Filhinha

Oi, pessoal.
Meu nome pra vocês é Isabela, vou tentar escrever em forma de diário, sem falas e personagens, apenas relatos. A minha história vai começar com o fim do meu ensino médio. Durante toda a minha infância e adolescência eu nunca fui muito bonita, mas chegando próximo aos 16 anos tive meu glow up, isso é, deixei de ser uma patinha feia.
Eu era gordinha e comecei a emagrecer, então fiquei falsa magra com um bundão e o peitinho, mas com as curvas todas muito bonitas, meus amigos que me esnobaram começaram a brincar comigo sobre me pegar, outros rapazes começaram a falar comigo, mas eu não queria saber deles.
Eu não sou muito inteligente, eu sei disso porque meus irmãos são super inteligentes e eu sou só normal, talvez meio burra para muitas coisas, mas pelo menos tenho consciência disso.
E essa consciência me rendeu uma boa briga com a minha mãe, porque meus dois irmãos mais velhos estavam fazendo direito em outra cidade, em uma faculdade pública, são os favoritos dela. E eu não quis nem fazer o enem, chorei muito até convencer o meu pai de que eu não passaria e pedi pra ele pagar uma faculdade pra mim, uma baratinha, não precisa de muita coisa, eu só queria um diploma pra dizer que estava estudando. Então eu escolhi fazer administração em uma faculdade EAD que só precisaria ir duas vezes na semana, não exigiria muito de mim e nem do dinheiro deles.
Então, quando meu pai finalmente concordou com tudo isso, minha mãe disse que eu deveria trabalhar, já que estudaria tão pouco, e disse várias outras coisas mais, eu imagino que ela não goste muito de mim.
O que ela não imagina é que eu queria sim trabalhar, era exatamente o que eu queria, ter logo meu dinheiro, ser adulta, sem o peso de ter que ser uma filha perfeita para ela. Mas eu sou menor de idade, não poderia trabalhar em qualquer lugar, foi então que tudo na minha vida se encaixou.
Eu disse que não queria saber dos meninos, dos que só perceberam que eu existo depois que eu fiquei gostosa, dos que só queriam ser meus amigos e agora estavam querendo me comer, eles realmente não me interessam em nada.
O único homem que me interessa é o único que sempre olhou pra mim, sempre gostou de mim, o meu pai.
Então eu conversei com ele sobre o que a minha mãe disse, expliquei que não queria qualquer trabalho, mas que queria trabalhar pra ele.
Ele gostou da ideia, ele é empresário, tem uma loja de construção, minha mãe e meus irmãos nunca ligaram muito pra isso, mesmo sendo o que sustenta a nossa casa. Ele ficou todo animado, pensando que com o curso de administração eu poderia até herdar a loja dele.
Então os dias passaram e o ano novo chegou, logo em janeiro eu tive meu primeiro dia de trabalho. Eu havia deixado claro para o papai que faria o que precisasse, que ele não deveria me ver como alguém que estava ali só encostada. No final de semana anterior nós dois saímos para fazer compras, comprar as minhas roupas para o trabalho. A blusa seria a do uniforme, uma blusa vermelha de botões. Comprei várias calças, alguns tênis e fiz ele comprar uns shorts também mesmo não sendo para o trabalho, a princípio.
Durante as compras eu fiz o máximo para segurar a mão dele o tempo todo, como se fossemos um casal, para quem não nos conhecia aquilo parecia uma cena típica de uma ninfetinha com um "velho rico". Aliás, ele não é muito velho e bem muito rico rs, tem 40 anos e ainda é muito bonito.
Já no trabalho eu disse que poderia ocupar qualquer função, mas ele não me queria sozinha com os rapazes da loja, então me colocou pra ficar com ele o tempo todo, como uma estagiária. No dia a dia em casa eu sempre chamei ele de papai, no trabalho eu só o chamava de senhor, queria que ele sentisse minha submissão, boa vontade.
O primeiro dia foi longo mas tranquilo, depois do trabalho ele me levou para tomar um sorvete e disse que estava muito orgulhoso de mim, me deu dinheiro rs, e então antes de irmos para casa eu fiz ele dar uma volta comigo, de mãos dadas, ele disse que as pessoas na praça achariam que eu era a namorada dele se ficassemos assim, eu disse que eu não era a namorada dele, mas que era a menina dele e que estava tudo bem assim.
Nós ficamos muito próximos mesmo, muito mais do que antes e em pouco tempo trabalhando juntos. Fazíamos todas as refeições juntos e sempre tínhamos coisas para conversar, do trabalho, do resto da família, quase sempre falando mal das pessoas, eu amava a minha rotina com ele, por ser a filhinha dele ele sempre gastava dinheiro comigo, comprava lanches e mimos no centro onde a loja dele fica.
Então o resultado do nosso tempo juntos foram os toques físicos, as mãos dadas, um pouco mais de carinho entre nós em um ambiente longe da mamãe, o que me fazia pensar que ele entendia que era errado e entendia que era recíproco, porque ele era diferente na frente dela.
Então as aulas dos meus irmãos estavam prestes a voltar, e minha mãe foi com eles um final de semana antes das aulas, numa quinta, para arrumar a casa pra eles e deixar bastante coisa cozinhada na geladeira, essas coisas, mimar eles do jeito dela. E eu fiquei sozinha com o meu pai. Na sexta-feira ele me liberou mais cedo, disse que eu poderia pra casa descansar e sair com minhas amigas, que havia trabalhado muito bem naquela semana mas que naquele dia ele não estava precisando mais de ajuda. Eu disse então que precisava ir no salão e ele me levou e deixou tudo pago, ele era o melhor namorado do mundo e nem sabia.
Quando chegou em casa no finzinho da tarde eu já estava pronta, bonita, cheirosa, perfeita. Eu estava com um body colorido, um short jeans curto e uma bota. Estava num ponto que só funciona em alguém como eu: estava entre a inocência e a perversão, uma ninfetinha sonsa, safada, talvez uma puta, depende de quem está olhando. E eu senti que ele me olhou, eu tenho certeza que olhou mais de uma vez.
Ele perguntou onde eu iria daquele jeito, apesar de ter gostado de me ver gostosa, eu acho que ele não queria que mais ninguém visse a filhinha dele assim, então eu disse que não sabia onde iria, que ele que iria dizer. Expliquei que não iria sair com nenhuma amiga ou amigo, que iria sair com ele.
Ele tentou protestar mas eu convenci ele a comer fora e me levar ao cinema, onde ele poderia ficar sentado e descansando. Sabe, eu estava pronta de propósito, porque a vida toda vi ele reclamar de que a minha mãe nunca estava pronta na hora, então eu queria ser perfeita pra ele, queria ser melhor que qualquer outra.
Depois de sair nós jantamos, foi muito bom, fiz ele tirar fotos comigo e tirei várias sozinha. De lá nós fomos ao cinema, entramos em um filme ação qualquer, com pouco tempo de filme eu disse que estava com frio, ele perguntou se eu queria ir pra casa e eu disse que não, me encostei nele segurando nele, mostrando que iria me esquentar nele. Fiquei olhando fixamente pra frente, mas meus pensamentos todos estavam nele. Tenho certeza que ele me olhou várias vezes querendo ver se eu estava olhando pra ele. Senti o corpo dele arrepiar enquanto eu fazia um leve carinho nele, senti que ela não estava fazendo nenhum protesto, nenhuma resistência, estava com o coração acelerado quando colocou a mão na minha cabeça e começou a me fazer carinho também, eu não me escondi e suspirei fundo, quase gemendo, ele não parou.
Depois do filme, nós estávamos cansados de tanto transpirar, de tanto tesão. Ele estava todo armado e eu também, não falamos nada no caminho de volta pra casa, quando chegamos ele deu boa noite e foi dormir, eu fui me preparar para dormir, vesti uma camisola sem nada por baixo e fui até o quarto dele, abri a porta e pedi pra dormir lá.
Ele disse claro.
Ele estava deitado de barriga pra cima e eu também, estava muito nervosa, quase infartando, quando me virei de lado e coloquei uma mão sobre o peito dele e me aconcheguei. Havia planejado me esfregar nele, tocar o pau dele, fazer e acontecer mas estava nervosa e travada demais.
Então...