Quando a semana acabar - Parte 5
– Continua, Mu... Por favor...
[...]
Theo adormeceu do meu lado. Acho que nossa pequena diversão o deixou cansado. Ele ainda estava sem roupas e pensei em acordá-lo, mas ele parecia tão tranquilo que deixei por assim mesmo. Ninguém nos incomodaria de qualquer forma. Porém, passei a noite pensando em tudo o que aconteceu... Era estranho pra mim também. Como eu tinha dito, não tive muitos relacionamentos e agora estou praticamente ficando um menino. E não é um menino qualquer, é meu vizinho, meu amigo. Theo e eu somos quase como irmãos, ele confia em mim. Fico imaginando o aconteceria se eu o magoasse... Eu não suportaria isso.
Ele vem antes de mim.
Se isso significa acabar com toda essa fantasia, que seja. Mas não vou correr o risco de estragar nossa amizade. Esse menino é muito importante pra mim. Desde que me mudei, quase não vejo mais minha família, pelo menos não como antes. A família dele era a minha também, e não vou jogar isso pela janela por alguns minutos brincando de namoradinho com Theo.
Depois de alguns minutos, Theo acordou. Ele se espreguiçou, esticando todo o corpinho na cama e olhou pra mim.
– Eu dormi? – disse ele com uma carinha de sono.
– O que você acha? – brinquei.
Ele sorriu.
– Theo... Preciso falar sério com você.
– O que é? – perguntou, esfregando os olhos.
– Eu andei pensando e... Acho que já chega dessas brincadeiras...
– Como assim?
Theo sentou na cama e olhou bem pra mim.
– Não quero mais fazer isso. – respondi.
– Por quê? Foi alguma coisa que eu fiz?
– Não... Não, não foi nada com você...
– Então, por quê? – ele parecia triste com o que disse.
– É que isso não tá certo. Sabe, alguém mais velho fazer isso com um menino como você. Não é legal...
– Mas eu quis fazer...
– Eu sei... Mas mesmo assim...
[...]
– Desculpa, Theo... Mas a gente não pode mais fazer isso.
– Eu não entendi... Qual o problema, Mu?
– É complicado, maninho...
Theo não insistiu, ele viu que eu estava falando sério e só abaixou a cabeça.
– Bom... Se você não quer mais fazer, tudo bem.
– Não tá chateado comigo? – perguntei.
– Não mesmo. Você é meu melhor amigo, Mu.
Theo se levantou e me abraçou naquele momento. Eu o enrolei em meus braços.
Nunca me senti tão feliz e arrasado ao mesmo tempo. Pelo menos, fiz o que devia ser feito.
[...]
– Então, o que a gente faz agora? – perguntou ele.
– Bom, eu vou fazer nosso jantar. E você, trate de vestir seu pijama.
– Hahaha, tá bom.
O malandrinho rolou na cama e foi até sua mochila pegar as roupas. Já eu parti pra cozinha e fui preparar o rango. Parece que não, mas estava aliviado de ter resolvido isso. Theo aceitou bem e eu mantive nossa amizade. É claro que ele não entende tudo o que aconteceu, porém, acho que mesmo que soubesse ele não se importaria. Quer dizer, nos ficamos tão próximos... Ele sempre me ouve quando eu falo e confiamos um no outro. Acho que me apeguei a ele mais do que deveria...
De qualquer modo, a noite correu normalmente. Theo e eu comemos e ficamos até altas horas assistindo desenhos. Tudo foi bem.
Na hora de dormir, Theo já estava no quarto e eu escovava meus dentes. Quando voltei, ele estava deitado em minha cama.
– Ei, o que faz aí – brinquei.
– Posso dormir com você?
– Por quê? Tá tudo bem?
– ... Quero ficar perto de você... – disse ele, com um olhar um pouco triste.
– Por favor? Só por hoje?
– ... Tá bom. – respondi.
Ele sorriu.
Apaguei a luz e me deitei ao lado dele.
– Está confortável? – perguntei.
– Aham. – disse ele, fechando os olhos.
– Então, tá bom.
Theo se ajeitou nas cobertas e recostou a cabeça no meu ombro. Eu olhei pra ele e naquele momento eu soube... Não ia deixar nada nesse mundo machucá-lo.
"Vou cuidar de você. Prometo..."
Na manhã seguinte, acordei com o som do telefone tocando loucamente na sala. Rapidamente me levantei e fui atender. Era dona Elisângela.
– Murilo?
– Oi dona Elisângela, pode falar...
– Bom dia, querido. Desculpe ligar tão cedo...
– Imagina, eu já estava acordado mesmo.
– Bom, eu só queria avisar que vamos precisar ficar mais um dia ou dois por aqui. Ainda não terminaram com o projeto.
– Ah, sem problemas. Ta tudo bem por aqui.
– Theo não está dando trabalho?
– De jeito nenhum. Minha gata dá mais trabalho do que ele.
– Haha, tudo bem querido. Desculpe esse inconveniente, mas logo mais voltamos, ok?
– Fiquem tranquilos, tá tudo sob controle.
– Theo ainda está dormindo?
– Tá sim. Tá largado na cama.
– Haha, diga que mandei um beijo.
– Digo sim.
– Ok, tchau querido. Até depois.
– Até, dona Elisângela. Tchau.
Nesse meio tempo, Theo acordou e foi até a sala.
– Quem era? – perguntou, abrindo um bocão de bocejo.
– Sua mãe. Te mandou um beijo.
– Eles já estão voltando?
– Ainda não. Vão ter que ficar mais uns dois dias lá.
– Hum... – ele deu de ombros.
– Não quer que eles voltem logo?
– Ainda não... Tô gostando de ficar aqui. – disse com um sorrisinho sapeca.
Isso me fez rir.
Nada de especial aconteceu nesse dia. Decidimos tomar um sorvete depois do almoço, demos uma volta pelo quarteirão e ficamos o resto da tarde no parquinho do prédio. Foi divertido, até que do nada começou a chover. Tivemos que correr pra dentro e acabamos ficando encharcados. Theo parecia estar se divertindo com a situação, já eu estava mais preocupado de não pegarmos uma possível gripe por isso. Entramos em casa molhando o chão todo. Jô nem quis chegar perto, hahaha.
– Nossa, de onde veio essa chuva? – brinquei.
– Ué, do céu, ahahaha – disse Theo.
– Engraçadinho... Melhor tomarmos um banho pra aquecer. – falei.
– Mu! Mu! Podemos tomar banho juntos?!
Confesso que não achei uma boa ideia por motivos óbvios.
– Acho melhor não, Theo.
– Ah, por favor! Vai ser divertido. Eu lavo as suas costas e você lava as minhas...
Mesmo com toda a história de ontem, Theo não parecia ter nada em mente. Como eu também não estava com segundas intensões, acabei concordando.
– Tá, tudo bem. Mas sem bagunça hein.
– Legal! – ele saiu todo contente para o banheiro.
Peguei uma toalha pra cada um de nós e fui logo atrás dele. Theo e eu tiramos as roupas molhadas e colocamos no canto perto da cesta de roupas. Liguei o chuveiro e dá-lhe água.
– Aaah, que quentinho... – comentou ele.
– Né?
– Aí, Mu! Quer ver algo que sei fazer?
– O que é?
– Olha só...
Ele pegou um pouco de água com as duas mãos e esguichou entre os polegares.
– Viu?
– Ah é? Também sei fazer isso...
Então, peguei uma pouco de água e esguichei nele. Theo começou a rir e jogou água em mim. Parecíamos duas crianças fazendo bagunça no banheiro, mas foi mesmo divertido.
– Chega, chega! Senão nem vamos nos lavar direito...
– Tá bom, tá bom... – disse ele, rindo sem parar.
Pegamos o sabonete e começamos a nos lavar. Eu esfreguei as costas dele e ele esfregou as minhas. Depois massageei ao cabelo dele com xampu e fiz um topete. Ele achou irado. Não me lembro quando foi a últimas vez que me diverti tanto fazendo algo tão banal como um tomar banho. Mas com Theo era assim, qualquer coisa ficava divertida.
– Mu, chega um pouco pra lá. – disse ele, querendo ficar embaixo d'água.
Eu me afastei um pouco pra ele se enxaguar. Theo estava todo encolhido, com a água caindo sobre seu rosto.
– Me dá o sabão? – pediu.
– Aqui...
Ele ensaboou todo seu corpinho. Começou pelos braços, desceu até o peito, depois até a barriga. Ergueu e ensaboou os pés e as pernas. Depois passou sabão nas mãos e começou a lavar o pinto. Nessa hora, meu coração disparou... Ele fazia movia as mãos pra rente e pra trás, o que estranhei. Parecia que estava me masturbando, até que ele largou o sabão. Ele estava mesmo se masturbando.
– Theo?
– O quê?
– Você tá batendo punheta?
– Hehe, é... – disse ele com um sorrisinho.
– E o nosso combinado? – indaguei.
– Ué, você disse que não ia mais fazer junto... Eu posso fazer sozinho, não posso?
[...]
"É... ele me pegou."
– Bom... Nesse caso, tudo bem.
Ele assentiu e continuou se divertindo. Eu fiquei no meu canto, só bancando o espectador. Estava tranquilo, mas a coisa começou a ficar tensa. Theo, deliberadamente, começou a gemer. E começou tipo, muito.
– Aaaann... aaann...
Ele estava de olhos fechados e se apoiando no box. Ele movimentava a mão devagar, mas afegava muito. Era obvio que estava fingindo, mas eu não sabia bem o porquê. Theo não era assim. Ele ficava tão quietinho quando fazia isso. Depois de tudo o que fizemos, eu sabia quando ele estava realmente sentindo alguma coisa. Será que isso aumentou a sensibilidade dele? Eu sei lá.
O problema foi que, mesmo sendo falso, isso estava me excitando muito. Em questão de segundos eu estava duraço. Nem consegui disfarçar, mas o que mais me surpreendeu foi o que disse:
– A há! Consegui! – disse ele, apontando pra mim.
– Conseguiu o quê, guri? – perguntei, me fazendo de idiota.
Ele apontou para o meu pinto.
– Isso... – disse ele.
[...]
– Tá... Você conseguiu, e daí?
– Você mentiu... – disse ele.
– Menti?! Sobre o quê?
– Você disse que não queria mais fazer, mas não é verdade...
– Não é nada disso...
– Então, por que seu pinto tá duro? – disse ele, cruzando os braços.
Parece que consegui deixar o Theo pistola comigo. Foi até engraçadinho a cara de bravinho dele.
– Ué, é normal isso acontecer. Não tem nada haver com isso... – respondi.
– Sei...
Como essa conversa não estava ajudando em nada, resolvemos sair. Desliguei o chuveiro e nos secamos.
Theo ficou de cara comigo o resto da noite. Nem puxava mais assunto. Acho que isso foi o mais perto de uma briga que tivemos. Mas a coisa ia ficar pior, eu só não imaginava o quanto...
Quando fui me deitar, Theo já devia estar na cama. Dei uma olhada na Jô, escovei meus dentes e fui para o quarto, mas quando chego lá, me deparo com Theo sentado em minha cama só com a parte de cima do pijama. Normalmente eu levaria na brincadeira, mas isso me irritou. Parecia que ele estava me provocando de propósito.
– O que está fazendo? – falei, meio irritado.
– Te esperando... – disse ele, com cara de inocente.
– Já falei sobre isso, Theo. Chega. Agora vai pra sua cama.
– Ah, Mu... Deixa de ser chato. Eu sei que você quer...
– Eu já disse que não...
– Ta mentindo de novo, mentiroso.
– Para com isso, Theo! Eu já falei que não! Agora sai de perto de mim! – gritei.
Theo olhou sério pra mim. Só percebi o que tinha feito quando vi seus olhos lacrimejarem. É aquele momento que você pensa: "que merda eu fiz..."
– Theo...
Ele nem quis ouvir, simplesmente pegou suas roupas e correu para o corredor. Eu corri atrás dele, mas ele abriu a porta de entrada e correu para fora. Meu coração congelou na hora. Se os vizinhos acordassem e viessem isso, eu estaria numa puta encrenca. Corri atrás dele, tentando não fazer barulho. Já era tarde da noite, e para minha sorte todos estariam no meio do sono, mas tinha que ter todo o cuidado.
Quando saí, olhei em volta... O prédio todo estava um silêncio, ainda bem. Theo estava sentado ao pé da porta seu apartamento, abraçado com suas roupas e chorando baixinho. Eu me aproximei dele...
– Theo... – sussurrei.
Ele olhou pra mim com o rosto todo molhado. Aquilo me quebrou.
Eu acabara de fazer o que jurei não fazer...
Me sentei ao lado dele, com cuidado e rezando pra ninguém acordar. Se alguém nos visse nessa situação seria o fim pra mim. Theo soluçava, mesmo em silencio. Eu tinha que concertar isso...
– Theo... Me desculpa. Não quis chatear você.
[...]
– Eu não quis fazer de novo porque tinha medo de acabar machucando você... Isso não é tipo de coisa que alguém da minha idade faz... Não com uma criança, entende?
Ele não respondeu, mas parecia estar ouvindo.
– Por favor, podemos voltar pra dentro? Eu conto o que quiser lá...
Ele virou o rosto pra mim e assentiu. Eu o abracei e voltamos pra dentro.
Eu tranquei a porta e sentamos no sofá.
– E então... Tudo bem agora? – perguntei.
– Mais ou menos...
– Me desculpa, maninho. Você me perdoa?
– Aham... – ele enxugou o rosto.
– Me dá uma abraço?
Ele se aproximou e me apertou forte.
– Nós nunca mais vamos fazer de novo? – disse ele.
– ... Você quer mesmo?
– Quero... – ele fez uma carinha inegável.
[...]
– Com uma condição...
– O quê?
– Isso fica só entre nós, ok? Vai ser nosso segredo.
– Eu prometo.
– Então, dá o dedinho.
Ele estendeu a mão e laçamos os dedos, jurando manter a promessa. Eu sei, é bem ridículo, mas ainda éramos nós. Theo ficou feliz depois disso, a propósito, ele ainda estava sem a parte debaixo do pijama...
– Então, você já está com sono? – perguntei.
– Ainda não.
– ... Quer brincar um pouquinho?
– Quero... – disse ele com um sorriso.
Peguei ele no colo e fomos para o quarto. Theo tirou a única peça de roupa que tinha e ficou peladinho na cama. Eu ri horrores disso.
– Theo?
– Oi...
– Lembra quando me contou que quase beijou aquela menina da sua sala?
– Lembro.
– Quer aprender como se faz?
– Como assim? Pff você vai me beijar? – ele segurou o riso.
– Ah, se você não quiser tudo bem. – dei de ombros.
– Não, não, vai. Eu topo... – disse ele.
– Tá.
[...]
– Mas vê se aprende que só vou ensinar uma vez.
– Ok. – ele se ajeitou na cama.
– Feche os olhos...
Ele fechou.
Me aproximei dele e o beijei. Fui bem devagar, tentando mostrar a ele como se fazia. Coloquei ele sentado e ele se apoiou em meus ombros. Eu movi a minha língua com cuidado e pude sentir a dele. Como estávamos bem colados um no outro, senti o pintinho dele endurecer. Segurei de leve enquanto o beijava e ele se arrepiou todo. Com o tempo, ele começou a mover o rosto e a língua como eu. Até que ele fazia certinho, haha. Foi muito bom.
– E aí? Acha que aprendeu? – perguntei.
– Hmmm... vou ter que treinar mais... – disse ele, fazendo uma carinha de sapeca.
– Ah, sim... Vai sonhando.
Nós rimos muito disso.
– E... o que quer fazer agora? – perguntei.
– Você me chupa?
– Nossa! Assim do nada?
– Por favooooor... – disse ele, juntando as mãos.
– Tá, tá bom.
Theo logo se deitou. Ele já estava prontinho pra mim, hehe. Eu debrucei logo abaixo dele e comecei a chupá-lo bem forte. Mal tínhamos começado e Theo já tremia todo o corpo. Ele botou as mãos sobre meu cabelo e dobrou os joelhos. Como ele queria isso...
Eu acariciava suas coxas e sua barriguinha, ele estava todo arrepiadinho. Eu ouvia ele gemer bem baixinho, como um sussurro. Mas, dessa vez não ia facilitar pra ele. Eu estava decidido a compensar todo tempo perdido.
– Mu... eu tô quase...
Imediatamente tirei o pinto dele da boca e o beijei. Ele não soube o que fazer, apenas me seguiu. Eu fazia um carinho no peito dele enquanto o beijava, depois de uns segundos voltei a chupá-lo. Ele se arrepiava cada vez mais. Consegui segurá-lo umas três vezes nisso, antes de deixá-lo gozar...
– Aaaann... Mu...
– Aguenta mais um pouquinho...
– Não dá... Não consigo...
– Tá bom...
Segurei bem o pinto dele em minha mão e o masturbei até o final. Dessa vez ele gozou bem mais do que antes, devia estar bem acumulado. Ele molhou minha mão e esguichou um pouco em sua barriga. Ele deu pequenos espasmos quando enfim terminou.
– Hmmm... hmmm...
[...]
– Cabô? – perguntei.
– Aham...
Eu tentei massagear um pouco a pontinha, mas ele estava muito sensível.
– Para, para! – disse ele, segurando mina mão.
– Foi mal...
Eu recostei minha cabeça sobre a barriguinha dele e demos as mãos. Theo ficou lá, só me olhando com o sorriso mais gostoso do mundo no rosto. Estava feliz de ter reatado com ele, e no que dependesse de mim, nunca mais brigaríamos de novo.
– Mu?
– Hmmm?
– Você deixa eu te chupar?
[...]
"Isso muda tudo..."
Comentários (8)
Quick: Tão maravilhoso
Responder↴ • uid:13rhyo3hk8h07beats by BMO: Sex/Sáb já sai
Responder↴ • uid:7123ykanhj813anoss: Ah não mano vc é muito fdp. Que TESÃO!!! Eu não consigo com esse eu tenho que tocar uma sempre que sai capítulo novo. Parabéns, você é fodaaaa
Responder↴ • uid:1e1i6b17gu85mDanilo: Nossa dlc por favor não demore para continua
Responder↴ • uid:81rsybzb0d7Sidarta: Delicioso!
Responder↴ • uid:xlorighj2Sony: AMOOÓOOOOOOO
Responder↴ • uid:1us5pxjq2Danilo: Olá Sony e seus contos quando vai atualiza
• uid:81rsybzb0d7Sony: Vou terminar entre hoje e amanhã
• uid:1us5pxjq2