Minha iniciação sexual - Parte II: aprendendo coisas novas
Continuação da série em que conto como tive minha iniciação sexual em tempos onde não existiam internet, vídeo cassete e educação sexual nas escolas.
No post anterior mostrei como foi minha descoberta da sexualidade de forma deturpada.
Apesar de eu e Mário já termos feito o troca-troca algumas vezes, todos os dias em que sentíamos vontade, havia um desafio enorme para que rolasse novamente. Ninguém queria admitir que toparia dar o cu para poder comer o outro, então tínhamos que fazer uma ceninha dizendo que só iria comer e não dar esperando que o outro concordasse. Como isso nunca acontecia, as vezes rolava em outras não. Era vergonhoso aceitar que dávamos o cu mesmo que no íntimo gostássemos da sensação boa que tínhamos. Ser a "menininha" era algo humilhante, errado, pecaminoso, mas se quiséssemos sentir prazer, deveria haver a troca. Sempre havia o receio de que alguém nos visse ou que ficasse sabendo. Em minha cabeça inocente, achava que somente eu e pouquíssimas pessoas no mundo faziam aquilo. Se tínhamos que fazer escondido então era errado, pensava.
Mário era mais velho, ele me dizia como fazer as coisas mas também não sabia muito. Não sabíamos que fazer o vai-e-vem era algo essencial nas trepadas, não sabíamos também que, se usasse algo que lubrificasse o cuzinho, poderíamos penetrar, mesmo que só um pouquinho a cabeça do pinto. Apesar de não haver penetração real, as nádegas acomodavam nosso pintos pequenos (eu tinha 10 anos) e a sensação era gostosa. Na minha cabeça, meu cu já tinha sido comido de verdade, apesar de, na realidade, ainda continuar virgem.
Na terceira vez que finalmente admitimos um para o outro que queríamos fazer o troca-troca, começamos a bater punheta um para o outro e Mário então sugeriu algo novo:
-Chupa meu pinto!
-Hã?
-Chupa meu pinto!
-É sério? Colocar na boca?
-Sim.
- Mas você me chupa depois?
-Sim.
Confesso que achei a ideia nojenta. Colocar minha boca em um pinto? É sério isso? Mas nossos pintos não tinham cheiro ruim, portanto não deveriam ter gosto ruim também. Como estávamos com o tesão a mil, concordei.
Ele abaixou a cueca pois seu pintinho para fora e eu me abaixei segurei e pus na boca. Não sabíamos o que fazer, não imaginávamos que deveríamos fazer o vai-e-vem, então apenas abocanhei e fiquei apertando como se tivesse mamando mesmo. Não tinha gosto de nada, mas deu tesão fazer, muito mais porque eu já sabia que depois seria minha vez também. Claro que colocávamos o pinto inteiro na boca já que eram pequenos. Mais uma vez eu sabia que não deveria estar fazendo aquilo, mas a esta altura, tudo já era aceitável, afinal podia ser errado, mas era gostoso e ninguém estava vendo.
Depois de alguns segundos, tirei meu pintinho pra fora e Mario chupou da mesma forma que eu. Como não sentia muita coisa, pedi para ele chupar a cabeça. Era mais gostoso assim. Ele gostou também, mas tinha que fingir que estava com nojo. Apesar de ser algo acontecido há mais de 30 anos, lembro-me perfeitamente da cena. O melhor de tudo era que eu sabia que poderíamos fazer outras vezes. Depois de dar e receber meu primeiro boquete, começamos a meteção de novo. Como sempre Mario me comia primeiro. Enquanto cutucava meu rabo eu pedia para ele me punhetar. Aquela mão mexendo no meu pau duro era tão gostosa quanto a boca dele me chupando. E como ele estava comendo meu rabo, estava feliz e tocava punheta com gosto massageando meu pinto.
Agora contávamos até sessenta antes de trocarmos. Quando chegou minha vez, obviamente punhetei ele enquanto o comia também. Ficar segurando um pinto e mexer nele era gostoso também, mas nunca admitíamos isso. Nossos pintos na época, mediam uns 8 cm, mas eram finos.
A bundinha dele era branquinha, assim como a minha. Nunca tivemos a ideia de lamber a bunda do outro, mas passávamos a mão por cima da roupa, sem a roupa, e esfregávamos o pinto antes de cutucar.
Devemos ter transado mais umas duas vezes depois disto, com direito a punhetas e boquetes. Depois que terminávamos, continuávamos a brincar normalmente. Uma vez ou outra perguntávamos ao outro: "Gostou?" e recebíamos uma resposta seca do tipo "Aham." quando na verdade tínhamos adorado aquilo. Brincávamos de carrinhos, empinar pipa, bolinha de gude e agora de "troca-troca" de vez em quando.
A cabeça ficava a mil dividida entre a humilhação de saber que estava dando o cu e o prazer de comer. Um compensava o outro no final e a gente ficava feliz com novas descobertas.
Na época, nenhum de nós na vizinhança havia tido contato com meninas. Apesar de soar estranho, eram tempos completamente diferentes do que acontece hoje. Nem às revistas pornográficas a gente tinha acesso. Tudo que sabíamos e fazíamos era o que aprendíamos na rua, sendo que cada um queria apenas levar vantagem sobre o outro. Mario não queria fazer troca-troca, queria me comer a todo custo, mas teve que ceder porque sabia que não conseguiria de outra forma. Eu também sabia disto, só queria comer o cu dele, mas aceitava que "é dando que se recebe".
Nunca fiquei sabendo se Mario já tinha feito troca-troca antes ou se aprendeu aquilo sendo apenas passivo ou ativo com algum outro menino. Ninguém confessava estas coisas. Na hora em que estávamos comendo o outro, se perguntássemos: "Você dá o cu?", a resposta viria na maior cara de pau "Não", mesmo estando com um cacete cutucando a portinha do rabicó kkk.
Não me lembro ao certo por quanto tempo permanecemos fazendo estas brincadeiras, me recordo claramente de quatro vezes, mas sei que foram mais. Dos 10 aos 12 anos, brinquei muitas vezes com alguns meninos, sempre com a cabeça dividida entre a vergonha e o prazer. Irei contar todas as histórias nos próximos capítulos. É a forma que tenho de dividir minhas experiências e encontrar pessoas que passaram por isso também. Deixa marcas, no início sensação de culpa por vários anos, como a ideia (tola) de ser menos homem por ter feito isto. Com o tempo, entendemos que é algo mais normal do que imaginávamos e acabamos nos excitando com as lembranças. Até a próxima!
Comentários (3)
Sandsjc: Eu também tive a iniciação em 1996 com meus primos e primas. Nunca cheguei a comer ninguém de fato, mas a gente se chupava, colocava meu pinto na bucetinha das minhas primas mas nunca penetrei pois não sabíamos como fazia. A minha primeira vez de verdade foi aos 18 com minha namorada
Responder↴ • uid:6sugpw4zrjkQuick: Imagino que pras gerações pré internet, a iniciação era bem mais casual e "inocente" como você citou. Eu brinquei de sarrar pela primeira vez aos 8 anos, foi com um amigo da rua ele tinha 10, só fizemos uma vez, depois ele se mudou e tive um hiato sem fazer nada. Voltei a fazer aos quase 13 com um amigo da escola que morava perto da minha casa. Aí já foi sexo mesmo, eu já tinha acesso a internet, ainda era pc com monitor de tubo, via muita pornografia. Minha mãe passou a trabalhar no período da tarde eu ficava sozinho em casa. Meu amigo passou a ir lá pra casa, e fazíamos de tudo que se possa imaginar. Bons tempos que não voltam mais. Adorei sua história, pfvr continue
Responder↴ • uid:1dv79y4wxp3teFransergio Fernandes: Sim, não havia Internet, nem videocassete e nem tínhamos acesso à revistas porrnográficas. A primeira foto de buceta fui ver somente aos treze anos.
• uid:6stvzeo5ql2