#Gay #Teen

Entre Muros e Segredos cap 3

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Timberlake

Começa a viagem de Pedro e Igor, alívio para um, pesadelo para o outro.

Entre Muros e Segredos cap 3
— Como?
— O Igor. Você não disse que não consegue vender? Então, ele fará isso por você.
— Mas, pai, eu e o Igor...
— Será uma boa oportunidade para vocês fazerem amizade.
— Duvido muito!
— Por que você não dá uma chance para ele?
— Porque a amizade dele não me interessa.
— Mas ele vai!
— Ah, é? E ele já sabe disso?
— Ainda não. Mas te incomoda que eu o envie junto com você para vender no seu lugar?
— Olha, quer saber? Se ele conseguir convencer o homem, ótimo. Será ótimo!
— Isso, será ótimo!
Enquanto pai e filho conversavam de um lado, em outro canto, outro pai e filho discutiam.
— Igor, da próxima vez que fizer uma gracinha como essa, eu gostaria de ser consultado antes.
— Mas... no fim, não deu tudo certo?
— E se não tivesse dado?
— Mas deu.
— Não gosto disso, Igor. Você não tem capacidade para comandar ninguém.
— Mas eu não deveria ter? Não é exatamente por isso que estou aqui? O senhor não quer que eu aprenda na prática, por que me acha um molenga? Pois bem, estou aqui, estou aprendendo. O que mais o senhor quer de mim?
— Que me consulte antes!
— Certo. Então espero que o senhor nunca morra, porque, se tudo o que eu fizer neste hotel precisar da sua permissão, mesmo quando eu já tiver idade suficiente para decidir minha vida, então eu estou ferrado!
— Olha, Igor, eu... Cale a boca! O Silveira está vindo para cá.
Eram raríssimas as vezes em que Igor respondia ao pai, mas, pela primeira vez, ele não soube o que fazer ou onde havia errado. Desceu do latão acreditando que sua atitude finalmente conquistaria o pai, mas nada parecia suficiente para Breno. No fundo, ele queria que o filho se transformasse em um "homem de verdade" de um segundo para o outro. Porém, mesmo que Igor estivesse tentando aprender esse ofício árduo, Breno temia que ele tropeçasse no caminho e se expusesse. E uma exposição como essa não prejudicaria apenas o filho, mas também o próprio Breno, que se veria como um pai falho por não ter conseguido criar um homem genuinamente masculino.
— Atrapalho?
— Não, Silveira, pode falar.
— Igor, você já foi para João Pessoa?
— Bem, tio, não que eu me lembre.
— Que história é essa, Silveira?
— Vocês topam?
— O quê, tio? Fala logo, está me deixando preocupado.
— Gostaria de conhecer João Pessoa?
— E o Pedro, Silveira?
— Ele também vai, Breno, mas estou propondo a ida do Igor também.
— E quem cuidará do casarão?
— Eu posso fazer isso. Sei que você não pode por causa da pousada. Além do mais, são só alguns dias.
— Bom, sendo assim, o Igor vai. Ande, suba e arrume sua mala. Uma mala pequena, por favor!
Igor olhou para o pai como se ele fosse um carrasco que o enviava para a guilhotina e para o tio como um traidor. Sem entender nada, baixou a cabeça e entrou no casarão. Enquanto isso, Breno e Silveira continuavam a conversa sobre a viagem, e Pedro assistia aos pedreiros que, silenciosamente, retiravam suas quentinhas da van. Após muito refletir, Pedro chegou à conclusão de que seria bom que Igor o acompanhasse.
A verdade é que Pedro tinha pavor de se relacionar com as pessoas — cumprimentá-las, falar com elas ou qualquer outro tipo de contato humano com estranhos era uma tortura para ele. Embora Igor fosse, naquele momento, a pessoa mais tediosa do mundo, Pedro gostou da ideia do pai. Em sua mente, a viagem se tornou mais tranquila.
Isso, no entanto, não significava que entre eles surgiria a tão esperada amizade. Estava claro para ambos que só estavam nessa loucura para agradar os pais e que os dias que passaram dormindo no mesmo quarto demonstraram que nem Pedro nem Igor faziam questão da amizade um do outro.
Para Igor, que já estava no quarto, arrumar a mala foi fácil. Na verdade, ele nem a havia desfeito direito desde que chegara ao casarão. Como a bagagem deveria ser pequena, teve apenas o trabalho de retirar o que não fosse precisar. Colocou a mala sobre a cama e sentou-se ao lado dela.
Ficou de frente para a porta aberta da varanda, observando os pássaros que cochichavam sobre a fiação elétrica da rua. Como queria ser um deles! Um dia, quem sabe, poderia viajar a João Pessoa, mas só levaria aves amigas consigo na viagem.
Foi quando Silveira entrou no quarto.
— Posso me sentar com você?
Igor não disse sim, mas também não disse não. Apenas olhou para o tio, que ainda estava de pé, e tirou a mala do lado para que ele pudesse sentar-se.
— Está chateado comigo?
— Chateado? Não. Na verdade, não entendi muito bem essa mudança. Não é novidade que Pedro e eu não nos damos bem, e eu não sou má pessoa. Mas, se há um momento para dizer isso, então que seja agora: a culpa disso tudo é dele. Já fiz de tudo para que ele ao menos me desse um "oi", e nada. Então me diga, Silveira, por que está me mandando junto com ele?
— Eu sei, Grande. Sei que vocês não se dão bem e sei que a culpa é dele...
— É dele!
— Sim, eu sei. Mas você é a melhor escolha para vender os pisos. O Pedro não vai conseguir apresentar as peças com confiança e carisma.
— Mas há quanto tempo vocês têm esse negócio de pisos?
— Bem, há alguns anos.
— E ele ainda não aprendeu? Talvez, se tivesse o pai que eu tive... Se bem que, se ele fosse filho do meu pai, seria mais fechado e rude.
Olha, tio, se o senhor está me pedindo, eu vou.
— Se você não quiser ir de verdade, eu vou entender...
— Eu não quero ir. Não quero mesmo. Mas não há como voltar atrás.
— Claro que há. Basta dizer que não quer.
— Não, o senhor não entende... Eu vou!
— Não me chame de "senhor". Somos amigos, lembra?
Se não fosse por Breno, Igor teria desistido da viagem assim que Silveira o deixou livre para escolher. Afinal, o que ele diria ao pai?
Era uma tarefa de equilibrista. Ele não podia pender para o lado de Pedro, mas cair no lado oposto, bem diante do pai, seria pior. Levantar-se, então, seria ainda mais difícil.
Silveira se sentiu culpado pela ideia, mas não poderia fazer nada. Ele entendia um pouco o que Igor queria dizer com "o senhor não entende" e já havia percebido que o problema do garoto girava em torno de seus desejos mais íntimos. Para Silveira, era sempre delicado se relacionar com Igor, pois, apesar de compreender a situação, não sabia como lidar com ela.
Em alguns momentos, chegou até mesmo a se perguntar: se fosse ele o pai de Igor, faria diferente de Breno?
— Eu vou tomar banho, então.
— Antes que você vá, saiba que pode me ligar de onde estiver, certo? Mesmo a cobrar, ligue se precisar.
— Não se preocupe, eu vou me comportar como homem!
Devido à mudança repentina de planos, a viagem que deveria começar às quatorze horas começaria um pouco mais tarde. Não havia muito a ser feito, apenas duas coisas ainda precisavam ser colocadas na van: uma mala e um garoto. Mas antes que essa pequena Odisseia fosse iniciada, ainda haveria mais duas conversas curtas entre pais e filhos.
Igor, que acabara de tomar banho, comia um macarrão instantâneo na cozinha quando seu pai chegou.
— Igor, o Pedro já está esperando no carro!
— Que bom para ele...
— Ande logo, Igor, coma mais depressa, você está atrasando a viagem toda.
— O que o senhor quer? Desde que vocês decidiram me mandar para João Pessoa, já se passaram mais ou menos quinze minutos. Então o senhor quer que eu me arrume, arrume a mala, coma e parta em menos de quinze minutos?
— Eu só quero que você vá logo!
Igor ainda não tinha comido metade do macarrão. Levantou-se da mesa com o prato, atirou-o na pia e abriu a torneira.
— E eu só quero que o senhor pare de encher o meu saco!
No jardim, a conversa poderia até ser tão agressiva quanto a ocorrida entre Igor e Breno, mas Silveira não conseguia ser tão grosseiro. Pedro já estava sentado atrás do volante quando seu pai apareceu na janela do banco do passageiro.
— Eu já disse que o Igor é sua responsabilidade hoje?
— Demorou, hein?
— É, então me deixe repetir: o Igor é sua responsabilidade!
— Mesmo que ele se perca em João Pessoa e eu tenha pressa em voltar para casa?
— Aí, quando você chegar, volta para lá e só me aparece aqui com ele sentado nesse carro.
— Acho que você mima o Igor como se fosse uma menina.
— E você o subestima.
— Já o conhece tão bem assim?
— Não é difícil conhecê-lo e gostar dele. Talvez, se você lhe desse uma chance...
Igor apareceu logo em seguida carregando a mala, desceu os degraus da entrada e se dirigiu para a traseira da van, onde jogou a bagagem. Deu a volta e seguiu para a porta do carro, onde Silveira apoiava os braços.
— Tudo certo para a viagem?
— Tudo!
— Não vai se despedir do seu pai?
— Já me despedi. Nós temos uma forma muito particular de dizer "adeus".
— Então se cuide. Aliás – agora em voz alta – cuidem um do outro.
Pedro e Igor, nesse momento, se olharam dos pés à cabeça e depois encararam Silveira. Na mente dos dois, se pudessem, responderiam com um sonoro "Odeio você!"
Igor tinha muita experiência em viagens de carro, pois passou sua infância e pré-adolescência toda fazendo isso. Daí vinha sua paciência em olhar o mundo passar, modificar-se, transformar-se, enquanto ele continuava no mesmo lugar, parado, apenas assistindo a tudo. Por isso, em nome do conforto, vestia uma camisa de botão com mangas longas dobradas na altura do cotovelo – pois nunca se sabe quando virá o frio – mas, em contrapartida, usava um short folgado e curto, de algodão, na altura do meio das coxas. Calçava sandálias, mas, assim que Pedro deu a partida no carro, Igor se apressou em vestir as meias que escondia nos bolsos. Pronto, estava preparado para o mais longo tormento de sua vida. Prendeu-se na poltrona com o cinto de segurança, encolheu as pernas e encostou a cabeça na janela, pronto para ver o mundo ficando para trás.
— Pedro, antes de pegarmos a estrada de verdade, você poderia parar em um supermercado ou posto de gasolina? Ainda não almocei.
Pedro não respondeu, mas Igor já não esperava nenhuma palavra dele. As mãos do motorista guiavam o volante com leveza, com a destreza de quem já dirigia automóveis desde muito antes de ganhar a carteira de habilitação. Mas havia também um certo desprezo pelo companheiro de viagem – era como se ele não se importasse muito com o destino do carro e de tudo o que havia dentro dele.
Algumas ruas depois, Pedro estacionou em um posto de gasolina para encher o tanque, e Igor demorou a perceber que ele também tinha parado por sua causa. Ajeitou-se na cadeira, tirou o cinto e, de meias, seguiu para a loja de conveniência. Comprou salgadinhos, iogurte e biscoitos. No caminho de volta para a van, ficou pensando: "Ofereço ou não?" Mas, ao entrar no carro, Pedro falou pela segunda vez desde que passaram a conviver:
— Se quiser ir ao banheiro, vá agora, pois não posso mais parar.
— Não...
— Ótimo!
Com isso, Igor não teve coragem de oferecer nada do que havia comprado. Começou o almoço pelos salgadinhos e o iogurte. Eles tinham cerca de 390 quilômetros pela frente, mas era um destino para onde nunca tinham ido – e, muito menos, sozinhos. Afinal, a companhia de um não fazia diferença para o outro. A situação se agravava ainda mais pelo fato de Pedro nunca ter dirigido para aquela cidade antes. Por isso, com muito sacrifício, ele teve que falar com Igor mais uma vez.
— Abra o porta-luvas!
— Abrir?
— Pegue o mapa!
— Deixa eu ver... É isso aqui, não é?
— Quando chegarmos nesse ponto, você começará a me guiar, então acho bom prestar muita atenção!
Com a paciência quase inexistente de Pedro, começaram a planejar os próximos passos da viagem. Igor ouvia tudo atentamente e, enquanto ouvia, olhava para Pedro, que desviava daqueles olhares voltando-se apenas para o mapa.
— Espera, deixa-me marcar isso com uma caneta...
— Não temos tempo para isso!
— Bom, é melhor gastarmos esse tempo agora, enquanto ainda estamos em Maceió, ao invés de nos perdermos no meio do caminho. Você não acha?
Restou a Pedro a difícil missão de concordar e, como quem cala consente, ele permaneceu em silêncio.
— Agora sim. Me diz de novo, a partir de que ponto?
Não havia nada mais estressante para aquele motorista do que ouvir a voz de seu "copiloto". Aliás, mais chato do que isso era ter que respondê-lo. Após todas as marcações, Igor dobrou o mapa e o guardou de volta no porta-luvas. Prendeu-se ao cinto de segurança e voltou a encostar sua cabeça na janela.
Pedro assistiu a tudo aquilo com estranhamento. Na verdade, achava engraçado como Igor conseguia simplesmente ignorar o mundo. Mas, ainda assim, não conseguia rir ou sentir qualquer prazer com aquela presença. Restou-lhe focar na estrada e dar partida na van.
Quando Igor percebeu que estavam próximos de sair de sua cidade, pegou o mapa de volta do porta-luvas para analisá-lo.
— Não precisa olhar agora. Daqui até Recife, eu sei guiar, já fiz isso antes.
— Eu sei, só quero marcar o ponto que já passamos.
Igor analisou mais um pouco aquelas linhas tortas e começou a desconfiar de algo.
— Pedro, nós só chegaremos a João Pessoa à noite, certo? Você conseguirá dirigir tantas horas assim?
— Dormiremos no caminho.
Naquele momento, Pedro já havia se arrependido de ter deixado o mapa nas mãos daquele garoto. Igor perguntaria qualquer coisa que tivesse dúvidas sobre o trajeto, a estrada, os atalhos... Pedro se perguntou se não poderia dirigir e consultar o mapa ao mesmo tempo, sem aquela voz absurdamente irritante soando em seus ouvidos.
Duas horas depois, Igor já tinha feito mais duas marcações no mapa, como um personagem de conto de fadas que deixa migalhas de pão pelo caminho. Nesse quesito, Igor era cauteloso e não queria desperdiçar sua chance de ser útil. Ele só não fazia ideia de que nada do que fizesse deixaria Pedro mais animado. Duas horas se passaram, mas Pedro chegou a pensar mais de vinte vezes em abrir a porta da van e empurrar Igor estrada afora.
— Bom, chegamos a Recife. Você sabe ao menos sair de Pernambuco sem que eu consulte o mapa?
— Igor, por que você não cala a boca, hein? Eu já dirigi por aqui mais vezes do que você sentou essa bunda em um carro!
Igor ficou tão surpreso com a resposta do motorista que lhe faltou criatividade para revidar à altura. Olhou então para o mapa, fez a última marcação na cidade de Recife e o dobrou em seguida.
— Você consegue dirigir e consultar o mapa ao mesmo tempo?
— Consigo muito bem!
— Ótimo, então está aqui no porta-luvas. Me acorde quando chegarmos.
Igor se esticou para pegar a mala, tirou de lá um travesseiro pequeno e o encostou na janela, apoiando a cabeça sobre ele logo depois. Ergueu os pés no banco e fechou os olhos. Não era muito, mas já era um pouco de paz para Pedro, que olhou para Igor com uma expressão entediada. Dali em diante, Pedro estaria sozinho com a estrada. Ao fim de Recife, abriu o porta-luvas para pegar o mapa e seguir para o fim de Pernambuco.
Estacionou em um pequeno povoado e acendeu a lâmpada do carro, mas não conseguia ver a última marcação de Igor. Seguiu dirigindo até encontrar um posto de gasolina para pedir informações.
— Amigo, como faço para chegar ao fim de Pernambuco?
— Ao fim de Pernambuco?
— Sim, quero chegar ao fim.
— O senhor quer dizer do outro lado do estado?
— Como assim?
— O senhor quer sair do estado, não é isso?
— Sim.
— Mas quer sair pela outra ponta?
— Você está me confundindo todo. Aqui já é quase o fim de Pernambuco, certo? Recife ficou para trás, agora quero seguir para o outro lado do estado.
— Olhe, o outro lado do estado fica para aquela direção, ou seja...
— Não, só me diga que estrada devo pegar.
— O senhor tem que voltar e pegar a segunda à direita.
— Ok, de lá eu me viro.
Cada segundo que Pedro tinha que falar com um estranho lhe causava um desespero. Tanto ele quanto o frentista não entendiam muito de geografia, mas ao menos o frentista conhecia bem seu estado, enquanto Pedro não. O que o homem havia informado era como chegar ao fim de Pernambuco de leste a oeste, mas Pedro queria atravessar o estado de sul para norte. No entanto, sua pressa em fechar o vidro da janela e se afastar daquele homem era maior do que a vontade de confirmar as informações.
Pronto. Pedro havia metido a si e a Igor no sertão pernambucano sem saber muito bem como voltar.
Pedro guiava o carro e, quanto mais se distanciava de Recife, mais percebia que João Pessoa estava muito mais longe do que imaginava. Era estranho para ele. Seria o cansaço? Mesmo assim, seguiu em frente. Pegou o mapa mais uma vez e o achou ainda mais confuso. Parou num pequeno povoado e decidiu perguntar para um nativo.
— Moço, com licença, onde eu estou?
— Não sabe?
— Estou perto da Paraíba?
Era um homem estranho, em um lugar estranho, numa hora estranha. Quando ele e Pedro começaram a dialogar — com muita dificuldade, de fato —, Igor não acordou por pouco, pois a janela aberta era a do seu lado. O tal homem quase não dava atenção para Pedro e olhava fixamente para Igor, sem piscar. Pedro começou a desconfiar das intenções do sujeito em relação ao seu companheiro de viagem, mas ainda assim precisava de informações.
— E então, moço? Estou perto da Paraíba?
— E esse menino bonito aqui? Você tá carregando-o pra onde?
Quando o homem esticou a mão para acariciar os cabelos de Igor, Pedro não pensou duas vezes e pisou no acelerador, derrubando aquele vulto estranho na estrada de barro.
Incrivelmente, Igor não acordou com todo aquele movimento e continuou dormindo profundamente. Não havia mais como negar, pelo menos não para si mesmo: Pedro estava perdido e não fazia ideia de como voltar para onde estava. Ele só não admitiria isso para Igor — pelo menos não enquanto pudesse esconder.

Comentários (3)

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- Talvez precise aguardar o comentário ser aprovado - Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Muito devagar: 3 conto e nem menção de putaria, sai fora.

    Responder↴ • uid:w73wtfibm
  • Pica Luminosa: Essa história parece que eu já li no wattpad

    Responder↴ • uid:1dn4gpfhqya9x
  • Pica Luminosa: Essa história parece com a história que eu li no wattpad, muito semelhante.

    Responder↴ • uid:1ew646kvem3xm