Paizão desbocado

Se você der espaço, eles falam.

Digo isso porque tava rolando jogo aqui no campo da cidade e eu fui lá ver os meninos jogando. Sentei no canto mais distante da arquibancada e depois um cara sentou ao meu lado com um menino. No campo um dos garotos deu uma entrada violenta por trás em outro e o cara ao meu lado riu dizendo que era assim isso o que os treinadores gostavam de ensinar. Eu fingi naturalidade no começo, mas depois deu aquela vontadezinha de saber mais. O cara tinha propriedade na fala.

Perguntei se era isso mesmo e ele disse todo sabichão que menino nessas idades da adolescência gosta mesmo é fuma roçada. Disse que futebol é uma forma de extravasar as vontades. Aí que eu fiquei curioso. O cara lá falando com toda naturalidade sobrea pegação que a gente sabe que existe entre esses moleques e o menino dele fazendo bagunça de um lado pro outro.

- Esse aqui mesmo se eu deixar passa o dia pegado na minha rola. - Ele falou e deu uma puxada no filho. O menino entrou no meio da pernas do pai.

Só isso já era suficiente pra me deixar todo interessado, mas tive que instigar. É isso que eles gostam. Eu fingi surpresa e perguntei: é mesmo, é?

- Tô falando. Acho que gostam de comparar com o deles. Esse aqui vive com a mão no meu calção. Se eu deixar passa o dia todo procurando minha rola. Às vezes eu deixo ele pegar só pra ver de qual é. O moleque aperta, puxa, brinca com ele, precisa de ver.

- Ué, e não fica duro não? Porque só de encostar em mim o bicho acorda. - Eu falei rindo pra ele não desconfiar do meu interesse.

- Fica duro, pô, mas é aí que o moleque gosta. Tô te falando. Uma vez eu tava vendo jogo lá e o moleque só me enchendo a paciência pedindo isso, pedindo aquilo, meu irmão... Eu coloquei o pau pra fora e falei “vai, menino, toma logo essa porra.” Deixei a rola durona pro moleque e ele ficou lá alisando o jogo todinho. Só não esporrei porque ia assustar o menino, mas foi quase.

- Se ele entendesse ia fazer outra coisa.

Nós dois rimos e o moleque ficou lá todo desconfiado olhando pra gente. O cara deu uma mexida no volume do calção e eu vi o porquê do menino gostar de mexer na rola do pai. Era de uma grossura que fazia onda no tecido. Dotado mesmo o infeliz. O menino deu uma volta na arquibancada e depois voltou já colocando a mão na barriga do pai.

- Se liga - o cara falou chamando minha atenção.

Eu só vi quando ele abaixou um pouquinho o calção e colocou a cabeça do pau pra filho e o moleque foi logo pegando. Pegava bonitinho na rola do pai. Tinha um jeitinho todo cuidadoso. Agarrava o negócio com uma vontadezinha bonita de ver. O cara riu todo solto e eu vi que ele tinha um certo orgulho de fazer o filho pegar no seu pau. Ele até abriu mais as pernas e mexeu o quadril pro filho conseguir enfiar a mão inteira dentro do calção.

Se não tivesse duro, eu faria qualquer brincadeira sobre oferecer o meu pau pro menino brincar, mas vai que o pai aceitava e pegava minha rola lá dura... Escolhi ficar quieto mesmo. O menino saiu correndo pra qualquer lado lá e o pai ajeitou o calção como se nada tivesse acontecido. Dia desses atendi ele no meu trabalho e veio todo contente me cumprimentar, falar das coisas que precisava e eu só conseguia pensar em quantas vezes ele tinha endurecido o pau pro filho brincar naquele dia.