Retrocesso nos direitos LGBT e afins

O sexo é algo gostoso quando bem feito trazendo muito prazer. Tive relações excitantes, quentes, gostosas, são lembranças que hoje viram contos e ainda estou muito na ativa. Há certas relações que são inesquecíveis marcando definitivamente a vida e sou grato por isto.

Um grande problema foi a homofobia. Tudo precisava ser escondido, predominava um machismo evidente dentro da sociedade, era difícil achar parceiros para relações ao não ser em pontos específicos ou quem realmente tomasse coragem.

Houve uma leve melhora neste ponto, a sociedade passou a aceitar mais. O ponto central que trabalho aqui é um alerta sobre a questão das plataformas digitais especialmente redes sociais no trato com a análise da escolha sexual individual.

Uma empresa poderosa pretende acabar com a checagem de informações empurrando este problema à comunidade usuária mediante o juízo de cada um e não verificação técnica do conteúdo. Isto afeta o mundo LGBT por completo onde poderemos ser julgados(as) caso a Inteligência Artificial e quem "analisou" assim entenda.

Isto configura um retrocesso nos direitos adquiridos e especialmente gera uma imagem negativa para vivência em sociedade. A questão aqui ultrapassa o sexo atingindo questões de trabalho e convívio social.

Estão sendo colocadas questões políticas nesta falta de checagem de dados, ampliando uma cultura do ódio, criando diversas variáveis para preconceitos, discriminações e homofobia. Isto afeta não só o Brasil como o mundo todo.

Um exemplo para deixar claro: se a maioria dos(as) usuários(as) entenderem que transar com pessoas do mesmo sexo seja transtorno mental, será entendida desta forma e a Inteligência Artificial poderá comprar a ideia, revendo seu ponto de vista, afinal, a postagem alcançou votação neste entendimento.

Há anos, tenho dito que somos vigiados(as) pela tecnologia de mão e agora desejam impor controle mediante informações não confiáveis, produzindo fake news e o mais grave: tais dados poderão ser combustíveis para possíveis perseguições em casos de governos mais extremistas.

Os donos destas grandes empresas tecnológicas construíram uma forma de controle social, munindo governos autoritários com as informações que melhor atendam suas políticas governamentais.

Todo este retrocesso tem pegadas nazistas e fascistas reativadas pela extrema-direita como o Trumpismo e tentáculos pelo mundo afora. Sabemos bem onde isto pode levar pois as vítimas da 2ª Guerra Mundial são provas reais.

Neste delicado momento precisamos unir forças mundiais. A situação poderá agravar caso medidas não sejam tomadas. Nos EUA há muita procura para apagar contas de redes sociais diante deste grave problema.

Sozinho, nada poderei fazer ao não ser deixar textos. É preciso criar redes substancialmente práticas, indo às ruas, dar o ar da graça, marcando posicionamento contrário ao autoritarismo destas grandes empresas e políticos.

Estas grandes empresas de tecnologia não podem ser as donas do mundo, impondo suas vontades e pior: aliar-se com políticas genocidas visando eliminação de quem se oponha às políticas extremistas implantadas.

Citando meu exemplo: o fato de gostar de pica não tira a minha condição masculina e não autoriza julgamentos dizendo que possuo transtornos mentais, ao contrário, sou bem formado e até passei em concurso público temporário, universidade pública. A ideia desta turma é perseguição com interesse político.

Não posso ficar calado diante desta máquina feroz de controle e silenciamento. Espero que o leitor e a leitora entendam a situação. A questão exige ações práticas ou direitos adquiridos e a própria liberdade serão potencialmente atingidas.

Desculpe e obrigado pela leitura do texto. Reflitam e atuem rapidamente. Agradecido.