiu-se orgulhoso de sua vitalidade orgasmica.
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Ricardo limpou o rosto de Joaquim com muito cuidado e zelo, olhava direto nos olhinhos tristes do guri. - Elw arece doentinho.
Quando terminou com o guri, Ricardo teve uma longa conversa com ele, uma conversa explicando a importância de se guardar segredo : Mesmo que o que fizeram não fosse certo. O alívio sentido deu-lhe confia de que a criança não arriscaria falar com ninguém sobre o abuso. A ignição foi dada e Ricardo perguntou o guri se mais uma vez queria guiar o volante, a casa. Uma estratégia para ter ainda mais confiança da criança. Estavam apenas cem metros dando ver a casa, e Joaquim aceitou, e posicionou-se onde devia para ser o motorista, no meio das pernas do seu amigo. Seguiam reto (muito lento, era para o guri curtir o que restava da viagem.

Depois, bastou a camionete virar uma esquina para estacionar em frente a casa de madeira com pintura marrom. Ricardo estava prestes a rever Célia em uma situação cheia de tensão. Buzinou duas vezes e a cortina foi puxada revelando uma mulher, as luzes da varanda se acenderam criando um clima de expectativa. A porta se abriu, e mulher saiu : Célia.
Ricardo vui a quem um dia foi sua namorada, abraçada ao corpo para se proteger do frio. Magra, envelhecida, ele não tinha ideia de qual idade estaria o que foi um dia, uma jovem mulher deslumbrante. Talvez trinta e cinco, mas a mulher que ele enxergava representava ter quarenta ou mais. Ricardo olhou Joaquim e eles se despediram, antes da sair do veículo, as mãos deslizaram as costas magras do guri como um último contato físico das suas vidas.

Com a sacola maior que ele cheia de carnes, Joaquim abraçou sua mão, antes de fechar a porta, Ricardo ainda escutou um sermão em que Célia ja estaria saindo a procura do filho. O guri mastrava a mãe o havia na sacola, virou e apontou para Ricardo encrausurado na cabine do veiculo. Então, Célia o reconheceu, os dois ficaram se olhando. Naquele momento Ricardo caiu na realidade, sentiu um baque e a pior das vergonhas o tomou com Célia o encarando. Ele havia abuso do seu filho há instantes. Devastando, Ricardo abaixo a cabeça. Tudo que de ruim que um ser humano poderia ser, lhe serviu como carapuça. Ele não desceria da camionete, respirou fundo, deu a ignição e, antes, deu um último deslumbre se sentindo culpado no olhar surpreso de Célia, e saiu.

Talvez Ricardo poderia ter uma conversa saudosa com Célia sobre o passado, presente e futuro deles, mas algo inesperado podia acontecer em relação a Joaquim...

Continua...

Comentários (15)

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  • Escriba-T-JC: Realmente o conto fugiu um pouco da premissa principal, tão marcada inclusive pelo título. Mas essa parte mostrou, através do conflito, o grau de degradação do personagem Ricardo. O quanto sua personalidade está dividida, tanto que o menino percebe claramente duas pessoas dentro do carro. Ele se transforma, quando tomado pelo instinto animal que o persegue. Não acho que um personagem com esse grau de culpa e de percepção de seu desvio, possa ter um final feliz. Você tratou muito profundamente esse aspecto, então acho difícil, desprezar essa característica, do personagem. Acho que tudo indica um final trágico para ele. Ele se mostrou diferente do Sandrão. Sente culpa, ao passo que o Sandrão não. Abraços!!!

    Responder↴ • uid:mpa4g6rxpbe9
  • anônimo: cada capitulo a história só melhora. mais uma vez gostaria de deixar minha sugestão de algum enredo com médico pediatra e desenvolver mais partes com o padre.

    Responder↴ • uid:1ct5wl5928dtd
  • Bacellar: Seria bom que este conto não tivesse fim pois não há necessidade disso pois os capítulos se renovam! Faça uma saga. Conte de cada personagem uma experiência vivida nesse âmbito. Mas uma vez, parabéns!

    Responder↴ • uid:muja3en42r
    • Militar Do Sul .: Obrigado meu, querido. A última parte é mais sobre um guri e três homens em um vestiário. Mas há uma história paralela em que o personagem Ricardo volta (casado) a cidade natal e reencontra o padre. E os dois juntos se aventuram para satisfazer seus desejos por guris. Entretanto é uma ideia.

      • uid:4adfkspdoik7
  • Bacellar: Parabéns! Como sempre, perfeito! Pensei até que não irias voltar a escrever! E como sempre, maravilhoso! 👏👏👏👏👏

    Responder↴ • uid:muja3en42r
    • Militar Do Sul .: Obrigado! E não esquece de avaliar.

      • uid:4adfkspdoik7
  • Edson: Excelente seu conto, e que concilia muito bem duas coisas que amo: uma boa leitura e sexo homo (rsrs). Continua, meu querido. Leva-me a esses anos passados em que fui sujeito passivo desse(s) adulto(s), mas (ainda bem) sempre fui convencido (não forçado), e meu iniciador (em que pese hoje fosse qualificado como abuso) me provocou a sexualidade precoce de modo gradativo e carinhoso, ah... e sem essa de "pau imundo", como no conto. A esse respeito, "ele"(🖕) estava sempre limpinho 😋😋😋 Inobstante a (eu) não curtir pau imundo e saco suado, excita-me ler essas situações. Enfim, continua...

    Responder↴ • uid:phnusnmq27y5
    • Militar Do Sul .: O Ricardo estava o dia todo preparando uma festa, era junho, inverno, talvez ele não tenha suado tanto. Ele era um homem higiênico. Enfim, talvez eu tenha usado palavras inadequadas. Porém eu me baseio no meu abusador, e nas minhas experiências de infância. No sul do Brasil, aqueles homens belos, porém rústicos no casa dos trinta anos, no auge da virilidade e com os ovos cheios, alguns deles adoravam um gurizinho. Trabalhadores de campos, militares , aqueles homens gaúchos ou Catarinas . Eu lembro de cheio e gosto deles. Homens que nos anos 90 não poupavam um guri na roda de amizade para pedir-lhes favores com a boca. No jogo de futebol da comunidade em que depois todos tomavam banho juntos, e aguem jogava o sabonete e pedia para um guri novo juntar. Todos esticavam o pescoço para ver o que era proibido. Uma parte tão íntima cor de rosa e que no fundo todos os marmanjos queriam entrar. Na época eu não sabia, mais hoje tenho certeza. Um passeio a cavalo, na pescaria, uma volta de carro para sentar no colo dele e fingir estar dirigindo enquanto segurava minhas pequenas mãos. O anel de casamento no dedo enorme, o hálito granulado, alcoólico junto a respiração quente na minha nuca. E ele duro como ferro...e depois os pedidos com favores usarem minha boca. Eu lembro de tudo isso. E depois tudo ficava em segredo.

      • uid:4adfkspdoik7
  • avalia: Boa escrita porém... A história está desinteressante e fugiu da premissa inicial do conto.

    Responder↴ • uid:h5ien5xia9
  • Porra: Tanta demora para nao postar os finalmentes com o sobrinho.

    Responder↴ • uid:1eb42shupu5ca
  • Gabs: Ótimo conto!

    Responder↴ • uid:funszdknh9
    • Militar Do Sul .: Obrigado, querido!

      • uid:4adfkspdoik7
  • Luiz: Ler os seus contos é realmente um presente muito bom, esse sentimento de culpa que se abate sobre Ricardo Reno quando coloca um gurizinho para chupar o pau dele é bem proprio de quem esta iniciando essa dubilidade de sentimentos é normal mas logo ele perdera isso e se tornara com certeza um comedor voraz e incontrolavel, mais uma vez parabens acho que ele vai comer muito Paulinho mas esse gosta da coisa

    Responder↴ • uid:3v6otnnr6icl
    • Militar Do Sul .: Sub-tramas empenham em várias narrativas histórias da vida dos personagens , na próxima e última parte tudo voltara ao contexto original. Obrigado!

      • uid:4adfkspdoik7
    • Militar Do Sul .: Fico feliz que tenha entendido todo o drama do personagem e sua sina. Seja uma maldição ou amor os pequenos, não haverá volta para o jovem bombeiro.

      • uid:4adfkspdoik7