Os Viadões II
Primeira parte: /2022/04/os-viadoes/
Olá, leitores! Venho para contar uma etapa anterior aos acontecimentos do último conto. Para quem não sacou, o título referencia ao título do livro "Os Sertões".
João da Sanfona... era um ótimo sanfoneiro e um ótimo primo. Como um oásis para a minha existência, me fazia rir, pensar, refletir. Com ele aprendi a ler e escrever por completo. Ele não tinha apenas um bom "dote".
No ano em que completamos 16 anos cada, entrávamos em uma caverna sempre que queríamos nos esconder.
— vai, Zélia. Chupa com vontade.
— tu me chamou de Zélia, do jeito que eu pedi, no feminino.
— pra tu continuar chupando assim, eu faço tudo. Até compro batom, vestido e peruca pra tu usar.
— ainnn! Eu quero, sanfoneiro.
Eu tirava sua bermuda e abocanhava, vendo seu medo de ser pego se transformando em prazer, expresso em uma boca aberta e cabeça levantada, com aquela aspiração nervosa.
— chupa... chupa, sua meretriz. Putinha.
Me xingava de tudo quanto era nome e eu amava. No momento da ejaculação, ele aparentava liberar todo o seu estresse, sua dor, sofrimento por um pai alcoólatra e estuprador. A labuta dificultava o prazer, fazendo-o estocar esperma por até dez dias. Quando ele me levava para sua casa... coitadas das garotas, recebiam as sobras. Ai, ai, a primeira vez em que dei o rabo:
— Zélio, vou passar um lubrificante primeiro.
— lubrifi... quê?
— é pra não doer tanto.
— mas vai doer?
— só um pouco. Vou passar primeiro no cu, depois na minha pica.
Depois de passar ao redor do meu furico, masturbou aquele pau rechonchudo. Era um espetáculo à parte.
— chegou a hora H, Zelinho.
— ou a hora V, de viado.
Enfiava devagar, amaciando meu pênis.
— respira. É assim mesmo.
Depois de uns minutos, ouviam-se apenas gemidos e o som das bolas chocando-se, em atrito. Saco com saco.
Comentários (2)
Gordopassivo: Podes escrever mais, ou tens preguiça???
Responder↴ • uid:5vaq00tfi9oLuiz: Conto muito pequeno
Responder↴ • uid:dlns5khrd0