Foram 10 anos...

10 anos separaram as nossas vidas... mas agora jamais passarei 10 segundos sem te ver.

Contemplo a baia de Luanda... estive 10 anos sem cá estar...2014...naquela tarde de Agosto, com o sol a desaparecer no horizonte, vi-te pela última vez, foste a minha primeira grande paixão, a minha primeira namorada.
Despedimo-nos com aquele beijo na boca que me soube tão amargo...talvez porque as nossas lágrimas a escorrer pela face, a nossa paixão de dois adolescentes de 14 anos, onde a juventude faz com que as coisas sejam vívidas com mais intensidade...depois daquele beijo fizemos a promessa...se ao fim de 10 anos ainda estivéssemos sozinhos, regressaríamos ali, e quem sabe talvez retomar a nossa história.
Deste-me a moeda de1 kwanza, e disseste que enquanto a tivesse estarias sempre comigo, já em Portugal, eu fiz-lhe um furo e passei a usar ela pendurada num fio ao meu pescoço, portanto estiveste sempre junto ao meu peito, Jenny.
Naqueles dois anos que morei em Luanda, desde os 12 aos 14 anos, apaixonei-me pela primeira vez, e logo por ti...lembras-te como te conheci, na escola, na cantina, tu tropeçaste e sujaste-me a roupa toda com o almoço...eu estava sentado e fiquei coberto de sopa e esparguete com carne moída da cabeça aos pés... tu aflita, atrapalhada, tentando me limpar a cara e a roupa e eu...pasmado a olhar para a rapariga mais bonita que já tinha visto... os teus grandes olhos de cor negra, como a cor da tua pele, os teus lábios grossos, os teus longos cabelos negros, que usavas soltos, o teu corpo gordinho, mas que te assentava tão bem, as tuas bonitas mamas, a tua cintura larga, as coxas grossas e o teu cu grande empinado... fascinaste-me desde logo.
Começamos depois apenas por ser amigos, mas não era só isso que queríamos ser, e quando naquela festa de anos do Araújo, naquele jogo da garrafa, ela rodopia, e apontou para ti, e tua amiga Carlota diz:

- MÁRIO.

Sabíamos que tínhamos de ir para dentro da arrecadação, e ficaríamos lá fechados uns minutos, no escuro, nesse instante nem eu nem tu sorrimos, já havia algo no ar, um clima diferente entre nós, faltava falar... mas nem tui ne eu tivemos coragem até aquele dia...e foi lá, no escuro, que se<m palavras ditas, nos beijamos na boca... e a partir daí foi um namoro onde andávamos sempre juntos, de mãos dadas, ou abraçados na cintura... foste tu om quem eu fiz pela primeira vez sexo, poucos dias antes de eu ter de ir embora, ofereceste-me a tua virgindade, e eu a minha a ti.
Tremíamos tanto, naquela tarde no teu quarto, sós na tua casa... quando te despi a roupa toda vi-te finalmente toda nua, antes apenas o mais próximo disso era quando estávamos na praia e tu com aqueles fatos de banho sensuais... e aqui o pobre do teu namorado, de pau teso, disfarçando como podia...
Mas naquele dia vi-te nua...estavas um pouco acanhada, perguntas-te se eu gostava de ti... como não iria gostar de ti sua tonta...por seres gordinha??? Não sejas tola...
Quando me tiraste a roupa, e fiquei nu á tua frente, acaricias-te a minha pele branca, bronzeada pelo sol de África, olhavas nos meus olhos castanhos claros, mexias nos meus cabelos negros... olhavas para o meu pau teso...ereto... estavas envergonhada, eu sei e nervosa, mas eu por mim falo assim que nos beijamos, o meu nervosismo passou, apenas ficou a curiosidade em descobrir o teu corpo nu, onde te poderia tocar e dar-te mais prazer... beijar teu corpo todo, mamar nas tuas mamas, beijar tua barriga...beijar e chupar e lamber a tua buceta, enquanto tu deitada na cama suspiravas e gemias e eu aprendia através desses suspiros e gemidos onde era que eu te dava mais prazer... sentir teu toque também a descobrir-me... fechei os olhos deixei-me levar pela sensação de ser explorado pelos teus dedos...tua boca...roçavas as tuas mamas pelo meu peito, eu sentia esses bicos dos teus mamilos duros...roçando na minha pele...quando tu abres a boca e começas as mamar no meu pau...Jenny... foi a melhor sensação da minha vida até esse momento...e quando depois estava em cima de ti, entre as tuas pernas abertas, ambos a respirar depressa, pois sabíamos que estaríamos a oferecer um ao outro a nossa virgindade, que de algum modo já não seriamos os mesmos a partir desse momento...entrei dentro da tua buceta...dás um grito de dor...eu assustei-me não tinha experiência nenhuma, mas tu disseste para eu continuar...assim o fiz, a medo, não te queria magoar...mas magoei-te quando rompi teu hímen... era inevitável, tu sabias e eu também, mas mesmo assim quis parar, mas tu acariciaste-me a cara, tinhas lágrimas nos olhos, mas eu contiuei e estava todo atolado na tua buceta...beijámo-nos na boca, estive uns instantes quieto...imóvel, senti a tua buceta como que a mastigar meu pau.
Comecei a mover-me, entrando e saindo de ti...gemias...suspiravas, eu também...aumentei o ritmo, tu gemias mais alto, as tuas mamas balançavam...e de repente entrámos num ritmo louco, até que eu não aguentei mais e enchi a tua buceta com o meu leite...ficamos ainda mais uns instantes unidos, suados... e depois saí de cima de ti, deitei-me ao teu lado, os lençóis estavam manchados com a tua virgindade.
Ficámos em silêncio, como que nos apercebendo do que acabámos de fazer naquele instante, e depois nos beijamos na boca.
Porém dias depois, creio que 3 dias, estávamos a despedirmo-nos na baía de Luanda, deste-me o kwanza que ainda uso, e depois vi-te abalar, correndo a chorar...ainda quis correr atrás de ti, mas deixei-te ir...sentei-me num banco que lá estava, e chorei horas de seguida.
Nestes 10 anos que se passaram, sim namorei duas raparigas em relações que duraram pelo menos 3 anos, e tive outras relações esporádicas, sem sentido, senão o sexo.
Formei-me em gestão hoteleira, tirei o curso de barman, sou professor na escola onde estudei, e tenho um bar em Lisboa, e tenho uma empresa em que organizo casamentos e batizados, eu e mais alunos meus, tratamos das refeições e das bebidas, e assim eles vão ganhando dinheiro e prática.
Mas cá estou eu em Luanda, é o dia 28 de Agosto de 2024, faz 10 anos que não te vejo... mas recordo a promessa que te fiz.
Não espero que apareças, provavelmente terás a tua família, e eu não passe de uma boa recordação, espero eu, mas no fundo no fundo desejo que apareças sozinha... eu ainda te amo, sabes. E desde que há 4 dias saí do avião e senti o sol de África na minha pele, senti de algum modo que havia regressado a casa, depois andei nestes dias a passear por Luanda...fui á escola onde estudamos, á casa onde os meus pais moraram...aos lugares onde joguei futebol descalço na rua, onde eu sonhava ser como o CR7, LOL.
Estou sentado no esmo banco onde chorei quando naquele dia nos vimos pela última vez, estou olhando o Kwnaza pendurado no meu fio, e olho para o oceano...para as pessoas na praia, as crianças brincando, os barcos uns parados outros navegando coma força do vento nas suas velas...parece um postal este por do sol, não perfeito, porque faltas cá tu.
Estou cada vez mais resignado... procuro-te com meu olhar e não te vejo... por um lado sinto-me feliz, porque deves ter encontrado quem te ame, e tu Jenny mereces ser amada...tratarem-te como a rainha que és...meiga... simpática... esse teu sorriso lindo...
Levanto-me do banco, o sol está quase todo a desaparecer no horizonte, fecho os olhos, para sentir na pele os últimos raios dele, antes dele trocar de lugar com a lua.

- SEMPRE VIES-TE...NUNCA PENSEI, MÁRIO.

Pensei que a minha mente me havia provocado alguma partida, pois jurava que tinha ouvido a tua voz... mas voltei-me e lá estás tu...a minha Jenny...estás na mesma, minto...agora tens corpo de mulher feita, mas teu sorriso nesses lábios grossos pintados de vermelho, esses teus olhos escuros cheios de lágrimas, os teus longos cabelos negros soltos...a tua cara com lágrimas escorrendo...estás com um vestido vermelho com bolas brancas, ajustado ao teu corpo sensual, estás descalça, tens os sapatos seguros numa mão... eu não quero acreditar, só podes ser um sonho, uma visão...fiquei sem me conseguir mexer ou sequer de falar...se era um sonho que não mais acordasse...
Vieste ter comigo, deixas-te cair os sapatos no chão, e tocaste-me na minha mão com a tua...afinal eras real... então as lágrimas também caíram pelo meu rosto... e finalmente consegui falar:

- SE ÉS UM SONHO...POR FAVOR NÃO ME ACORDES, JENNY...
- SEU TOLO...SOU EU...EM CARNE E OSSO. NUNCA PENSEI QUE TU VIESSES...
- FIZ-TE UMA PROMESSA...SE NÃO VIESSE É PORQUE TINHA ENCONTRADO A FELECIDADE JUNTO A OUTRA MULHER...
- E EU AO LADO DE OUTRO HOMEM...
- E ENCONTREI JENNY... MAS A VERDADEIRA FELECIDADE...SÓ AO TEU LADO...PORRA ESTÁS MARAVILHOSA, JENNY...
- TAMBÉM NÃO ESTÁS NADA MAL,LOL...

Estávamos comas nossas cara bem próximas uma da outra e não sei se foi apenas um impulso, ou se para eu ter a certeza que eras mesmo tu, eu precisava de sentir o gosto da tua boca...mas beijámo-nos na boca... e se aquele último beijo de gosto tão amargo me destruiu por dentro, este agora longo...tão doce, fez-me voltar á vida, a minha alma voltou a brilhar.
Ficamos depois nos olhando...começamos a sorrir, muitas palavras teriam de ser ditas entre nós havia 10 anos que precisavam de ser preenchidos, mas naquele instante o que precisávamos era apenas nos olhar, sorrir...
Sentámo-nos então no banco onde eu estava sentado, e começamos a conversar...contámos um ao outro aqueles 10 anos...sorrimos com as nossas histórias, já a lua ia alta quando saímos da baía de Luanda e fomos jantar.
Nessa noite dormiste comigo no hotel... voltei a ver-te nua, e tu a mim, fizemos amor pela noite fora...já não éramos dois jovens inexperientes, mas por incrível que pareça ainda sabia o mapa do teu corpo, pelo menos os que consegui explorar naquela tarde na tua casa, as minhas mãos iam tocar-te nos pontos certos, os tempos que tu necessitavas em ser tocada em determinado ponto eu sabia ainda eles todos... e claro que ainda exploramos mais os nossos corpos, brincamos um com o outro, disfrutamos mais do sexo, já não te causei apenas dor, fiz-te rir...as cócegas que tens na sola dos teus pés eu não sabia que as tinhas, por exemplo.
Tu também ias descobrindo mais sobre o meu corpo, também aprendeste que eu tenho imensas cócegas debaixo dos braços, e torturaste-me, deitada em cima de mim, segurando as minhas mãos debaixo do teus joelhos, e fazendo-me cócegas... desta vez tu cavalgaste meu pau, e eu vi tuas mamas a balançarem, tua cara a ter prazer...o modo como teus lábio tremiam entre teus gemidos, e a tua língua era passada entre eles...os bicos das tuas mamas duros, sensíveis... e tua pele suada, brilhando...a tua buceta perfeitamente encaixada pelo meu pau, e tu a cavalgares até que tens orgasmos intensos, gemes...cai baba pelos cantos da tu boca, teus olhos ficam bem abertos, mas não paras de cavalgar...quando finalmente cais para cima de mim, e me beijas na boca, e sorris, ainda eu dentro da tua buceta...
Agarro-te pelas coxas, e ergui meu tronco, ficaste encaixada em mim na mesma, e eu me levanto, e tu começas a mover tuas ancas, e eu encostei-te na parede e começo a dar estocadas na tua buceta molhada, pelos teu fluidos, pelo meu leite, e tu arranhas as minhas costas e mordiscas a minha orelha, e gemes alto...dizes para eu não parar...eu segui até que tive força para te aguentar, depois meti-te d e4 na beira ad cama e foi atrás de ti, metralhando tua buceta, agarrado ás tuas ancas, puxando-te para trás , para ir bem fundo dentro de ti, e vendo tu a moveres teus cabelos, gemendo, as tuas mamas balançando, até que explodi novamente dentro da tua buceta, enchendo ela de leite.
Ficamos depois conversando, abraçados na cama.
Retomamos o namoro, eu disse-te que não voltaria a deixar-te, nem pensar.
Sim eu tive de regressar a Portugal, a minha vida ainda estava lá, o meu trabalho, a minha família...nem sabes a cara dos meus pais quando lhe contei que te tinha encontrado, e que reatamos a nossa relação...acho que a minha mãe soube logo aquilo que iria acabar por acontecer...eu voltaria em definitivo para ti.
Consegui transferir a minha vida para Luanda, arranjei trabalho na hotelaria, comprei um novo espaço onde estou a fazer um bar, com o dinheiro da venda daquele que tinha em Lisboa, consegui dar aulas de hotelaria, ando a organizar uma empresa como tinha lá em Portugal, de organizar casamentos e batizados.
Sim eu sempre soube que seria eu a largar tudo para vir ter contigo, senhora diretora da escola, mas eu também vim para Luanda, porque me sinto em casa, naqueles dois anos que por cá estive quando era adolescente apaixonei-me por Luanda...mas não sou hipócrita, sem ti não vinha morar para cá tal não fazia sentido.
Moramos os dois juntos, a nossa casa é pequena, mas aconchegante, aceitas-te casar comigo, e no mês que vem vamos dar o nó, estamos a descobrir ainda como é partilhar nosso espaço, as nossas vidas um com o outro, mas isso acho que vai durar a nossa vida toda, Jenny, mas como temos a eternidade á nossa frente...