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Diversão no parque aquático!

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Voltar para o apartamento em São Paulo depois de um fim de semana ardente com Luana foi como acordar de um sonho quente e cair na realidade cinzenta. Dois dias se passaram, mas pareciam meses, com o calor dela ainda queimando na minha pele.

Tirei a roupa, joguei as cuecas suadas no canto e me atirei na cama, o colchão rangendo sob meu peso. Minha cabeça era um redemoinho de pensamentos, cada um mais pegajoso que o outro. Não conseguia pregar o olho. Li em algum lugar que criar um hábito novo leva poucos dias, mas abandonar um velho demora semanas. Pois é, já estava viciado na presença de Luana, no jeito que ela ria alto demais, no cheiro de jasmim que grudava na minha pele depois de abraçá-la. Sem ela na cama, meu corpo se revirava, inquieto, como se faltasse um pedaço. Quando achei que o sono nunca viria, um peido escapou, barulhento e fedido, e, entre risos solitários, finalmente desmaiei de cansaço.

Acordei com o sol já alto, pouco antes do meio-dia, o celular piscando com mensagens de Luana. A primeira, às sete da manhã, era um “Bom dia, gostoso” com um emoji de beijinho molhado. Horas depois, ela me chamou de “preguiçoso” e mandou um GIF de um cara roncando numa cama king-size, com lençóis bagunçados. Sorri como bobo, o coração aquecendo com aquelas palavras. Era como se ela estivesse ali, cutucando minha costela com aquele jeito provocador.

Esperei até o relógio marcar 12h01 para responder com um “Bom quase-tarde, minha musa”. Luana retrucou com um emoji de olhos revirados e outro de beijo, tão fofo que quase senti o gosto dos lábios dela. Enquanto me arrumava para a faculdade, mandei outra mensagem, o celular quase caindo da mão de tanta pressa. Estudar na universidade comunitária de Pinheiros tinha suas vantagens: eu montava meus horários para dormir até tarde e, se precisasse, dava um jeito de terminar alguma leitura ou tarefa pela manhã, com um café forte e um pão na chapa.

Passei o dia trocando mensagens com Luana, flutuando entre as aulas. Normalmente, os intervalos de uma hora me entediavam, mas agora o tempo voava enquanto eu digitava, ria e imaginava o que ela estaria fazendo. Às vezes, pensava nela no banho, a água escorrendo por sua pele morena, e meu corpo reagia, um calor subindo do peito até o rosto. Será que ela pensava em mim assim também? O futuro parecia uma promessa tentadora, cheia de noites quentes e segredos compartilhados.

Cheguei em casa por volta das sete da noite, o celular com 5% de bateria. Pluguei o carregador e pedi uma pizza no delivery, o cheiro de orégano já me deixando com água na boca. Enquanto devorava uma fatia, o celular vibrou. “Chamada de vídeo hoje à noite?”, perguntou Luana. Respondi com um “Quero muito, delícia :)” e senti um frio na barriga. Nunca tinha feito isso com uma garota. Já tinha trocado mensagens e ligado para outras antes, mas vídeo era outro nível. E se eu travasse? E se o silêncio constrangedor tomasse conta? Meus velhos medos voltaram, como um peido silencioso e mortal que você só percebe tarde demais.

Enquanto esperava, deitei na cama e coloquei um episódio de série na Netflix, o laptop equilibrado no peito. O celular vibrou, e meu coração disparou. Respirei fundo, limpei a garganta e atendi. O rosto de Luana apareceu, iluminado pela luz suave do abajur. Ela estava deslumbrante, o cabelo preto molhado grudando no pescoço, os olhos castanhos brilhando como café quente. Usava uma camiseta minha, larga, que deixava um ombro à mostra.

“Essa é minha camiseta, safada?”, perguntei, rindo.

“Pode ser”, ela respondeu, mordendo o lábio.

“É sim! Você roubou!”

“Você saiu correndo do Airbnb em Paraty e esqueceu que lavei pra você. Agora é minha”, ela piscou, o tom provocador. “Além do mais, tem seu cheiro. Me faz lembrar do fim de semana… daquele momento no chuveiro.”

Minha mente voltou àquela noite, os corpos colados, o vapor do banho, o jeito que ela gemeu quando a pressionei contra o azulejo. “Injusto. Não tenho nada seu pra me lembrar de você.”

“Quer minha calcinha, então?”, ela disse, a voz rouca, uma sobrancelha arqueada. “Ou talvez algo mais… íntimo?”

Engoli em seco, o sangue pulsando. “Pensei numa blusa, mas se você insiste…” Imaginei o cheiro dela, a textura de sua pele, e meu corpo reagiu, uma ereção apertando contra o jeans. “Não recusaria.”

“Seu safado”, ela riu, jogando o cabelo para trás.

Deitamos, cada um na sua cama, conversando sobre o dia, rindo de bobagens, compartilhando pedaços da vida. O papo fluiu tão fácil que esqueci minhas inseguranças. Falamos até tarde, ignorando que ambos tínhamos que acordar cedo. Quando levantei para pegar água, outro peido escapou, alto o suficiente para ecoar no quarto. Ri sozinho, torcendo para ela não ter ouvido.

Voltei e vi que Luana tinha pegado no sono, o rosto sereno, os lábios entreabertos. Era tão linda que doía. Senti um aperto no peito, uma vontade louca de estar lá, de acordar com ela todo dia. E se isso virasse rotina? E se a gente se mudasse para um apê juntos, com café da manhã na varanda e noites de amor ardente? O pensamento me assustou. Era cedo demais para sentir tanto. Mas as palavras escaparam, sussurradas: “Eu te amo.” Meu coração aliviou, mas a pressão voltou logo, uma promessa de que eu precisava dizer isso a ela, de verdade, logo. Veja mais em www.selmaclub.cm com OTOS E VÍDEOS.

Por um segundo, achei que ela tinha ouvido, o sorriso dela pareceu crescer. Mas não

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