Transando com o irmão mais novo da minha melhor amiga - Parte 3
Estava longe de me apaixonar por ele, mas a ideia de ser comida sempre que quisesse estava me deixando louca.
Como eu conseguia fingir que nada havia acontecido, eu não sei.
Estava sempre nervosa ou desconfortável quando o Bruno estava por perto e até minha mãe percebeu que eu escondia algo, mas achou que era preocupação pela festa de aniversário, formatura e pelo projeto do meu consultório.
Não era nada disso.
O Bruno não saía da minha cabeça e não importava quantos caras eu ficasse, nenhum deles me idolatrava como o Bruno fazia ao transar comigo.
Longe da cama, é claro, ele fingia que eu fazia parte da mobília da casa.
* 6 meses antes *
_ Feliz aniversário - Me assusto quando ele sussurra em meu ouvido, mesmo com nossos pais e sua irmã presentes.
Todos estão distraídos, comentando como foi cansativo os preparativos da nossa festa de aniversário, mas que havia valido a pena.
_ Meu aniversário foi a oito dias - Respondo tentando manter a calma, mas o meu corpo reagiu de forma diferente a sua voz rouca.
_ Eu sei, mas não tive a chance de te parabenizar.
Olhei para todos na sala, ninguém reparava que ele estava tão próximo de mim, então eu o encarei.
_ O que você quer?
O sorriso dele era tão sínico que me irritou.
_ Além de comer a sua buceta de novo? - Ele fingiu pensar - Quero te dar o seu presente.
Ele esticou a mão em punho fechado para que eu pegasse algo.
Estendi a mão um pouco trêmula. Era a primeira vez que ele falava assim comigo sem que fosse me atacar e me comer imediatamente.
_ O que é isso?
Olhei desconfiada para a pequena caixa de veludo em minha mão. O que o Bruno pretendia? Me pedir em casamento? Fiquei assustada.
_ Relaxa, não vamos nos casar agora. Sei que você tem muitos planos - ele ri, mas não consigo achar graça.
Abro a caixa e me deparo com uma chave presa a uma etiqueta de endereço.
Olho ao redor novamente para me certificar que ninguém está nos observando.
Nossas mães discutem com Bianca sobre alguém que vomitou no próprio vestido enquanto nossos pais assistem um jogo de futebol. Eles não estão nem aí pra gente.
Como poderiam desconfiar de algo, afinal?
_ O que é isso?
_ É uma cópia de chave.
_ Tá, mas de onde? Tá me dando uma casa? - Ironizo. De onde ele tiraria dinheiro pra me dar uma casa? O Bruno nem trabalha.
_ Eu aluguei um studio.
_ Alugou um Studio? Porque será que ninguém sabe disso?
_ Porque você é primeira pessoa pra quem eu conto.
Ele fala como se fosse normal eu ser a primeira. Como se me devesse alguma satisfação.
_ E exatamente o que você espera ao me dar isso?
_ Bom, aqui está um pouco difícil pra gente, você não acha?
Sei ao que ele se refere, e até concordo. Mas não significa que eu queria facilitar as coisas.
_ Eu vou montar o meu Studio, Duda. Mais cedo ou mais tarde vou viver disso… você vai abrir o seu consultório quando se formar… quando é que vamos transar de novo?
_ Shiiii!!!!
Olho pra nossa família de novo. Nada. Eles não tão nem aí pra gente.
_ E quem foi que disse que era transar com você de novo? Aquilo foi um erro - Sussurro.
Bruno ri, claramente desacreditado de mim e revira os olhos.
_ Não estava nos meus planos começar a te foder tão cedo, mas agora que realizei meu sonho, não vou parar.
De repente, agora ele fala. Fala frases completas e proibidas muito próxima de nossos pais.
_ O que deu em você agora, hein? Que coragem toda é essa?
_ Olha… eu te dei essa chave pra você poder me encontrar, ok? Tem uma sala reclusa no lugar que estou alugando e eu quero usá-la pra te comer.
_ Shii!!! Meu Deus, você pirou de vez?
_ Não, Duda. Cansei de fingir e de aceitar que você perca seu tempo com outros caras - Ele olha pra minha boca como se estivesse prestes a me beijar - Só eu vou te foder a partir de agora.
Arregalo meus olhos pois tenho certeza que ele falou alto demais dessa vez.
_ Você não precisa de um namorado agora e eu aceito isso. Então, só usa essa chave pra gente poder transar, ok?
Sem esperar que eu rebata, ele me dá um selinho sem que ninguém veja, se vira e sai.
Fico alguns minutos segurando a caixa e depois guardo a chave no bolso do meu short, descartando a embalagem no lixo.
Alguns dias se passam até que Bianca comenta sobre o irmão estar abrindo o próprio Studio e ela parece feliz que finalmente o Bruno esteja correndo atrás do que quer. E isso me faz pensar no quanto ele tem me surpreendido desde que ficamos.
_ O papai comprou tudo novinho, acredita? Até ajudei no projFico feliz por ele. Já que não quis fazer faculdade, o papai está investindo no sonho. Só pediu pra ele não se encher de tatuagem, mas a gente sabe que isso vai ser difícil.
Ela dá risada e eu me pego pensando se seria capaz de aceitar um marido muito tatuado. Que pensamento horrível.
_ Sua mãe não gostou muito, não é? Ouvi ela falando.
_ Não. Ela queria que ele seguisse a carreira do papai, mas acho que até o meu pai quer largar a carreira - Ela brinca.
O pai deles é dentista. A mãe fisioterapeuta e a Bianca resolveu fazer arquitetura.
_ E o seu namorado hein? Ele não vai ficar chateado por não ser convidado pra sua formatura?
Mudo de assunto porque falar do Bruno me faz ter a sensação de que estou mentindo para a minha amiga. Quando na verdade, estou omitindo.
_ Ah, ele não liga não. Nem te contei, mas nós vamos fazer uma viagem quando eu me formar.
_ Jura? E como você vai conseguir ir sem que seus pais fiquem sabendo?
A Bianca namora um cara mais Velho. Tipo uns 20 anos. E esse namoro é escondido dos pais, porque ela acha que eles não aceitariam, mas até que o cara é descente. É engenheiro, tem a própria empresa. Sem filhos ou ex mulher. Ele trata a Bianca como uma rainha, mas ela pediu a ele um tempo até que possam se assumir. Ele aceitou.
_ Tava pensando de você vir junto.
_ Eu?
_ E o Bruno também.
Quase engasgo com o que ouço, mas disfarço bem.
_ A gente fala que quer viajar sozinhos em uma viagem de irmãos - Ela ri - Ninguém vai desconfiar. E também quero que o Bruno conheça ele primeiro.
Fico um pouco tensa com a possibilidade de passar alguns dias longe com o Bruno a tiracolo e de todas as possibilidades que teremos de transar.
_ Acha que o Bruno vai concordar?
_ Claro. Ele já sabe. Contei pra ele.
_ Contou do seu namoro?
_ Não. Só da viagem.
_ E o que ele disse?
_ Amou a ideia. Disse que não via a hora de passar um tempo a sós com a melhor irmã do mundo. Um fofo, né? Mas aí ele disse que tava falando de você.
Congelo na hora, mas entro na brincadeira como se aquilo fosse apenas uma provocação boba. Sei que não é.
Já é tarde e não quero voltar pra casa. Saí da faculdade com a Bianca e fomos para uma reunião de última hora sobre a formatura. Cada uma acontecerá em um dia, mas fazemos parte da comissão e por isso voltei com ela pra pra casa deles.
Estamos tomando sorvete no quarto dela quando o Bruno entra.
Sem camisa. Ele tem uma tatuagem nova no peito. Ele parece maior? Mais forte?
Não! Acho que é coisa da minha cabeça.
_ Você pode ver com a mãe onde está a tesoura que ela usa pra cortar o cabelo do papai?
_ Pq? Resolveu se matar a essa hora, Bruno?
Bianca debocha e não move um dedo para se levantar.
_ Eu quero cortar o cabelo. Você pode encontrar, por favor?
_ Vai cortar o cabelo sozinho?
_ Não. Vocês vão me ajudar
Bianca olha pra mim como se o irmão tivesse acabado de ficar louco.
_ Não sabemos cortar cabelo. Pede pra mamãe.
_ Ela vai querer cortar muito e eu só quero diminuir um pouco.
Minha amiga bufa, resmunga e revira os olhos antes de se levantar e sair do quarto. Ouvimos ela descer as escadas e gritar pela mãe.
Não tenho nem tempo de olhar para o Bruno, pois ele avança sobre mim e me surpreende com o beijo na boca.
Um beijo firme, cheio de língua e mordidas enquanto segura o meu rosto para cima.
Levo alguns segundos para reconhecer o que está acontecendo e o afasto imediatamente.
_ Ficou maluco?
Olho para a porta, desesperada, mas ele volta a segurar o meu rosto e novamente de beija.
Deus! É um beijo tão bom que quero chorar só de lembrar.
Ele me deixa sem fôlego. O peito doendo com a falta de ar.
_ Para, Bruno! - O afasto de novo e ele limpa os lábios com a ponta dos dedos.
Estou com a colher do sorvete nas mãos e a enfio no pote de novo antes de me levantar da cama e tentar esconder que quero contorcer as minhas pernas pois a minha buceta está a ponto de explodir!
Olho para ele quanto ele me encara sério demais para estar brincando.
Puta que pariu, como eu queria agarra-lo de volta!
_ Então, por onde começamos? - Bianca entra com a tesoura e um pente nas mãos - O que foi? Porque estão se encarando?
Perco o raciocínio e não sei que desculpa dar para o fato de que estou completamente molhada pelo irmão mais novo da minha melhor amiga.
_ Dois esquisitos!
Ela puxa a cadeira de sua escrivaninha e o Bruno se senta de costas para mim. A sua tatuagem de fada com o meu rosto gritando na minha cara. Não é possível que mais ninguém tenha notado a semelhança.
_ Duda, borrifa um pouco de água pra mim?
Ela me entrega o frasco com água e eu chego perto dos dois ainda meio trêmula.
Preciso tocar no cabelo dele, que é uma mistura de liso com ondas e volumoso, pois acho que ele não usa nem os dedos para desembaraçar, mas é macio e cheiroso. Eu já havia percebido isso antes.
Estou a sua frente enquanto Bianca fica atrás, pegando mecha por mecha e passando a tesoura.
Bruno toca a minha coxa com a ponta dos dedos. Ele desliza sob minha pele de forma provocante e como não me afasto, ele usa sua palma inteira para me apertar.
Bianca não percebe. Está concentrada demais pra isso.
Só quando me afasto para que ela mude de lado, é que ele me solta.
Continuo tão molhada e excitada quanto ele se esforça para não demonstrar o volume em sua calça moletom.
_ Acha que assim está bom?
Ela lhe entrega um espelho para que ele análise o serviço e Bruno sorri satisfeito.
_ Está perfeito, mana. Obrigada.
_ Por nada. Mas não se acostume. Agora limpa essa bagunça e dá o fora.
Bruno se abaixa para juntar os cabelos no chão e eu me abaixo para ajudá-lo. Bianca volta a se deitar na cama e reclama do sorvete estar quase derretendo.
Me ofereço para levar o pote até a geladeira e Bruno vem atrás de mim em silêncio.
Descemos as escadas e seus pais estão na sala assistindo.
Vou até a cozinha e quando fecho a geladeira ele já está me agarrando e enfiando a mao por baixo da minha blusa
_ Para, Bruno!
Tento afastá-lo, mas a sua boca se encaixa tão perfeitamente a minha que eu apenas me seguro em seus ombros enquanto ele quase me levanta.
_ Porra, eu estou tão duro!
Sim. Eu sinto o seu pau me empurrar e está mesmo, muito duro.
_ Dorme comigo de novo, por favor - Ele suplica entre um beijo e outro.
_ Como? Como vamos dormir juntos hoje?
Eu não queria recusar, mas realmente não tinha como.
Sua mão aperta o meio seio e eu procuro o seu pau para apertar de volta. Ele geme em minha boca e eu me derreto com o som que ele faz em meu pescoço.
_ Você me deixa louco, Eduarda. Caralho, eu preciso te comer.
Me dou um impulso e finalmente consigo empurra-lo para longe.
_ Não vai me comer, Bruno. Não quero esse segredinho entre nós!
_ Ótimo, então vamos contar pra todo mundo.
Ele pega a minha mão e tenta me puxar para fora da cozinha.
_ Não! Não vamos contar nada… Eu… eu vou pra minha casa.
_ O que? Mas já está tarde!
_ Eu moro no final da rua, garoto!
_ Não me chama de garoto! - Ele se irrita de verdade - Não sou mais um garoto faz tempo!
_ Pra mim você é!
_ Tem certeza, Eduarda? - Ele se aproxima de novo - Tem certeza de que quer entrar nesse joguinho?
_ É você quem está jogando comigo, Bruno!
_ Eu esperei anos para ter um momento com você e quer saber o que eu descobri?
Não respondo, porque sei que ele vai dizer de qualquer jeito.
_ Que o meu beijo te desconcerta, não é? Que você fica tão molhada com a minha boca que até se desmancha ao meu toque.
Ele pressiona meus lábios com o polegar.
_ Eu não quero só foder a sua buceta, Eduarda. Quero que você seja minha, de verdade.
_ Bruno, isso não vai acontecer…
_Porque sou mais novo ou porque sou irmão da sua melhor amiga? Porque com certeza o problema não é o sexo.
_ Porque… É… Eu…
Ele passa a mão pelos cabelos recém aparados e levanta as mãos como se estivesse se rendendo.
_ Eu prometi pra mim mesmo que não ia te pressionar e não vou. Vou te dar mais tempo.
E sai.
Respiro fundo e me pergunto qual é o meu problema, afinal. É só sexo, não? É só transar. Já fizemos isso antes.
Errado. O problema é que pra ele não é só sexo. E eu não estou… bem, não sei se consigo retribuir. Não sei como a Bianca ou nossos pais encarariam isso e se terminasse em um desastre?
Merda. Eu só queria transar com ele de novo, não o iludir com promessas de relacionamento.
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Comentários (1)
Carioca safado: Cada relato é uma espectativa deliciosa, ansioso pro próximo capítulo
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