É calibre, grosso, tio I

Dependo do desenrolar, será esse e outro falando sobre meu desejo pelo meu “tio”. Leiam, acho que vão gostar!

Antes de começar, vou falar que aqui tem uma gays que nem escrevem e querem gongar as coitadas que se esforçam horas para escrever. Contos que mereciam mais que 3 ficam com média 1. Tem bichas que postam só parte de contos, para cobrar em outras redes o restante, e vocês dão nota máxima, enquanto as outras que sempre estão aqui não merecem nada. Isso desestimula real. Podem me gongar, mas pelo menos falei o que muitos querem dizer. Por favor, editor, deixe esse meu desabafo que representa de tantas(os) outras(os). Obrigado

Aos 12 anos eu já era uma cadelinha safada, pelo menos entre a molecada do bairro que adorava passar a mão em mim. Eu nunca sofri bullying como muitas, sorte a minha, eles me defendiam em troca de agrados, se é que vocês me entendem. Só havia uma coisa que eu não os dava, meu cuzinho. Ah, eu não dava mesmo, pois queria dar para um homem de verdade. Esse homem dos meus fetiches era o vizinho policial, o tio Fê. Desde as minhas primeiras siriricas, o tio Fê inundava minha mente pervertida de muitos fetiches. O cara tinha um corpaço distribuído nos seus 1,90 de altura, cabelo baixinho e barba sempre feita, sobrancelha grossa, pardo, mãos grossas de segurar a pistola e de poucas palavras, porém o que impressionava era a pistola marcada naquela calça justa do uniforme. Como a vida era corrida, eu nunca mais havia ido à casa dele jogar vídeo-game com o Gab hehe, ele sempre sarrava em mim e eu o chupava, sabe aquele nerd com cheiro de testosterona que exala, era meio bobalhão, mas se aquela armona dele saiu ao pai, eu salivava só de imaginar o calibre grossão do tio fê haha.

-Bom dia, tio fê!
-E aí, carinha! Tudo em paz? Nunca mais apareceu lá em casa
-Pode crer, é que também estou em um curso. Eu às vezes vejo o Gab lá.
-Ah, bom. Deixa eu ir que policial fardado a paisana é perigoso, né? Mas apareça, vou falar com teus pais para irem a um churras que farei de aposentadoria

Nossa, ele já ia se aposentar? Eu não dava nem 40 anos aquele coroa. Na hora meu cu piscou só de pensar nele de sunga. E, antes que ele partisse

-Tio, o senhor me daria um carona até o terminal?
-Vamo, eu te deixo na escola, sem problemas
-Ah, não precisa. Até o terminal tá de boa
-Faço questão, entre.

Assim que entrei fiquei meio desconfortável de início, mas o jeito dele sério se desfez puxando papo

-Nossa, e esse perfume é mó cheiroso?

Ain, eu vou morrer com ele elogiando o meu perfume. Na mesma hora eu fazendo a tímida

-Obrigado, e nem é tão caro
-Acho que vou dar de presente para a Helena

Aff, ele já foi logo tocando no nome da esposa. Mas eu mudei de assunto

-Tio, você já vai se aposentar, eu diria que você tem 35 anos
-Valeu, amigão. Eu tenho 55. É, por isso, que sempre digo ao Gab, corpo, mente e espírito precisam ser cuidados, melhor pagar para saúde que para a doença
-Sim, é você tem um corpo lindo

Gente, saiu de vez haha, era para eu ter dito corpo bacana. Ele olhou para mim, tipo com cara de “eu ouvi isso mesmo”

-Deixe de coisa, eu só mantenho em dia

Ah, como ele não disse nada. Arrisquei ainda mais

-Eu quero ter um corpo legal, mas quero ter mais bunda e pernas

Eu olhei para ele que olhava o trânsito, meio que arregalou os olhos e tossiu. Depois me olhou

-Filho, mas quem quer ter bunda é perna geralmente são as meninas
-Ah, mas gosto é gosto, cada um tem o seu
-Isso é verdade

Ele continua dirigindo e do nada pergunta

-E como está as paqueras? Sabe algumas coisa do Gabs?

“Ah, tio, sei tantas, mas nem posso te contar” haha

-Eu não tenho nenhum paquera e Gabs é bem na dele

Eu não percebi que saiu de vez o “nenhum”, mas ele olhou de repente para mim

-Filho, você disse nenhum paquera. Não tô entendendo
-Sim, eu não tenho nenhuma paquera porquê não gosto de nenhuma menina. Eu gosto de meninos

Ele olhava para o volante e olhava para mim sem falar nada.

-Meus pais já sabem, só não preciso ficar gritando que sou, só entre quatro paredes.
-Não me leve a mal, é complicado para mim entender. Só deixe eu te aconselhar, vá com calma, eu sei que nessa fase vocês não pensam com a cabeça de cima, tudo tem seu tempo.
-Eu sei, tio. Eu nunca fiquei com ninguém tipo, fazer sexo rsrsrs.

Eu percebi certa curiosidade dele, e já que não me mandou parar de falar, eu continuei

-Só umas brincadeiras
-Mas o Gabs é tipo como você?
-Se ele é gay, não que eu saiba. Se ele fosse, eu diria
-Mas você e ele já, cé sabe, garotos quando pegam um mais delicado querem aprontar, desculpa as palavras
-Nam, a gente nunca fez nada

Eu obviamente não falaria da minha vida pessoal, muito menos a do Gabriel. Decidi aproveitar o gancho para partir para o ataque

-Nam, tio. Eu quero que minha primeira vez seja com um homem de verdade, sabe, mas eu já tentei dar em cima do Gabs. Eu enquanto ele jogava passei a mão assim na perna dele

Eu crio coragem e passo a mão na perna dele, sua mão na mesma hora retira a minha.

-Não faça isso, mocinho. Não curto essas paradas

Eu vejo ele apertar a mala que já dava sinal de vida. Esses homens são todos iguais, falou putaria ou pensou, o pau já sobe. Eu dizia isso olhando para ele nos olhos.

-Acho que você esqueceu sua pistola na frente. É grosso o calibre, tio!

Ele dá risada, certamente gostou do trocadilho haha

-Olhe a cara de puto que você já sabe fazer, mano você só tem 12 anos e carinha de criança haha

Eu olho para ele e digo

-Mas meus pensamentos são pervertidos
-Caraca. Cê diz isso assim

Ele começa a ter um sorrisinho diferente, a gente sabe quando o homem está mais à vontade. Ele pegava mais na pistola dele.

-Desculpa fazer o senhor ficar assim apertado, é ruim desarmar, né?

Ele riu olhando para a janela com uma mão na boca e outra ao volante. Sem acreditar que ouvira aquilo. Eu novamente toco sua perna.

-A única maneira seria fazer baixar, mas o senhor não quer ajuda

Dessa vez ele me olha com uma cara incrédula, um sorrisinho de lado e coloca sua mão grossa por cima da minha, faz menção de tirar, mas não como da outra vez.

-É, sério que você tá dando em cima de mim?

Eu aperto a perna dela e vou subindo, a mão dele ainda estava por cima da minha, ele deixa

-Ah, tio. Você é tão gato, acho que não há um viado ou mulher que recusasse ficar contigo. Parece que tem também um calibre

-Olha, que safado, mano

Sua mão agora cruza os dedos nas minhas e aperta, eu gemo na hora de dor e prazer

-Ain, tio, que forte
-Você sabe que nós policiais temos a fama de bruto, né?
-Humm, eu imagino como deve ser forte a pegada

Ele da outra risada de lado, balançando a cabeça. Ele descruza as mãos dos meus dedos, continuo com a minha sobre sua perna. Ele coloca o dedo na lateral da testa, ele estava desconfortável, ainda que o tesão estivesse ali na minha frente quase pulando das calças. Eu, então, vou subindo, com os dois dedos indicador e médio como se andassem.

-Ei, mocinho, o que pensa que está fazendo?
-Se o senhor me mandar parar ou que tal me algemar
-Nossa, que pervertida. Desculpe, falei no feminino
-Mas, aqui serei cadela, se você quiser!

Eu sentia que a respiração dele estava mais forte. Ele dá duas tossidas e aperta novamente com a mão

-Já estamos chegando ao bairro da sua escola, melhor se ajeitar no banco
-Eu quero pegar na pistola, tio
-PQP, como eu fui deixar isso? Eu tenho que te proteger, minha uniforme e os anos de polícia

Eu então aperto o seu pau, o maior que eu havia pegado.

-Como você pode ser tão putinha desse jeito com tão pouca idade?
-Humm que cano grosso, tio. E se eu quiser tirar seu cinto. Vai resistir?
-Não, o cinto não. Aperta mais, aperta. Era isso que você queria, né?
-São tantas coisas que eu quero de você, gostoso

Ele olha para mim e segura minha nuca empurrando para seu pau.

-Sente o cheiro de macho, sente minha boneca
-Humm, está aprendendo rápido a reconhecer sua putinha
-E você vai aprender que quem manda aqui sou eu. Como vamos fazer para isso baixar, nem motel posso entrar contigo.

Ele estava redondamente enganado, quem diria quando e como seria eu. Eu voltei para o meu lugar.

-Já estamos no bairro, melhor ter cuidado para não atropelar nenhuma aluno que passar correndo pela rua

Ele balançou a cabeça e fez uma cara de insatisfação

-Você me querer uma mamada e agora vou ter que bater uma lá no quartel, sua puta
-Ain, que delícia ouvir essa voz grave e essa carinha de malvadão. Por mim, eu sentaria agora e sentiria o poder desse seu calibre apontado para mim
-E porquê não vem?
-Tenho prova hoje. Pode encostar ali naquela árvore, vou andando, mas ainda vou sarar naquele ali na frente está vendo
-Ahh, adolescência sem filtro
-Shiii. Vai querer meu número ou melhor não?
-A gente se fala por Instagram, delete as mensagens, ok?
-Sim, senhor, capitão rsrsrs
-Ótimo, sua vadia. Vou te esperar lá na festa no sábado.
-Nossa, já é sábado, mas eu tenho…ah, deixa para lá. Eu irei sim comer do bolo, e te levo a sobremesa

Eu abro a porta do carro e quando vou saindo eu não grossa segura meu braço, eu volto o olhar para ele.

-Segredo nosso, viu?
-Pode deixar, gostosão

Eu pisco e solto um beijo para ele. Assim que o carro sai e eu me viro para descer a rua a pé. Sou interrompido pela fofoqueira do colégio.

-Cadê o Gabs? Aquele era o pai dele, né?
-Não sei do Gabs, sim, era o pai de dele que por sinal é meu vizinho e me deu carona. Qual problema?
-Nada nenhum, é que vocês ficaram conversando um tempinho no carro, só achei meio…
-Você só pensa em infernizar a vida dos outros sua mal amada. Ele estava preocupado com o filho e perguntou sobre ele, mas você vai ficar querendo saber e não contarei, morra de curiosidade

Eu cuspi no chão próximo a ela e sai rapidamente dali. Acho que fui convicente, mesmo eu quase borrando as calças, ali era como felino que fareja tudo. Fiquei pensando se ela iria perguntar ao Gabs, mas como sou mais experto que ela. Enviei mensagem para ele

“Oi, Gabs, seu pai me deu carona. Ele estava preocupado com você, você está muito caseiro e vive enfurnado dentro do quarto. Perguntou até sobre esse distanciamento da gente, eu disse que você não queria mais jogar video-game comigo. Fique bem

Nesse momento coloquei um emoji de carinha safada. Ainda esperei, mas ele não visualizou. Segui descendo a rua. Dois colegas que passavam assobiaram dizendo

-Se eu pego estraçalho toda?
-Com isso aí? Acho que nem cócegas faz, querido!

O outro ficou gozando disso que falei, apontando o dedo mindinho para o amigo canastrão. Segui meu rumo e desacelerei quando passei perto do Rodolfo. Ele não era um homem, mas já tinha seus 16 anos toda malhadinho, suspiro das gays e da mulherada. Excelente aluno, excelente jogador e sarrava tão bem escondido lá no vestiário.

-Olá, meninos. Preparados para o jogo de hoje. A torcida estará lá com vocês, né meninas? Quero muitos gols para mim Rod

As meninas que estavam com eles responderam de imediato. Ele riu, todos riam, eles devem pensar como eu era daquele jeito, só sei que eu era

-Pode deixar, quero ver a torcida daquele jeito.
-Montamos até coreografia.
-Pode crer, quero ver
-Sim, aí eu não ganho nada com isso?

Todos riram na hora, eles já sabiam o que eu queria. Então, ele se aproxima e me dá um abraço segurando o quadril eu pisco olhando para o pessoa

-Aiiin, não me aperta tão forte, sou capaz de desmontar
-Tá, mó cheirosinha, hein.
-Cala a boca para as invejosas não perguntarem qual o perfume ou amanhã estarão todas com ele rsrs

Uma das gatas, eu acho que era doida por ele, a gente vê no olhar, sabe.

-Não se preocupe, Alice. Eu deixo um pouco para você quando eu tirar minha casquinha
-Ai, como você é engraçadinhooo
-E engraçadinhaaa, tá vendo nenhum macho aqui

O amigo do Rodolfo, o Michael, diz

-Não mesmo, a cada dia está mais mulher que muitas
-Ain, Michael, agora você me conquistou! Seu lindo!
-Nem vem, cê sabe que não gosto que me abrace.
-Então, toque aqui
-TMJ, princesa!

Eu os deixei e continuei, assim que viro o portão, vejo uma mensagem no ig.

-Olhe como eu tô aqui?

Ele enviou uma foto, mano. Era ele com a camisa levantada mostrando o caminho da felicidade com pros ralinhos de calça e só a pistola preta da cabeça vermelha. Eu fiquei molhada na hora, viado. Que ódio ser visualização única e eu não ter nenhum outro celular para tirar a foto da foto.

-Nooo, não é Bolsonaro, mas é 22
-Hahahah, gostou. Tô aqui tentando esvaziar
-Faz um vídeo para mim, faz
-Ai, acaba a surpresa, fique na vontade que nem você me deixou

Cachorro. Ele soube direitinho reverter a situação l, agora eu estava ainda mais louco por ele. Sai com os dedos indicados fazendo massagem nas têmporas. Não quero que na me estresse, não quero que nada me estresse

-Onde é que o senhor pensa que vai?
-“Tava demorando”
-Oi, professora Mag
-Magnólia, meu nome é Magnólia
-Por acaso, seus pais já assinaram seu boletim?
-Of course, Miss Mag. May I get out?
-Isso são modos de falar. Saia daqui antes que eu te dê uma advertência escrita. Para falar essas gírias o inglês serve, né?
-Excuse me. Au Revoir. Não está mais aqui quem falou rsrsrs
-Bye

Será que continua?