Transformada em mulher – Parte 1 de 3 – Capítulo: Isolamento
Essa história é uma continuação de “De menino a menininha”, espero que se divirta e deixe seu comentário.
Essa é uma história de feminilização, envolvendo fetiches e tabus. Goze gostoso e imagine o que desejar. Mas não cometa nenhum ato criminoso na vida real.
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Quando o COVID chegou e eu tive que ficar em isolamento com Gabriel eu não sabia o que aconteceria dali em diante. Manter meu segredo já não era uma tarefa muito fácil, mas manter meu segredo estando 24 horas por dia com uma pessoa seria quase que impossível. Além disso, ainda teria a questão financeira, meu plano era ficar ali só até o final do semestre e depois voltar para casa. Mas agora não tinha como prever nada.
Com as aulas e provas suspensas, eu e Gabriel fomos forçados a se aproximar cada vez mais, e por conta disso acabei descobrindo um lado dele que eu gostava bastante, apesar de ser um homem bonito e popular, ele era um nerd assim como eu era, então passamos grande parte do tempo vendo séries da Marvel ou da DC, e descobri que ele também curtia alguns jogos, então fomos ficando cada vez mais amigos.
Porém em meu íntimo, segurar os meus fetiches estava cada dia mais complicado. A gaiola me ajudava até certo ponto, mas não era o suficiente. Então comecei a usar a calcinha que eu tinha por baixo das roupas para tentar controlar ainda mais os meus desejos sombrios. A primeira vez que coloquei a calcinha e depois coloquei minha calça para esconder meu segredo de Gabriel, eu fique super ansiosa, mas eu não tinha como controlar aquele desejo.
Pela primeira vez na minha vida eu estava usando calcinha na frente de outra pessoa que não fosse minha irmã, mesmo que fosse escondido. Nos primeiros dias eu ficava mega nervosa, sempre puxando os shorts ou calças para cima e conferindo, para ver se não estava aparecendo. Mas em pouco menos de três dias eu já tinha me acostumado a usar calcinha o dia inteiro.
Para mim, me acostumar com aquilo foi fácil, eu amava calcinhas, a única parte difícil foi me acostumar com o fato de usar aquilo na frente de outra pessoa, mas assim como outras mulheres que sempre usam, a minha também não daria para ver. E aos poucos eu fui pegando segurança nesse suposto autocontrole adquirido, usar calcinha me deixava mais segura de mim mesmo, e eu entrava na minha personalidade feminina que era delicada e recatada.
Mas após três dias usando a mesma calcinha, aquilo já não estava ficando tão higiênico, então aproveitei que eu usava o quarto de Natália e acabei pegando algumas outras calcinhas para revezar, enquanto eu tomava banho, eu lavava com minhas mãos a que tinha usado, e enquanto dormia deixava a calcinha secar em cima do motor do ar-condicionado do quarto.
Estava tudo perfeito, mas nem tudo continua sempre perfeito. Gabriel e eu estávamos mais próximos do que nunca. Agora ele tinha comprado um playstation onde jogávamos Fifa, e um dia ele acabou me pegando no flagra. Eu tinha saído do banho, mas tinha esquecido de trocar de calcinha, então fui até o meu quarto, encostei a porta e tirei as calças para me trocar.
Assim que comecei a subir a calcinha limpa pelas pernas e ela tocou meu bumbum, Gabriel abriu a porta do quarto me chamando para jogar com ele, sim, eu sendo idiota tinha esquecido de trancar a porta do quarto.
Lembro que eu estava de costas, então pelo menos a gaiola ele não tinha visto, mas era impossível eu negar que não estava usando calcinha. Lembro dele não ter terminado a frase que estava falando, de ter apenas parado 3 segundos vendo aquela cena, e eu paralisada de vergonha. E então ele fechando a porta e saindo do quarto sem falar nada.
Naquele dia eu não consegui sair do quarto de tanta vergonha que estava, mas como eu morava ali, eu não poderia me trancar no quarto para sempre. Então no dia seguinte eu tentei não sair, mas eu precisava ir ao banheiro, assim abri a porta do quarto tinha um chocolate pendurado na porta pra mim com um bilhete pedindo desculpas por ter aberto a porta sem bater. Então fui ao banheiro, peguei o chocolate e voltei pro quarto.
Estava na cara que Gabriel não tinha tido culpa de nada, mas estávamos com vergonha um do outro. Então a noite daquele dia eu tive a iniciativa de sair do quarto. Gabriel estava jogando videogame, então fui até a sala e me sentei na poltrona que tinha ao lado do sofá que ele estava. Assim que ele me viu, ele pausou o jogo e nós dois ficamos em silêncio um olhando para o outro. Então ele fala a primeira frase:
– Desculpa por ter aberto a porta sem bater…
– Ta tudo bem… Obrigado pelo chocolate, eu estava com vergonha de sair do quarto.
– De nada, foi minha forma de pedir desculpa.
Então ficamos em silêncio por alguns segundos e ele fala novamente.
– Então você gosta de usar calcinha?
Eu fico em silêncio por alguns segundos, mas quando ele vai abrir a boca para falar mais alguma coisa. Eu o corto respondendo.
– A gente pode não falar sobre isso?
E ele responde.
– Claro, por mim tudo bem. Pega o controle, vou começar outra partida pra gente jogar junto.
E assim passamos o resto da noite jogando videogame, não falamos mais nada, apenas ficamos jogando em silêncio. Nós jogamos mais 3 ou 4 partidas, e depois disso eu fui para o meu quarto dormir. Fiquei deitada na cama, rolando de um lado para o outro tentando cochilar, mas eu não conseguia devido a tudo que tinha acontecido. Então perto de 1 hora da manhã recebo uma mensagem de Gabriel no whatsapp.
– Oi. Já está dormindo?
Vejo a mensagem, fico pensando em não responder, mas resolvo apenas conversar com ele como um amigo.
– Não, não consegui dormir ainda – Respondo.
– Desculpa ter entrado no seu quarto sem bater.
– Está tudo bem. Eu devia ter trancado a porta.
– Posso te perguntar uma coisa? – Ele questiona.
– Sim…
– Você é gay? – Ele me pergunta.
Quando ele me pergunta isso, meu coração acelera, mesmo depois de tanto tempo. Eu nunca havia pensando nisso, se eu era gay, hétero ou outra coisa. Mas eu queria poder conversar com alguém sobre isso, e para o bem ou para o mal, Gabriel tinha descoberto o meu segredo.
– Não. Bom… Eu acho que não. É bem mais complicado que ser gay ou não.
– Não entendi. Você pode me explicar?
Quando ele me faz essa última pergunta, eu simplesmente não sabia o que responder. Então começo a digitar, explicando que eu sempre tive interesse no mundo feminino, da primeira vez que usei calcinha, das brincadeiras com minha irmã. Eu contei tudo. Exceto as partes sexuais. Contanto apenas que eu me vestia de mulher, porque me sentia bem assim. Para mim eu só estava disfarçado quando estava com roupas masculinas. Ser feminina é o que me fazia bem.
Falei que eu nunca havia ficado com nenhum homem e nenhuma mulher. Que eu passei anos vivendo esse segredo escondido dentro de um quarto. E que eu tinha medo do julgamento, medo de ser descoberta, e que ele era a primeira pessoa que me via fazendo aquilo. Nisso começo a chorar, mas mesmo chorando naquele quarto sozinho, eu sentia que era a primeira vez que eu desabafava com alguém sobre aquilo.
Então ele me respondeu.
- Ta tudo bem, você pode se vestir como quiser. Seu segredo esta guardado comigo. Não precisa se preocupar mais com isso, não entro mais no seu quarto ou no banheiro sem sua autorização.
E com isso eu acabo pegando no sono. Ser aceita a primeira vez me deu a liberdade para tudo que aconteceria em seguida.
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Comentários (1)
Andrey: Muito bom estou adorando seu conto,continua
Responder↴ • uid:gstynkfib