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Contos de FADA modernos

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Clara, uma jovem de 18 anos, embarca numa jornada para salvar a fazenda de sua tia em Goiás, buscando o Mágico Oliveira em Brasília com seus amigos Lívia, João e Pedro. Enfrentam desafios, descobrem que o verdadeiro poder está com eles e, com astúcia, conseguem seu objetivo. Em outra história, o mágico Mauro encanta uma bolota que, séculos depois, transforma uma mesa e realiza o desejo de Dona Teresa por um filho minúsculo, Thiago, cujas aventuras inesperadas trazem felicidade à sua família.
Clara sabia que, para recuperar a Fazenda da Tia Ana, localizada no coração de Goiás, precisaria encontrar o misterioso Mágico Oliveira. Sua amiga de longa data, Lívia Santos, tentou dissuadi-la com um tom preocupado:
“Clara, a Terra de Oz é Brasília, e eu sei que o mágico vive numa imensa casa branca cercada por grades altas. Você nunca conseguirá falar com ele, é praticamente impossível.”
“Tudo bem, Lívia, se eu conseguir desafiá-lo para um jogo de futebol de salão, vou humilhá-lo na quadra. Ele ficará tão envergonhado que não terá escolha a não ser nos conceder o que queremos.”
“Olha, Pedro, eu sei que você tem 25 anos e uma confiança inabalável, mas isso não faz de você um craque no futebol de salão automaticamente.”
“E você acha que eu daria ouvidos a alguém chamado João Silva, com esse cabelo loiro que parece palha caindo da cabeça como se fosse um espantalho?”
Clara, já exausta de ouvir as provocações entre os dois, interrompeu com firmeza:
“Chega, parem de brigar agora! Silêncio, todos vocês!”
E, independentemente de qualquer discussão, todos sabiam que era melhor obedecer. Havia um ditado entre eles: “quem tinha a xoxota fazia as regras”, e Clara, com sua presença marcante, reforçada pelos sapatos vermelhos brilhantes que reluziam como um espelho em certos ângulos, era inquestionavelmente quem mandava.
“Vamos organizar isso. Primeiro, listamos o que queremos do mágico. Depois, nossos pontos fortes e, por fim, nossos pontos fracos, para traçar um plano e chegar até ele. Eu quero salvar a fazenda da tia Ana em Goiás e manter meu poder, minha xoxota, intacto. Agora, quais são meus pontos fracos?”
“Clara, pelo amor, abaixa esse vestido! A gente já sabe que você tem uma boceta, mas se continuar exibindo ela para toda Goiânia, vai acabar se complicando. E, sério, quem chama sua puta de Bidu? Que nome é esse?”
“Ah, João Silva, quer falar de exibição? Vamos ver quem cansa primeiro: minha xoxota ou essa sua bunda que você anda vendendo pelos bares do Rio de Janeiro. Aposto que, se sua lata fosse tão valiosa quanto minha preciosidade, você também daria um nome carinhoso a ela. Enfim, meu maior problema é que talvez eu me empolgue demais, mas, caramba, se você tem o poder, por que não usar? Sua vez, João.”
“Eu não sou só gay, eu amo ser gay, e estou feliz com isso. Mas, se não conseguir que o mágico me permita casar com meu namorado, que é brilhante, vou me sentir um idiota para sempre. E você, Pedro, qual é o seu drama?”
“Sou um homem negro, lindo, com 25 anos, e tenho um pau que é a oitava maravilha do mundo. Mas meu medo é ter o coração partido, então preciso convencer o Mágico Oliveira a criar um programa nacional de saúde para todos que precisam. Responsabilidades? Acho que não tenho nenhuma.”
“Sem responsabilidades? Pedro, você parece mais o MC Catra num dia ruim do que o Lázaro Ramos. Isso já é uma responsabilidade por si só. Tá bom, Lívia, sua vez, desembucha.”
“É constrangedor, mas lá vai. Meu maior trunfo são meus cachos castanhos, longos e brilhantes. Só que, toda manhã, quando penteio eles, minha escova fica cheia de cabelo. Meu maior medo é ficar careca, e espero que o mágico possa resolver isso.”
Caminhando pelas ruas de Brasília, o grupo encontrou um homem gritando sobre responsabilidade social numa esquina. Como ninguém lhe dava atenção, ele parou para conversar e explicou o caminho até a grande casa branca.
“Vocês precisam seguir uma estrada pavimentada com ouro para chegar ao Palácio do Planalto. E vou dizer uma coisa: o problema do Brasil hoje é que as engrenagens do sistema precisam de graxa, de lubrificação...”
O discurso dele sobre responsabilidade fiscal logo se tornou monótono, e o grupo seguiu adiante antes que ele terminasse. Imaginavam que, se a estrada era de ouro, talvez fosse como uma trilha de tijolos amarelos, fácil de identificar. Perguntaram a outro passante como encontrar essa tal estrada de tijolos amarelos que levava à casa branca, e ele sugeriu:
“Sigam pela Esplanada dos Ministérios, é o caminho mais direto.”
Em pouco tempo, chegaram ao portão do Palácio do Planalto. Porém, o guarda informou que a entrada era proibida sem convite oficial, e o grupo começou a temer que, apesar de estarem tão perto, seriam barrados. Um homem gentil, vendo suas expressões desanimadas, aproximou-se e perguntou o motivo da tristeza. Compadecido, ofereceu dois convites que tinha, permitindo que ao menos dois deles entrassem. Agradecidos, Clara e Pedro entregaram os convites ao guarda.
“Vamos ver... Sr. e Sra. Carlos Almeida, está tudo certo. Podem entrar.”
Dentro do palácio, encontraram uma grande tela exibindo a imagem do mágico. Ao lado, havia um telefone com um bilhete: “Faça uma pergunta ao mágico”. Clara tomou a iniciativa:
“Olá, sou Clara, e preciso que você salve a fazenda da minha tia Ana em Goiás.”
A tela respondeu com uma voz grave:
“Você deve ir até o político do nordeste e convencê-lo a liberar subsídios agrícolas. Só assim salvarei a fazenda dela.”
Sem hesitar, o grupo partiu para o covil desse político nordestino, que se revelou um homem intimidador e desonesto. Ele ameaçou incendiar todas as fazendas chamadas Goiás, o que fez Clara perceber que precisava agir rápido. Enquanto ela distraía o político exibindo seu gatinho Bidu com charme, Lívia Santos, com astúcia, descobriu e expôs o fundo secreto dele, transferindo-o para o fundo geral. Sem seu fundo ilícito, o político perdeu todo o poder, desmoronando como um castelo de cartas. Com ele fora do caminho, a lei agrícola foi aprovada sem resistência, e o grupo, triunfante, retornou ao Palácio do Planalto.
Porém, ao chegarem, a tela do mágico anunciou que não poderia cumprir a promessa. Clara, indignada, gritou que ele havia dado sua palavra, mas o mágico retrucou, dizendo que ninguém mandava nele. Pedro, desconfiado, notou um movimento atrás da cortina que cobria a tela. Ao espiar, descobriu que não era o Mágico Oliveira, mas Fernanda Oliveira, sua esposa, manipulando uma caixa de voz. Quando Pedro ofereceu a ela um pirulito, ela relaxou e decidiu ajudar.
“Lívia, você está preocupada com calvície? Relaxa, mulher, não percebe que os carecas estão na moda? Logo todo mundo vai raspar a cabeça. Pedro, meu garanhão, esquece plano de saúde. Cuide da alimentação, reduza o sal, pare com tanta comida gordurosa, e seu coração vai ficar tinindo. João, você não precisa de casamento para aproveitar a inteligência do seu namorado, mas, se faz questão, vá para São Paulo, onde o casamento gay é legal. Quanto a você, Clara, a lei agrícola chegou tarde para salvar a fazenda da sua tia, mas vou te contar um segredo: volte ao celeiro, bata os sapatos vermelhos três vezes, e a resposta virá.”
De volta a Goiás:
Clara acordou na sua cama, confusa, sem se lembrar de como chegou ali ou de ter ido para casa. Quando sua tia Ana entrou no quarto, Clara desabou em lágrimas.
“Tia, eu tentei tanto salvar a fazenda! Mostrei o Bidu para todo mundo na Terra de Oz, em Brasília. Muitos olharam, alguns até se aproximaram, mas ninguém conseguiu ajudar.”
“Clara, minha querida, do que você está falando? Você salvou a fazenda! Não lembra? Quando foi ao celeiro e bateu os pés, caiu do chão pro porão. Descemos pra te buscar e te encontramos desacordada. Enquanto estávamos lá embaixo, achamos o velho alambique do seu avô. Agora, estamos vendendo tanta cachaça artesanal de Goiás que pagamos os impostos atrasados e quitamos a hipoteca!”
Clara adora compartilhar cada momento dessa aventura, com fotos e vídeos, no site de Selma Recife, www.selmaclub.com, e convida você a criar um perfil lá para postar suas próprias histórias e conquistas!
Assim, a esposa do mágico provou ser sábia, ajudando a salvar a fazenda da tia Ana em Goiás. Ela estava certa ao dizer: “Não há lugar como o lar”.

Era uma vez, numa mata densa pertencente ao Rei Eduardo, o enigmático mágico Mauro vagava disfarçado de mendigo. Ele parou ao ouvir uma mulher chorando, lamentando sua infertilidade.
“Ai, por que não posso ter filhos? Eu ficaria feliz com um filho, mesmo que ele não fosse maior que meu polegar.”
Aquelas palavras intrigaram Mauro, que muitos consideravam mais um trapaceiro esperto do que um verdadeiro mágico. Decidiu bolar um plano. Encantou uma pequena bolota com um feitiço e a escondeu sob a lareira da mulher. O destino dela ficaria ao acaso, algo que agradava Mauro. Se a mulher encontrasse a bolota e a segurasse com o desejo de ter um filho, seria agraciada com um menino do tamanho de um polegar. Mas o destino quis que ela nunca visse a bolota, e o filho tão desejado não veio.
A bolota, como todas as bolotas, afundou no solo e germinou, crescendo até se tornar um majestoso carvalho. Esse carvalho escapou do machado dos lenhadores, dos incêndios florestais e dos raios que castigam as matas. Sobreviveu por séculos, até o amanhecer do século XXI, quando foi derrubado para dar lugar a um shopping center em Salvador. Sua madeira foi cortada, polida e transformada em móveis de primeira qualidade. Parte dela virou uma mesa de jantar, comprada por uma família barulhenta com seis meninos travessos, que logo a danificaram com suas brincadeiras turbulentas à mesa. Cansados dela, doaram a mesa para a caridade, e foi assim que ela chegou à casa de um casal humilde e sem filhos.
Esse casal, incapaz de conceber e sem recursos para tratamentos de fertilidade ou adoção, parecia condenado a viver sem crianças. Dona Teresa, como se chamava a mulher, sentou-se à única mesa de sua modesta residência em Salvador. Chorava copiosamente, rangendo os dentes de angústia, enquanto se apertava contra a madeira, tentando conter a dor. Ela desabafava com o marido:
“Marcos, eu queria tanto um filho. Só um filho! Será que é pedir demais? Eu não me importaria se ele fosse pequeno, do tamanho do meu polegar, só quero um filho.”
Aquela bolota, que séculos antes se tornara um carvalho, depois uma mesa, ainda carregava o feitiço de Mauro. Dona Teresa adormeceu debruçada sobre a mesa mágica, suas lágrimas encharcando a madeira seca e rachada. Na manhã seguinte, acordou com o corpo rígido e dolorido, mas, ao abrir os olhos, viu algo incrível: um bebezinho minúsculo, do tamanho de um polegar, deitado ao lado de sua mão. O bebê olhou para ela, sorriu e, com uma vozinha delicada, disse “mamãe”. Dona Teresa, transbordando de felicidade, chamou-o de Thiago e, a partir daquele dia, tornou-se a mãe mais realizada do mundo.
Thiago cresceu, mas permaneceu pequeno, um verdadeiro diabinho cheio de energia, que adorava brincar e pregar peças em sua amada mãe. Sua brincadeira favorita era “esconde-esconde”, e, graças ao seu tamanho, ele era imbatível, escondendo-se nos lugares mais improváveis, mesmo aos 22 anos.
Para sustentar a família, Dona Teresa lavava roupas para as senhoras ricas de Salvador. Num dia comum, terminou de tirar as roupas de Dona Arrogante da secadora e as dobrou cuidadosamente na cesta, como de costume. Ela sempre carregava Thiago no bolso de seu vestido caseiro enquanto trabalhava, mas, ao se abaixar para organizar as roupas, Thiago escorregou do bolso e caiu na pilha de roupas quentes. Ele aterrissou bem no meio de uma calcinha de Dona Arrogante, macia, acetinada e de um rosa vibrante. A textura era tão confortável que Thiago se aninhou ali e pegou no sono, aquecido pelo tecido.
Dona Arrogante, conhecida por sua desorganização, esperava tanto para lavar roupas que já estava sem calcinhas limpas. Assim que pegou a cesta de Dona Teresa, agarrou a primeira calcinha do topo e a vestiu por baixo do vestido, sem nem olhar. Pagou a lavadeira com pressa e correu para o carro, como sempre fazia. Veja fotos e vídeos em www.selmaclub.com
Thiago acordou de repente, sentindo-se envolto numa fenda quente e úmida, com pelos sedosos nas bordas. Achou que estava numa caverna misteriosa e decidiu explorá-la, mesmo notando um cheiro peculiar. A caverna era escura, com paredes macias ao toque. Conforme passava as mãos por elas, a umidade aumentava, e Thiago imaginou que havia uma fonte ali dentro. Ele foi atrás dessa suposta fonte, curioso. Aos poucos, o aroma, que a princípio parecia estranho, começou a agradá-lo. Quanto mais inalava, mais sentia seu pequeno pênis crescer, algo que ele, criado no bolso da mãe e alheio às coisas da vida, não entendia. Sem conhecimento sobre sexo ou ereções, concluiu que aquele “elixir” mágico era responsável por seu crescimento e decidiu que, se bebesse dele, talvez crescesse inteiro.
Tirou suas roupinhas minúsculas e se banhou na essência úmida, lambendo as paredes da caverna e sorvendo todos os líquidos que podia. De repente, a caverna começou a tremer violentamente, como se um terremoto a sacudisse. Thiago, assustado, sabia que precisava sair rápido ou corria o risco de ficar preso ali para sempre. Rastejou pela fenda, escalando até alcançar o topo, onde encontrou uma grande protuberância. Agarrou-se a ela com todas as suas forças, enquanto era jogado de um lado para o outro. Ouviu um grito estridente vindo de algum lugar acima, seguido por um gemido baixo, e então o tremor cessou. Quando tudo parou, Thiago notou que seu pênis expeliu um creme opaco, mas, sem entender o que era, apenas ficou confuso.
Dona Arrogante, por sua vez, acabara de vivenciar o orgasmo mais intenso de toda a sua vida, sem a menor ideia do motivo. A sensação foi tão avassaladora que ela quase perdeu o controle do carro, mas, por sorte, conseguiu chegar em casa em segurança. Já no quarto, ao tirar a calcinha, viu Thiago, minúsculo, caindo do tecido. Imediatamente, entendeu que aquele pequeno ser era o responsável pela experiência única que tivera. Thiago, com sua vozinha, explicou como caiu acidentalmente na cesta de roupas e acabou dentro do que ele chamou de “caverna”.
Dona Arrogante, fascinada, não se importava com os detalhes. Tudo o que sabia era que queria manter aquele pequeno “cócegas” por perto. Convidou Thiago a explorar sua “caverna” novamente, só para confirmar se a sensação se repetiria, e, para sua alegria, o clímax foi tão poderoso quanto antes. Sem perder tempo, ela ligou para Dona Teresa, acalmando-a sobre o paradeiro de Thiago e oferecendo um emprego de tempo integral, com moradia em sua casa luxuosa.
A família de Thiago, embora vivesse com simplicidade, agora estava equilibrada financeiramente. O novo passatempo de Thiago era explorar “cavernas”, e, com a ajuda de Dona Arrogante e algumas de suas amigas próximas, ele tinha todo o tempo e espaço que desejava para suas aventuras. Mauro, o mágico, teria sorrido ao saber que seu feitiço, lançado séculos antes, resultou numa história onde todos viveram felizes para sempre.

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