Guilda da Luxúria
GUILDA DA LUXÚRIA
Os órfãos sempre são enviados para guildas. Por mais que nobres, e até plebeus de famílias de comerciantes, possam escolher um futuro, aos órfãos é resguardado três possibilidades.
A guarda. Vinculada às guildas que protegem as cidades e as rotas mercantis. Nessa possibilidade você é enviado para a segurança de portões, ou para caravelas e galeões para cruzar os mares.
Outra possibilidade são os prostíbulos. Nos templos, na segurança de capitais e portos, ou itinerantes, em embarcações. É primariamente um desígnio feminino, apesar de existirem homens escolhidos para esse deveres.
Por fim, minha sina, as guildas de aventura.
Com o nome não parece tão ruim, contudo, o trabalho desses infelizes é explorar ruínas e lidar com monstros de qualquer natureza.
Metade dos enviados para guildas de aventura morrem ainda no primeiro ano, e um terço encontra sim antes do quinto ano.
Se existe alguma beneficie, são os salários.
Divididos em nobreza, como os nobres mesmo. Só de adentrar uma das guildas como escudeiro você já recebe cem moedas de ouro se sobreviver à primeira temporada. E esse valor só aumenta.
Dentre todas as possibilidades, fui enviado para a Guilda da Luxúria.
GRUPO DO HERÓI
Devido aos antigos membros das guildas levarem os mais novos para um caminho de morte, ou abusos. Se instaurou um sistema chamado Grupo do Herói.
O tal grupo é formado apenas por aventureiros iniciantes, e quem escolhe os participantes são as próprias guildas. Um é eleito como o herói do grupo, sendo esse o que se sair melhor nos testes ainda no orfanato. E outros três são designados como o grupo do herói.
Por mais que minhas notas fossem boas, afinal sou um mago arcanista e precisava de estudo para evoluir, o que consumiu toda minha vida da descoberta da magia, aos quatro anos, até os quatorze, quando parti de Porto Branco até Velas da Alvorada, lar da Guilda da Luxúria.
As guildas eram divididas segundo as divindades cultuadas, e eram trinta e sete. Porém existiam milhares de guildas para cada divindade. A nomenclatura da minha guilda era Luxúria da Alvorada, marcando a Deusa, e a cidade onde a sede da guilda foi estabelecida.
Ao ser designado como herói, sem nenhuma cerimônia, apenas ganhando uma plaqueta com o dizer, escudeiro, e um colar para a plaqueta. A atendente da guilda enviou um atendente anão com alguns papéis. Ela, uma meio-elfo, me pediu para aguardar e uma naga tomou a vez no balcão da guilda.
Me afastei e caminhei pelo chão de pedra escura, a mesma das paredes. O teto era de madeira avermelhada. E as casas que se viam a perder de vista, até as muralhas cercando a cidade, não diferiam. Rocha negra e madeira vermelha, com telhados rubros de pequenas telhas de barro.
Pelo menos trezentas famílias viviam em Vela da Alvorada.
E as ruas apertadas se mostravam com humanos e anões em predominância. Outras raças, se existiam, eu ainda não tinha encontrado fora da guilda.
Era comum que os governos enviassem aventureiros ao redor do mundo. Some a isso o número crescente de órfãos. E temos guildas onde é mais incomum encontrar alguém da sua espécie que de outra.
Primeiro desceram as duas barbaras. De uma raça que eu não conhecia. Eram como humanas, porém com caninos maiores. As orelhas pontudas e peludas abaixo de longos cabelos negros.
Pareciam tão novas quanto eu, mesmo que fossem mais altas. As jovens tinham quase dois metros de altura. E algo me dizia que elas cresceriam ainda mais.
Eu tinha um metro e oitenta, o que não me fazia um homem pequeno. E no orfanato eu sempre era considerado alto. Ali no grupo esse título, definitivamente, não era mais meu.
Se eu usava roupas de viajante comuns e surradas, elas já tinham armaduras de couro.
Uma com espada, longa, de duas mãos. E a outra com espada curta e um longo arco, a aljava também chamava atenção para as flechas.
Ao olharem para mim as duas pareceram desapontadas.
— Lua. — a espadachim se apresentou.
— Sinistra. — a arqueira também usava um nome de estrada.
Nomes de estrada contemplavam traços de personalidade, ou menos que isso, eram formas de se apresentar a estranhos.
Eu não tinha algo legal assim. Me apresentei com meu nome:
— Virgo.
— Que tipo de nome é esse?
— É o nome de um órfão. — a outra respondeu a amiga.
— Qual a raça de vocês?
— Transmorfas.
Eu conhecia algo sobre elas. Bem pouco. A biblioteca do orfanato tinha mais foco em magias, mas pelo que eu sabia elas não se transformavam por completo. Apenas partes do corpo sofriam mutações. Outras partes se quer voltavam a ser humanas, como as orelhas, ou as unhas e dentes.
Na sequência desceu uma sangue hexadecimal. Existem outras formas de nomear essa raça, porém esse era o nome que eu lembrava. Mesmo sem nunca ter visto outro, a reconheci de imediato. A pele dela era lilás chegando ao púrpura. Na cabeça, como uma coroa tatuada, abaixo dos cabelos azuis, existia uma marca. Era uma criatura férrica. E era ainda mais jovem que eu.
As vestes da hexa eram brancas, com detalhes em dourado.
Eu duvidava das duas bestiais terem algum parente, porém restava a dúvida, a hexa por outro lado foi criada em algum templo da Deusa da Paz. O medo nos olhos dela, ao ver as meninas bestas só não foi maior que ao perceber eu ser humano, e líder do grupo.
Todas eram escudeiras.
Todos éramos órfãos.
Nos apresentamos e a hexa, tímida, disse o próprio nome somente quanto deixamos a guilda já com uma missão:
— Kirwin Gwenid.
A PRIMEIRA MISSÃO PARTE UM
A carruagem, com mineradores locais, partiu junto de outras três carruagens ainda na mesma manhã.
Deixamos o portão da cidade margeando as águas do mar por colinas e rochedos. Foi assim até o entardecer. Quando chegamos no posto de troca, uma vila nos recebeu. As chaminés com fumasse e aroma de peixe marcaram minhas memórias, nem eu e nem elas possuíam qualquer moeda de troca.
Os mineradores passavam uma semana lá, trabalhando arduamente por dia e noite, sem deixar as minas, e depois passavam uma semana em casa, como pescadores. A troca dos mineradores era como um festim.
Vi outro grupo de aventureiros, mas eles nos evitaram.
— Por que todos nos tratam assim? Distantes? — a transmorfa Lua me inquiriu.
— Já estamos mortos. — e corrigi. — Para eles, já estamos mortos.
— Eu não estou morta! — a irritação de Sinistra soou altiva, e ali peguei um dos mapas. Nosso destino, às ruínas de Sirdá, estavam a menos de um dia de distância. Existiam duas opções, seguir com a próxima carruagem, e exaurir as últimas moedas de prata que possuímos, ou andar por um dia inteiro.
— Se esperarmos até amanhã. Vamos de carruagem, mas, vocês não parecem diferentes de mim. Não tenho muito comigo. Por outro lado, as duas podem caçar essa noite, e comemos juntos o que vier. Quero fazer a segunda opção, mas, somos um grupo, então, vamos votar.
— Não vamos votar! — o tom irritado de Sinistra era parte da personalidade dela. — Se o líder ordena, vamos pelo líder.
Olhei para a clériga hexadecimal:
— Por mim tudo bem andar. Não tenho como pagar a próxima carruagem também... — ela assumiu corada.
Nos afastamos da vila, que tinha casas edificadas nas paredes de rocha, apenas com as chaminés lembrando as construções da cidade. As reentrâncias das minhas abandonadas ainda eram vistas quando as duas luas iluminaram a noite e o frio chegou forte.
Mais algumas horas e ordenei que as duas transmorfas caçassem. A clériga ficou comigo e iniciamos a feitura da fogueira.
Era uma caverna na floresta, os sacos de dormir ficaram lado a lado, ao centro, madeira das árvores próximas. Acendi o fogo com as próprias mãos, uma magia simples, mas eficaz.
Quando me aproximei da hexa Kirwin ela se encolheu e olhou para baixo. Parecia alguém que tinha passado por coisas ruins, então expliquei, me afastando, ficando do outro lado da fogueira:
— Preciso saber o que você pode fazer. Para te usar direito nas lutas.
— Duas magias por dia. Por enquanto, sei apenas cura. Mas posso usar as bençãos da deusa para proteger alguém, apenas um por vez.
— Se estiver protegendo alguém, ainda consegue curar?
— Sim.
— É o suficiente.
Não era, mas a garota parecia depressiva.
Ela me encarou por instantes e depois se afastou, encolhida. Começou a nevar. E levantei, tentando encontra as duas transmorfas.
Escutei da clériga:
— Por que os outros nos veem como mortos?
— São poucos os aventureiros escudeiros que sobrevivem. Mais da metade morre. É por isso que nos separam em grupos só de escudeiros, para que não atrapalhemos grupos de títulos mais avançados. É uma forma também de eliminar os mais fracos. Assim só os escudeiros habilidosos sobrevivem.
— É cruel. — a menina de cabelos azuis assumiu. Ela moveu os fios de cabelo e vi os chifres dela, dois, ainda pequenos, crescendo acima das orelhas.
Teríamos problemas em cidades humanas. Anotei mentalmente para não nos aproximarmos.
— Como foi seu treinamento no templo da Deusa da Paz?
Os olhos sem vida dela me responderam.
Essa é uma deusa patrona da humanidade. E minha raça era mais conhecida por escravizar os diferentes do que por acolher. O fato de Kirwin Gwenid ter sido enviada para a Guilda da Luxúria também dizia muito sobre seus mentores.
Parte dos humanos acreditava que essa guilda era adepta de orgias e podridões sem fim, contudo, infelizmente não era assim. Era uma guilda como qualquer outra.
— Mestre! — tive a atenção chamada e vi Lua com um coelho. Ela segurava o animal morto pelas orelhas.
Sinistra parecia contrariada. Dava para ver quem tinha caçado.
Limpei o animal com uma faca de caça. E separei algumas partes para a próxima refeição, com o restante fiz um guisado e nos alimentamos ali mesmo.
— Tem ruínas mais para frente. — Sinistra lembrou subitamente.
— Vamos para lá, é mais fácil se proteger num ambiente protegido. Eles acham que vamos morrer, mas não vamos. — deixei claro enquanto comíamos. — Vamos usar tudo o que temos a nosso favor.
— O que você estudava. — Sinistra quis saber.
— Magia, mas também sei muito sobre raças, e sei tudo o que poderia sobre monstros.
Depois de comermos levantamos acampamento e seguimos pela floresta.
A neve começou a cair ainda mais pesada e o chão ficou branco.
As árvores, negras e sem folhas, nos guiaram até uma cidade abandonada. Parte eram ruínas de um tempo antigo, de rocha vitrificada, com marcações de salões e edificações que seguiam por dezenas de metros. Parte era uma cidade ainda com paredes de madeira, algo edificado acima das ruínas.
Vistoriamos várias casas até encontrar um porão.
Descemos por uma escadaria de madeira que se tornava uma escadaria de pedra duas vezes mais larga.
A magia de luz foi conjurado pela clériga. E isso iluminou o caminho.
Depois escutamos algo. E foi Sinistra que reparou enquanto permanecíamos encostados em velhas estantes sem livros:
— É água. — e era mesmo.
Havia uma fonte termal lá embaixo, e acendendo velas, que eu trazia comigo, iluminei uma parte ao lado das águas.
O vapor cobria a superfície.
E a correnteza seguia além da parede no oposto, cerca de vinte metros além de onde estávamos. Era um rio subterrâneo desviado para o que formava um tipo de lago de água quente. A fonte ficava acima, escorrendo por duas quedas, uma quase sem força, descendo pela parede, e outra formando uma catarata.
— Vamos passar a noite aqui. — e retornei até a entrada, empurrando as estantes até fechar a entrada subterrânea. Se alguém nos visitasse, teria que fazer barulho.
Ao andar de volta pelo corredor esculpido na rocha, chegando no lago, vi as duas transmorfas.
Nuas. Elas brincavam na água.
A pele de Lua era morena de pele canela. Ela tinha seios tão duros que ficavam empinados, dava para agarrar cada um com uma mão e ainda sobraria espaço entre os dedos. A boceta dela tinha pelos que corriam até perto das pernas. Coxas grossas e musculosas. Abdômen definido. Músculos nos braços e até nas costas. Molhados, os cabelos dela escorriam na pele nua.
Sinistra tinha a pele mais escura. Os seios dela eram maiores, tão grandes soltos após a armadura ser deixada de lado, que pensei serem impossíveis. Ela era mais magra que Lua, apesar dos músculos definidos. As pernas eram longas. E a bunda enorme, tanto que me atraía mais que os seios. Os peitos eram caídos, e os mamilos longos, mesmo durinhos devido ao frio que encontravam quando ela mergulhava e saía para fora da água.
Eu queria dizer para elas revezarem, e uma só ficar na água enquanto a outra fazia a guarda, porém minha pica estava tão dura que tudo o que pude fazer foi retirar minhas vestes, jogar meu cajado de mago acima das vestes e entrar na água.
— Você é maior do que eu pensava, mestre! — Lua admitiu.
— Vocês também são. — brinquei com ela e elas jogaram água em mim. O rosto de Sinistra demonstrava interesse, fui até ela, e ela olhou para baixo.
Minha rola dura foi segura por ela.
Sinistra e os seios enormes. Os segurei, e quando reparei que ela não se importava, os apertei até ela me olhar com certa raiva:
— Posso chupar?
— Pode, né. — Sinistra respondeu como se fosse óbvio.
Segurei um dos peitos dela com as duas mãos e abocanhei. A pele macia. O mamilo durinho. E os meninos da transmorfa me excitando. Foi quando reparei em Lua, ela abocanhava o outro peito, também mamando na safada.
As duas meninas se tocavam. Socando quatro dedos nas boceta, isso sem que a mão direita de Sinistra deixasse minha pica. Ela apertava. Segurava firme e punhetava, acostumada.
Eu não queria dizer, para não quebrar o clima, mas eu ainda era virgem. Não existiam muitas meninas querendo dar para magos que só sabiam magias de primeiro círculo. Pelo menos não onde estudei.
Me aproximei de Sinistra colando nossos corpos. O caralho duro entrou fácil. Ela ficou me olhando, comigo ali segurando um dos peitões, e com Lua mamando no outro.
Comecei a meter sem jeito, e depois ela tomou a frente, movendo o quadril.
Lua se afastou e segurei Sinistra de modo que ela me abraçou com as pernas e com os braços.
Na água, nos movemos juntos, com os olhos negros de Lua nos fitando. A transmorfa não cessou o movimento até eu sentir que ia gozar. Ela segurou minha pica e virou de costas para mim.
Entendi. E soquei a pica no cu dela.
Com ela empinando a bunda apertei os peitões com as duas mãos. Metendo com toda a minha força. Ela abriu a bunda. E a rola deslizou um pouco mais para dentro. Quando gozei ela virou o rosto, e me olhando nos olhos apreciou o momento.
Com o corpo fraco. Sentindo o frio no rosto e o calor da água no restante do corpo, a abracei e permaneci dentro do cu dela, forçando, metendo, tentando tirar até a última gota de porra.
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