#Gay #Teen

O Dinheiro cap 4

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Timberlake

Quem nunca foi ou quase foi pego em um flagra, junior e Eduardo foram pegos por Alex.

Alex abriu a porta de repente, já que estava destrancada. Do lado de dentro, Dudu ainda estava com o pau dentro de Júnior, segurando-o pela cintura. Alex achou graça da cena, entrou na casa e ficou surpreso com a situação.
— Caraca, seus doidos! Por que não foram foder no quarto? Bando de bicha apressada.
— E você, por que não tocou a campainha? — rebateu Júnior.
— Pra quê? se já estava aberta!
— Questão de educação, Alex!
Alex olhou de lado e, pela primeira vez, reparou no corpo magro e branquinho de Júnior, na sua bundinha com a rola de Dudu ainda dentro. Eles estavam transando em pé. A cena o deixou excitado, despertando nele um desejo inesperado. Quando Dudu tirou o pênis de dentro de Júnior, Alex ficou surpreso.
— Porra, moleque, você aguenta essa piroca toda? É quase do tamanho da minha!
— E por que ficou excitado, primo? Quer que eu meta em você? — provocou Dudu.
— Sai fora, jacaré! Meu cu ninguém come.
— Então por que ficou excitado, Alex? — perguntou Júnior, entrando na conversa.
— Mano, é porque... sei lá, sexo é sexo. Seja como for, me dá tesão.
— Pensei que você fosse hétero...
— E sou, porra! Macho pra caralho. – diz Alex nervoso.
Júnior virou de costas e abraçou Dudu. Alex, mais uma vez, reparou na bunda dele e se imaginou metendo nela.
Eles se vestiram ali mesmo, na sala, um pouco frustrados por não terem terminado a transa.
— Pronto, agora fala... o que te trouxe aqui sem avisar, Alex?
— Primeiro, eu nem sabia que meu primo era quem te comia.
— Primo, não viaja. Sou solteiro, faço o que eu quiser e como quem eu quiser.
— Mas você nunca me contou nada...
— E eu sou obrigado a sair comentando minha vida sexual com alguém? O que eu faço entre quatro paredes não é da conta de ninguém.
— Credo! Agora deu pra ver que você é um cavalo completo.
Alex riu e mudou de assunto:
— Mas enfim, vim te convidar pra ir na casa do seu amigo.
— Na casa do Henrique?
— Sim. Achei ele um cara legal.
— Não vai rolar. Ele anda meio ocupado e combinamos de nos ver só amanhã.
— Na hora. Posso ir com você?
— Não sei... não combinei nada disso com ele.
— Então vou ligar pra ele e perguntar eu mesmo.
Alex pegou o celular.
— Dudu, quer ir junto comigo? — perguntou Júnior.
— Pode ser.
— Beleza, então vou ligar pra ele.
— Se ele permitir, você me avisa, Ale.
— Fechado.
Alex olhou para os dois e riu.
— E aí, vamos jantar? — pergunta Junior.
— Vocês são esquisitos.
— Por quê, primo?
— Ora, vão jantar depois de começar pela sobremesa! — disse Alex, caindo na risada.
— Seu palhaço!
Eles jantaram e, logo em seguida, Alex voltou para casa junto com Dudu. Enquanto isso, Júnior ficou pensativo, começando a enxergar sentido na conversa que tivera com Dudu mais cedo. A preocupação com seu amigo crescia dentro dele.
Na manhã seguinte...
Pontualmente às 8h da manhã, Henrique chegou à sede da Redphone e foi surpreendido por uma cena inesperada: um segurança arrastava um jovem para fora da empresa de maneira agressiva. Sem hesitar, Henrique interveio.
— O que está acontecendo aqui? — perguntou, com firmeza.
— Isso não é da sua conta — respondeu o segurança, de forma ríspida.
— Tudo o que acontece nesta empresa é da minha conta.
— E quem você pensa que é pra se meter onde não foi chamado?
— Eu sou Henrique Red, dono dessa empresa e quem paga a porra do seu salário. E estou mandando você soltar esse rapaz, agora.
O segurança imediatamente afrouxou a pegada e recuou, visivelmente nervoso.
— Me desculpe, senhor. Foi uma ordem da chefia lá de cima.
— Pois saiba que o chefe aqui sou eu. E não importa quem deu essa ordem, isso não justifica tratar um ser humano como um animal.
— Mil desculpas, senhor.
Henrique se voltou para o rapaz, que ajeitava a camisa amassada e ainda parecia assustado.
— E você, me diga, por que estavam te tratando assim?
— Puxa, senhor... — o jovem hesitou, envergonhado. — Faltei três dias porque minha mãe teve um derrame. Apresentei um atestado, mas o chefe do TI se recusou a aceitar, me demitiu e mandou o segurança me pôr pra fora.
Henrique fechou o rosto, visivelmente irritado.
— Que absurdo! Isso é desumano. Me desculpe por você ter passado por essa humilhação, mas te prometo que isso acaba agora. Volte ao seu trabalho.
— Sério? Obrigado, senhor Henrique!
Henrique esboçou um pequeno sorriso.
— "Senhor" não, cara. Temos praticamente a mesma idade. Só vá para o seu setor e aguarde.
O jovem assentiu, emocionado. Henrique então se voltou para o segurança.
— E você, volte pra sua função e faça seu trabalho direito.
No setor de TI...
Antes de ir até o setor de Tecnologia da Informação, Henrique deixou um aviso claro: ninguém deveria comentar sua chegada à empresa. Qualquer deslize e ele mesmo demitiria todo mundo.
Quando Zeca entrou na sala do TI, seu antigo chefe nem esperou para começar a esbravejar:
— Eu já disse que não queria ver você aqui, Zeca! Ou quer que eu te ponha pra fora eu mesmo?
Uma voz fria e autoritária ecoou atrás dele.
— Nem pense em encostar um dedo nele.
O chefe do TI se virou, irritado.
— Ah é? E você vai fazer o quê?
Henrique cruzou os braços, mantendo o olhar impassível.
— Zeca, chame a segurança.
— Sim, senhor.
O chefe riu, debochado.
— E você pensa que é quem pra dar ordem aqui?
Henrique deu um passo à frente.
— Henrique Red. Dono desta empresa. E você está demitido.
O rosto do chefe ficou pálido.
— Mas você não pode me demitir!
— Claro que posso. Sou o dono. E acabei de ver você abusando do seu poder, constrangendo e humilhando um funcionário. Além disso, se recusou a aceitar um atestado médico, o que configura assédio moral.
O homem tentou argumentar.
— Esse rapaz nunca me entregou nada!
Henrique arqueou a sobrancelha, pegou uma pasta da mesa e jogou dois papéis sobre ela.
— Engraçado... e o que são esses dois atestados médicos na sua lixeira? Ambos no nome de José Alexandre Araújo.
O chefe engoliu em seco.
— Eu... eu posso explicar, senhor...
Antes que terminasse, Zeca entrou novamente na sala.
— Senhor Henrique, a segurança chegou.
Um dos seguranças se aproximou.
— No que podemos servi-lo, senhor?
— Acompanhem esse senhor até a porta da empresa. Sem violência. Caso ele se recuse, chamem a polícia.
O chefe do TI abriu a boca para protestar, mas percebeu que não tinha escolha.
— Sim, senhor. Por favor, Almir, nos acompanhe — disse um dos seguranças.
Quando o homem finalmente foi escoltado para fora, Henrique voltou-se para Zeca.
— Por enquanto, você é o novo chefe do setor de TI.
— Sério? Obrigado pela oportunidade, senhor Henrique!
— Me acompanhe até a sala da presidência.
Zeca assentiu, animado.
— Claro, vamos!
A ligação de Mel
No meio do caminho, o celular de Henrique tocou. Ele atendeu ao ver que era Mel.
— Já saiu de casa? — perguntou ela.
— Sim, já estou na empresa. Te aguardo na sala da presidência.
— Ok, estou finalizando um assunto e já estou indo pra aí.
Henrique desligou e, ao chegar à recepção da presidência, ele e Zeca pediram para entrar. No entanto, a secretária os impediu.
— Desculpe, mas não posso deixá-lo passar.
Henrique franziu o cenho.
— E por que não?
— Porque eu não estou a fim — disse ela, com desdém. — Além disso, o senhor Flávio pediu para não ser incomodado.
Zeca arregalou os olhos com a petulância da mulher.
— Bete, esse é o dono da empresa. Se comporte!
A mulher arregalou os olhos, finalmente percebendo quem estava à sua frente.
— Sério?! Me desculpe, senhor!
Henrique suspirou, cruzando os braços.
— Você é extremamente mal-educada.
Ele se virou para Zeca.
— Volte pro seu setor.
— Tudo bem, estou indo.
Bete pigarreou e se ajeitou na cadeira.
— Deixa eu anunciar o senhor...
Henrique a encarou, sério.
— Não precisa. Você mesma disse que "não estava a fim".
Ele passou direto, sem esperar mais um segundo.
Henrique entrou de uma vez na sala da presidência e se deparou com o atual presidente, Flávio, se agarrando com uma funcionária.
— O que porra é essa aqui? — disse Henrique, com uma voz firme e irritada.
Flávio, visivelmente constrangido, tentou se recompor rapidamente.
— Eu disse para Bete que não receberia ninguém, nem o papa.
Henrique, com uma expressão séria e decidida, respondeu:
— Não se preocupe. A partir de hoje, você não precisará mais se incomodar em receber ninguém.
Flávio ficou perplexo.
— Como assim? Quem é você para fazer isso?
Henrique olhou para ele, sem pressa de explicar, e soltou, com calma e autoridade:
— Sou Henrique Red.
A reação de Flávio foi imediata.
— Senhor Red! Como assim? Não fui informado de que você viria!
Henrique não se deixou abalar.
— Eu não preciso avisar a ninguém quando decido visitar minha própria empresa.
Flávio, nervoso, tentou mudar de assunto.
— Mas que bons ventos o trazem até aqui?
Henrique, mantendo a compostura.
A secretária entra e diz:
— Com licença, a senhora Mel está lá fora.
Flávio tentou impedir.
— Diga a ela que estamos ocupados.
Henrique, com uma voz mais firme, respondeu:
— Ao contrário. Mande-a entrar imediatamente.
— Sim, senhor.
Mel entrou na sala com um sorriso profissional.
— Bom dia, Henrique. Bom dia, Flávio.
Flávio, sem muita empolgação, cumprimentou-a.
— Bom dia melissa
Mel se aproximou e olhou para Henrique.
— Oi Mel bom dia. Diz Henrique com um sorriso de canto de boca.
Ela se virou para Flávio, um tanto desconfortável.
— Sim, o senhor deseja alguma coisa? Diz Flávio desconfortável.
Henrique olhou diretamente para Flávio, com uma calma que contrastava com a tensão no ar.
— Sim. Para começar, estou te demitindo. Por abuso de poder e por usar a sala da presidência como se fosse um bordel.
Flávio se levantou, incrédulo.
— Você não pode fazer isso! A empresa vai muito bem nas minhas mãos!
Henrique não se deixou impressionar.
— Vai tão bem, que eu nem sequer confio nos serviços oferecidos pela minha própria empresa.
Flávio estava cada vez mais agitado.
— Mas isso é um absurdo, senhor Henrique!
Henrique olhou firmemente para ele, sem qualquer sinal de hesitação.
— Já tomei minha decisão e ponto final. Mel, faça um comunicado à imprensa informando sobre a demissão de Flávio. Demita também todo o time de marketing e a secretária lá fora. Quero que você providencie uma nova empresa de segurança.
Mel, já acostumada com a firmeza de Henrique, anotou rapidamente.
— Ok, mais alguma coisa?
Henrique fez uma pausa antes de responder.
— Sim. Avise ao jurídico que quero que eles negociem os acordos e reduzam a dívida da empresa em pelo menos alguns milhões. E que paguem a Anatel ainda hoje.
— Claro, vou liberar o financeiro imediatamente.
Henrique se virou para Flávio, mantendo a voz firme e impessoal.
— Flávio, muito obrigado por tudo. Porém, seus serviços estão dispensados.
Flávio ficou mudo, sem saber como reagir. Henrique se dirigiu à porta, deixando claro que não haveria mais conversas.

Continua.....

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