#Gay #Teen

O Dinheiro cap 5

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Timberlake

Uma transa para desestressar, e uma aposta para transar.

Rapidamente, a novidade se espalhou pela empresa, e os sites de notícias só falavam das atividades da Redphone. O mundo financeiro do Brasil quase entrou em colapso.
De repente, o celular de Henrique toca.
— Alô, quem gostaria?
— Oi, sou eu, Alex. Tudo bem?
— Tudo, Alex, é um prazer falar com você.
— O noticiário só fala sobre você. Queria saber se está bem.
— Estou sim, graças a Deus.
— Posso ir hoje à noite na sua casa?
— Claro, pode vir. Vou estar esperando.
As mudanças na empresa começaram a surtir um efeito catastrófico no mercado financeiro. As quatro principais operadoras de telefonia demonstraram interesse em comprar a Redphone. Em um único dia, as ações da empresa perderam cerca de 70% do valor. Henrique, imediatamente, usou seu direito como sócio majoritário e comprou todas as ações disponíveis.
Naquela noite, as principais mídias do país divulgaram que a Redphone havia quitado todas as suas dívidas com a Anatel e zerado suas pendências na Justiça por meio de um acordo homologado. O corpo jurídico conseguiu reduzir o montante da dívida em quase 33 milhões de reais. Como em um passe de mágica, as ações da empresa se valorizaram em mais de 80%.
Em casa, Henrique fazia um brinde solitário à sua vitória quando a campainha tocou. Era Alex, que chegara mais cedo para a visita.
— Deixa que eu atendo, Zélia.
— Boa noite, Henrique.
— Boa noite, Alex.
— E aí, tudo bem?
— Sim, tudo fluindo como o esperado.
— Não vai me convidar para entrar?
— Claro, entre, por favor.
— Júnior ainda não chegou com meu primo?
— Ainda não. Acho que ele só chega depois das 21h para o jantar.
— Me desculpe a inconveniência, cheguei cedo demais.
— Que nada, não tem problema. Ainda bem que você chegou. Estava tomando uma taça de vinho. Quer beber comigo?
— Claro, adoro vinho.
— Humm, então vai adorar esse.
— Nossa, que delícia! É bem suave, quase não se percebe o álcool.
— Esse vinho tem apenas 9% de teor alcoólico.
— Os vinhos que estou acostumado são o contrário.
— Como assim?
— Os que eu tomo devem ter só 9% de uva!
— Hahahaha!
Ambos subiram para o quarto, tomaram um pouco mais de vinho e começaram a se beijar. Henrique parou, tirou a roupa e, pela primeira vez, Alex o observou atentamente. Ficou encantado com aquela pele branca, cabelo castanho-claro, olhos bem azuis, boca pequena e avermelhada e, claro, um corpo magro e definido na medida certa. Henrique também possuía um dote avantajado de 19 cm e grosso.
Já Alex era moreno-claro, corpo atlético, olhos castanhos e uma bunda bem desenhada, que chamava atenção em seus shorts de futebol. Eles se abraçaram e continuaram a troca de carícias. Rick apertou a bunda de Alex com as duas mãos e começou a colocar o dedo na entrada de seu ânus. Alex se assustou.
— Calma.
— Desculpa, Alex. Não resisti.
— É que eu nunca fiz isso. Sou virgem total.
— Quer que eu seja o primeiro?
— Não hoje. Ainda não me sinto preparado para ir tão longe.
— Tudo bem.
Alex pegou um pouco de lubrificante e passou no membro de Rick. Em seguida, sentou-se na cama, e Rick montou sobre ele de frente. Com um movimento firme, Alex o penetrou, e Rick começou a cavalgar sobre ele. Em pouco tempo, Alex levantou-se, segurou Henrique pelas pernas, o ergueu no ar e continuou investindo. Rick agarrou-se ao pescoço de Alex, sentindo cada investida intensa. Até que Alex gozou fartamente.
Rick desceu de seu colo com um sorriso nos lábios. Naquele momento, não havia segundas intenções na cabeça de Alex. De alguma forma, Rick o completava. Mas, assim que Rick foi ao banheiro, Alex caiu em si e começou a refletir sobre seus sentimentos. Ele deu um tapa no próprio rosto e murmurou para si mesmo:
— O valor está acima de tudo.
Enquanto isso, Rick, observando a cena pela fresta da porta, pensou consigo:
— Que cara idiota.
Às 20h30, Júnior chegou junto com Dudu. Rick foi recebê-los na porta. Quando Dudu e Henrique se olharam pela primeira vez, sentiram um formigamento na barriga. Quando apertaram as mãos, uma sensação estranha tomou conta deles.
— Boa noite, Henrique. Esse é o Dudu.
— É um enorme prazer. Meu nome é Henrique, mas pode me chamar de Rick.
— Prazer. Meu nome é Eduardo, mas pode me chamar de Dudu.
Todos entraram e se acomodaram. Pouco depois, Alex desceu as escadas. Júnior e Dudu o observaram e sentiram um calafrio. Conheciam bem o caráter de Alex.
A conversa fluiu naturalmente, e era impossível não perceber a sintonia entre Dudu e Henrique. Descobriram que tinham gostos parecidos para livros e só divergiam nas editoras de HQs: Rick era fã da DC, enquanto Dudu preferia a Marvel. Mas ambos adoravam Naruto.
Júnior e Alex perceberam o clima entre os dois e sentiram ciúmes. Alex de Henrique, e Júnior de Dudu. Mas, no fundo, Júnior ficou satisfeito ao ver Dudu estragando os planos de Alex, enquanto Alex se sentia ameaçado por seu primo.
Durante o jantar, Rick comentou brevemente sobre seus planos para a empresa. Dudu mencionou que trabalhava com telemarketing, mas estava se formando em Publicidade e Marketing. Então, Rick fez um convite inesperado.
— Você quer fazer um estágio remunerado na Redphone? Demiti quase toda a equipe de marketing e estou precisando de pessoal e ideias novas.
— Claro que aceito! Será um prazer.
Alex sentiu um aperto no peito, mas não demonstrou. Já Júnior percebeu que poderia perder seu "parceiro de foda". Rick, por sua vez, sentia-se leve e feliz.
Todos jantaram um delicioso risoto de frango. Alex, porém, não demonstrava empolgação. Por dentro, ardia de ciúmes, mas superficialmente Henrique parecia apenas alguém especial.
Ao final do jantar, todos se despediram. Dudu elogiou a comida, e Rick comentou que sentia saudades de comer algo diferente.
— Como assim? — perguntou Júnior.
— Não sei... Algo exótico.
— Eu posso fazer um Lámen do Naruto qualquer dia.
— Com bastante molho de tomate! — disseram Dudu e Rick ao mesmo tempo.
Alex não resistiu ao deboche:
— Nossa, vocês são gamados nesse desenho em que o loirinho se veste de gari.
Dudu, percebendo a provocação, rebateu com uma indireta certeira:
— É verdade, ele usa uma roupa laranja que lembra um uniforme de gari. Mas o Naruto é bom. Ele gosta das pessoas de verdade, é honesto e luta com suas próprias forças para conquistar seu sonho.
Alex sentiu o golpe. Percebeu que as virtudes exaltadas do protagonista eram justamente o que as pessoas achavam que lhe faltava.
Nesse momento, Júnior pediu para conversar com Henrique em particular.
— Rick, posso falar com você em particular?
— Claro, Júnior. Vamos ao escritório.
Enquanto isso, na sala, Alex e Dudu se encaravam como rivais prontos para um embate.
— Dudu, o Rick pediu pra você ir no escritório pra ele te mostrar o relatório do marketing.
— Ok, estou indo lá.
Dudu se retira e Alex fica sozinho com Júnior. Ele demonstra um pouco de irritação com a situação, como se tivesse sido deixado de lado, ou "jogado pra escanteio", na linguagem do futebol.
— O que foi, Alex? Parece que comeu e não gostou?
— Só estou irritado.
— Oxi, o que te irritou assim tão sério?
— Nada, mano.
— Ou você está com ciúmes de alguém?
— Éééééé... Eu? Eu com ci-ci-ci-ciúmes? Não viaja!
— Então o que foi? Me conta.
— É verdade, estou morrendo de ciúmes do Henrique.
— Nossa! Como assim? Ontem você disse na minha casa que era macho pra caralho!
— Sim, disse. E daí?
— Então por que isso?
— Eu disse que era macho pra caralho, não que era hétero pra caralho. E outra, assim como eu não sabia entre você e meu primo, também não sou obrigado a contar nada sobre mim ou quem quer que seja.
— Tá, ok. Não está mais aqui quem falou.
Nesse momento, Rick e Dudu saem do escritório rindo e planejando suas ações dentro da empresa, que seriam muitas, já que o departamento estava vazio devido à demissão de toda a equipe. Outro detalhe era que Eduardo ainda precisava entrar em acordo com a empresa onde trabalhava no telemarketing há quase dois anos, para poder sair sem perder seus direitos.
— A gente tem que ir, amigo. — fala Júnior.
— Que pena! Mas vocês voltam qualquer dia, né? — diz Rick.
— Sim, basta convidar a gente.
— Mas você está me devendo um ramen do Naruto, Eduardo! — brinca Rick.
Rick se aproxima de Alex e lhe dá um abraço, mas, sem resistir, acaba tentando lhe dar um beijo. Alex desvia e Rick acaba beijando seu rosto. Mesmo assim, Rick rouba um beijo em sua boca. Júnior fica surpreso, Dudu com inveja e Alex muito confuso. Parece que o jogo virou muito rápido.
Feita a despedida, todos pegam carona com Júnior. Percebendo a irritação de Dudu, Henrique não perde a chance de provocar. Era perceptível que Eduardo se sentia superior a Alex, pois tentava ser melhor em absolutamente tudo. No entanto, era uma competição que ele disputava sozinho, já que Alex queria bem seu primo e não alimentava nenhum tipo de rivalidade. Ainda assim, às vezes gostava de irritá-lo, pois se divertia com sua irritação. Como resposta à provocação de Alex, Dudu manda ele se foder.
— Tira essa cara feia, Eduardo. O fim do mundo era em 2012. — brinca Júnior.
— Eu só estou um pouco pensativo agora, Júnior.
— Júnior, posso almoçar na sua casa amanhã? — pergunta Alex.
— Pode sim, Ale. Até porque comer sozinho é um saco.
— Olha, Eduardo, não quero ser estraga-prazeres, mas amanhã eu ainda trabalho no call center. — diz Júnior.
— Você não vai trabalhar na Redphone agora? — pergunta Alex.
— Sim, mas primeiro preciso negociar minha saída com meu supervisor para não sair perdendo.
— Então te espero amanhã, Ale.
No dia seguinte, era feriado. Henrique odiava isso no Brasil porque, em um só dia, deixava de lucrar milhões. Mesmo assim, vestiu um calção simples, uma camisa e foi para a empresa. Ele queria verificar o sistema e adiantar algum trabalho. Ao chegar, viu apenas os seguranças na porta e entrou, dirigindo-se ao departamento de TI. Lá, encontrou Zeca trabalhando. Agora que o jovem era o novo chefe, queria fazer muitas modificações para otimizar o sistema e melhorar a navegação das redes celulares da Redphone. Ele também queria implementar um novo sistema de acesso para os funcionários.
— Zeca? Você aqui?
— Senhor Henrique? Que surpresa! Eu quem digo, o senhor aqui?
— Vim verificar o sistema e adiantar algum trabalho.
— Logo se percebe que o senhor é bem diferente do Flávio. Se o feriado caía na quinta-feira, ele só aparecia na segunda.
— Olha, vou ser bem sincero com você, Zeca. Essa empresa só não quebrou ainda porque, em muitos municípios do Brasil, só tem ela. Ou é a Redphone, ou é nenhuma operadora.
— Sim, a gente escuta muito isso aqui.
— Então vamos para minha sala para você me mostrar todo o sistema?
— Sim, vamos.
— Mas você já registrou seu ponto?
— Não. Como a empresa não funciona no feriado, o sistema não registra o ponto.
— Que absurdo! Trate de mudar isso ainda hoje e bata seu ponto. Como vou fazer uma grande mudança estrutural, vou precisar de pessoal nos feriados e fins de semana. E hora extra foi a principal queixa trabalhista nos processos contra a gente.
— Sim, senhor. Vou fazer isso agora mesmo.
— Então vamos para minha sala agora.
— Vamos.
Henrique nunca tinha prestado atenção em Zeca, mas o rapaz era bonito. Tinha cerca de 1,70m de altura, cabelo cortado estilo militar e pele parda. Naquele dia, vestia um short branco de futebol que destacava suas coxas musculosas e um certo volume na bunda. Além disso, seus músculos eram naturais, desenvolvidos pelo árduo trabalho.
Os dois seguiram para a sala da presidência. Chegando lá, Rick não quis ligar o ar-condicionado e tentou abrir uma janela, mas parecia emperrada. Zeca se aproximou por trás, passou as mãos na cintura do chefe e tentou ajudar. O contato fez com que Zeca ficasse excitado e, envergonhado, ele se afastou rapidamente.
— Por que se afastou, Zeca?
— Desculpa, senhor Henrique. Fiquei com muita vergonha.
— Que nada, eu estava gostando.
— S-s-sério?
— Sim. Vamos continuar.
— Sério? — perguntou Zeca, gaguejando de nervoso.
— Sim, vamos continuar — respondeu Henrique.
Zeca se aproximou novamente e fingiu tentar abrir a janela junto de Henrique, mesmo sabendo que ela não abriria. Então, sem aviso, puxou Rick pelo braço, virou-o de frente e o beijou com vontade. Rick, sem hesitar, correspondeu.
O beijo se intensificou, e os dois seguiram até o sofá da sala da presidência. Rick se deitou de barriga para cima, enquanto Zeca subiu sobre ele, beijando-o com voracidade. Sem perder tempo, o jovem começou a tirar a própria roupa e a de Henrique, indo direto ao ponto.
Zeca alternava entre beijos e carícias, até que Rick se levantou, e o rapaz se deitou de bruços. Henrique começou a beijar e morder a bunda firme do jovem, que gemia de prazer. Quando percebeu que não tinham lubrificante por perto, Rick cuspiu na mão, espalhou o líquido improvisado sobre o próprio membro e no corpo de Zeca. Posicionou-se por cima dele, alinhando-se antes de empurrar devagar.
Enquanto se movia, mordia-lhe o pescoço e as orelhas, aumentando a intensidade a cada instante. Zeca arquejou quando sentiu o ritmo se intensificar. Seus corpos se ajustavam no encaixe perfeito, e o prazer aumentava. Em poucos minutos, ambos atingiram o ápice, os corpos estremecendo em conjunto.
Rick permaneceu dentro por alguns segundos, aproveitando o momento, antes de se levantar e retirar-se devagar. Zeca, ainda ofegante, sorriu e se ergueu.
Ele se aproximou e deu um beijo suave em Henrique.
— Obrigado, Zeca.
— Pelo quê, senhor Henrique?
— Eu precisava de uma foda gostosa dessas.
Zeca riu.
— Acho que eu também.
— Agora liga o ar-condicionado e vamos trabalhar.
— Vamos.
Os dois passaram o resto da manhã e da tarde no escritório, pois havia muito a ser organizado.

Em outra parte da cidade, Alex chegou à casa de Júnior, conforme o combinado para o almoço.
— Bom dia, preguiçoso. Ainda de short de dormir? — brincou Alex ao ver o amigo.
— Bom dia, Alex. Temos um problema.
— Que problema?
— Eu esqueci que hoje era feriado e não comprei nada. Estamos sem comida, e os restaurantes que fazem entrega não estão funcionando.
— Então vamos no supermercado da Rua 5. Eles vendem quentinhas.
— Que nada! Eles também não abriram.
— Claro que abriram.
— Não viaja, cara. Não iam abrir pra ter que pagar o dobro da hora pros funcionários.
— Eu já comprei lá em um feriado.
— Nunca vi isso, mano.
— Então é porque você nunca precisou comprar nada num feriado. Quer apostar comigo que está aberto?
— Claro! Quer apostar o quê?
— A tua bunda branquela.
— E se você perder, vou poder comer essa sua bunda morena?
— Olha... Isso não vai acontecer. Mas aposto meu rabo com você.
— Fechado!
Júnior se arrumou rapidamente e saiu de carro com Alex. Quando estavam quase chegando ao supermercado, viram à distância que ele estava...

(continua...)

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