Oásis
Uma jovem ficou presa numa toca de coelho e um homem a encontrou.
Uma jovem que morava sozinha no campo saiu para passear. Tinha algo de infantil na sua maneira de agir e pensar, embora seu corpo corpo manifestasse inquestionável maturidade. Sua pele era da cor do leite e seus cabelos do tom da noite. Era bela como uma mulher deve ser.
Conquanto vivesse num fim de mundo, onde muito dificilmente se trombava com outra alma viva, vivia uma vida de fartura. Tinha plantações e animais que lhe forneciam o sustento. E ainda que tivesse de trabalhar oara viver, nem por isso era menos delicada.
Antes, como avia dito, era uma menina num corpo de mulher. Ingênua ao ponto da impudícia: não usava roupa de baixo; e não sabia o que eram aqueles calores internos que às vezes a atormentavam nas noites de verão. Não até agora.
Como dizia, passeava ela pelo campo, e, passeando, viu uma grande toca de coelho. Curiosa como era, decidiu investigá-la, para ver como era por dentro. Metendo meio corpo para dentro da buraco, frustrou-se com o que viu. Tudo não passava de um buraco escuro e sem graça. Decidiu então abandonar a toca, mas, na tentativa de sair percebeu que estava presa. Ela se debatia e gritava por ajuda, mas permanecia entalada e a terra abafava sua voz.
Por um acaso, passava por ali um jovem fazendeiro andando a esmo, mergulhado em pensamentos lascivos. Tantas eram as luas desde a última vez que estivera com uma mulher que suas bolas estavam até pesadas. Quando naquela tarde topou com a jovem na toca do coelho pensou estar vendo uma miragem. No meio do nada, uma bunda farta, macia e branca como uma lua cheia se colocava a sua disposição. E mais uma pepequinha peluda e gordinha, jamais tocada pelo homem. Ajoelhou diante daquele oásis e começou a apalpar, beijar e mordiscar aquelas tenras perninhas que se debatiam.
A garota, metida no seio da terra, não entendia o que estava acontecendo, mas estava feliz por alguém tê-la encontrado naquela situação. Porém, quando os toques do rapaz se tornaram mais intensos em suas partes mais sensíveis, começou a sentir aquele calorão, gostoso mas inquietante, das solitárias noites veronis.
O moço, percebendo que as pernas não mais buscavam escapar a suas carícias, antes perseguiam-lhas, lascivas, despiu-se. Com algumas lambidas no pálido pêssego da menina, preparou o caminho a seu membro, ao que a garota sacudia-se de delícia. E então meteu-se nela. Sôfrego, como quem come uma fruta suculenta num dia escaldante, sem receio de se lambusar. Bruto, como que quem mata um animal com a força dos braços.
No seio da terra, a jovem sentia com surpresa, num primeiro momento, e abandono, por fim, o rijo que é um homem. Sentia-se completa, como se estivesse no lugar em que deveria estar. Sentia o peso daquele corpo que lhe espremia as formas macias; o a dureza daquelas mãos, daqueles quadris e daquelas pernas peludas que lhe restringiam os movimentos e lhe delimitavam as formas. Só lamentava que seus seios balouçassem em vão, tão carentes daquela força que dominava o resto de seus corpo.
E o jovem continuava metendo, metia, metia, com todas as suas forças. Suas bolas batiam-se contra aquele travesseiro de carne rosada. Ele gemia, grunhia e bufava, como quem realiza seus desejos sozinho no mundo. Até que chegou ao seu limite: esporrou tudo dentro daquela bucetinha aconchegante. Gozou litros e mais litros, de um sêmen grosso e branco. A menina sentia-o a transbordar de sua concha, a escorrer, lento, por suas coxas, satisfeita. Aliviado, o jovem dormiu nu na relva, pouco tempo depois.
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