De repente pai
Bom, sou um homem gay cis e sempre foi meu sonho adotar uma criança.
Após os meus 30 anos comecei a dar entrada na papelada e não extremamente legais, mas o destino tinha outros planos para mim.
Certo dia estava eu almoçando na minha casa e o telefone toca:
Telefone: Senhor Lucas A.
Eu: Sim
Telefone: sou do conselho tutelar e quero falar que o senhor foi indicado com parente mais próximo de uma criança que os pais foram presos, eu posso falar com o senhor pessoalmente?
Eu: Claro.
No dia seguinte chegando ao conselho tutelar eu recebi a notícia de que um tio meu havia cometido o crime seríssimo do qual eu não poderia saber de momento e que eu teria sido indicado por familiares como uma pessoa que teria condições de receber a criança nesse momento.
Aceitei e no mesmo dia o menino chegou na minha casa.
Ele tinha apenas 13 anos de idade estava magro, com roupas um pouco velhas e apenas uma bolsa nas costas.
Aconselho tutelar me falou numa audiência com o juiz que eu ficaria apenas por um período de determinado com a criança e depois que tudo se resolvesse o juiz ia tomar uma decisão sobre o meu caso.
Resumindo o tempo passou e eu aos poucos fui pegando um certo carinho pela criança cuidava, fazia comida diferentes para nós, passeavamos éramos com pai e filho.
Depois de um certo tempo tive que ir atrás de uma escola para o garoto. Isso nos rendeu um dia no shopping para comprar todo o material que ele precisaria para começar a estudar.
Bom paus dele não foram soltos e em uma audiência de custódia o juiz perguntou para mim se eu queria a guarda total da criança, o que ecetei na hora.
Bom hoje o moleque tá com 15 anos vai muito bem na escola, nunca havia recebido nenhuma reclamação até quarta-feira passada.
Fui chamado na direção da escola, o que me deixou preocupado foi o fato de a professora dizer que o caso era grave.
Fui informado que o meu Garoto Bruno foi encontrado transando dentro do banheiro da escola com outro colega pelo auxiliar de serviços gerais.
Graças a Deus a diretora e o funcionário foram super profissionais e não espalharam essa história, mas a diretora deu 15 dias de afastamento ao meu filho e solicitou que eu levasse para uma psicóloga para conversar com ele.
Ao chegar em casa apesar de chateado pelo fato a única preocupação que eu tinha naquele momento era:
Meu filho é gay?
Resolvi naquele momento que o psicólogo do meu filho seria eu mesmo.
Eu: Bruno, eu posso te fazer uma pergunta?
Bruno: eu já sei qual é a pergunta pai!
Eu: como você sabe o que eu ia te perguntar?
Bruno: eu sou gay, não era isso que você queria perguntar?
Eu: não, não era essa pergunta!
Bruno: então qual era?
Eu: por que você foi transar no banheiro da escola? Poderia ter trazido o seu namorado aqui para casa e não correria o risco de serem pegos.
Bruno me olhava com uma cara de espanto e como que não entendeu nada mas eu acalmei.
Depois de um sermão daqueles...
Eu: você tá namorando com esse menino?
Bruno: não só estamos ficando.
Eu: mas você quer namorar com ele?
Bruno não respondeu apenas baixou a cabeça e eu levei isso como um sinal de sim.
Passamos boa parte da tarde conversando e eu deixei bem claro para Bruno que caso ele quisesse namorar com esse menino, ele poderia trazer ele para casa me apresentar eles poderiam ficar à vontade dentro de casa.
Eu: que tal tu convidar ele para uma pizza?
Bruno: pai!
Eu: qual é eu quero conhecer o meu genro!
Nesse momento caímos no riso e marcamos o dia da pizza Bruno ficou de combinar com o namorado o dia que ele poderia vir.
Bom não é difícil imaginar que dois jovens um de 15 e outro de 14 faziam com total Liberdade dentro de casa por muitas vezes eu ouvi gemidos, beijos e risadas. Brincadeiras e até os dois saindo do banho juntos. Isso me deixava feliz e tranquilo sabendo que meu filho estava feliz.
Claro que teve aquela conversa chata de pai com filho adolescente: camisinhas, como colocá-las. IST e aquele discurso de não fazer sem camisinha que é primordial.
Com o tempo meu filho também descobriu que eu era gay apesar de eu nunca ter falado nada para ele acho foi juntando as peças.
Bruno: pai o senhor tem namorado?
Eu: que assunto é esse menino?
Bruno: o senhor acha mesmo que eu não sei? Vai me conta...
Eu: tenho sim.
Bruno: quero conhecer ele!
Sempre soube que Bruno tinha uma cabeça aberta, mas nunca achei que poderia chegar nesse assunto com ele.
Bom, o encontro foi marcado fizemos um almoço maravilhoso, os três e comemos muito bem kkk
Hoje somos casados e meu filho noivo. E somos uma família muito feliz.
Comentários (1)
Nunsei: Poderia ter uma continuação
Responder↴ • uid:on91e2x49k5