#Corno #Grupal

circo esplendor, um espetaculo so

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conan

o mundo do circo encantado dos anos sessenta, percorrendo o norte e nordeste brasileiro

A caravana esplendor percorria todo norte nordeste no início dos anos sessenta, era composta por toda minha família reunida num caminhão Ford 51 um trailer e uma camionete stud Baker, levando o mundo da magia do circo até aqueles pequenos povoados em formação , muito antes do progresso chegar naquelas bandas, um espetáculo meio teatral meio circense que era apresentado para delírio daquele público ansiosos por novidades , o máximo que conheciam era aqueles rádios com enormes pilhas de antigamente a luz elétrica que aos poucos chegava aquelas pequenas paragens era também uma grande novidade.
Triplex um moreno enorme casado com Alana minha Irmã mais velha , se apresentava entortando barras de ferro exibindo uma musculatura invejável , desafiando os moradores das corruptelas em jogos de braço de ferro onde meu pai recolhia as apostas raríssimas vezes ele perdia .
Alana herdara os olhos da minha mãe, mas era esbelta tinha um sorriso encantador, ela engolia espadas e fazia o show pirotécnico cuspindo fogo para delírio dos expectadores mas engolia muitas outras coisas também deixando muitos machos malucos com sua performance . Meu pai além de ser o palhaço o magico equilibrista ainda atirava facas que raspavam o corpo quase nu de jade minha outra irmã morena sensual de pernas grossas bunduda igual mamãe .
Pacheco seu namorado fazia ás vezes de segurança da trupe ainda tocava Sanfona , minha mãe e jade cantavam sendo que minha mãe ficava ainda nas bilheterias, eu garoto ainda era o encarregado da venda de algodão doce pipoca amendoim torrado, ás vezes maçãs do amor , assim era nossos espetáculos .
Nosso circo era uma minúscula barraca onde não caberia mais que trinta pessoas por isto sempre a casa estava cheia, apesar de pouco rentável.
Mas nosso cachê alto era nas sessões após meia noite ,proibida para menores de dezoito anos destinada somente para o público adulto , furtivamente adorava assistir escondido as exibições , onde as três se apresentavam com danças eróticas, ficando completamente nuas para delírio daqueles rudes homens dos agrestes, as cenas de lesbianismo em que minhas irmãs se tocavam mutuamente, tendo sempre um grande-final , coisa inusitada para eles naquela época onde minha mãe era penetrada duplamente pelos meus cunhados , após o encerramento minhas irmãs eram leiloadas para treparem com quem pagasse mais, sempre copulavam muitas vezes após cada show aumentando em muito nossa renda, minha mãe tinha um preço especial pois ela permitia usarem todos seus buracos, muitas vezes era oferecida gratuitamente aos prefeitos ou coronéis das localidades para que permitissem nossas exibições as vezes eles compravam toda a bilheteria oferecendo o primeiro espetáculo gratuitamente ao povo da localidade .
Mamãe apesar de ser a mais velha despertava um desejo insano naquele povo nordestino com seus cabelos longos pretos que reluziam e seus olhos verdes uma bunda grande peitos bojudos enormes firmes , diziam que quando meu pai anunciava minha mãe como a jegona do sertão, a mulher da língua de veludo, muitos gozavam nas calças só de ver ela serpentear sua língua sobre seus lábios cobertos de batom vermelho , suas vestes sensuais ousadas para aquela época chamavam a atenção .
Hoje com meus oitenta e poucos anos me bateu estas recordações e ainda me indago porquê? ela nunca permitir que eu tivesse qualquer participação naqueles eventos , pois era o que eu mais desejava , nunca soube o porquê .
Acredito não afirmo que nunca ela se importou de que eu visse ou ouvisse o que acontecia , minha frustração que ela participava junto com as filhas de orgias e surubas mirabolantes , a mim seu filho nunca nada disso foi permitido, mas eu era um expectador de todos estes acontecimentos mesmo que furtivamente .
Minhas memórias as vezes pode ser falha mas estas lembranças nunca foram esquecidas.
Pois ficaram gravadas em minha mente para sempre aqueles momentos de luxuria devassidão sem igual que despertou em mim este desejo voyeur que carrego ate hoje e que me marcaram profundamente.
Foram bons tempos que nunca mais voltarão , mas mesmo nos meus oitenta e dois anos ainda me pego me masturbando com estas lembranças das coisas que presenciei na minha infância viajando por este Brasil afora , depois quando nos estabelecemos com uma pensão numa cidade do interior.
Mas isto já é outra historia....

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