Flagurei meu marido me traindo e não sei o que fazer agora

Não sei o que fazer, achei esse site a pouco tempo e resolvi desabafar um pouco. Desculpem por qualquer erro que tiver.
Vou contar um pouco da minha história só pra contextualizar um pouco e vou trocar os nomes para evitar problemas.
Meu nome é Lucas, tenho 30 anos, sou gay e casado com Paulo de 32 anos.
Venho de uma família bem tradicional, meu pai foi militar então podem imaginar como foi pra eu crescer nessa família, “isso é de menina” “homem não faz isso” “cria jeito de homem” cresci com essas falas vindo do meu pai, tenho um irmão mais velho que é a copia do meu pai, meu pai tem 52 anos e meu irmão tem 32.
Meu pai nunca foi um homem fiel, e minha mãe sabia das puladas de cerca dele, mas nunca conseguiu se separar, eu cresci vendo minha sofrer com isso, muitas vezes via ela chorando pelos cantos, por isso tenho horror a traição, nunca trai nenhum namorado meu e me orgulho disso, mas já fui traído algumas vezes.
Aos 18 anos eu já tinha tudo planejado de como eu me assumiria pros meus pais, eu já trabalhava, tinha sido aceito na faculdade e ia morar junto com uma prima minha que veio pra minha cidade fazer faculdade também, a gente ia dividir o aluguel, eu queria muito mudar porque já não aguentava mais viver ali, mas meus pais eram contra porque segundo eles era um desperdício de dinheiro já a faculdade era na minha cidade mesmo, mas eu estava irredutível.
Fiz toda a minha mudança pro apartamento novo e voltei pra casa pro jantar que minha mãe tinha feito de “despedida”, naquela noite eu contei que era gay e foi conforme eu tinha imaginado, apanhei do meu pai, minha mãe chorou muito e fui expulso. Por já imaginar que seria assim eu já tinha me preparado.
Eu e a minha família não nos falamos por quase 3 anos, até que a minha mãe sofreu um acidente e quase morreu, depois disse ela decidiu por mais que fosse difícil aceitar o meu “pecado” ela se esforçaria, ela convenceu meu pai a me aceitar de volta e por mais que eu não quisesse, decidi perdoar, pela minha mãe que estava hospitalizada.
Voltei a morar com eles porque minha prima acabou trancando a faculdade e voltando pra cidade dela, e a minha mãe soube ele convenceu que o aluguei seria muito caro pra pagar sozinho. Nesse tempo eu já estava ficando com o meu marido Paulo, a gente se conheceu por amigos em comum.
Depois que a gente começou a namorar, eu levei o Paulo em casa pra apresentar pros meus pais e meu irmão, foi super estranho e desconfortável, mas não houve nenhum conflito.
Paulo as vezes ia me visitar em casa e no começo foi complicado, meu irmão sempre fazia algumas piadinhas sem graça e homofobicas, eu e Paulo a gente relevava, nunca tive nada sexual com meu namorado em casa, nem beijo a gente dava, tudo pra evitar certas situações.
Surpreendente meu irmão depois de um tempo começou a se dar bem com meu namorado, eles iam pra mesma academia, mas eu ainda o achava muito insuportável, odiava o quanto ele machista e o retrato fiel de um hetero top. Não cheguei a mencionar mais meu irmão tinha um filho, fruto de uma ficada com uma menina aleatória, ele assumiu a criança e todo final de semana ele ia pra casa dos meus pais passar o final de semana com o pai. Meu pai ainda era frio e distante, e a minha tentava agradar.
Depois de 4 anos de namoro, Paulo e eu decidimos morar juntos, alugamos uma casa ali no bairro mesmo. Nesse meio tempo meu sobrinho foi morar com meu pais e meu irmão, a mãe ia se casar e o marido não queria criar o filho de outro cara, ele já era grandinho.
Depois dessa longa introdução, vou começar a falar dos fatos que me fizeram querer desabafar aqui, caso eu tenha esquecido de mencionar algo importante, vou colocar em ( ).
Agora em 2024, eu e Paulo estamos juntos a pouco mais de 9 anos, confesso que eu era muito inseguro no nosso namoro, eu não me achava bonito o suficiente pra namorar o Paulo, enquanto eu era magrelo, Paulo adorava academia e tinha um corpo maravilhoso. Sempre que acontecia alguma coisa eu já pesava que ele estava me traindo, toda vez que ele demorava pra chegar em casa era horrível pra mim porque eu já imaginava que ele estava com outro homem em algum motel.
Então por conta dessa insegurança eu confesso que fui muito problemático eu diria, sempre pegava o celular dele escondido e verificava suas mensagens e redes sociais, cheguei a seguir ele muitas vezes. Mas nunca encontrei nenhum indicio de que ele me traia, até que depois de um tempo eu desencanei disso e segui minha vida, passei muito tempo procurando evidencias de traição e nunca achei, então me convenci que ele era fiel assim como eu era.
Sobre a nossa vida sexual, Paulo era 100% ativo, mas 100% mesmo. Eu sempre tive um tesão enorme em tentar ser ativo com ele, porque a bunda dele sempre foi muito gostosa, ele malhava muito então ele é bem musculoso e torneado. E apesar de preferir ser passivo, eu sempre quis comer a bunda dele, mas desde do início do namoro ele sempre deixava claro que só era ativo, e quando eu pedia pra comer ele só uma vez, era sempre uma briga, ele dizia que nunca ia rolar porque ele broxava sempre que pensava em ser passivo, que o negocio dele era comer e ponto final, pra vocês terem uma ideia, eu nem podia pegar na bunda dele na hora do sexo, muitas vezes que eu peguei e ele ficou com raiva parou o sexo.
Bom, um dia a minha mãe resolveu que ia cuidar da irmã dela tava doente e só voltaria quando ela tivesse melhor, meu sobrinho já tem 15 anos e a minha mãe achou que todos poderia se virar sem ela. Minha tia morava a 2 horas da nossa cidade, minha mãe pediu pro meu pai levar ela de carro e depois pediu pro meu irmão, nenhum dos dois quiseram ir. Então como eu tava de férias, decidi levar minha mãe pra ela não ir de ônibus, eu emprestei o carro do meu pai e fomos.
Só que antes de entrarmos na estrada, o carro começou a fazer barulhos e sair fumaça até que parou, confesso que não entendo nada de carro então chamei o guincho pra levar o carro pra oficina. Minha mãe insistiu que queria ir naquele dia mesmo pra casa da minha tia, então pedi um uber e deixei ela no ponto de ônibus, depois de ir na oficina, voltei pra casa.
Nesse sufoco todo já tinha se passado mais de 2 horas, não tinha avisado ninguém o que tinha acontecido.
Ao chegar na minha rua, eu começo a ouvir música alta vindo da minha casa, nem eu e nem o Paulo temos o costume de ouvir musica tão alta, nem quando bebemos com amigos. Peço pro uber parar um pouco antes, e fui andando pra casa. Minha casa é murada, e ao chegar em casa vi que o portão estava trancado. Até pensei em bater, mas do nada aqueles pensamentos de que eu tava sendo traído vieram na minha mente. Ate tentei me convencer de que não, que era delírio da minha cabeça. Mas o Paulo ta ouvindo música muito alta e com portão trancado, sendo que durante o dia quando estamos em casa, temos o costume de deixar o portão aberto porque minha cidade é bem tranquila, tudo isso combina acionou um alerta na minha cabeça que não consegui ignorar.
O muro era alto, não sei como, mas eu consegui pular, não sei se algum vizinho me viu fazendo isso ou não. A porta da frente estava trancada obviamente, então fui pra porta dos fundos, pra minha sorte estava apenas encostada.
Ao passar pela sala vejo muitas latas de cerveja e peças de roupas no chão, nesse momento meu corpo congela, não consigo me mover, até tentei inventar possíveis razões pra isso, talvez o meu marido e quem quer que tivesse com ele, tenham se melado com cerveja e foram se trocar, isso passou pela minha cabeça. Mas a coisa toda era tão na cara, que essa desculpa caiu por terra rapidamente.
Respirei fundo, tomei coragem e caminhei pro meu quarto.
Quanto mais eu me aproximava, mas alto o barulho de corpos se chocando e de gemidos, ficava. E pelo barulho o sexo devia estar muito hard, quem será que o Paulo estava comendo? Era algum amigo nosso? Algum vizinho? Duvidas e mais dividas chegavam na minha cabeça.
A porta do meu quarto estava entre aberta, com uma pequena fresta que dava uma visão direto pra minha cama.
O que eu vi me chocou, pra dizer o mínimo, senti todo o sangue do meu corpo evaporar. O que eu estava venda não podia ser real.
Era simplesmente o meu marido sendo macetado por 2 homens na minha cama, isso mesmo, o meu marido 100% ativo que não deixava nem eu pegar na bunda dele, estava dando pra 2 homens e detalhe, estavam fazendo dupla penetração no Paulo. Meu marido machão de mais pra ser passivo comigo, estava sendo fudido em uma DP. Fiquei uns minutos ali, imóvel, vendo meu marido que eu achava que era fiel e ativo, dando feito uma putinha experiente.
E pelo jeito que ele rebolava nas rolas e gemia, não era a primeira vez que isso acontecia.
Até aquele momento eu ainda não tinha visto o rosto dos 2 homens que estavam comendo meu marido, já que eles estavam de costa pra porta. O choque foi tanto que eu nem me atentei pra isso, e já estava saindo dali em silencio, quando esses homens começaram a falar, até o momento os 3 só estavam gemendo.
- Isso putinha, rebola gostoso na nossa pica vai.
- Quica vagabunda, esse dá o cu mais gostoso do que todas as putas que já comi.
Eu imediatamente reconheci as vozes, voltei pra perto da porta.
E mais uma vez eu senti o sangue evaporar do corpo.
Era o meu pai e o meu irmão
O mesmo homem que me bateu e me expulsou de casa por ser gay, que sempre foi homofobico e dizendo que gays iam pro inferno, estava ali metendo o pau no meu marido juntamente com o insuportável do meu irmão.
Não aguentei e sai dali, pedi um uber e fui pra uma pracinha que ficava perto da oficina que estava o carro do meu pai. Fiquei lá sentado por umas horas, em estado meio catatônico, estava tão em choque parecia que eu não estava no meu corpo. Não conseguia raciocinar direito, fiquei ali até o conserto do carro ser finalizado, quando já estava entrando no carro, recebo uma ligação do Paulo perguntando onde eu estava.
Gaguejei um pouco mas falei o que tinha acontecido com o carro e que fiquei esperando na oficina ele ser concertado, mas que eu já estava voltando pra casa.
Bom, isso tudo aconteceu tem quase 1 mês e ainda não contei nada pra ninguém e nem sei o que fazer, tento não deixar transparecer pro Paulo, mas ele já percebeu que eu tô diferente, ele reclamou que eu tô um pouco distante, mas eu sempre dou uma desculpa.
O que eu deveria fazer agora?
Escancarar que eu já sei de tudo?
Contar tudo pra minha mãe?
Só ir embora sem falar nada pra ninguém?
Antes de terminar devo confessar algo, as vezes quando repasso as cenas na minha cabeça dos 3 fodendo na minha cama, eu fico um pouquinho excitado.
Mas procuro ignorar isso e focar na traição tripla pra ver se desperta uma raiva em mim pra acabar logo com tudo.
Comentem, o que vocês fariam no meu lugar?