Diário | 01 | O início

Da diversão à condenação, uma história de vida real, repleta de tristezas, felicidades, sexo e crimes.

| Caro leitores, antes de mais nada, gostaria de avisar que caso eu não consiga dar continuação nessa história é porque minha condenação saiu e fui condenado em regime fechado, se até o fim dos relatos a condenação não sair, irei narrar sobre o que aconteceu.

Quero deixar claro que todos os acontecimentos relatados aqui são totalmente reais e devido a isso mudarei os nomes dos envolvidos e as localidades, mas vou deixar uma foto do mapa real da cidade com os pontos marcados nele. |

Em uma madrugada, em pleno domingo no mês de junho de 1995 eu vim ao mundo, nasci em uma minúscula cidade no interior da Bahia, com cerca de 4 mil habitantes, povo simples, casas simples, muitas ainda feitas de adubo, casa de bloco era luxo, cerâmica era coisa de rico, o normal era piso de cimento com cera vermelha. Todos se conheciam, as fofocas eram constantes, havia um rio que passava ao redor da pequena cidade ao sul da localidade para ser mais exato.

Naquela mesma madrugada, minha mãe, Camila, tinha 16 anos e meu pai, Gilmar, tinha 19 anos. Apesar de meus genitores serem morenos, eu nasci branquinho com os cabelos lisos e claros.

Em 1997 meus pais já estavam separados e minha mãe me deixou aos cuidados da minha bisavó e partiu para São Paulo em busca de emprego para podermos comprar nossa casa. Em 2002 mãe volta trazendo consigo uma TV de tubo na caixa, alugamos uma casa e passamos a morar só eu e ela, nesse período entre 1997 a 2002 como eu fui criado pela minha bisavó, passei a chamá-la de mãe, e chamar minha mãe apenas pelo seu nome.

Então em 2002 o contexto era o seguinte: eu morava com minha mãe, de um lado da praça e frequentava a casa da minha bisavó que ficava do outro lado da praça (irei deixar uma imagem real do local aqui na descrição), e foi nessa época que passei a sentir sentimentos estranhos por uma pessoa do mesmo sexo, o Pedro Malta que fazia na época o personagem Lipe, na novela coração de estudante, eu ficava radiado com a beleza daquele garoto, eu não imaginava putaria, não era erótico, o sentimento era de paixão mesmo, eu queria abraçar ele, ser amigo, essas coisas, lembro que era muito forte esse sentimento.

2003 chegou e com ele veio meu primeiro ato sexual, até onde eu me lembre, foi o primeiro. Naquele ano aconteceu o casamento do meu tio por parte de pai, que morava em São Paulo, mas que resolveu vir se casar na Bahia, e ele trouxe sua filha Gabriele, uma garotinha magra da mesma idade que eu, lembro que ao lado da casa da minha avó paterna morava o meu primo Lu, que tinha exatamente a mesma idade que eu, nossos pais até brincavam comentando que tínhamos sido gerados na mesma noite.

Eu tenho as cenas ainda na minha mente, estava eu, a Gabi e o Lu no quintal brincando de algo que não me lembro, eu só lembro que nós reunimos no fundo e que a Gabi que estava apenas se calcinha abaixou a mesma e começou a mijar na nossa frente, eu lembro que me agachei e inclinei a cabeça para ver melhor sua buceta, e comentei com o Lu que tinha algo na buceta dela que parecia um grão de feijão. Não me lembro de mais nada além disso.

Ainda em 2003 tenho outro flash de memória com uma prima que se chama Caroline, ela também tinha a mesma idade que eu e eu me recordo que estávamos saindo da praça em direção a casa da minha vó, quando no caminho, em um beco, começamos a discutir quem mostraria suas partes primeiro, lembro que eu lembrei da minha prima e propus que ambos mijasse para o outro ver, mas só tenho na mente ela mijando e eu olhando, não me recordo se mostrei meu pau pra ela, Caroline era moreninha dos cabelos e olhos pretos, baixinha, sempre foi.

As coisas realmente vinham a esquentar em 2005 quando comecei a transar com meus amigos, foi nesse ano que minha vida sexual iniciou, aos meus 8 anos de idade. Vamos deixar os detalhes para o segundo capítulo.

| Essa é uma parte mais introdutória, para que vocês entendam o contexto de tudo, as coisas irão ficando mais intensa conforme minha idade for aumentando |