Ventos que sopram!

Olá! Os ventos sinalizavam mudanças do tempo e na janela de casa, eu observava as vizinhas fofoqueiras que apontavam para a casa de outro vizinho. No fundo, elas estavam preocupadas com a vida alheia e dane-se a crítica e o desafortunado. Estas senhoras tem o dom de saber de tudo e quando não sabem, propagam mentiras daquelas mais agudas capaz de qualquer pessoa acreditar.

Pensei no passado e olhei as árvores que deixavam suas folhas caírem. O tempo passava depressa e com ele minhas esperanças iam sumindo em relação a Luíza, machos e possibilidades reais para sexo. No fundo, tudo que eu havia sofrido com ela, trouxe incertezas, medos e contradições mentais. Melhor mulher ou homem? Melhor trair e vingar-se ou parar com tudo?

O certo que eu estava tendendo ao isolamento e as pessoas não passavam confiança e muito menos credibilidade. Aquelas senhoras mostravam bem isto e fechei a janela indo ler, fazer outras coisas e quem sabe sair para algum lugar em busca de sexo caso tivesse vontade. Não, não havia. A mágoa estava forte e também não havia destino, não havia preparado nada.

Aos 18 anos, quase 19, um cara branco e magro, olhos castanhos com cabelos pretos, sentia vontade de levar no cu, picas diversas e o ânimo? Não, este era levado pelo vento, não queria estar diante de mim, longe e bem longe dali, outra pessoa poderia estar sendo excitada e ganhando aquilo que eu não tinha possibilidade. Quem sabe na casa das faladeiras?

Joguei fora revistas e filmes eróticos. Não havia mais sentido. O tesão fora sendo estagnado, a dor pela traição não permitia novos impulsos, ao contrário, fiquei frio como pedra, igual este conto final ao qual não voltarei ao site. Os ventos levaram os desejos, o tesão! As críticas ácidas e desestimulantes, tais como furacões, botaram fim em tudo.

Por fim, renato91, agradece ao leitor e leitora. Ao contrário do autor, desejo bom sexo para vocês. Não temam ser felizes, não abram mão de suas vontades. Não permita que as críticas destruam sonhos como fazem as faladeiras de plantão. Meu muito obrigado para quem leu e quem não leu, se fodeu! Abraços e quem sabe, um até breve.