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Minha iniciação - Parte IX - Novas histórias

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Fransergio Fernandes

Após um tempo sem postar, conto novas experiências da adolescência

Já postei vários contos aqui narrando como aprendi sobre sexo numa época sem nenhuma informação, onde vários tabus imperavam e tudo tinha que aprendido nas ruas, com os (nem tão) amigos mais velhos. Início da década de 1980, muita diversão e quase nenhuma informação.
Aprendi sobre sexo nos troca-trocas, depois fui abusado por vários amigos na base da chantagem e por ainda ser inocente em relação à crueldade humana.
Já com quase 13 anos eu não deixava mais os meninos se aproveitarem de mim, mas já estava mal falado no bairro, cidade pequena, muita fofoca e maldade. Eu era tido como um viado (não conhecíamos a palavra gay na época), por ter dado o cu. Sim, quem dava o cu era viado não importava se tivesse gostado ou não. Eu não gostava daquilo, mas enfim, tinha que conviver com os gracejos e palavras maldosas dos meninos mais velhos (muitos já tinha recebido pica também, mas não confessavam nem a pau).
Eu, como todos os garotos da época, com hormônios nas alturas, também queria comer alguém. As meninas eram inacessíveis para a maioria. Poucas transavam e as que faziam escolhiam caras de 17 anos ou mais. Desta forma só restava comer algum garoto como eu. Como ninguém queria dar, a única opção que eu tinha era troca-troca mesmo.
Certa vez, fui visitar meu primo Nelson que havia se mudado para um sítio há alguns anos. Passei o final semana lá. Ele deveria ter uns 14 ou 15 anos. Era muito simples, pouco estudo, mas segundo ele, tinha comido uma menina. Pedi explicações de como era e ele disse que tinha feito apenas uma vez mas era "pela frente". Disse que ela nem morava mais na cidade e que nunca mais tinha visto.
Fomos até um sítio vizinho pois o dono havia pedido para ele cuidar de uma égua enquanto resolvia negócios na cidade. Até chegar lá, atravessamos um canavial e uma plantação de milho. No meio do caminho, resolvi arriscar: perguntei a ele se não queria fazer troca-troca comigo. Ele dizia "Fale baixo, podem ouvir." Eu insistia, ele dizia "Você está doido?". Insisti tanto até que ele, com muito receio, topou. Ele abaixou a calça e eu cutuquei meu pau no cu dele, mas seu medo era tanto que não ficou nem 10 segundos. Eu disse "Poxa, só isso!", mas fazer o que, ele estava com muito receio. Depois foi minha vez de dar. O pau dele era maior que o meu. Ele apenas encostou o pau no buraquinho e não ficou nem três segundos. Ele não quis fazer mais vezes, mesmo que eu tenha insistido muito. Ele claramente se assustou e percebi que nunca mais iria rolar. Voltamos para a casa dele e não tocamos mais no assunto neste dia. Algumas semanas depois ele me disse que achou estranho o que fizemos, tentei convencê-lo a repetir mas ele disse que alguém poderia ver e seria muito ruim. Não me satisfiz, mas valeu a experiência.

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