O recluso - 1
Do inferno ao céu...e de volta ao inferno...
Este conto é baseado na vida de um amigo meu, mas contém também partes onde eu me aventurei a escrever algo mais do que a realidade, exagerei por assim dizer. Publico, depois dele e da esposa dele, que é a minha irmã, lerem concordado com o que eu escrevi. O conto será escrito na primeira pessoa, pois foi assim que ele me foi contado, espero que gostem.
O RECLUSO - 1
Todos cometemos erros na vida. Eu estive preso 7 anos, mas talvez eu tivesse sido o único prisioneiro daquela cadeia que realmente tivesse cometido um crime, todos os outros eram inocentes, LOL.
Chamo-me André, tenho 43 anos, sou mecânico de profissão, trabalho numa grande empresa, e ainda tenho uma pequena oficina, um negócio particular, que eu não quero que cresça muito, pois quero ter tempo para namorar com a minha esposa, a Érica, estar com os meus filhos, especialmente a Marta que eu só conheci tinha ela 7 anos, e o meu filho António.
Bom, voltando ao tempo da minha infância, sou filho de pai incógnito, e a minha mãe era uma toxicodependente e prostituta. Passei grande parte da minha infância em lares, orfanatos, lares de acolhimento... eu era muito revoltado com a vida.
Quando tinha 12 anos, eu fugi de um orfanato, e fui viver na rua. Arranjei um barraco, eu vivia de pequenos roubos, e de esmolas, até que quando eu tinha 13 anos, conheci um casal que me mudou a vida, o pai Claudio e a mãe Maria.
Como eu escrevi eu vivia de pequenos roubos e de esmolas, e um dia eu estava andando ao acaso pelas ruas de Lisboa, pedindo esmola, quando eu fui ter a uma oficina de automóveis. Eu sempre fui fascinado por motores, e fiquei vendo eles a trabalhar do outro lado da rua, apesar de estar um calor sufocante, e eu estava ao sol, mas não me importava, estava habituado.
Um dos homens, um senhor baixo, forte, cabelos já meio grisalhos, começou a olhar para mim, mas continua a trabalhar, estava lá ele e mais outro homem.
Fiquei a tarde inteira vendo eles a trabalhar, a meterem depois o motor do carro a trabalhar, e que som ele fazia, parecia um trovão. Depois eles saíram, fecharam a oficina e eu fui embora.
No dia seguinte pela tarde, lá estava eu, sentado no passeio em frente da oficina a ver eles a trabalharem, não sei porquê eu fazia isso, existem tantas oficinas de automóveis em Lisboa, mas eu queria estar ali a ver eles a trabalharem.
Aí a meio da tarde, o tal homem dos cabelos já grisalhos, parou de trabalhar, e começa a caminhar na minha direção...eu pensei em fugir dali, mas para quê??? Se eu não estava fazendo mal nenhum...
Ele parou na minha frente, e eu me levantei, eu com 13 anos era já mais alto que ele, LOL.
- OLÁ, SOU O CLAUDIO...POSSO SABER PORQUE ESTÁS AQUI PARADO A OLHAR PARA A OFICINA???
- SÓ ESTOU OLHANDO... NÃO POSSO???
- PODES...MAS ESTÁS AQUI SEM COMER NEM BEBER...
- EU COMO QUANDO CHEGAR A CASA, A MINHA MÃE FAZ BONS JANTARES, menti eu.
- OK...MAS OLHA, SE QUISERES CONTINUAR A VER A OFICINA, SAI AO MENOS DO SOL...PODES ENTRAR LÁ DENTRO, DESDE QUE NÃO MEXAS EM NADA, OK?
- SIM.
- MAS EU DISSE O MEU NOME E O TEU QUAL É?
- ANDRÉ.
Ele voltou á oficina, e eu depois fui embora, fui pedir esmola.
Voltei no dia seguinte, mas desta vez eu parei mesmo em frente da oficina, e o Claudio me viu e disse:
- BOA TARDE, ANDRÉ. VIESTE VER A OFICINA?
- SE O SENHOR NÃO SE IMPORTAR...
- SE EU ONTEM CONVIDEI É PORQUE NÃO ME IMPORTO...MAS ANTES QUERO FAZER UMA PERGUNTA...JÁ ALMOÇAS-TE?
- BEM...AINDA NÃO...
- ESPERA UM INSTANTE.
Ele foi a uma espécie de escritório e voltou com um sumo de laranja e duas sandes, e disse:
- PODES COMER, A MINHA MULHER FEZ A MAIS E EU NÃO ME APETECE COMER MAIS.
Agradeci, e comecei a comer as sandes...meu Deus como estavam boas, eu desde a noite anterior não comia nada.
Fiquei depois a ver ele a trabalhar, naquele dia ele estava sozinho, e acerta altura ele chama-me, eu fui ter com ele, e ele me mostrou o motor onde estava trabalhando, eu fiquei até ser de noite com a cabeça metida no motor do carro, ouvindo as explicações dele, e quando ele ia fechar a oficina, eu fui embora, mas ele sem eu saber me segue...e viu eu a pedir esmola nas esplanadas...depois eu a ir para a barraca onde eu morava.
Quando eu fechei a porta da barraca, ao fim de uns instantes bateram na porta dela, e eu abri e era ele. Ele disse:
- ANDRÉ...MENTISTE-ME. TU NÃO MORAS COM A TUA MÃE...
- NÃO...respondi eu baixo, e com a cabeça baixa.
- MORAS AQUI SOZINHO???
- SIM SENHOR.
- EU BEM QUE SUSPEITEI... OLHA QUERES FAZER UM ACORDO COMIGO???
- UM ACORDO???
- SIM...TU VAIS TRABALHAR COMIGO NA OFICINA, E VAIS ESTUDAR, EM TROCA EU DEIXO TU MORARES NA MINHA CASA, E DOU-TE ALIMENTAÇÃO...QUE ACHAS?
- EU MORAR CONSIGO?
- SIM...E A MINHA MULHER. ACEITAS???É UM BOM ACORDO...TU SAIS DAQUI E EU GANHO UM TRABALHADOR PARA ME AJUDAR, JÁ QUE ESTOU SOZINHO.
- E O HOMEM QUE TRABALHA CONSIGO???
- AH, ELE...DESPEDI, EU TENTOU ME ROUBAR E ISSO EU NÃO TOLERO.
Ele me estendeu a mão e eu aceitei. Logo nessa noite ele me levou para a casa dele, e eu conheci a mãe Maria. Ela é uma senhora baixa também, gorda, cabelos na altura eram castanho claros, ela tem um olhos castanho escuros, uma cara bonita.
O Claudio já tinha falado sobre mim com ela, e explicou o que pretendia fazer em relação a mim, caso eu aceitasse, pelo que quando ele apareceu comigo na casa deles, não foi novidade para ela.
Ela quando em viu me deu dois beijos na cara, e disse:
- ANDRÉ, ANTES DE TUDO VAI DAR UM BANHO, E DEPOIS VAMOS JANTAR.
Eu estava acanhado, com vergonha, não estava habituado a ser tratado com bondade. Dei o banho, ela tinha umas roupas para eu vestir, e depois fomos jantar.
Depois eu contei a história da minha vida até aquele dia...a mãe Maria chorava, e o pai Claudio escutava calado...quando acabei eu disse:
- AINDA ME QUEREM NA VOSSA CASA???
- ANDRÉ..ACORDO É ACORDO...AGORA VAI DORMIR, AMANHÃ TEMOS QUE IR INSCREVER-TE NUMA ESCOLA E DEPOIS TEMOS DE TRABALHAR.
Não vale a pena escrever o que se passou nos 5 anos seguintes... eu cresci ao lado deles, estudei, trabalhei com o pai Claudio na oficina, depois estudei mecânica, e aos 18 anos, ele passou a pagar-me um ordenado.
Quando tinha 20 anos, eles faziam 25 anos de casados, casaram já tarde, e ele sempre me falava que o carro dos sonhos dele era um Mercedes de 1967, aquele era o carro dos sonhos dele.
Procurei, e procurei e quando achei um que eu poderia comprar, precisava era de bastante trabalho par ficar bom.
Aluguei uma garagem sem ele saber e trabalhei no carro, e deixei ele impecável. Levei 4 meses a trabalhar nele nas horas vagas. Entretanto eu contactei um advogado, para me aconselhar e ajudar a tratar de outro assunto, seria a minha outra prenda pra eles.
No dia em que eles faziam os anos de casados, o pai Claudio levava sempre a mãe Maria para jantar com ela fora, e eu cheguei a casa antes dele chegar da oficina, nesse dia inventei uma desculpa e saí mais cedo, para levar o carro já todo restaurado para perto da casa, embora afastado o suficiente para ele não desconfiar.
Quando ele ia a sair com a mãe Maria, eu pedi para eles esperarem uns instantes, saí de casa, fui buscar o carro e estacionei ele em frente da casa, e depois fui chamar eles.
Quando eles saem de casa o pai Claudio viu o carro, e disse:
- QUE CARRÃO...QUEM ME DERA TER UM...
E afastou-se andando com a mãe Maria, iam para o carro deles, e eu digo:
- MAS ONDE VÃO???
- VAMOS JANTAR FORA...FAZEMOS ANOS DE CASADOS, SABES BEM QUE NESSE DIA VAMOS JANTAR FORA...
- SIM EU SEI...MAS PORQUE VÃO ANDANDO PAAR AQUELE CARRO, SE TÊM AQUI UM???
- ONDE??? diz o pai Claudio... DEVES ESTAR MAS É MALUCO RAPAZ...
Eu sorri, tirei as chaves do Mercedes de 1967 do meu bolso, e mandei elas na direção do pai Claudio, ele apanhou as chaves com uma mão e diz:
- MAS...QUE SE PASSA??'QUE CHAVES SÃO ESSAS???
- DO VOSSO CARRO...AQUI ESTE MERCEDES É VOSSO.
- ANDRÉ...NÃO BRINQUES...
- METE A CHAVE NA PORTA DO CARRO...
Ele meteu e a porta abriu...
- FELIZ ANIVERSÁRIO, GOSTO MUITO DE VOCÊS...
- ANDRÉ...NÃO PRECISAVAS...NÃO POSSO ACEITAR...É DEMASIADO...
- TU DESTE-ME ABRIGO, UM LAR...DESTE-ME AMOR E CARINHO...QUE É UM CARRO AO PÉ DISSO...DESTE-ME MUITO MAIS DO QUE EU ESTOU TE DANDO...POR FAVOR ACEITE.
OBRIGADO, MEU FILHO...
Os dois vieram me abraçar, e eu disse:
- AINDA FALTA UMA COISA...ABRA O PORTA LUVAS, DONA MARIA.
A mãe Maria abre o porta luvas, e está lá um envelope grande, com uns papeis, ela abre o envelope, e eram papeis de adopção, já assinados por mim.
- ANDRÉ...QUE FIZESTE... disse a mãe Maria chorando... CLAUDIO, LÊ
- SE ME QUISEREM PARA VOSSO FILHO, EU TERIA MUITO ORGULHO EM QUE FOSSEM OS MEUS PAIS. MÃE MARIA...NÃO TENHO PALAVRAS PARA DESCREVER TUDO QUE EU SINTO PELA SENHORA, NEM OBRIGADO VOU DIZER, APENAS LHE DIGO QUE A SENHORA ME SALVOU.
Ele leu, e disse:
- MARIA...TENS AÍ UMA CANETA??
- ACHO QUE AQUI NA BOLSA TENHO...
Ela achou a caneta, e ele assinou os papeis, em seguida assinou ela.
Demos um abraço coletivo, e depois eles foram ao tal jantar, o meu pai Claudio ia todo feliz a conduzir o carro dos sonhos dele, e ao lado dele ia sentada a mulher dos seus sonhos.
Eu comecei depois a trabalhar numa oficina maior, e trabalhava com o pai Claudio na oficina dele, e um belo dia, apareceu lá uma jovem, alta, morena, cabelos longos castanhos escuros, olhos verdes, umas mamas grandes, cintura fina, um cu grande.
BOA TARDE...PODERIA AJUDAR-ME??? disse ela ao meu pai.( a partir de agora escreverei só pai, em vez de pai Claudio).
- QUE SE PASSA MENINA???
- O MEU CARRO PAROU, AQUI PERTO...NÃO QUER ANDAR...NÃO SOU DAQUI, POUCO CONHEÇO...
- O MEU FILHO VAI VER QUE SE PASSA...ANDRÉ...ANDA CÁ...
Eu estava no fosso, arranjando um carro, saí de lá, e quando vi aquela mulher...fiquei até sem respirar... parecia um anjo caído do céu.
Mas fui até perto deles, e perguntei:
- QUE SE PASSA, PAI??
- AQUI A MENINA...
- ANABELA.
- ...ANABELA DIZ QUE O CARRO DELA AVARIOU AQUI PERTO...PODES IR VER O QUE SE PASSA, FILHO?
- SIM VAMOS LÁ VER... VOU SÓ BUSCAR A MINHA CAIXA DE FERRAMENTAS.
- MUITO OBRIGADA.
Eu apanhei a minha caixa de ferramentas, e acompanhei ela até ao carro. O carro era bem velho, um chasso, como se diz por aqui, eu pedi a ela para abrir o capot, e depois ela dar á chave...e rapidamente vi que não dava para arranjar ali, e disse a ela para ela se sentar e fosse dirigindo, que eu empurrava o carro, ele estava menos de 30 metros da oficina.
Quando o meu pai viu o carro parado na porta da oficina, ele perguntou-me que se passava, eu expliquei quais as minhas suspeitas, e ele depois de ela tentar meter o carro a trabalhar e não conseguir ele confirmou as minhas suspeitas. O arranjo demoraria alguns dias, e dependia da entrega das peças.
A jovem ficou desesperada, que precisava do carro para ir para o trabalho, que era professora e sem o carro não era possível ir dar aulas.
O meu pai disse:
- BEM...PODEMOS CHEGAR A UM ACORDO, SE A SENHORITA ACHAR OPORTUNO.
- QUE ACORDO???
- ENQUANTO A SENHORITA NÃO TIVER CARRO, O MEU FILHO LEVA A SENHORITA NA SUA ESCOLA, E DEPOIS VAI BUSCA-LA... E QUANDO TIVER O CARRO PRONTO, A SENHORITA LOGO ARRANJA UMA SOLUÇÃO PARA COMPENSAR AS DESLOCAÇÕES...QUE ACHA???
- BEM EU...NÃO SEI...
- SENHORITA...QUE TEM A PERDER???
- BEM...ACEITO. AMANHÃ TENHO DE ESTAR AS 8H30 NA ESCOLA...VENHO AQUI TER DE AUTOCARRO E DEPOIS ME LEVAM NA ESCOLA...ELA FICA ACERCA DE 40MINUTOS DAQUI...
- OK...PODE SER FILHO???
- SIM...PODE SER...
Eu enquanto ela falava com o meu pai, eu não parei de olhar para ela...parecia mesmo um anjo na terra...a voz dela...aquele decote que me deixava quase ver as mamas que estavam sujeitas naquele soutien preto...e quando ela se afasta as nádegas dela a balançarem... o meu pai diz:
- FILHO SE EU NÃO FOSSE CASADO...QUE MULHERÃO, NÃO É???
- SIM PAI, É...
- XIIII...FICOU DE QUEIXO CAÍDO...AHAHAHAHAH.
- ORA PAI...ME DEIXA.
No dia seguinte na hora combinada, ela apareceu na oficina, vinha com uma saia preta justa, camisa branca decotada, os cabelos soltos... levei ela na escola, e depois na hora combinada fui buscar ela.
No segundo dia já tinha mais a vontade com ela, e fui-me abrindo mais, e no terceiro dia convidei ela para jantar comigo, pois o carro dela estaria pronto no dia seguinte.
Ela aceitou o convite, e antes de eu a ir apanhar na escola, pedi para sair mais cedo ao meu pai, e fui para casa arranjar-me, dar um banho, vesti a minha melhor roupa, e a minha mãe disse:
- QUEM É A JOVEM QUE VAI SAIR CONTIGO, FILHO???
- ORA MÃE...É SÓ UM JANTAR COM UMA AMIGA...O PAI CONHECE ELA, DEPOIS ELE LHE CONTA...AGORA TENHO QUE IR BUSCAR ELA.
- AMIGA...SEI...OLHA FILHO...LEVA A ELA UMA ROSA...AS AMIGAS GOSTAM MUITO...
- MÃE...BEM ME DÁ UM BEIJO, E NÃO ESPERE POR MIM HOJE...
- MENINO TRATE SUA AMIGA COM RESPEITO, OUVIU???
- SIM MÃE... VÁ ATÉ LOGO.
Fui apanhar a Anabela, lá na escola...elça quando me viu todo arranjado, diz:
- ENA...HOJE NÃO VENS COM O MACACÃO VESTIDO...ESTÁS MUITO ELEGANTE.
- BEM...NÃO ME PARECEU BEM LEVAR A RAPARIGA MAIS LINDA DO UNIVERSO PARA JANTAR, VESTIDO DE MACACÃO...
- QUEM É ELA???
- DESCULPA...MAS QUE DIZES???
- DISSESTE QUE IAS LEVAR A RAPARIGA MAIS BONITA DO UNIVERSO PARA JANTAR FORA, E EU PERGUNTEI QUEM É ELA...
- ORA ANABELA, QUEM PODERÁ SER SENÃO TU???
Ela sorriu e montou-se no carro, e eu levei ela a jantar num restaurante a beira mar, na Caparica, uma cidade perto de Lisboa.
O jantar correu muito bem, diverti-me muito, e depois fomos caminhar na praia, e aí eu comecei a contar-lhe a história da minha vida...e ela ouviu-me, e quando acabei ela pergunta-me:
- E PORQUE EM CONTAS ISSO, ANDRÉ???
- PORQUE EU NÃO QUERO TER SEGREDOS CONTIGO, ANABELA...DEVES TER REPARADO QUE EU ESTOU CAIDINHO POR TI...GOSTO DE TI...E QUERIA QUE FOSSES A MINHA NAMORADA...
- HUMMM...E ACHAS QUE DEVA ACEITAR???
- CLARO QUE SIM... BEM, PELO MENOS EU QUERO MUITO QUE SIM.
- HUMMM... NÃO SEI...
- NÃO SABES???
- NÃO...SEU TOLO...CLARO QUE ACEITO...
Beijamo-nos ali na praia...e eu ao sentir o gosto do beijo dela, o toque dela na minha pele, o calor que vinha do corpo dela, eu nasci outra vez.
Bom um beijo leva a outro. E éramos ambos jovens...a praia estava deserta...um alinda noite de lua cheia...as roupas começaram a ser despidas, e acabámos a fazer amor ali mesmo...beijar a pele delicada dela...o pescoço dela...percorrer com a minha boca o caminho até aos seios dela...ver os bicos das mamas grandes dela a crescer, á medida que eu os beijava e chupava, lamber as mamas dela na totalidade...e ela suspirando e agarrava-me pelos meus cabelos...e fui baixando...cheguei no umbigo dela...e depois fui descendo mais...tirei-lhe as cuecas, senti o cheiro que vinha da buceta dela, coberta por um monte de pelos pretos, aparados... mas eu não fui logo mexer na buceta dela...continuei beijando e lambendo ela até chegar aos dedos do pé dela, e depois fui subindo, pela parte interior da perna dela, demorei a lamber as coxas dela por dentro...e avanço até chegar na buceta dela, e aí eu lambi, chupei...afastei os lábios vaginais dela para meter a minha língua na buceta dela... ela suspirava, gemia...dava gemidos com voz rouca...quando eu lambi o clitóris dela ela arqueia as costas na areia da praia e abre mais as pernas...comecei depois a subir para cima dela, cheguei novamente nas mamas dela e desta vez eu chupei e mamei nelas mas com mais força, não fui tão gentil, mas ela gostou, depois ela me puxou para eu a beijar na boca, e eu comecei a penetrar ela lentamente...ela gemia, mas enrola as pernas dela na minha cintura, e aos beijos e linguados nas nossas bocas eu fui entrando na vagina dela, até estar todo dentro dela, e começar a mover-me, lentamente, tirando e pondo, ela gemia com voz rouca, e dava-me beijos na boca, e a certa altura diz para eu meter com mais força...eu começo a fazer que ela me manda fazer...era a loucura... ela gemia alto e me incentivava a meter mais e mais, e eu gemia, e de repente ela começa a gritar que estava tendo um orgasmo, eu saí de cima dela, meti dois dedos na vagina dela e masturbei ela, ela me chamava de safado...ela tem um orgasmo brutal, torcia-se toda, e eu meti outra vez a minha vara na buceta dela, e continuei metendo até que tivemos ambos um orgasmo, e depois ficámos deitados lado a lado, sorrindo.
Ainda fomos nadar no mar, nos beijamos muito dentro de água, e mais uma vez eu meti vara nela, com ela com as pernas enrroladas na minha cintura e cavalgando o meu pau no meu pau...e eu ou a beijava na boca ou mamava nas mamas dela.
Bom, a nossa história foi-se desenvolvendo, e ao fim de 4 anos nos casamos.
A minha vida estava maravilhosa, trabalhava no que eu gostava, ganhava bom dinheiro, estava casado com a mulher dos meus sonhos, quando ao fim de 2 anos, o meu mundo desabou.
Eu estava a trabalhar na oficina, era já tarde, quando a Anabela me telefonou a chorar, que o meu pai estava a ir para o hospital muito mal de saúde e a minha mãe também.
Acontece que o meu pai, nesse dia quando chegou a casa, a minha mãe estava caída no chão, sangrando da cabeça... e ele foi atacado por dois assaltantes, que bateram nele, querendo dinheiro e joias...bateram tanto nele que ele teve um traumatismo craneano muito forte...morreu uma semana depois. A minha mãe ficou paraplégica, para sempre numa cadeira de rodas.
E foram dois gajos de famílias ricas, que fizeram aquilo por diversão... foi essa a justificação que eles me deram a rir na minha cara, quando o julgamento acabou meses depois, com eles a sairem em liberdade.
O caso foi a julgamento, e como eles não tinham antecedentes, eram jovens e bons alunos, apanharam apenas 8 anos de pena suspensa...os advogados levaram bem o caso. Fiquei louco com raiva...os dois seres que me tiraram do fundo do poço ficaram assim...o meu pai morto e a minha mãe numa cadeira de rodas, porque dois filhos da puta ricos resolveram se divertir, assaltando uma casa e darem uma tareia neles...disseram em tribunal com cara de choro que se arrependeram, alegaram insanidade momentânea, que não tinham intensão em matar, só assustar...e safaram-se. Já na rua, fora do tribunal, aconteceu aquilo que eu já escrevi...eles rindo na minha cara, falando que fora por diversão...
Eu como disse fiquei cego...no dia seguinte apanhei eles num bar, eu os havia seguido, e na rua, fora desse bar, comecei a brigar com eles, consegui dominar eles, e eu quase matei eles com as minhas mãos, teria matado se a polícia não tivesse aparecido...mas dei o mesmo destino a um deles com que ficou a minha mãe...ficou paraplégico e o outro com a cara toda partida, sem dentes. Bati neles com raiva, nem queria saber onde lhes batia, nem quando eles ficaram inanimados no chão eu deixei de lhes bater...
Fui a julgamento, não pedi clemencia...declarei-me culpado, e disse que não estava arrependido, que só tinha pena de a polícia ter aparecido, pois eu queria matar eles.
Apanhei 4 anos de prisão efetiva, por agressão agravada, e porque apenas eles não morreram.
Despedi-me da Anabela na sala de tribunal, que se ela quisesse o divorcio eu assinaria, que não era justo ela esperar por mim. Ela me deu um estalo na cara e disse para eu não ser estúpido...que me amava, e sempre me ia poder ver nas visitas na cadeia, e eu implorei para que ela não me fosse ver, não a queria numa cadeia cheia de criminosos, e ela respeitou a minha vontade, apenas a vi por fotos, e falei com ela ao telefone durante 4 anos... bem eu falei ao principio só com ela, mas passados uns meses eu estava ouvindo o choro da nossa filha, pois quando eu fui preso, ela estava grávida, de 1 mês.
Porém aqueles 4 anos de cadeia foram uma outra parte da minha vida que eu quero esquecer...mas que eu não consigo...
CONTINUA
Comentários (2)
Luiz: Muito bom, ainda tem pessoas boas e mal nesse mundo de Provas e expiações
Responder↴ • uid:3v6otnnr6iclsubmisso26anos: Faz logo a continuação... :)
Responder↴ • uid:1ebtbh43t80rs