O dinheiro cap 2
Julgar sem conhecer, acusar sem conferir a verdade, isso pode ser muito danoso e uma hora a fatura chega, e com Alex não vai ser diferente.
— Oi bom dia
— Bom dia Alex
— Dormiu bem?
— Como a muito tempo não dormia
— Você ainda era virgem?
— Não, porém faz muito tempo que fiquei com um rapaz, eu era adolescente ainda com 14 anos.
—Por que nunca mais tinha dado essa bundinha?
— Sei lá acho que foi oportunidade mesmo, vou tomar banho.
Henrique entra no banheiro e começa a tomar banho, pouco depois Alex entra nu e abraça Henrique por trás e fica cheirando sua nuca e seu pescoço, ali embaixo do chuveiro um elogia a beleza do outro. O pau de Alex fica duro encostando na bunda de Henrique, então ele pergunta se Henrique está gostando e ele responde que sim com a cabeça, Alex se ensaboa e passa bastante óleo corporal no pênis, volta a abraçar Henrique e vai metendo seu pênis na bunda de Henrique, quando Rick sente um pouco de dor e vai querer dá um grito, Alex encosta o rapaz na parede vira seu rosto e beija sua boca, e fala pra ele relaxar que dor já vai passar, um tempo depois Alex começa a socar primeiro devagar e depois mais rápido, Rick nunca havia transado em pé no banheiro, Alex segue metendo com força e Rick gemendo dizendo que está muito gostoso, até que Henrique sem tocar no seu pênis acaba ejaculando e sentindo a contração do ânus de Henrique, Alex acaba gozando, Rick cai de pernas bambas no chão, Alex o levanta liga o chuveiro e o beija. Se passam um período de três horas, Alex finalmente volta para casa e seu primo Eduardo o questiona a razão de tanta alegria.
— É porque a sorte sorriu para mim, primão.
— Vai dar o golpe em alguma coroa, né, seu biscate!
— Dudu, que mal juízo você faz desse seu primo aqui, rsrsrsrs.
— Pobre vítima, te conheço, Alex, você não vale NADA.
— Não, meu primo, com certeza você não me conhece. E com essa mesma boca que me julga, você pode, a qualquer momento, ser condenado.
— Eu tenho ética, não brinco com os sentimentos de ninguém e nem tiro nada de ninguém.
— Me poupe da sua ética, e não me meça pela sua régua, ela só se aplica a você.
— Isso não é verdade, mas preciso sair, tchau.
— Tchau, seu Zé Ruela.
Alex entra no banheiro e começa a tomar banho, se esfregando com uma bucha bem forte, a ponto de sua pele ficar vermelha. É como se ele quisesse tirar qualquer resquício do cheiro de Henrique. Ao terminar, ele se enxuga e começa a falar consigo mesmo na frente do espelho. Diz que vai mostrar para todo mundo que ele não é o que as pessoas pensam. Ri e afirma que será um golpe de mestre.
Dudu, querendo averiguar qualquer situação, liga para Júnior.
— Alô, Júnior! Tudo bem?
— Oi, Dudu, tudo. Por que está me ligando a essa hora da manhã?
— Essa hora da manhã? Mano, já são quase 13h.
— Sério? Ontem eu acabei bebendo demais.
— Quer dizer que você passou a noite na farra, né, seu... seu... ah, não sei nem o que dizer.
— Você com ciúmes da minha pessoa? Quem diria, né, Eduardo.
— Não vai se achando, oh, senhor popularidade. Na verdade, eu queria ter ido me divertir também.
— Olha, eu bem que tentei. Te liguei três vezes e você não atendeu.
— Mano, eu não atendi porque seu número estava confidencial. Então, pensei que poderia ser algum telemarketing querendo me empurrar um plano ou, no mínimo, um presidiário dizendo que sequestrou minha mãe.
— Credo, que horror! Deve ser as configurações do meu aparelho que deu o bug do milênio.
— E só para você saber, eu não estava na farra. Fui visitar meu amigo Henrique, que voltou para o Brasil depois de 11 anos, e o Alex foi junto.
— O Henrique Red, o herdeiro da companhia de telefone Redphone?
— Sim, ele mesmo! Agora é ele quem vai presidir e administrar a empresa. Na verdade, o pai dele não quer mais saber dessa empresa aqui no Brasil e, para não vender, resolveu repassar pro Henrique.
— Nossa, quisera, né, mano? Tipo, a família dele possui 18 empresas, essa era só mais uma. Mas, mudando de assunto, a gente pode se ver hoje à noite? Tô com saudades dessa boca gostosa.
— Humm, não brinca comigo que já fiquei excitado aqui.
— Mas é sério, vai me dizer que não sente falta da minha rola morena grossa?
— Sim, seu gostoso, mas você só me procura quando está na seca.
— Ah, deixa de ser reclamão, você sabe muito bem que pretendo ficar no meu armário até quando achar conveniente. Mas, falando sério, tenho um assunto sério pra tratar contigo.
— Tá bom, Dudu, te aguardo aqui às 19h, tá? Fechado?
— Beleza, então me espera.
Henrique Red tem 21 anos, é o filho mais novo dos magnatas Red, adora o Brasil e é muito inteligente. Seu melhor amigo é o Júnior Silva, com quem nunca cortou contato, mesmo morando nos Estados Unidos. Já o Alex também é amigo de Júnior e primo de Eduardo (Dudu). Uma das suas características é ser totalmente ganancioso, o que faz com que as pessoas pensem que ele quer se dar bem de qualquer maneira e desconhece o significado da palavra escrúpulo. Em contrapartida, seu primo Dudu é quase o oposto: muito esforçado, dedicado aos estudos e ao trabalho, e conhece bem e não confia muito no Alex, apesar de ser seu primo de primeiro grau. Dudu tem um caso com Júnior, mas tanto um quanto o outro não consideram nada sério; estão mais para amigos coloridos.
— Oi, Mel, boa tarde.
— Boa tarde, Rick, dormiu bem?
— Oxxi, muito bem.
— Olha, vim te trazer o balanço da Redphone e está tudo dentro dos conformes. A empresa não anda lucrando muito, mas, em compensação, também não perdeu capital financeiro nem deu prejuízo.
— Olha, eu estava analisando o mercado aqui no Brasil. As grandes teles têm muito lucro com promoções ruins, mas o marketing delas é de primeira.
— Mas sua família praticamente abandonou a Redphone, deixando-a nas mãos de um administrador antiquado e muito metódico.
— Eu vou demitir ele o mais tardar amanhã cedo e assumir na segunda-feira toda a presidência.
— Isso vai causar um rebuliço no mercado financeiro.
— Sim, vão todos tomar um belo susto. Mas é bom que a imprensa ainda não sabe que cheguei e nem que agora sou o único dono.
— Mas você sabe que isso vai fazer com que parte dos papéis da empresa perca muito valor, né?
— Mas é essa a ideia! Vou fazê-la perder valor e depois comprar os 20% dos sócios minoritários. Vou literalmente ferrar com o mercado essas duas semanas.
— Muito ousado esse seu plano, tem meu apoio em tudo, você sabe.
— Eu sei, Mel, você é meu braço direito lá dentro.
— Mas como sua amiga, posso te dar um conselho?
— Claro que pode.
— É a respeito desse rapaz que estava aqui ontem, o Alex. Tipo, meu santo não bateu com o dele, e vi no olhar dele a maldade.
— Tranquila, eu saquei qual é a dele. Mas obrigado pela preocupação.
— O amor é como o mercado financeiro: às vezes é difícil prever que rumo vai tomar, e você sabe disso, né, Rick?
— Olha, no fundo, acho que o Alex é só um idiota achando que sou burro feito uma toupeira, uma espécie de bilhete premiado da sorte.
— Amigo, você não sabe o alívio que sinto de saber que você é antenado.
— Não se preocupe, porque sei jogar muito bem o jogo dele, e claro, melhor que ele.
— Eu pensei que você poderia se apaixonar por ele, Rick, porque, amigo, ele é gato.
— Olha, eu nunca me apaixonei por ninguém. Tipo, eu só achei ele bonito e nada mais.
— Não se preocupe, um dia o amor te fisga e você nem vai perceber.
— Que horror, não.
— Mas, falando sério, quais os próximos passos que você pretende dar na empresa?
— Olha, eu andei analisando o material de marketing que foi enviado pros Estados Unidos nos últimos 6 anos.
— E o que você achou?
— Péssimo, parece coisa de amador. Então, decidi que vou trocar todo o marketing também.
— Sim, ótima ideia.
— Verifiquei que a empresa teve um lucro próximo dos 889 milhões, sendo que ela tem uma dívida de 250 milhões com a Anatel.
— Na verdade, todas as grandes teles do Brasil devem milhões ao órgão que regulamenta esse setor.
— Pois é, amanhã cedo vou autorizar o pagamento à vista desse valor. Vou pagar outros 120 milhões de processos na justiça e dívidas trabalhistas.
— Vai ser um aporte financeiro considerável, quase 50% dos lucros.
— Fazendo isso, vou realocar investimentos, atrair crédito internacional, refazer o marketing, melhorar a infraestrutura, expandir e atrair novos clientes.
— Então, como dizem por aí, tamo junto.
— Então, me espera amanhã às 9h na sua sala, que vou implementar essas medidas e demitir o atual presidente da empresa.
— Ok, amanhã o mundo desaba na empresa.
Comentários (1)
Lagartixa: Um monte de contos pela metade. Contos imensos, muita enrolação e sem nada erotico
Responder↴ • uid:1se6zw41n