Calamidade 2

A calamidade continua no abrigo. Alguns comportamento são normalizados em meio ao caos.

Três dias desde que aprovaram o uso de mulheres de conforto no abrigo. Desde então tem sido um inferno. As roupas tão cada vez menores e algumas peças eles simplesmente pararam de dar, não tem mais calcinha nova, algumas preferem usar e lavar mas até secar tem que ficar sem calcinha e também só distribuem casacos invés de blusas, por debaixo do moletom algumas mulheres não estão usando nada, então quando o calor volta algumas abaixam o zip de jaquetas ou vão pro canto ficar com os peitos de fora mas isso é pedir pra ser assediada com apalpadas e homens nem disfarçando na hora de encarar. Esses dias acordei com um desabrigado batendo punheta ao meu lado de noite enquanto todos dormiam, me levantei assustada e ele saiu de perto, depois vi que ele tava esfregando a pika por cima da roupa de em uma moça dormindo sem cobertor. Eles estão começando a expandir a putaria da sala para fora do abrigo. Dentro da sala tem mulheres que passam dias levando leitada e os voluntários so levam os pratos de comida pra elas comerem, mas algumas estão saindo peladinhas mesmo pra ir na fila pegar comida mesmo com vários homens ao redor, tem mulher que faz isso com muita vergonha pela humilhação mas tem umas que parecem gostar disso... Um terror. Atrás de mim na fila tinha uma só com uma jaqueta, com a buceta de fora e uns 3 bombeiros ao redor olhando até q fizeram uma rodinha e tiraram a jaqueta dela enquanto riam dela nua na frente de todos.
Fiquei bem arisca por todo estresse, tenho constantes dores de cabeça e de vez em quando tenho que ir a tenda do médico do abrigo pedir por analgésicos. Na última vez ele disse que não era normal eu sentir tantas dores de cabeça assim e que podia ser até pressão alta, então como ainda não tinha aparelho de pressão ele ia precisar ver meus batimentos cardíacos. Eu aceitei obviamente mas tive que tirar a blusa porque segundo ele o estetoscópio não ia funcionar direto, dessa vez tive que ceder pq so queria logo as pílulas e ele ficou encarando meus peitos, botou estetoscópio e encostou um pouco, mas não foi além disso pois fiz logo uma cara feia pra ele se apressar. Sei que ele é um frequentador da sala de alívio e já até ouvi conversas dele com os outros homens no almoço sobre quantas ele tinha feito mamar ele, então não posso vacilar.