Além do boquete

Que saborear uma piroca é bom demais, ninguém tem dúvida. Mas o melhor de tudo é saber o que está por trás de tudo isso.

O primeiro boquete ninguém esquece. Mas sempre tem aquele que entra pra história. Aquele que chega ao ponto de quase nos fazer gozar de tão gostosa que é a piroca. E no meu caso foi com um estranho. Como é bom dar pra alguém que você nunca mais vai ver. Você se sente livre pro que der e vier. E eu estava alucinado nesse dia. Era noite de futebol, uma quarta-feira e o Flamengo tinha goleado o Grêmio. Virou festa as ruas. Eu já confessei que sou vascaíno e que torço demais contra o Flamengo. Mas as duas fodas mais bem tomadas que tive foi justamente com flamenguista. Uma delas foi particularmente gostosa, pois eu estava com a camisa do Vasco e o cara que me comia resolveu botar a do Flamengo e a gente meteu direto, de camisa. Filmamos e tudo. Ele acabou comigo e só depois de me arrebentar de sangrar, com aquelas socadas destruidoras, foi que me pediu pra tirar a camisa. Limpou a piroca dele com ela. Mas voltando ao foco, eu estava num bar, quando durante uma comemoração esse cara disse que agora, pra fechar com chave de ouro, só faltava comer o cu de um vascaíno. Eu percebi que foi pra mim. Fingi que não entendi, mas senti aquele choquizinho. E quando ele foi pro banheiro, né deu aquela olhada. Era um bar em que eu jamais voltaria. Tinha ido mesmo pra achar alguém pra dar. O balconista fez aquela cara de riso sacana. E eu fui atrás. Senti que o lugar já estava acostumado. Era uma dica de um colega. Mas até aquele momento eu não estava tão a vontade. O banheiro é individual, mas eu sabia que a porta estaria aberta. E estava. Então ele já foi me pegando, fazendo sinal de silêncio e cara de malvado judiador. Ficou sarrando a minha bunda e ia meter, mas de repente me virou e me forçou a sentar na tampa do vaso. Trouxe a piroca pra minha boca e ela era do tipo bonita, que parece até de brinquedo. Que cabecinha mais linda. Que piroca mais perfeita. Dura no ponto, macia no ponto. Pele no ponto. Eu beijava mais do que chupava. Dava vontade de arrancar ela. Então chupei de fazer curvar na garganta e atravessar. E assim eu fui ao ponto de quase gozar chupando ele. E então ele puxou e ficou segurando meus lábios, forçando eles a abraçar a cabecinha, e a gozada dele veio com vontade pra dentro da boca. Foi gostoso. Meu pau ficou todo babado. Eu adoro ouvir o barulho da porra caindo no estômago. Imaginar que aquilo que estava dentro do saco daquele cara e que foi descarregado dentro da minha barriga pela piroca dele, em pouco tempo seria totalmente absorvido pelo meu organismo e distribuído entre as células do meu corpo, inclusive percorrendo todo meu corpo pela corrente sanguínea, isso me deu muito tesão na hora. Foi a primeira vez que encarei o processo por esse ângulo. É por isso que eu adoro leite de piroca. Minhas veias estão sempre com um pouquinho dos nutrientes da porra de algum macho passeando por elas através das células que se alimentam desses nutrientes. Sabia que o esperma é a única coisa que um ser humano pode engolir, que é cem por cento absorvida pelo organismo? Tudo na porra se torna parte do nosso corpo. A proteína, os açúcares, os ácidos... Não sai absolutamente nada do nosso corpo. Agora pense comigo. Nesse mesmo instante, um cara está com seu saco lotado de porra. E você é justamente o felizardo que vai receber tudo aquele material no teu estômago. Isso é que eu chamo de legítimo download humano. A piroca faz a transferência pra dentro do teu corpo e aquela porra quentinha se tornará parte de você pra sempre.
Eu amo porra!