A Revelação do Desejo

Eu sempre fui a reservada, a que preferia a segurança do conhecido, mas Lucas sabia como inflamar fantasias que eu mal ousava admitir para mim mesma. Sempre que ele trazia filmes para assistirmos, eram quase sempre de ménage entre dois homens e uma mulher. Não sei se era porque era o único tipo de filme que assistíamos, mas sentia um calor estranho, uma curiosidade ardente que não sabia como explorar. A ideia dos vídeos era intrigante; imaginava como seria quando o tamanho fosse tão diferente, embora considerasse esses pensamentos como algo distante, quase irreal. Confesso que não sei se resistiria a uma oportunidade assim. Era como se cada cena dos filmes fosse um convite para explorar um mundo onde os limites do prazer eram expandidos, onde a normalidade se tornava extraordinária.

Num dia, ele me perguntou, sua voz cheia de expectativa:

Tem alguma fantasia que você gostaria de realizar?

Eu não disse nada, sentindo o peso das palavras não ditas entre nós. Então ele revelou, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e desafio:

Eu gostaria de um ménage com outro homem. Gosto de te imaginar tendo prazer extremo.

Perguntei, meu coração batendo forte:

Você não sentiria ciúmes?

Ele respondeu com segurança:

Se fosse somente sexo, não sentiria.

Eu disse, minha mente já começando a se perder em possibilidades:

Jamais teria coragem. Isso implicaria em muita coisa. Já pensou se essa pessoa saísse contando por aí?

Ele argumentou, sua voz firme:

Então teria que ser um profissional, feito tudo discretamente.

Eu fugi do assunto pela tangente, mas a semente estava plantada. E como uma planta invasora, a ideia cresceu dentro de mim, alimentada por noites de fantasias e sonhos eróticos que me deixavam acordada, imaginando, desejando.

Então, um dia, ele anunciou, seu sorriso prometendo segredos:

Reservei um hotel para passarmos o final de semana.

Quando ele disse que tinha uma surpresa, meu coração acelerou, um misto de medo e excitação. "Ele não teria coragem", pensei, mas ele me vendou e me deixou sentada na cama, a venda nos olhos, o coração batendo como um tambor, cada batida ecoando a promessa do desconhecido.

A voz do convidado, suave e confiante, rompeu o silêncio:

Oi, eu sou Ricardo, sou massagista com benefícios e vim ajudar o Lucas a levar você a uma nova experiência inesquecível.

Aquela voz me fez estremecer, um arrepio descendo pela minha espinha.

Não, não podemos, - disse, mas minha voz era fraca, traída pela curiosidade que ardia dentro de mim, uma chama que se recusava a ser apagada.

Quando tirei a venda, lá estava ele, Ricardo, como uma escultura viva, cada músculo delineado sob a luz suave do quarto, o cheiro do seu perfume me enfeitiçando, envolvendo-me em uma aura de desejo. Lucas, observando, parecia entender meu conflito interno.

Não precisa fazer nada se não quiser, mas eu to pronto se você tiver, - disse Lucas, e eu sabia que não poderia recuar, não queria.

Ricardo perguntou, suas mãos já se preparando para me explorar:

Para se sentir mais à vontade, posso oferecer uma massagem?

Fiquei calada, deixando-me levar. Lucas me despiu, mas mantive minha lingerie, um último resquício de pudor antes de me entregar ao desconhecido. Deitei de bruços, sentindo o colchão macio contra minha pele. A massagem foi me soltando, mas cada toque de Ricardo era uma promessa de mais, seus dedos explorando cada curva do meu corpo, despertando sensações que eu nunca tinha sentido com tanta intensidade. Eu me senti como uma oferenda, o corpo quente de desejo reprimido. Quando me virei, vendo-o sem camisa, a sensação de sua pele sob meus dedos era como tocar o proibido, uma sensação de pecado delicioso.

Lucas se desnudou, seu pau pulsando de tesão, uma visão familiar mas agora carregada de uma nova expectativa. Já entregue à situação, peguei com vontade o pau de Lucas, deslizando-o suavemente, enquanto Ricardo se despia com uma lentidão torturante, cada movimento revelando mais de seu corpo escultural. Quando ele revelou seu pau, era, vamos dizer, exuberante, desafiando todas as minhas expectativas. Entendi então que Lucas levou a sério querer me levar a outros níveis de prazer. Um pau grande é mais uma neurose dos homens do que das mulheres, mas vamos combinar que um pau grande é muito bom de se admirar. Se ia ser bom ou ruim, não me importava naquela hora; estava em êxtase por tudo que estava prestes a acontecer. Timidamente, olhava para aquele monumento, esperando uma certa permissão de Lucas. Ele, percebendo, disse:

Pode pegar.

E eu, hesitante, comecei a explorar ambos, sentindo o poder que tinha sobre eles, sobre o momento.

Fiquei dividida entre o tesão intenso de Lucas e aquele lindo pau grosso de Ricardo. Parte de mim se perguntava se eu conseguiria, se deveria, mas agora cabia a mim administrar isso. Então, chupei com vontade o pau de Lucas, quase que como agradecimento por aquele momento, sentindo o pulsar dele na minha boca como nunca antes, enquanto segurava o pau de Ricardo com a mesma intensidade, sentindo sua textura, seu calor. Quando pulei para o pau de Ricardo, foi um grande desafio excitante, pois mal cabia na boca, cada movimento uma luta prazerosa. Ver aqueles dois ali, excitados por mim, foi a parte mais marcante nisso. Estava tão molhada que não conseguia mais me aguentar; precisava que alguém me pegasse de jeito. Levei os dois para a cama, deitei Ricardo e continuei a chupar, meus lábios explorando cada centímetro, enquanto ficava de quatro para Lucas, que me pegou com uma força como nunca antes, cada estocada me levando mais longe, até que ele gozou com uma força que pude sentir seu jato dentro de mim, um sinal da sua rendição ao prazer. Ele deitou ao lado, já exausto, mas eu nem estava perto de querer parar. Coloquei a camisinha naquele pau delicioso de Ricardo e fui sentando lentamente; foi uma experiência sem igual, senti uma sensação de preenchimento que não imaginava ser possível, cada movimento me levando a novos picos de prazer. Fui fazendo movimentos lentos e testando meus limites enquanto Lucas observava, se preparando para continuar, seu olhar cheio de desejo renovado. Lucas ficou de pé na cama com o pau próximo ao meu rosto, e lá estava eu, tendo que administrar esses dois deliciosos. Comecei a chupar Lucas enquanto cavalgava em Ricardo, delirei de tesão quando coloquei todo aquele pau para dentro, enquanto sentia pulsar o pau de Lucas na minha boca, que dei um grito quando gozei intensamente, cada orgasmo uma revelação. Lucas, com a cena, gozou também sobre meu corpo, marcando-me com seu prazer.

Ricardo ainda estava no jogo, então me colocou de bruços, seu corpo colado ao meu, entrando suavemente e aumentando a intensidade, estocando forte, cada movimento me fazendo descobrir novas dimensões de prazer. Cheguei a orgasmos seguidos que nem sabia que eram possíveis, meu corpo tremendo com a intensidade. Vendo meu momento de prazer, ele então tirou o pau para fora e gozou um jato intenso que me fez sentir a mais gostosa da terra, uma sensação de poder e vulnerabilidade ao mesmo tempo. Deitei entre os dois com um misto de realização e culpa, mas aquele prazer que tinha acabado de experimentar sobrepunha tudo naquele momento. Então, os dois saíram do quarto, me deixando ali para me recuperar para o próximo momento, que conto no próximo conto.