Meu amiguinho (Introdução)

Sempre tive muita alergia, pois tenho bronquite e outras coisinhas chatas nos meus pulmões. Meus pais, então, foram orientados pelo pediatra a me colocarem na natação, por isso desde sempre eu nadei, acho que desde muito pequeno. E era normal ficar pelado na frente dos meus colegas de natação, todos éramos crianças e não tínhamos muita maldade com sexo, apesar de algumas falas sexualizadas.
Uma coisa mudou em mim quando percebemos que um menino que era uns 2 anos mais velho que eu começou a criar cabelo acima do piru. Eu já tinha visto meu pai e meu irmão mais velho nus e isso era normal pra mim, mas um colega quase da minha idade crescendo dessa forma foi marcante. Na verdade, quem percebeu foi outro e falou pra todo mundo quando tirávamos o cloro do corpo pra irmos pra casa. A brincadeira foi geral, todos rindo e o menino morrendo de vergonha. Alguns mais espertinhos dizendo que ele já podia ser pai e eu não entendendo nada, mas eu fiquei muito impressionado com aquilo, não sabia exatamente o motivo.
Depois disso comecei a pensar que nasceria também no meu piruzinho e ficava olhando todo dia, mas também eu comecei a olhar os outros, olhava os meus colegas da natação e, também, sempre que podiam, um mais velho das outras turmas. Na minha natação as turmas eram dividas por idades: crianças, adolescentes e adultos.
O clube era na minha rua e podia ir sozinho e, assim, um dia eu fui na natação no horário dos adultos alegando que queria dar um recado da minha mãe para o professor e fui no vestiário e vi um monte de homem adulto com seus pirus grandes e cheios de cabelo. Foi uma sensação única pra mim, não sei nem como descrever.
Eu passei a olhar os homens e os meninos, onde quer que eu fosse, mas ainda não tinha parado pra pensar no que isso significava, apenas estava vivendo. Mas entrou na natação um menino lindo: era moreninho, cabelos encaracolados e tinha olhos verdes. Eu me encantei com ele assim que o vi, queria conversar com ele, abraçar ele, ser amigo dele.
Na primeira aula, ele ficou distante de mim e eu não consegui falar com ele, só deu pra chegar perto no vestiário. Ele parecia tímido e não falava com ninguém. Algumas aulas se passaram até que eu conseguisse falar com ele.
Ele era um menino sorridente, mas tímido. Aos poucos fomos nos tornando amigos, mas a minha vontade de estar com ele aumentava dia a dia e o tempo foi passando. Em determinado dia, os meninos perceberam que tava nascendo cabelo no piru dele e eu fiquei doido, queria pegar o piru dele, apertar, sentir como era. E queria ver como era quando ficava duro.
Depois de um tempo, ele me convidou para passar o sábado na casa dele, mas ele morava um pouco longe e teria que ir de ônibus ou alguém ir me levar. Depois de algumas situações ficou cominado que o pai dele me buscaria e me deixaria.
Chegando lá só íamos ficar nós três: ele, eu e o pai. Mas o pai disse que estava cheio de trabalho e nos deixaria brincar à vontade, mas se acontecesse qualquer coisa, bastava chama-lo no quarto. Era uma casa bonita e grande e, melhor ainda, com uma grande piscina. Começamos a brincar e nadar, o sol não estava forte e estava bem divertido. Até que ele pediu pra esperar e foi dentro de casa. Quando ele voltou, ele fez uma proposta estranha:
- Você já nadou pelado?
- Pelado? Como assim?
- É, aqui em casa eu nado pelado.
- Seus pais deixam?
- Sim, sim. Eles não ligam.
- Ele não vai achar estranho?
- Ele nem vai ver, tá muito preso no trabalho.

Eu fiquei nervoso de ficar pelado na frente dele, mas aceitei. Ele tirou a sunga e eu tirei também.