Meu Pai Militar, fêmea dele e da família toda. Ele quis assim - Parte 9

No Salão meu Bisa se sentou na cabeceira duma grande mesa toda de mármore branco que havia lá, eram nela não só os jogos de poker e outros realizados, reunião de negócios e outros assuntos que não era aos solteiros permitido participar tb eram decididos nela.
Meu Avô e Meu Pai sentaram próximos à Ele, um defronte ao outro, Primeira, Segunda e Terceira Gerações na ponta da mesa, outros tb se sentaram, outros na mesa de bilhar, não havia lugar prá todo Mundo na mesa principal, quase todo o Clã estava presente, era o primeiro julgamento daquele tipo, todo mundo quase e que podia estava presente.
A.Primeira Geração começou detalhando o crime por completo, elogiando a atitude correta de meu Pai em aplicar o corretivo e levar o caso imediatamente à Ele, depois deu a sentença que achava justa prá que um caso igual em nossa Tribo nunca se repetisse:
Primeiro, disse Ele, esse garoto quase adulto já não poderá ter contato com ninguém fora de nosso sangue, sem que um de nós esteja presente.
Segundo, em nossas Festas e Reuniões sem mulheres, ele será nosso entretenimento, dançará nossas belas danças como Cigana já que homem não é, deu uma pausa e se dirigiu à Júnior, depois da batida do martelo, quero nossa ciganinha batizada já, pense num bonito nome prá dar à Ela e todos os chefes de família aqui darão à ciganinha, um traje feminino completo pra ela nos entreter com sua dança nas festas, o dançarino que a quiser acompanhar e ser votado por nós como o melhor da noite, se quiser terá o direito de levá-la para seus aposentos e se servir como melhor lhe aprouver, oba disse meu primo Raulzito se dirigindo à meu tio, o nosso eu que vou escolher, cale-se gritou meu Bisa, quem fala aqui sou só eu, danado ficou vermelho de vergonha e se calou, não tenham pressa, o traje do próximo fim de semana será presente meu, minha obrigação como primeiro Senhor dela.
Terceiro, já que não é mulher e se recusou a ser homem, a transformaremos num Nullo, se comportará na sociedade como Homem, postura e voz de Homem, para nós será um Nullo e como Nullo tratado e protegido por nós todos da Tribo, já que não sendo homem precisará dos nossos cuidados, o castraremos dia 25 de maio, um dia depois da Festa de nossa Sagrada Santa Sara, fez-se um rápido silêncio no Salão, depois as palmas eclodiram, licença Sr Avô disse meu Pai, quem fará essa Castração perguntou, Pablo Gonzalez de Amoeda, Chefe da Tribo de mesmo nome, seu Sogro e de seu irmão Raul tb já que Júnior e Raulzito reunirão nossos sangues de novo após o casamento, seu Bisavô era primo de seu Bisavô, portanto nossos sangues são o mesmo, exímio Castrador do gado de sua fazenda em Valença, conhece seu ofício e não recusará ao convite feito por mim, uma grande Honra prá Ele, ajudar a Tribo futura de suas duas filhas à reparar um grande erro cometido.
Ao julgamento, da esquerda pra direita comecem, o primeiro foi meu Pai que disse - Aprovado, o último seria meu Avô, um por um exceto Júnior aprovaram a sentença, o Grande Chefe bateu o martelo na mesa duas vezes, a primeira prá sancionar a pena, a segunda para transformá-la em Lei, mesmo depois de mil anos, se um crime igual fosse cometido, não haveria mais julgamento, era só seguir a Lei.
Meu Bisavô se levantou, todos o seguiram, a Festa ia continuar até o fim da tarde ou noite, meu Bisa me chamou prá subir com ele aos seus aposentos, ia por a sunga prá aproveitar o belo dia.
Entrou no quarto, tirei seus sapatos, ele tirou a roupa, pôs um de seus sungões, ae vi ele acomodando o Teiuzão Gigante dentro, ele riu, é minha Chica, ponha um schort decente e desça também para aproveitar nosso dia e não fique magoado não pela sua castração, não havia outra saída prá reparar vosso erro, aliás um erro que prá todos do Clã foi delicioso, disse piscando o olho.
Eu nem sabia que era essa tal castração, achei que fosse fimose ou coisa assim, ia me preocupar como, aliás ainda com Pablo Gonzalez de Amoeda, um belo Sr moreno de seus 28 anos, mais forte que meu Pai, uns olhos escuros lindos, daqueles Machos que só de olhar, dá vontade de ajoelhar e servi-lo, coisa muito ruim não era, só fui saber o que era a noite, dentro do carro no trajeto Campo Grande - Laranjeiras, quando meu Pai e Junior me explicaram.
Descemos, o nome Jr perguntou meu Bisa à Ele, Silvia Aurélia respondeu Ele, belo nome falou meu Bisa e gritou alto à todos, nossa ciganinha se chama Silvia Aurélia, maravilha disse meu Tio Avô, a ciganinha irá conhecer-me antes do batizado no próximo fim de semana, já falei ao meu Sobrinho que também quero os direitos da Segunda Geração, com certeza complementou meu Bisavô, vc têm todos os direitos.
A farra continuou até o anoitecer, fiquei olhando aqueles belíssimos machos ali reunidos, três já conhecia e se tinham apoderado de mim, meu irmão, meu pai e meu Bisa, de agora em diante estaria liberado prá todo e qualquer um que me requisitasse, depois de meu Tio Avô e talvez meu Avô também, eu estava em débito com a Segunda Geração, débito este que nessa semana seria pago, meu Tio Avô, Homem respeitadissimo na Sociedade Carioca e belíssimo também em seus 52 anos, seria conhecido por mim agora, como Macho que era, a força e poder da Segunda Geração me invadiria, entraria toda em mim.